Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Lourdes Nassif

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    1. Os fatores mais importantes

      Os fatores mais importantes não vão querer mudar

      1- acaba com salários para tais representações

      2- Diminuir todos os cagos eletivos para um terço do quadro atual

      3 – acabar com mais um mandato para cada cargo

      4- não mais é um eleito por famíla em cada gestão

      5- corrupção será o único crime  punível com pena de morte

  1. AS CHUVAS DE VERÃO E OS CENÁRIOS PARA O SISTEMA CANTAREIRA

    Conforme já mencionado aqui por especialistas, e de acordo com as curvas de risco utilizadas pela própria Sabesp para definir as vazões mensais de captação no cantareira (obtidas no site da ANA), o racionamento na RMSP deveria ter sido implementado no início de dezembro, conforme indica o ponto A da figura abaixo. Do ponto de vista da segurança hídrica, a linha verde (que mostra o volume útil do sistema) deveria permanecer sempre acima da primeira linha pontilhada em azul. No início de dezembro a redução da captação de água do cantareira já deveria ter sido implementada visando atender essa premissa de risco mínimo.

    Não o fazendo, o sistema colapsou (do ponto de vista técnico) no início de fevereiro (ponto B da figura acima), culminando com o esgotamento do volume útil do sistema em julho (ponto C). A Sabesp tinha todas as informações e ferramentas para evitar que a situação chegasse ao ponto em que chegou, pois possui imensa massa de dados hidrológicos e o funcionamento do sistema é razoavelmente previsível.

    Tanto que no início de maio postei comentário aqui, com a previsão da evolução do armazenamento de água do cantareira, que fiz a partir dos poucos dados disponíveis em sites diversos (ana, sabesp, etc). Vejam a boa aderência da evolução da previsão feita à época (% acima da linha) com os dados reais até o momento (% abaixo da linha), no gráfico a seguir:

    Mas a recente redução de vazão acordada pela Sabesp, noticiada aqui no blog, alterou as condicionantes de retirada de água do sistema. Em contrapartida, os parâmetros de afluência dos últimos meses se agravaram. Refiz a simulação feita em maio utilizando esses novos parâmetros de retirada e de afluência, e incluí cenários de pouca a muita chuva. As projeções encontradas apontam uma piora considerável no quadro atual quando comparado com as projeções feitas em maio, conformese observa na figura a seguir.

    Observa-se que mantidas as vazões (recém acordadas) durante um ano, será necessário chover 20% acima da média histórica em todos os 12 meses vindouros para que fiquemos, em setembro de 2015, com o mesmo volume de água disponível hoje de 102,5 hm3 (102,5 bilhões de litros), que representa os 8,2% negativos em relação ao volume útil do sistema. Somente se chover 40% acima da média é que, por uns 4 meses em 2015, não usaremos a água do volume morto.

    É possível que chova 120% ou mais em relação aos valores históricos? Sim, é plenamente possível, mas a tendência mais provável não é essa. A média histórica da precipitação acumulada na região do cantareira é de 1.580 mm anuais (janeiro a dezembro). Desde 2003, apenas em 2009 choveu mais que 120% da média. Em todos os outros anos a média histórica não foi ultrapassada. Também a afluência anual não tem atingido a sua média histórica no último decênio, conforme indica gráfico abaixo.

     Não há como não caracterizar a atual situação do abastecimento da RMSP, de iminente colapso, como sendo resultante de interesses eleitorais. Sem dúvida que há uma situação atípica de baixa precipitação, mas desde dezembro o racionamento já deveria ter sido implementado, progressivamente, visando ajustar o volume útil do sistema às curvas de risco aceitáveis. O problema não foi e não está sendo enfrentado com o rigor que a situação exige. O caminho trilhado irá comprometer, por um bom período, a disponibilidade hídrica de milhões de pessoas e de milhares de empresas.   

    Espero que a realidade “derrube” algum dos parâmetros utilizados nas projeções que fiz. Só vou poder verificar no ano que vem, pois caso eles venham a se confirmar, significa que não há mais margem de manobra: o abastecimento de água da RMSP, para os próximos anos, está por conta da benevolência de São Pedro. 

     

     

     

     

  2. http://en.wikipedia.org/wiki/

    http://en.wikipedia.org/wiki/Gleiwitz_incident#mediaviewer/File:Glivice_radio_tower.JPG

    O PRETEXTO QUE DEU INICIO A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – há 75 anos, 31 de agosto de 1939, uma pequena estação de radio alemã na cidade de Gleiwitz, na fronteira com a Polonia,  foi invadida por soldados poloneses e destruida.  Foi o pretexto para Hitler invadir a Polonia no dia seguinte.  Em conspirações montadas com mais de um logo o segredo se espalha. Os “soldados” poloneses eram prisioneiros alemães que logo em seguida foram executados, só os uniformes eram poloneses. A operação foi montada pelos alemães para criar o pretexto da invasão da Polonia pelo lado ocidental, operação militar que já estava acertada com os russos pelo Pacto Germano Sovietico de uma semana anterior, que definiu a partilha da Polonia entre Russia e Alemanha, ficando os russos com a metade oriental.

    Em 1º de setembro com a invasão alemã começa a Segunda Guerra, a 3 de setembro a Inglaterra entra na guerra com um ultimato à Alemanha. A “estoria” da estação de radio de Gleiwitz não durou dois dias, a fraude foi descoberta de imediato.

  3. Ninguém ainda teve a ideia de

    Ninguém ainda teve a ideia de perguntar à Marina o que ela vai fazer com os programas dos jatos Grippen e dos submarinos atomicos?

    Iremos defender o pré-sal – que ao que parece capaz dela também deixar pra lá –  e a nação com canoas e arco e flexa? É uma questão a ser levantada.

  4. “E VIva a Liberdade” e grato pela postagem
    FabioREM, grato por postares. Não sei se na cidade onde moras passou ou passa ou passará o imperdível filme “E VIva a Liberdade”, uma sátira à realidade política italiana.

    1. Sem paranóia, prezado. Quando

      Sem paranóia, prezado. Quando comentários contêm baixarias,simplesmente não são publicados. Não existe edição de comentário.

      1. Ok. Admiti lapso meu e ia deletar quando viesse ao computador.

        Ok. Admiti hipótese de lapso meu (em 2 instantes da mensagem) e ia mesmo deletar quando voltasse ao computador, mesmo se você ou outra pessoa não me chamasse atenção. Pra ficar e manter seu registro, que mereci, e reconhecendo precipitação e paranóia, é que deixo no ar, sem deletá-lo (Se eu deletar, creio que seu puxão de orelha também seria apagado). E o pessoal que vier a ler que desculpe, ou nem leia que nao vale a pena.

  5. A política maquiada de

    A política maquiada de Marina

    Quem marinou?

    Dois grupos de eleitores pretendem votar em Marina Silva.

    O primeiro grupo acha que ela é uma novidade, alguém completamente diferente e que tem condições pessoais de fazer um bom governo.

    Outro grupo quer principalmente tirar o PT do governo, seja lá com quem for, seja lá a que preço. Eram Aécio; agora, são mais Marina.

    O primeiro grupo reunia quem votava em Eduardo Campos e um contingente dos que se inclinavam a votar branco ou nulo.

    O segundo tem eleitores que abandonaram Aécio porque se sentem mais confortáveis com Marina nesse verdadeiro arrastão anti-Dilma.

    O arrastão é enaltecido e financiado principalmente por aqueles que tiveram interesses contrariados e pretendem recuperar seus ganhos no próximo quadriênio:

    – Os bancos, que viram a taxa de juros ser reduzida. Eles não se conformam que, mesmo com juros estratoféricos, o país tenha passado a gastar mais em educação, saúde e assistência do que com bancos;

    – As empresas de energia, cujo faturamento despencou, e os grandes financiadores da área de energia, como o Banco Santander;

    – Os grandes acionionistas da Petrobrás e usineiros, que sonham em ver a gasolina sendo vendida a R$5,00 nas bombas dos postos de combustíveis.

    Por isso, quando Dilma sobe, as bolsas caem.

    Também é preciso registrar que há um setor mesquinho e volumoso de eleitores que se vê ameaçado por pobres e negros, os quais disputam uma vaga na universidade e no mercado de trabalho com um pouco mais de igualdade de condições.

    É principalmente por tais fatores que o número de brancos e nulos caiu, que Aécio despencou e que Marina subiu nas intenções de voto.

    A “nova” Marina e a Marina que não existe mais

    Uma parte dos eleitores de Marina precisa ser informada de que a pessoa em quem eles pretendem votar não existe mais.

    A Marina de hoje não é mais a mesma de tempos atrás.

    Não é mais a Maria Osmarina – nome verdadeiro e não estilizado da atual Marina.

    Não é mais a defensora de seringueiros e de todos os povos da floresta.

    Não é mais a militante partidária que não titubeava em se dizer de esquerda.

    É outra pessoa.

    A declaração da candidata, que comparou o rico dono de uma empresa de cosméticos, a Natura, a Chico Mendes, indignou a todos os que conheceram o sindicalista assassinado em 1988.

    O fato rendeu uma nota de repúdio do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri, no Acre.

    Para Marina, o dono da Natura seria tão elite quanto um Chico Mendes. Isso mostrou o quanto ela perdeu a noção de muitas das coisas que aprendeu no passado e que deixou por lá mesmo, no passado.

    A biografia da candidata agora tem uma página completamente virada em sua trajetória.

    Qual o preço que Marina tem se mostrado disposta a pagar para conseguir ser eleita?

    Marina promete o que não pode cumprir

    Marina não tem programa. Tem uma carta de intenções que não responde a uma questão elementar: como pretende aprovar suas intenções no Congresso, tendo em vista que muitas de suas propostas dependem não da caneta do presidente da República, mas de apoio parlamentar?

    A única chance de Marina cumprir o prometido será, em 2015, fundar seu partido e abrir a temporada para o maior troca-troca partidário da história do país, maior até do que o patrocinado por Collor com seu PRN, em 1990.

    Marina teria inclusive que esvaziar seu atual partido, o PSB. Ou poderá fazer um trato bastante matreiro: deixaria a Rede como um partido médio, fechado em sua elite, isolado por um cordão sanitário, e faria do PSB a vala comum de todos os oportunistas que quiserem fazer parte do novo governo.

    O critério para integrar um eventual governo Marina, repetido pela própria candidata, é ser moderno, competente e “do bem” (por alguma razão, Marina se esquiva de dizer a palavra “honesto”).

    Provavelmente, seu critério para alguém ser considerado “do bem” seja apenas a Lei da Ficha Limpa. Por esse critério, o governo Dilma também só tem gente do bem.

    Se for pelo critério mais abstrato de honestidade, Marina já não ficaria tão tranquila para por sua mão no fogo, como ficou claro com o episódio das denúncias sobre o jatinho usado por ela e Eduardo Campos.

    Pelo critério “do bem”, Marina pode conseguir não só maioria no Congresso. Pode até sonhar com a unanimidade. Nesta eleição, nenhum ficha suja pode ser eleito, se assim tiver sido declarado pelos tribunais eleitorais.

    Teremos, em 2015, 513 deputados e 81 senadores “do bem”.

    Desses, claro, nem todos serão tão “modernos e competentes”. O problema é que os maiores oportunistas são justamente os mais modernos e competentes em fazer o que fazem.

    De novo, Marina estaria bem servida de um time de crápulas, todos “do bem”, pelos seus critérios genéricos.

    De uma forma ou de outra, Marina está prometendo o que não pode cumprir. Ou não fará maioria e não conseguirá governar, ou governará fazendo de tudo, menos a tão propalada “nova política”.

    Grupo de Marina nada tem de horizontal, de democrático e de transparente

    Marina não tem um partido, tem uma “rede”. Essa rede nada tem de horizontal, de democrático e de transparente.

    É uma associação de peixes graúdos, patrocinadores empresariais da candidata.

    Seus seguidores mais sonháticos são os que acham que, futuramente, terão o mesmo espaço e voz que a herdeira do Itaú, o dono da Natura, os representantes da Taurus, os usineiros de Pernambuco, os amigos de Pérsio Arida na Bovespa.

    Uma das consequências de Marina não ter um partido e não seguir um modelo partidário é que ela não tem correligionários, nem instâncias, nem grupos que possam rivalizar entre si e expor suas mazelas, como acontece em qualquer partido, por pior que seja.

    O que unifica a Rede é que todos os seus integrantes são seguidores de sua grande líder, mentora e guia espiritual.

    Desde quando isso é democrático? Desde quando isso é “moderno”?

    Marina Silva subiu nas intenções de voto tal qual um balão inflado – grande por por fora, vazio por dentro.

    Levada às alturas, é motivo de grande atenção.

    O problema é que todo balão, um dia, tem que descer sobre a cabeça dos que hoje se encantam com seu voo.

    Aí começa o grande incêndio de algo que enganou a todos com um brilho frágil de papel.

    Artigo publicado originalmente no portal Carta Maior

    http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/151879/A-pol%C3%ADtica-maquiada-de-Marina.htm

  6. Filiado ao PSB contesta

    Filiado ao PSB contesta conteúdo do “Marina de Verdade”

    por Gustavo Castañon

    Candidata Marina Silva, meu nome é Gustavo Castañon. Sou, entre outras coisas, filiado há mais de dez anos ao PSB, partido que hoje a senhora usa para se candidatar, professor na Universidade Federal de Juiz de Fora e um cristão convicto, como acredito que a Senhora também seja, do seu jeito.

    Investida de seu eterno papel de vítima, sua campanha lançou um site na internet chamado “Marina de Verdade” (com V maiúsculo mesmo) para combater supostas “mentiras” espalhadas contra a senhora na internet. Vou aqui responder uma a uma as afirmações de seus marqueteiros no site citado, oferecendo os links de fontes das minhas afirmações.

    1 – Não Marina, você não sofre preconceito por ser evangélica.

    Você é que acredita que todos aqueles que não compartilham de suas crenças queimarão eternamente no fogo do inferno. É o que está claramente descrito no credo (credo 14) de sua agremiação religiosa. Que nome podemos dar a isso? Certamente é um nome mais assustador do que intolerância ou preconceito. Talvez essa seja a origem de seu maniqueísmo, já que separa o mundo entre os bons, que apoiarão seu possível governo, e os maus, que lhe fariam oposição, como eu. O seu problema não é ser protestante. É ser da Assembleia de Deus, associação pentecostal de vários ramos que interpreta literalmente o Antigo Testamento, e que tem entre seus pastores Marcos Feliciano, que vende curas a paraplégicos, e Silas Malafaia, este homem que hoje defende da “cura gay” à teologia da prosperidade e vende bênçãos de Deus. Eu me pergunto: o que alguém que faz parte de uma organização que faz comércio com a palavra de Cristo é capaz de fazer na vida política? Qual o nível de inteligência que pode possuir alguém que faz interpretações tão rasteiras do significado da Bíblia? Essas são perguntas legítimas que as pessoas se fazem, e não por preconceito, mas por conceito.

    2 – Não Marina, o Estado Laico deve intervir nas práticas religiosas quando são fora da lei.

    Se uma religião resolve reinstituir o sacrifício de virgens dos Astecas ou a amputação de clitóris comum em alguns países muçulmanos hoje, o estado tem que observar inerte essas práticas em nome da liberdade religiosa e do laicismo? Não, candidata. Nenhuma organização está acima da lei num Estado Laico.

    3 – Não Marina, você não é moderna, você é uma fundamentalista mesmo.

    O fundamentalismo religioso não é a negação do Estado Laico, essa é só uma espécie de fundamentalismo, o teocrático. O fundamentalismo se caracteriza pela crença de que algum texto ou preceito religioso seja infalível, e deva ser interpretado literalmente, tanto em suas afirmações históricas como comportamentais ou doutrinárias. E o ataque ao Estado Laico pode vir também pela incorporação de leis, que desrespeitem as minorias religiosas ou não religiosas, impondo um valor comportamental de determinada religião a todos os cidadãos. Isso faz da senhora uma fundamentalista (Assembleista) que compartilha das crenças de Feliciano e Malafaia, e uma adversária, se não do Estado Laico, do laicismo que deveria orientar todas as nossas leis, pois defende plebiscitos sobre esses temas para impor a vontade das maiorias religiosas sobre as minorias em questões comportamentais.

    4 – Não Marina, você é, sim, contra o casamento gay.

    Você agora diz que está sofrendo ataques mentirosos na internet sobre o tema, mas sempre se colocou abertamente contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, defendendo somente a união civil nesse caso. E não adianta simular que o que o movimento gay está reivindicando casamento religioso. O casamento é também uma instituição civil. Você só defende união de bens, sem todos os outros direitos que o casamento confere às pessoas. O vídeo acima e mais esse vídeo aqui provam esse fato de conhecimento público.

    PS: Hoje, dia 29/08/2014, ao lançar seu programa de governo, a candidata mudou uma posição defendida por toda vida, faltando um mês para a eleição. Por que?

    5 – Realmente Marina, você não é petista.

    Você abandonou o partido que ajudou inestimavelmente a construir sua vida política, ao qual você deve todos os mandatos e o único cargo que ocupou até hoje, porque não tinha espaço para sua candidatura à presidência. Hoje, você busca se associar, sem qualquer pudor ou remorso, a inimigos ideológicos históricos do partido, repetindo as práticas que supostamente condena no PT e chama de “velha política”. Só que faz isso somente para chegar ao poder e construindo um projeto oposto àquilo a que defendeu toda a vida.

    6 – Realmente Marina, você não é tucana. Mas sua equipe econômica é.

    Sua equipe econômica conta com André Lara Resende e Eduardo Giannetti, ex-integrantes da equipe econômica do governo FHC, além de seu coordenador Walter Feldman, que fez toda sua história no PSDB. Suas propostas econômicas são as mesmas do PSDB. Agora, de fato, o que nem o PSDB jamais teve coragem de ter é uma banqueira como porta voz de sua política econômica… Você não quer alianças com governos atuais de nenhuma agremiação, como o de Alckmin, exatamente para manter sua imagem de anti-tudo-o-que-está-aí. Mas não se sente constrangida em ter o vice de Alckmin na coordenação financeira de sua campanha, nem de convidar o “bom” representante de sua “nova política” José Serra para seu governo…

    7 – Não Marina. Você defendeu, sim, Marcos Feliciano.

    Você afirmou que ele era perseguido na CDH não por causa de suas posições políticas, mas por ser evangélico. Disse que isso era insuflar o preconceito religioso. Não, candidata. Você está falando de seu companheiro de Assembleia de Deus, um homem processado por estelionato, que pede senha de cartão de crédito de seus fiéis, que defende que os gays são doentes e os descendentes de africanos amaldiçoados. Recentemente, esse homem que você afirma ser vítima do mesmo preconceito que você sofreria, afirmou à revista Veja: “Eu não disse que os africanos são todos amaldiçoados. Até porque o continente africano é grande demais. Não tem só negros. A África do Sul tem brancos”. Ao usar essa estratégia de defesa pra ele e para você, você reforça os preconceitos da sociedade e o comportamento de grande parte dos pentecostais de blindar qualquer satanás que clame “Senhor, Senhor” em suas Igrejas.

    8 – Não Marina. Você não é só financiada por banqueiros. Eles coordenam seu programa!

    Neca Setúbal, herdeira do Itaú, não é só sua doadora como pessoa física. Ela é a coordenadora de seu programa de governo e sua porta-voz, e já declarou que você se comprometeu a dar “independência” (do povo e do governo) ao Banco Central, que fixa os juros que remuneram os rendimentos dela. Da mesma forma, o banqueiro André Lara Resende, um dos responsáveis pelo confisco da poupança na era Collor e assessor especial de FHC, é o formulador de sua política econômica.

    9 – Não Marina, você é desagregadora e vilipendia a classe política. Seu governo será o caos.

    Você é divisionista e maniqueísta e implodiu meu partido em uma semana de candidatura. Vai deixar seus escombros para trás quando chegar ao poder, como sabemos e já anunciou, para delírio daqueles que criminalizam a política. Seu partido é nanico, e se não o criar com distribuição de cargos, continuará nanico. Com a oposição certa do PT, terá que governar com a mídia e os bancos, que cobrarão o apoio com juros. Precisará do PMDB, que você acusa de fisiologismo, e do PSDB e o DEM, que lhe exigirão não só cargos, empresas públicas e ministérios, mas também a volta das privatizações. A única base congressual que lhe será fiel é a bancada evangélica, que cobrará seu preço com sua pauta de controle dos costumes e seu fisiologismo extremo. Resultado, você vai entregar a alguém o trabalho sujo do fisiologismo ou mergulhará o país no caos.

    10 – Não Marina, seu marido foi sim acusado de contrabando de madeira.

    E não só isso, foi acusado pelo TCU de doação de madeira clandestina. A senhora usou sua força política de Ministra para impedir que o caso fosse investigado, como sempre fazem na “velha política”. Mais tarde o MP arquivou, como fazem com todas as denúncias contra membros da oposição. Mais uma vez, fato bem comum na “velha política”. Nada é investigado.

    11 – Não Marina, Chico Mendes não era da elite. A elite é que o matou.

    Em mais uma tergiversação semântica demagógica, num vilipêndio à memória de seu companheiro, a senhora tomou o termo “elite” pelo sentido de elite moral, para acusar de “divisionismo” os que lutam contra a elite econômica brasileira. Essa mesma elite que mantém o Brasil como um dos dez países mais desiguais do mundo e que hoje está acastelada no seu programa de governo e campanha. Seu discurso despolitizante busca mascarar a terrível e perversa divisão de classes no Brasil e é um insulto aos seus ex companheiros de luta. Seu uso demonstra bem à qual elite você serve hoje, e nós dois sabemos que não é à elite moral. A elite moral desse país está lutando contra a elite econômica para diminuir nossa terrível e cruel desigualdade social. E você, Marina, não é mais parte dela.

    http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/filiado-ao-psb-professor-gustavo-castanon-contesta-conteudo-marina-de-verdade.html

  7. BRASIL

     

    Como é Avaliado no Mundo

    DefesaNet | Julho-2014

    Em virtude da Copa do Mundo de 2014 o Pew Research Center, baseado em Washington, realizou uma pesquisa em 37 países, e em 24 deles as opiniões foram favoráveis. Os resultados merecem uma análise detalhada.

    Nicholle Murmel
    Dados do Pew Research Center

     
    A Copa do Mundo de 2014 é a segunda a acontecer no Brasil, e as percepções de outros países acerca da casa do Mundial são as mais diversas. O Pew Research Center, baseado em Washington, realizou uma pesquisa em 37 países, e em 24 deles as opiniões sobre o Brasil foram favoráveis, especialmente em nações da Ásia e da América Latina. Em alguns dos locais pesquisados boa parte dos entrevistados não deram opinião, e a popularidade se mostrou baixa em algumas grandes nações do oriente Médio. Porém, o levantamento apontou que o Brasil é especialmente atraente para as populações jovens ao redor do mundo.
     
    Ao todo foram coletadas respostas de 41.408 pessoas entre 17 de março e 23 de maio deste ano. Em média 54% dos entrevistados nas 37 localidades têm uma visão positiva do Brasil. Enquanto 76% dos brasileiros acreditam que seu país deveria ser mais respeitado no cenário internacional.
     
    A percepção mais positiva do nosso páis vem do Chile, onde 74% dos estrevistados mostraram opinião favorável. Cerca de dois terços dos participantes da pesquisa no Peru e na Venezuela também têm uma percepção positiva. Ao longo da América Latina, Nicarágua (59%), Colômbia (56%) e Argentina (56%) também têm impressões boas do Brasil. Porém, em 2013 o índice de argentinos favoráveis a nós era de cerca de 75%.
     
    Em El Salvador (44%) e no México (41%), menos da metade dos entrevistados são favoráveis ao Brasil, e muitos dos entrevistados não manifestaram opinião. No México, as impressões positivas caíram 17 pontos percentuais desde 2002, quando 58% dos mexicanos viam com bons olhos o gigante sul-americano. Nos Estados Unidos, cerca de metade (51%) das pessoas pesquisadas vêem o Brasil positivamente, enquanto 26% têm uma percepção negativa, e os 24% restantes não opinaram.
     
    Na França e na Polônia, em torno de seis em cada dez entrevistados se mostraram favoráveis ao Brasil – 66% e 62%, respectivamente. Já em outras nações da União Europeia as percepções positivas foram mais ou menos metade – 51% no Reino Unido, 49% na Alemanha e 47% na Espanha.

    Ja no Oriente Médio as impressões acerca do Brasil são diversas. Mais da metade dos entrevistados de Israel (59%) se mostrou favorável ao nosso país, assim como no Líbano (54%). Mas no Egito, Jordânia e Turquia a grande maioria expressou opiniões negativas.
     
    Em grande parte das nações da Ásia o público vê o Brasil sob uma luz positiva. Essa percepão é majoritária na Coreia do Sul (63%), no Japão (61%), Vietnã (59%), nas Filipinas (57%) e em Bangladesh (55%). As opiniões tabém pendem a nosso favor na Indonésia e na Malásia. Na China, principal parceiro comercial do Brasil, as opiniões são divididas – 41% positivas e 43% negativas. Na Índia e no Paquistão a maioria dos entrevistados não opinou.
     
    Para as nações africanas nosso país se tornou cada vez mais um parceiro de comércio, o que contribui para impressões positivas do Brasil no continente. Apesar da abstenção de muitos dos entrevistados, os países pesquisados onde somos melhor vistos são a Tanzânia, 61% favorável, e Senegal, com 59% de impressões positivas.

    Jovens
     
    Em 22 dos 37 países que a pesquisa abrange, as populações jovens – entre 18 e 29 anos – tenderam a expressar opiniões mais favoráveis ao Brasil do que entrevistados com 50 anos ou mais. A diferença de impressões de acordo com a idade é particularmente forte no Reino Unido, com uma diferença de 33 pontos percentuais, assim como no Vetnã. Na Tunísia a oscilação foi de 23 pontos percentuais, 22 pontos no México, 21 na Coreia do Sul e no Senegal, e 20 pontos na Alemanha. No geral, a maioria da população jovem em 23 dos 37 países pesquisados mostrou impressões positivas do Brasil.

    BRICS

    Os resultados dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que estarão reunidos em Fortaleza, dias 14 e 15 Julho, são o foco da política externa brasileira nos últimos anos .

    Na Ásia o percentual dos dois membros dos BRICS são menores dos países da região. A população da Rússia dá os maiores sinais de aprovação ao Brasil. Não há dados disponíveis para a África do Sul.

    BRASIL: –

    RÚSSIA: 63%

    ÍNDIA: 24%

    CHINA: 43%

    ÁFRICA DO SUL: –

    Oriente Médio
     
    Se há uma região do mundo em que as administrações Luiz Ignácio  / Dilma Rousseff apostaram foi o Oriente Médio. Aqui a percepção de apoio ao Brasil é uma das menores e são alarmantes.

    Os acordo trabalhados em conjunto com a Turquia, Primeiro-Ministro Recip Erdogan, para resolver a questão do enriquecimento do urânio do Irã não ajudou, ou talvez precipitou o Brasil ter o menor índice de apoio em todos os países pesquisados (20%).

    Mesmo nos Territórios Palestinos onde o Itamaraty procura influenciar o resultado é regular (45%). Na região, a maior admiração, está em um país que a administração do Itamaraty e do Palácio do Planalto, em muitos momentos, trata com hostilidade. Em Israel o Brasil tem 59% de apoio.

    Dos países líderes mundiais a Alemanha é o país que tem o menor percentual de apoio ao Brasil (49 %).

    Países Líderes

    Os maiores índices de apoio são interessantes. Geralmente em países industrializados e líderes econômicos são aqueles, que as administrações do Itamaraty e do Planalto têm em muitos momentos hostilizado.

    Dos países industrializados a Alemanha é que tem o menor índice de apoio com (49%).

    FRANÇA: 66%

    CORÉIA DO SUL: 63%

    JAPÃO: 61%

    USA: 51%

    UK: 51%

    ITÁLIA: 50%

  8. Os movimentos da imprensa.A

    Os movimentos da imprensa.

    A irresponsabilidade política nas análises das realizações dos governos feita pelos formadores de opinião incendeia o país, abre brecha para candidaturas oportunistas, sem consistência de articulação e governabilidade, colocando o país em riscos tão sérios que esses mesmos veículos são obrigados a seguir o rastro de fogo abanado por eles com extintores de incêndio para evitar danos irreparáveis.

    Depois de bombardeios diários contra o governo, depois de esconder realizações importantes para o país e depois de pregar o pessimismo durante todos esses anos, não era de se estranhar a enorme insatisfação da população com governos e políticos.

    Esse é o grande risco da imprensa pretender se colocar como o verdadeiro partido político de oposição. Manipular a opinião pública é risco histórico que elevou ditadores sanguinários ao poder e que deflagrou grandes conflitos.

    Essa construção ideológica alcançada por ataques constantes e muitas vezes infundados efetuados contra políticos, governantes, e a atuação do judiciário, com o objetivo de criar uma imagem negativa do agente público, associando-o invariavelmente à corrupção e à ineficiência gera riscos graves e constantes para a estabilidade do país.

    Basta observarmos as valorizações ou quedas de ações na bolsa de valores de determinado grupo e das moedas em função de especulações muitas vezes iniciadas e/ou estimuladas pela mídia, recentemente enormes oscilações ocorreram com empresas como a Petrobras após bombardeio midiático de má gestão e com as de energia elétrica por “quebra de contrato” e “insegurança jurídica”. 

    Basta observarmos como subiram os juros nos últimos meses, contra a política econômica do governo, mesmo estando a inflação dentro da margem estabelecida e aceitável e em trajetória, ainda que lenta, de queda, criando a instabilidade na economia.

    A mudança de lado da grande imprensa em relação à cobertura do Movimento Passe Livre foi emblemática. Se no início a cobertura foi de condenação ao movimento atribuindo aos participantes os motes de vândalos, classe média desordeira, inclusive insuflando as ações violentas da polícia, a partir do momento em que pressentiu que poderia tirar proveito próprio pela musculatura que o movimento adquiriu passou a apoiá-lo e tentar direcionar as bandeiras defendidas, mesmo com as constantes manifestações contrárias à forma de atividade da grande mídia, o que se viu foi uma instabilidade nas relações entre população e agentes de controle. 

    Na área da justiça a forma do julgamento do mensalão do PT e a leniência do STF em relação ao mensalão tucano, exatamente em consonância com a cobertura da mídia falam por si só e criam a instabilidade no mundo jurídico.

    Nesses últimos dias alguns veículos da grande imprensa têm publicado matérias expressando a preocupação com a possibilidade de vitória nas urnas de Marina Silva pelo risco claro da fragilidade do governo caso ela seja eleita.  A candidatura de Marina foi inflada por cada uma das manobras da imprensa explicitadas acima.  

    Essa é a mídia que insufla a instabilidade no país para que possa tentar exercer o controle sobre governantes.

    Ainda não aprendemos que o controle em um país democrático se dá pela população que delega essa função aos seus representantes eleitos para o executivo e legislativo, quando já se procura o passo mais avançado que seria a maior participação direta da população junto ao congresso e ao executivo para a elaboração dos projetos e destinos do país.

    http://assisprocura.blogspot.com.br/2014/09/os-movimentos-da-imprensa.html

    1. Liberdade da Imprensa

      Assis,

      Até aqui, somente a grande imprensa, que manipulou a opinião pública durante muitos meses com bastante competência, está a ponto de alcançar seu objetivo, a instabilidade de A a Z.

      Agora serão pouco mais de 30 dias para vermos, ou não, Silas Malafaia e Neca Setubal às gargalhadas no Alvorada. É prá isto que servem as urnas.

      Um abraço

  9. Corinthians é a maior marca do futebol brasileiro

    por Agência Corinthians

    © Rodrigo Coca/Agência Corinthians

     

    O clube fará uma programação especial para esta dataO clube fará uma programação especial para esta data No dia 1º de setembro de 1910, inspirados pela presença do Corinthian Footbal Club, time inglês que excursionava pelo Brasil, cinco operários se reuniam sob a luz de um lampião na esquina das ruas dos Italianos e José Paulino, no bairro do Bom Retiro em São Paulo, e fundavam o Sport Club Corinthians Paulista. O que Antônio Pereira, Anselmo Corrêa, Raphael Perrone, Joaquim Ambrósio e Carlos Silva não imaginavam era no que se tornaria o time de várzea que eles dedicavam seu tempo livre entre os dias de trabalho nas fábricas. Nesta segunda-feira (01), o Corinthians completa 104 anos da fundação tendo atingido marcas históricas e únicas. No fim de julho, a BDO, empresa de auditoria e consultoria, divulgou o estudo anual com o ranking das marcas mais valiosas do futebol brasileiro, levando em conta 21 variáveis. Pelo quinto ano consecutivo, o Timão lidera essa pesquisa, reforçado por uma série de conquistas dentro e fora de campo. Após a construção do CT Dr. Joaquim Grava, com estrutura nunca vista antes no país, o Corinthians iniciou o projeto da construção do CT da base, captando recursos através da Lei de Incentivo ao Esporte, de modo que o torcedor apoie o clube financeiramente com uma destinação que pode ser abatida do Imposto de Renda. O plano visa otimizar o processo de formação de atletas e fazer com que o clube siga revelando craques. Na Copa do Mundo FIFA Brasil 2014, dois atletas surgidos no “terrão” do Parque São Jorge representaram o Brasil: Willian e Jô. Já na primeira convocação do novo treinador da seleção, novamente o Timão se destaca, com três jogadores que saíram da categoria de base: Marquinhos, Willian e Éverton Ribeiro. O 104º ano de vida do Sport Club Corinthians Paulista materializou também um antigo sonho dos corinthianos. Foi em maio de 2014 que o Timão inaugurou a Arena Corinthians, a nova casa da Fiel e um dos estádios mais estruturados e modernos do país. No mês seguinte, o local recebeu a abertura e outros cinco jogos, incluindo uma semifinal, da Copa do Mundo FIFA. Após a disputa do Mundial, agora a casa do povo passa por mudanças pontuais para que o local entre no “Modo Corinthians”. Apesar da modernização estrutural, o maior patrimônio do Corinthians é humano, de carne e osso: a Fiel Torcida, formada por mais de 30 milhões de loucos. Após passar por três invasões – 1976 e 2000 no Rio de Janeiro e 2012 no Japão – e lotar o Vale do Anhangabaú na festa do centenário, a torcida alvinegra se aproxima cada vez mais do posto de maior do Brasil. Em pesquisa do Ibope publicada na última quarta-feira (27), pelo Lance!, o Timão está apenas 2,6 pontos percentuais atrás do primeiro colocado, tendo diminuído essa diferença em cerca de 50% nos últimos 16 anos. O Sport Club Corinthians Paulista agradece a todos que estiveram envolvidos na honrosa história do clube e parabeniza a Fiel Torcida pelos 104 anos de dedicação e lealdade. Vai, Corinthians!http://www.corinthians.com.br/site/noticias/2014/09/01/00h00-id23529-corinthians-completa-104-anos-como-a-maior-marca-do-futebol-brasileiro.shtml#.VARRUfldVIV 

     

  10. Os “Neo-Pentecostais”

    Os “Neo-Pentecostais”: origem, ascensão e sua tendência totalizante

     

    31 agosto 2014 por  

    Dentre os momentos mais marcantes da História da humanidade estão aqueles em que surgem as Religiões. A ideia que brota quase sempre de um único cérebro, transborda atingindo centenas, milhares e milhões. É precisamente esse o caso de um enorme conjunto de Seitas Religiosas, denominadas genericamente de “Religiões Neo-Pentecostais”, que se desenvolveram nos Estados Unidos da América a partir da última década do século XIX e empolgam, no século XXI, parcelas crescentes da humanidade em quase todos os continentes.

    Os Neo-Pentecostais abrangem mais de dezenove mil denominações e congregam mais de trezentos milhões de seguidores. Possuem mídia televisiva e forte presença em todos os outros canais próprios de divulgação de massa. Influenciam a vida política das nações, compondo bancadas parlamentares cada vez mais influentes. Por vezes seu alvo é o Poder Central da República!

    Estima-se que as seitas no geral movimentem mais de trinta bilhões de dólares anuais, boa parte dos quais com isenção de impostos e à margem de controles formais.

    Encontraremos nessas crenças religiosas muitos pilares que lhes são comuns, tais quais a “doutrina da prosperidade” e a da “confissão positiva”; empregam conceitos comuns “a pobreza e a doença derivam de maldições, de fracassos, das vidas em pecado ou da falta de fé religiosa” e, em decorrência desses preceitos, um “verdadeiro cristão” deve ter a marca da plena fé, ser bem-sucedido financeiramente, possuir saúde física, emocional e espiritual.

    Outro pilar comum na maior parte das Seitas é a permanente batalha espiritual entre os componentes da “Santíssima Trindade” e o Diabo, trazendo um renascer de conceitos medievais, tais como o confronto direto entre o homem e os demônios, as ditas maldições hereditárias, a posse dos crentes pelas forças “magnéticas” do mal. Não pocas vezes aqueles “pastores” ou “médiuns” operam “curas milagrosas” para doenças psíquicas ou físicas, chegando mesmo ao ponto de negação da materialidade dos males que afligem os homens.

    Desenvolveram ainda formas arcaicas de encarar a fé religiosa, tendo por foco a busca de revelações diretamente feitas por Deus ou pelo Espírito Santo a seus “pastores”, “bispos” ou “apóstolos”, relações de privilégios nas quais o rebanho é conclamado a inserir-se.

    A unirem as mais variadas Seitas, estão aspectos socialmente reacionários como os preconceitos claros ou encobertos contra a homossexualidade e sobre a possibilidade da mulher decidir sobre seu próprio corpo.

    Muitas das Seitas, numa busca que é quase sempre totalitária, anseiam pela exclusão do Estado laico, atrelando, por exemplo, a educação a formas do criacionismo bíblico. O contraponto dessas filosofias que negam a realidade e a evolução, que mistifica o conceito do divino, é o seu mais cru materialismo assentado numa estreitíssima aliança do espiritual com o dinheiro e os créditos bancários. Elas substituem o ensinamento de Cristo “dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, por um avatar que não lhes é exclusivo, mas que em nenhuma religião é tão explícito: uma moeda onde o lado “cara” tem a figura de Cristo, e o lado “coroa” a imagem do dinheiro, preferencialmente o dólar.

    Na origem dos “Neo-Pentecostais”, as sementes que germinaram

    A seta da história aponta para a “Ciência de Cristo”, como a inspiradora de todas as religiões Neo-Pentecostais subsequentes. Essa seita, fundada em 1886 por Mary Baker-Eddy, possui ainda hoje, um século após a morte de sua fundadora e “imperadora”, quase mil e novecentas igrejas, estando presente em setenta e seis países. A “bíblia” desse movimento, escrita pela  fundadora denomina-se  “Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras”, um best-seller por décadas. Em 1995, “Mother Mary” foi incluída no Hall da Fama de Hollywood e, em 2002, uma Biblioteca com seu nome e totalmente dedicada aos seus escritos foi franqueada ao público.

    A “Grande Basílica” da seita, inaugurada em 1906, com a qual o Templo de Salomão do “Bispo” Edir Macedo tem a pretensão de concorrer, possui  capacidade interna de recepção de vinte mil crentes.

    O jornal publicado pela “Ciência de Cristo”, “O Monitor” ganhou, ao longo dos anos, sete prêmios Politzer, assumindo, inclusive, em determinados momentos históricos, posições progressistas e respeitáveis em defesa dos direitos humanos, após mais de cincoenta anos da morte de sua fundadora. De uma maneira geral pode-se dizer que essa crença, tendo sido a grande precursora das Seitas Neo-Pentecostais, no decorrer dos anos perdeu sua belicosidade inicial e aproximou-se daquelas correntes evangélicas mais tradicionais, tornando-se menos autoritária e excludente.

    Mas suas sementes originais de intolerância e ganância gerariam milhares de outras Seitas. A “Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras” influenciará de modo direto, na primeira década do século XX, homens como E. W. Kenyor, o inspirador da “Teologia da Prosperidade” e K. Hagin o fundador da primeira “Assembleia de Deus”, que ele inaugura após um propalado batismo pelo “Espírito Santo”, em 1937.

    Da mesma maneira, a “Ciência de Cristo” inspirará o Tele evangelismo, que desde a década dos anos oitenta frequenta diversos canais da televisão aberta, a bordo do qual embarcam prestigiadores como o já citado “bispo” Edir Macedo. Ele, em nosso país é paradigmático: antigo pesquisador do IBGE na década de 1970, católico desde nascença, teve sua “revelação” em 1976 e fundou, em 1977, a “Igreja Universal do Reino de Deus”.

    Mas voltemos a Mary Baker. Ela nasce em uma família pobre, no ano de 1821. A menina, fisicamente frágil, tem dificuldade em acompanhar os estudos escolares e os abandonará prematuramente, antes da conclusão do primeiro grau. Transforma-se em uma adolescente indolente que prima por chamar a atenção de seus familiares sobre si, num ar incontido de presunção e superioridade. A cada vez que é contrariada pelos parentes, desenvolve “ataque dos nervos” os quais adotará por toda a vida, como seu método pessoal de tiranizar as pessoas. De todos os modos, a mocinha chegará à idade adulta sem jamais haver trabalhado, nem mesmo nos afazeres domésticos.

    Para alívio de seus pais e irmãos, Mary casa-se aos vinte e dois anos com um jovem chamado Glover; viajam para o oeste e estabelecem seu lar. Mas, por um desses infortúnios da vida, após apenas um ano e meio de casada e estando grávida, morre-lhe o esposo. Ela regressa à casa dos pais e volta a sofrer de “ ataques nervosos”. Nascido seu filho, ela descobre que a maternidade é um “serviço” que tão pouco lhe atrai e  decide desfazer-se da criança.

    Novamente repetem-se as cenas da adolescência em que ninguém se atreve a contradizê-la para evitar os conhecidos achaques. Ela seguirá levando uma vida parasitária até os cincoenta anos de idade, tendo sido sustentada primeiro pelo pai, depois pela irmã e finalmente pela caridade alheia. Mas, ainda estamos longe dessa época. Por enquanto, ela descobre poder-se acalmar em um sofá de balanço, e aos trinta anos de idade esta genial atriz de um mundo patológico, representando a paródia de o eterno sofrer, permanecerá deitada quase todos os dias e noites.

    Enquanto tudo isso ocorre, na distante Portland, chega certo discípulo do alemão Messmer e traz para a América a novidade do hipnotismo, uma alternativa para a “cura” dos males do espírito. Um relojoeiro de nome Quimby interessa-se pelo método e começa uma espécie de pesquisa em que anota todos os efeitos da hipnose sobre os “médiuns” e os enfermos. Na sua simplicidade, Quimby percebe que pode auxiliar pessoas doentes, mesmo dispensando o recurso do hipnotismo, e, também que pode viver de suas “curas”. O agora, “Dr. Quimby” desenvolve um método próprio, que ele denomina “Cura pela Mente”, como “Jesus Cristo fizera antes dele, dezoito séculos atrás”. Mary Baker ouve falar dos resultados desses tratamentos e ela decide que quer se curar. Em 1862, consegue arrancar dinheiro dos familiares e viaja até Portland, submetendo-se de corpo e alma a Quimby.

    Ela possuía uma predisposição para o “milagre” do Dr. Quimby; além disso, arranca de si mesma a “vontade de possuir saúde”, afinal, aquela era a sua última cartada para que um “prodígio” fazendo-a “crescer acima de todos”, pudesse ocorrer. Se voltasse no mesmo estado de enferma para a sua cidade seria desprezada e, se curada, ela seria o próprio prodígio.

    Ao final de uma semana de tratamento, a inválida encontra-se completamente curada; rejuvenesce e faz brotar em si mesma uma energia que a fará, em breve, subjugar e fazer-se sentir por milhões de pessoas. Faz com que Quimby empreste-lhe todas suas anotações, as tais “Perguntas e Respostas” de suas pesquisas, que ela, à noite, copia. É a primeira vez na vida que ela demonstra uma verdadeira paixão por algo.

    Ao retornar à casa da irmã, Mary Baker é, no seu próprio dizer, uma pessoa que “ressuscitou como Lázaro” e faz de Quimby “um continuador de Cristo”. Sobre esses fenômenos dá palestras, promove demonstrações, enfim, pratica um ensaio geral sobre o que fará apenas dez anos após. Parte  de New-Hampshire onde nada e ninguém mais a amparará e viaja com sua pequena maleta para a vizinha cidade de Lynn.

    Ainda faltam anos para que ela se transforme na mulher mais bem sucedida do princípio do século XX. Por enquanto, andará de casa em casa como uma parasita. Pessoas simples a acolhem como a uma peregrina, a “profetiza” que fala de curas maravilhosas. Mas nenhuma estada durará muito, pois Mary Baker não possui o mais tênue sentimento de gratidão para quem a ajude ou sustente. Sempre tentará subjugar e usar a todos os que lhe deem guarida. Seu caráter dominador, tirânico, suscita sempre conflitos e desavenças com as pessoas, inevitáveis consequências de uma presunção incontida.

    Tem consciência de que seu temperamento instável e irritadiço é incapaz de “curar pela mente”. Para tanto seriam necessários empatia, calma, ouvidos, domínio e a paciência de um Quimby. Logo, ela precisa de um mediador. Para tanto publica anúncios em jornais, buscando aquele que “deseje aprender a curar enfermos”. O seu primeiro discípulo aparecerá em 1870, um jovem operário de nome Kennedy. Ela, mediante um contrato escrito em que cada um ficará com metade dos proventos, treina-lo-á em sua “ciência”. Unem-se, então, o Cristo e o dólar. Falta-lhe o poder!

    A dupla arrenda uma sobreloja, onde também residirá, ele praticando sua “medicina” (a árvore em frente ganha uma tabuleta: “Dr. Kennedy- Ciência de Cristo”) e ela escrevendo e a tudo controlando. O êxito é tão grande que em três meses alugam também a loja abaixo. O plágio de Quimby é absoluto. Kennedy decora e repete: “Que o homem é divino, que Deus não quer o mal e, portanto, a dor, o mal e a enfermidade não existem. Os males não são senão imaginações, um erro de que a gente deva se livrar”.

    Em determinado momento Mary Baker decide que Kennedy já não lhe basta. Quer reunir mais apóstolos que levem ao mundo a não existência das doenças. A mestra de a “Ciência de Cristo” começa a formar seus “médicos” em cursos de seis semanas de duração. O êxito de Kennedy, que chega a faturar doze mil dólares por mês, atrai dezenas de operários e pequenos comerciantes para os cursos. Ela, a princípio cobra-lhes cem dólares e, posteriormente, trezentos pelo curso e, por contrato, 10% de todos os ganhos futuros.

    Mary Baker sente o fumo do sucesso e desde esse primeiro momento tenta patentear “suas descobertas” e convertê-las em dólares. Na sua crença não existe a matéria, só espírito, no entanto, as notas bancárias são mais que reais para essa mulher.

    Após dois anos de parceria Mary Baker deseja, afinal, livrar-se do pacífico Kennedy. Do dia para a noite ela suprime a prática de se tocar no paciente, na qual Kennedy fora treinado e a qual praticava. Era a primeira de muitas excomunhões que faria: de seus lábios convulsos brotaram todas as monstruosidades imaginárias. Atribui a Kennedy um tal de “influxo diabólico”, que é a própria  necromancia medieval renascida. Com esse processo a sua “Ciência de Cristo” criará mais um pilar de sustentação: “o magnetismo animal malicioso”.

    Mary Baker se auto promove em “a enviada de Deus para guiar seu rebanho na Terra”. Todos os domingos ela reunirá seus discípulos para a prédica dominical, acompanhada por música coral e piano. Ela ascende de professora a sacerdotisa, transformando sua terapêutica em sacerdócio.

    Nega, desde sempre, todo o seu passado e apaga qualquer referência que um dia fizera a Quimby, “a quem jamais conhecera”. Sendo necessário criar uma “Legenda Áurea” sobre si mesma, toda a infância da sacerdotisa é agora recontada, incluindo entrevistas com anjos e Joana D’Arc. Ela própria define como sendo em 1866 o momento de “sua graça” (após a morte de Quimby, naturalmente), quando o Senhor apareceu-lhe diretamente e inspirou-lhe a “Ciência de Cristo” e as leis divinas da vida.

    Mary Baker e sua metafísica entram para o reino do absurdo e nesse movimento lança as pedras fundamentais de todas as futuras Seitas Neo- Pentecostais dos séculos XX e XXI.

    Ela tornará a casar-se e seu terceiro marido será um dos discípulos, agora apóstolos, Gilbert Eddy, em 1887.

    Apesar de enriquecida, Mary Baker-Eddy sabe que todas as religiões em seus estágios embrionários não podem se permitir cismas, que possuem a possibilidade de destruir todo seu edifício. Contra todos aqueles que buscam caminhos independentes do seu ela, além da excomunhão, move-lhes processos na justiça dos homens. Chegará mesmo ao ponto de processar um ex-apóstolo por bruxaria, isso quase no século XX. O juiz encarregado do caso sorri na face daquela mulher magra e grisalha, colérica e que mal se contém de ódio, aquela que se diz “enviada pelo Espírito Santo”. O juiz declara-se incapaz de julgamentos cabalísticos e encerra uma de suas dezenas de processos.

    A imprensa começa a indagar sobre as origens de tal sacerdócio e o prestígio de Mary Baker-Eddy ameaça desmoronar na pequena Lynn. Ela toma uma das grandes decisões de sua vida. Buscará nova cidade, grande o bastante para seus projetos. Com todo o dinheiro acumulado irá mudar-se para Boston, carregando consigo apenas seu marido Gilbert, cuja saúde não resistirá. A viúva, novamente só, declarará que a morte do marido ocorrera devido ao“arsênico metafísico”, um veneno mental emitido pelos demônios excomungados por sua fé.

    Em Boston, ela adquire uma residência de três andares, na Avenida Colombo, a via mais elegante da cidade. Decora cada ambiente com esmero, quadros e tapetes. Seus alunos serão pessoas “refinadas” e não mais os pobres de Lynn. Sua nova escola é nomeada de: “Universidade Metafísica de Massachusetts”, com uma autorização de funcionamento comprada dos agentes do Estado de Massachusetts.

    Todo domingo Mary Baker-Eddy sobe ao púlpito e o público que superlota a sua Universidade-Igreja retém a respiração perante sua ardente oratória. Desde então sua figura somente será vista em momentos especiais, criando ao redor de si uma auréola de mistério e encantamento. Para evitar os tropeços do passado ela erguerá anteparos que a distanciem de quem foi e de quem é: serão secretários, atendentes, advogados.

    Ela também conhece muito bem a América de 1890 e sabe que aquele que deseje conquistá-la deverá primeiro ganhar a consciência das massas, com o ensurdecedor ribombar da propaganda. Sabe também, como saberão todos os futuros líderes das Seitas Neo-Pentecostais, que qualquer produto deve buscar atender seus consumidores, identificar suas necessidades e criar novas. Assim, Mary Baker-Eddy usará e abusará da publicidade.

    Cria o primeiro serviço de atendimento telefônico-religioso; em seguida, funda o “Jornal da Ciência de Cristo”, que, com asas de mercúrio, chegará a todos os recantos de Norte-América, trazendo a boa nova das curas de Boston, um novo método de medicina universal.

    Desde Nova York, Filadélfia e New Jersey chegam enfermos, muitos dos quais se tornarão apóstolos da nova doutrina. E cada novo “doutor” trabalhará para aumentar as assinaturas do jornal. E, desde então, novos alunos sempre acorrerão a Boston.

    A engrenagem funciona a todo vapor. Deste modo, entre 1890 e 1900 teremos trinta e três “Academias para doutorado” na “Ciência de Cristo”, distribuídas por quase todo o território americano. A bíblia “Ciência e Saúde” alcança a espantosa cifra de trezentos mil exemplares vendidos.

    Todo o dinheiro das doações recolhidas pela Universidade e percentagem das Academias irá para a conta bancária de “Mother Mary”; dezenas de milhões de dólares que serão aplicados na construção de Templos e em esplêndidas mansões de retiro.

    A cobiça de Mary Baker-Eddy não encontra limites e por isso a “Ciência de Cristo” será organizada dentro das melhores bases comerciais e contará com profissionais em áreas-chave. Logo surgirão souvenirs, imagens, fotos autografadas da fundadora, mais e mais livros, folhetos, até mesmo utensílios domésticos.

    O prestígio de Mary Baker-Eddy aumenta dia a dia. A cada aparição sua, um público de dez, quinze mil pessoas aglomera-se para ouvi-la falar. Em Chicago ela organizará sua primeira “Festa do Espírito”, em 1888, consagrando-se de vez. Mary assume-se com “A Profetiza” e decide construir o “Templo da Profetiza de Cristo”. É santificação!

    Ao abrirem-se as janelas do século XX, a igreja de Mary Baker-Eddy estará entre as quarenta maiores empresas norte-americanas, e uma das dez mais lucrativas.

    É chegada a hora do profissionalismo. Mary Baker define uma organização absolutamente piramidal de poder e de lucros. Cria um “Board of Directors”, do qual será a Presidente, e todas as centenas de igrejas implantadas terão de manter uma obediência irrestrita à “Santa Madre Igreja”. Instruções específicas garantem percentagens de repartição dos lucros, métodos de contabilização dos resultados e impedem qualquer tipo de heresia doutrinária. Alguém tem dúvida a respeito do mestre que realmente inspirou um Edir Macedo?

    Assim como o juiz de Lynn desnudara-lhe a hipocrisia e a paranoia pecuniária, agora surgiria a voz do jornalista, humorista e intelectual, Mark Twain, desmascando-a: Como Mary Baker dizia que o livro “Ciência e Saúde” lhe havia sido ditado por Deus, por que cobrava direitos autorais sobre algo que só à divindade seria devido?

    Mark Twain jamais a abandonaria em suas críticas enquanto ela vivesse. Ele denuncia na imprensa como sendo uma patranha a religião que somente se ocupa em acumular dinheiro para si mesma e para seus próprios membros, sem jamais preocupar-se em praticar a caridade ou em possuir um mínimo de autruísmo.

    As respostas de Mary Baker-Eddy, a quaisquer questionamentos, sempre foram de um total cinismo, quando não de cólera. Por exemplo, diz que “Deus ordenara-lhe a cobrança para cada graça requerida, pois o cordeiro, para obter a graça, teria que sacrificar-se antes, pagando”. Hoje  não ouvimos essa mesma frase reverberar nos templos Neo-Pentecostais?

    Apenas e tão somente a vida será capaz de desmistificar aquela grande charlatã: ela envelhece, perde seus dentes, os membros se entorpecem, surge a dificuldade de fala e já não escuta o que lhe dizem; os cabelos escasseiam e as rugas se aprofundam. Não é a sua religião que afirmava que a doença e a velhice não existiam?

    As proporções de seus negócios são colossais. Quando a fundadora completa seus oitenta anos, a sua igreja contava com mais de cem mil discípulos praticantes; os seus templos de pedra e mármore se disseminavam pela América; de toda a Europa surgiam mais e mais adesões e a fortuna pessoal da “Mother” era estimada em mais de dez milhões de dólares, aos valores da época.

    Aos oitenta e dois anos, Mary Baker-Eddy encara um novo desafio, lançado pelo já fundado Templo de Nova York: erguer uma Basílica, muito maior que o templo novaiorquino, para a Congregação das  Igrejas. Essa Basílica, que constitui ainda hoje um dos mais belos edifícios de Boston, foi construída com doações que chegaram a dois milhões de dólares, com acomodações para vinte mil crentes. Foi inaugurada em 1906 ao som do hino: “Pastor, indica-me o caminho”. Hino modificado, mas sempre repetido pelas novas Seitas nos últimos cem anos.

    A muitas vezes multi-milionária Mary Baker-Eddy morre no auge de sua fama, dona de imenso poder não somente sobre sua religião mas, também, sobre grande parcela dos Congressistas americanos, aos oitenta e nove anos de idade, no ano de 1910.

    A senda por Mary Baker-Eddy aberta é disputada nos dias de hoje, por quase dezenove mil Seitas, algumas de grande sucesso, utilizando as mesmas bases metafísicas que ela introduziu há mais de um século e que podem ser resumidas na união maquiavélica e perniciosa da religiosidade com o dólar, na exploração da crendice popular e na busca pelo poder terreno!

    http://proust.net.br/blog/?p=568

  11. POLÍTICA

     

    VISÃO GLOBAL SOBRE A MORALIDADE

    O Pew Research Center entrevistou 40.117 pessoas em 40 países diferentes para realizar o estudo dos dados pesquisados em 2013.

    Os gráficos da pesquisa sobre Atitudes Globais do Pew Research Center  mostram a opinião das pessoas em oito que, muitas vezes, são temas considerados como questões morais, envolvendo: casos extraconjugais, jogos de azar, homossexualidade, aborto, sexo antes do casamento, consumo de álcool, divórcio e uso de contraceptivos.

    O primeiro gráfico abaixo dá a resposta média em todo o mundo. As pessoas desaprovam mais os casos extraconjugais, que são apontados por 78% das pessoas como moralmente inaceitáveis, enquanto 14% dos entrevistados, o menor índice da pesquisa, apontou o uso de anticoncepcionais como inaceitável.  Temas como o sexo antes do casamento e o uso de álcool apresentaram mais polarização.

    Os gráficos mostram os resultados obtidos, identificando as regiões específicas nas cores impressas à esquerda dos nomes do países:

    – verde: região da Ásia / Pacífico

    – malva: Europa

    – azul claro: América Latina

    – pêssego: Oriente Médio

    – azul brilhante: América do Norte

    – marrom: África Sub-Saariana.

     

    CONSIDERAÇÕES GERAIS

     

    A região onde as pessoas vivem no mundo exerce influência sobre o que elas consideram moralmente mais ou menos aceitável e inaceitável.

    Os países africanos e, predominantemente, os muçulmanos tendem a achar que a maioria dos temas abordados são, moralmente, inaceitaveis, enquanto nas economias mais avançadas, como as da Europa Ocidental, do Japão e da América do Norte, as pessoas tendem a aceitar mais ou não considerar os temas abordados como questões morais.

    Veja o detalhamento de cada tópico pesquisado de acordo com as respostas obtidas em 40 países.

     

    CASOS EXTRACONJUGAIS

     

    Mais da metade das pessoas em todos os países – menos a França – consideram como imoral.

    Pew extramarital affairs

     

    JOGOS DE AZAR

     

    Na África e no Oriente Médio, jogo foi rotulado como inaceitável. Na França, no Canadá e nos EUA, no entanto, menos de um quarto acham que o jogo não é aceitável.

     

    Pew gambling

     

    HOMOSSEXUALIDADE

     

    Mais de 90% dos entrevistados em sete países (Egito, Gana, Indonésia, Jordânia, Territórios Palestinos, Tunísia e Uganda) dizem que a homossexualidade é inaceitável. Os europeus, no entanto, são muito menos propensos a dizer o mesmo.

    homosexuality Pew

     

    PRÁTICAS ABORTIVAS

     

    Metade ou mais dos entrevistados em 26 dos 40 países acreditam que o aborto é moralmente inaceitável. 

    A maioria da população da África Subsaariana, da América Latina e dos países de maioria muçulmana, na Ásia e no Oriente Médio, consideram o aborto imoral, enquanto a Europa Ocidental, a Austrália, o Canadá e o Japão avaliam o contrário ou indiferente.

    Pew abortion

     

    SEXO ANTES DO CASAMENTO

     

    Os países muçulmanos acreditam, fortemente, que o sexo antes do casamento é inaceitável, enquanto cerca de 10% ou menos das pessoas entrevistadas na Alemanha, na França e na Espanha concordam com este julgamento.

    Pew premarital sex

     

    CONSUMO DE ÁLCOOL

     

    As opiniões sobre o uso de álcool variam entre os 40 países, mas, predominantemente, é problemático sob a ótica da população de países muçulmanos. 

    Menos de 10% dos inquiridos consideram que beber é moralmente inaceitável na Grã-Bretanha, no Canadá e no Japão. 

    Pew alcohol use

     

    DIVÓRCIO

     

    Pew divorce

     

    CONTRACEPÇÃO

     

    O uso de anticoncepcionais é a questão mais amplamente aceita entre todos os temas incluídos na pesquisa. 

    Em 17 países, a percentagem de pessoas dizendo que é moralmente “inaceitável” está na casa de um dígito e só no Paquistão, Nigéria e Gana mais da metade dos entrevistados não aprovam o uso de anticoncepcionais.

    contraception Pew

    http://www.businessinsider.sg/heres-how-the-world-feels-about-8-moral-questions-2014-8/#.VARL9sWsGpA

     

    RESUMO DAS OPINIÕES GLOBAIS SOBRE OITO QUESTÕES MORAIS EM 40 PAÍSES

    LINK: http://www.pewglobal.org/2014/04/15/global-morality/

  12. CONTRADIÇÕES ALADAS. No

    CONTRADIÇÕES ALADAS. No episódio do helicóptero dos perrelas a primeira versão do Perrela Jr. era de que o aparelho teria sido roubado, depois de que sabia que o piloto estava com ele, depois que teria autorizado transporte de implementos agrícolas e, por fim que teria autorizado transporte de passageiros. Se é que as contradições ficaram só nessas que me ocorreram. Agora, nesse caso do PSB, a coisa caminha na mesma direção. Não sabiam de nada, os documentos estavam dentro da aeronave, foi empréstimo, foi alugado, era preciso de tempo para declarações embasadas em práticas legais, o acerto seria feito ao final da campanha, entre outras tergiversações (a Marina é cobra criada nisso). O que me espanta nisso tudo é o imobilismo paquidérmico das autoridades aeronáuticas e, PRINCIPALMENTE, da Polícia Federal. Será que eles se dão conta de que o futuro do país está em jogo? Não se trata de golpe de tampinha em beiras de rodoviárias. Já que a maldição dos temas religiosos voltou a contaminar o tema principal, urge alertar que estamos à portas de cometermos um erro de proporções bíblicas. 

  13. Mahalo! Aloha!

    Nestes tempos onde as vezes nos agredimos pelo gratuíto, onde elevamos a quinta potência nossas diferenças e não levamos em conta nossas humildades e nossas igualdades, onde qualquer palavra mal empregada nos gera fúria e abominações, gosto de me voltar ao povo das Ilhas Polinésias.  

    Mahalo e Aloha, mais que simples saudações havaianas!

    Muito mais que um arquipélago no meio do Oceano Pacífico ocupado por questões bélicas estratégicas para tornar-se em 1900 o 50º Estado Norte-Americano, o HAWAII é antes de tudo um estado de espírito expresso em seu próprio nome – HA (onde a vida respira), WAI (com a força água), I (cavalgada com supremacia a qualquer tempo e hora).

    No imaginário havaiano, as palavras têm “mana” – poder espiritual ou divino – e MAHALO! ALOHA! – estão entre as mais sagradas e poderosas para transformar a vida, tornando-a mais bonita e próspera, exigindo apenas que sejam ditas com sinceridade, diretamente do coração.

    Em um nível espiritual, MAHALO é a prece divina:

    [MA = dentro] + [HA = respiração] + [ALO = presença, frente, rosto] = “Que você esteja dentro da respiração divina”

    e ALOHA é a invocação para o divino:

    [ALO = presença, frente, rosto] + [HA = respiração] = “A presença da respiração divina”.

    ALOHA vai além com um sentido amplo para cada letra:

    A – Vem da própria palavra “aloha” que significa bem vindo, de forma ampla, o que é meu também é seu, compartilhemos juntos.

    L – Vem da palavra “lokomaikail”, que significa o que eu digo vem do fundo do meu coração, banhado em boas intenções.

    O – Vem da palavra “oluolu”que significa felicidade, ser feliz faz parte de nossa herança.

    H – Vem da palavra “haahaa” que significa modéstia; nós lhe damos boas vindas e fazemos coisas para você porque nos sentimos felizes tendo humildade em lhe servir.

    A – vem da palavra também havaiana “A-a-kamata”, que significa que nossos olhos estão sempre abertos, mas nossos lábios fechados . Se você nos tirar alguma coisa não diremos nada, mas saberemos o que está se passando.

    Na língua havaiana Aloha significa muito mais do que “alô” e “adeus” ou “amor”. Seu significado maior é: compartilhar (alo) com alegria (oha) da energia da vida (ha) no presente (alo)”.

