Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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O espaço para os temas livres e variados.

Lourdes Nassif

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  1. Editorial do REFAZENDA2010-blog Inferno em Janeiro
    Esse janeiro que se finda – e que já vai tarde – na verdade começou ao final de 2014, com as edições das Medidas Provisórias 664 e 665 em 30 de dezembro último. O Trabalhador já começa a pagar o pato. Mal o mês começou, no plano internacional, atentados na França, mas muito mais mortes na Nigéria e no Iêmen. Mas a mídia ocidental se compadece muito mais com os franceses. Continua em http://refazenda2010.blogspot.com

  2. Demagogia, o fruto podre do junho de 2013

    A FINA FLOR DA DEMAGOGIA BARATA – Há um vírus inoculado no Brasil, o vírus da demagogia barata. Esse vírus destrói a sanidade de homens e mulheres, independente da posição política dos mesmos.

    Quando inoculados pelo vírus da demagogia barata, essas pessoas passam a ter os sintomas da classe média ainda mais escancarados: irritação, impaciência, raiva de tudo e de todos, etc.

    E passam então a acreditar em juras vãs de demagogos que prometem escadinha de ouro até o céu, gratuidades a mil pelo Brasil, fim de todo e qualquer imposto e, ao mesmo tempo, um serviço público de primeira categoria.

    Ou seja, querem a carga tributária da República Democrática do Congo e serviços públicos a la Dinamarca!

    Vejamos o caso das passagens de ônibus em São Paulo: o último aumento havia sido feito em janeiro de 2011, ainda no governo de Gilberto Kassab (a passagem foi de R$ 2,70 para R$ 3,00).

    Em janeiro de 2015, portanto, 04 anos depois, e repito mais uma vez: 04 anos depois; vou repetir novamente, 04 anos depois, o prefeito Fernando Haddad autorizou o aumento da passagem de R$ 3,00 para R$ 3,50.

    A passagem dos ônibus em São Paulo ficou, como é evidente, congelada durante 04 anos.

    O aumento feito agora, em janeiro de 2015, depois de 04 anos de congelamento, foi de 16,6%. A inflação acumulada no mesmo período foi de 27,0% e o salário mínimo aumentou 54,5% (R$ 510,00/dez. 2010 – R$ 788,00/jan. 2015).

    O aumento feito neste ano de 2015 é inferior aos aumentos da inflação e do salário mínimo nos últimos 04 anos.

    O que é inacreditável é que algumas pessoas querem o melhor transporte público do mundo, com pontualidade, com ar condicionado, com linhas mais rápidas e frequentes, mas imaginam que isto não tem custo algum.

    Evidente que se deve lutar por tarifas menores, mas é preciso apresentar alternativas. Não basta ficar na demagogia barata. Municipalizar a distribuição da arrecadação da CIDE, por exemplo, apesar de ser uma medida ainda insuficiente, poderia ajudar a subsidiar as passagens.

    Esse vírus da demagogia barata, que quer tudo ou nada, que quer gratuidades sem apontar receitas e despesas, que quer tudo ontem ou hoje e nunca amanhã, começou em junho de 2013.

    Ou o Brasil se livra dos demagogos ou os demagogos livrar-se-ão, dentro em breve, dos avanços sociais que foram conquistados nos últimos anos.

     

    1. Há uma contaminação, quase
      Há uma contaminação, quase uma infecção, a distorcer a compreensão e visão dos fatos e das situações cotidianas. Os que criticam severamente o Bolsa Família, preparam seus filhos para o Ciência sem Fronteiras. Os que reclamam do Mais Médicos, todo mês vão buscar seus remédios subsidiados no Farmácia Popular. Os que defendem o livre mercado, vão aos bancos públicos em busca de subsídios governamentais. A menção a junho de 2013 me fez lembrar o pessoal “inconformado” com as mazelas governamentais que pediu uma “verbinha” para pagar os cinegrafistas que registravam à epoca as “manifestações”. É a mídia exigindo a liberdade de expressão a veicular, seletivamente, o que lhe apraz e a calar, por pressão, quem a esteja ameaçando. E os governos apanhando – em várias situações com razão, é claro! Mas este mimimi, quando gratuito e baseado em interesses difusos, é prejudicