Folha de pagamento da indústria sobe 1,1% em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente avançou 1,1% em outubro frente ao mês imediatamente anterior, recuperando parte do recuo de 1,3% registrado em setembro último, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ao longo do período, verifica-se a influência positiva da indústria de transformação (1,1%), já que o setor extrativo mostrou recuo de 0,6%.

Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral apontou variação positiva de 0,1% no trimestre encerrado em outubro de 2014 frente ao patamar do mês anterior e interrompeu a trajetória descendente iniciada em fevereiro último. A taxa acumulada nos últimos 12 meses mostrou recuo de 0,8%, o resultado negativo mais intenso desde abril de 2010 (-1,1%) e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro último (1,6%).

Na comparação com outubro de 2013, o valor da folha de pagamento real mostrou queda de 2,3%, com resultados negativos em 12 dos 14 locais investigados. A principal influência negativa no total nacional foi assinalada por São Paulo (-2,2%). Vale citar também as contribuições negativas vindas do Rio Grande do Sul (-4,8%), Minas Gerais (-3,6%), Região Nordeste (-3,9%) e Paraná (-2,7%). Em sentido contrário, os impactos positivos sobre a média global foram verificados na Região Norte e Centro-Oeste (0,9%) e no Espírito Santo (1,4%)

Setorialmente, o índice mensal de outubro de 2014 mostra que o valor da folha de pagamento real no total do país recuou em 15 dos 18 ramos investigados, com destaque para meios de transporte (-5,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-7,9%), produtos de metal (-6,9%), alimentos e bebidas (-1,3%), borracha e plástico (-3,7%), metalurgia básica (-3,4%) e calçados e couro (-6,6%). Por outro lado, os impactos positivos foram verificados nos setores de produtos químicos (1,8%), de papel e gráfica (2,3%) e de minerais não-metálicos (1,6%).

No índice acumulado nos dez meses de 2014, o valor da folha de pagamento real caiu 0,3%, com taxas negativas em dez dos 14 locais pesquisados. O impacto negativo mais relevante sobre o total da indústria foi registrado por São Paulo (-0,8%). Vale destacar também, embora em menor escala, os recuos vindos de Rio Grande do Sul (-1,9%), Região Nordeste (-1,0%), Rio de Janeiro (-0,7%) e Ceará (-1,8%). Em sentido contrário, a principal contribuição positiva foi assinalada pela Região Norte e Centro-Oeste (3,2%), seguida por Santa Catarina (1,6%).

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real recuou em dez das 18 atividades pesquisadas, pressionado, principalmente, pelas quedas vindas de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-5,7%), de produtos de metal (-4,7%), de meios de transporte (-1,4%) e de máquinas e equipamentos (-1,9%). Por outro lado, os setores de alimentos e bebidas (2,8%), de minerais não-metálicos (4,2%), de borracha e plástico (2,1%) e de produtos químicos (1,3%) apresentaram as principais contribuições negativas no índice acumulado dos dez meses do ano.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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