    Ao compartilharem essa energia, vocês se tornarão conectados ao Poder Divino chamado de mana. E o uso amoroso deste Poder incrível é o segredo para se obter saúde, felicidade, prosperidade e sucesso verdadeiros.

    Mahalo! Aloha!

    http://rafavelososupclassic.wordpress.com/2012/02/24/mahalo-e-aloha-mais-que-simples-saudacoes-havaianas/

     

  14. Falta interesse de professor por carreira, diz estudo
    Falta interesse de professor por carreira, diz estudo
    Os cursos de formação de professores têm evasão maior que 30%, acima da média registrada por outras graduaçõesAE

     

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    Apesar de haver escolas sem professores no Brasil, o número de licenciados entre 1990 e 2010 seria suficiente para atender à demanda atual por docentes. É o que revela a pesquisa inédita do professor José Marcelino de Rezende Pinto, da Universidade de São Paulo (USP). Faltam, portanto, profissionais interessados em seguir carreira dentro da sala de aula.

    O estudo aponta para a necessidade de tornar a profissão mais atrativa e de incentivar a permanência estudantil na área. Isso porque o número total de vagas na graduação é três vezes maior que a demanda por professores estimada nas disciplinas da educação básica (mais informações nesta página). Em todas as áreas, só as vagas de graduação nas universidades públicas já seriam suficientes para atender à demanda.
     
    Para realizar a pesquisa, o autor cruzou a demanda atual por profissionais na educação básica com o número de formados nas diferentes disciplinas curriculares entre 1990 e 2010. Assim, apenas em Física é possível afirmar de fato que o número de formandos não é suficiente para suprir a necessidade.
     
    Segundo Marcelino, os titulados preferem ir para outras áreas a seguir a docência. “A grande atratividade de uma carreira é o salário. Mas, além da remuneração, o professor tem um grau de desgaste no exercício profissional muito grande. E isso espanta”, afirma o pesquisador, que é da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto.
     
    Os cursos de formação de professores têm evasão maior que 30%, acima da média registrada por outras graduações. “Em vez de financiar novas vagas, muitas vezes em modalidade a distância sem qualidade, precisamos investir para que o aluno entre e conclua.”
     
    Dados recentes mostram que há um déficit nas escolas brasileiras de 170 mil professores apenas nas áreas de Matemática, Física e Química. Só na rede estadual de São Paulo, 21% dos cargos necessários estavam vagos no ano passado, como revelou o Estado na ocasião. A maior lacuna era em Matemática e Português, esse último com falta de 7,1 mil docentes – o governo do Estado afirma que os alunos não ficam sem aula, mesmo que acompanhados por professores de outras formações.
     
    Em Língua Portuguesa, a pesquisa revela um dos maiores abismos. O número de concluintes entre 1990 e 2010, de 325 mil, é quase três vezes maior que a demanda calculada, em torno de 131 mil.
     
    Só três disciplinas aparecem com razão negativa entre concluintes e demanda: Ciências, Língua Estrangeira e a já citada Física (veja o infográfico ao lado). Nas duas primeiras, os dados não refletem algumas condições: a área de Língua Estrangeira é atendida por formados em Letras, que tem alto índice de estudantes, e muitos professores de Ciências têm formação em Biologia – que tem a maior proporção de concluintes.
     
    Ganho. O salário de um professor é, em média, 40% menor que o de um profissional de formação superior. Foi essa diferença de renda que fez Simone Ricobom, de 40 anos, deixar a docência em 1998 – após cinco anos na área – para trabalhar na Previdência Social. “Havia o pensamento de que o professor tinha de ser um pouco mãe e eu queria ser profissional. Também percebi que não havia projeção na carreira.” Ela voltou a atuar na educação infantil entre 2008 e 2012, dessa vez na rede particular, mas se decepcionou novamente.
     
    O coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, diz que o resultado da pesquisa desconstrói um falso consenso sobre um “apagão”. “Os dados reforçam que a principal agenda na questão docente é a da valorização”, diz. “Valorização é garantia de boa formação inicial e continuada, salário inicial atraente, política de carreira motivadora e boas condições de trabalho.”
     
    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

     

  15. Proibição da Propaganda Álcool

    Para os que concordam com o teor da matéria publicada no blog “Diário do Centro do Mundo”, há, no final, um link para abaixo-assinado apoiando Projeto de Lei de Iniciativa Popular, proibindo a propaganda de álcool. Será uma luta difícil. Mas acredito que não terão a cara-de-pau de  nos acusar de atentar contra a liberdade de imprensa.

     

     

    O discreto papel da cerveja nas eleições.
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    Postado em 01 set 2014por :

     

    Recentemente foi divulgado que uma das três empresas responsáveis por 65% do financiamento das campanhas eleitorais dos onze candidatos a Presidência da República é a AMBEV.

    Quais seriam os interesses das empresas de cerveja no financiamento de campanha dos candidatos a Presidência, Senado e Congresso Nacional?

    Em 1996, a Lei Federal em vigor, Nº. 9.294/1996 que regula as restrições a publicidade de bebidas foi modificada pela “bancada da bebida”, formada por deputados e senadores que representavam o interesse deste grupo. Na época, uma comitiva de artistas, publicitários, esportistas etc, em uma grande articulação das indústrias de cervejas, das agências de publicidade e dos meios de comunicação, compactuaram e pressionaram os parlamentares para que a cerveja não fosse incluída na Lei.

    Mesmo contra todos os argumentos do Ministério da Saúde, o lobby venceu, e a Lei excluiu das restrições à publicidade bebidas como a cerveja, cujo teor alcoólico é igual ou inferior a 13 graus Gay-Lussac, permitindo assim, que a “gelada” escapasse das restrições à publicidade da TV, como aconteceu com as bebidas destiladas (whisky,vodca, etc).

    Nos últimos 10 anos, o extraordinário investimento em publicidade de cerveja, algo em torno de mais 4 bilhões de reais anuais, e o aumento da renda do brasileiro, ampliaram nacionalmente o consumo de cerveja, especialmente entre jovens e mulheres

    A falta de controle federal, estadual e municipal, de regras e penas mais rígidas, fiscalização, culpabilidade, de uma comunicação ética e responsável, aliado a falta de educação, maturidade e responsabilidade de quem dirige embriagado, criaram uma  “horda de zumbis” que, como podemos acompanhar diariamente, matam e ferem motoristas, passageiros, pedestres, ciclistas, motociclistas e o que cruzar os seus caminhos

    O prejuízo em números de vítimas fatais e invalidez no trânsito é maior do que a soma das mortes causadas pela indústria de cigarro, pelo simples e trágico fato que apenas um motorista alcoolizado, pode eliminar toda uma família.

    Anualmente são mais de 100.000 mortos, e em torno de 500 mil vítimas de traumatismo causados por acidentes no trânsito por excesso de álcool no sangue. E os números não param de crescer.

    Diante da brutalidade dos números e dos fatos, parte da sociedade civil e do governo, buscam encontrar saídas para estancar esta quantidade absurda de mortos e feridos

    Segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, uma das medidas mais eficazes para diminuir as mortes de transito é a regularização da publicidade de cerveja. Não adiantaria colocar apenas uma mensagem no final do texto enquanto se estimula, a qualquer custo, e de qualquer forma, o consumo.  O ideal seria, assim como foi feito com o cigarro, banir definitivamente a propaganda de cerveja da Televisão e rádio no Brasil, ou no mínimo regulariza-la.

    Mas o desafio é muito grande. O time que representa a indústria de cerveja inclui senadores e deputados, muitos deles donos de concessões de emissoras que recebem parte dos bilhões que são veiculados em propaganda de cerveja, o homem mais rico do Brasil, as redes de TV e Rádio, portais, revistas, agências de publicidade e promoção, as entidades que as representam, como ABAP – (Associação Brasileira das Agências de Publicidade), Conar – (Conselho Nacional de Regulamentação Publicitária), o Sindcerv – (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja), entre outros.

    Nenhuma emissora comercial de TV ou Rádio, permite que se divulgue ou se associe, em seus jornais ou programas de reportagem, qualquer conexão entre violência no trânsito e publicidade de bebidas alcoólicas. Muitas vezes, o próprio programa que denuncia e expõe as tragédias das mortes nas estradas no carnaval é patrocinado por uma empresa de cerveja.

    As poucas exceções são os portais independentes, as emissoras públicas, educativas e culturais como a TV Brasil, TV Cultura, TVT – TV dos Trabalhadores, que não precisam do dinheiro dos anunciantes de cerveja e podem se posicionar de forma critica e independente. Mas, infelizmente, é pouco, muito pouco, comparado a audiência dos gigantes da mídia. Está provado que a exposição à publicidade de bebidas alcoólicas está relacionada com um consumo maior e mais precoce, principalmente entre adolescentes e adultos jovens.

    Na época em que a propaganda de cigarros era permitida, houve uma grande agência de propaganda que se notabilizou por não atender contas de cigarro e nem por isso faliu ou deixou de prosperar. Se a propaganda de cerveja for regularizada, o país como um todo irá ganhar.

    A campanha ”Cerveja Também é Álcool” que propõe a alteração do parágrafo único do artigo 1º da Lei Federal 9.294/96 para que as restrições à publicidade passem a abranger toda e qualquer bebida, com graduação alcoólica igual ou superior a 0,5 grau Gay-Lussac esta disponivel na web. Para participar, basta assinar:

     

    http://www.sbp.com.br/pdfs/peticao_publica.pdf

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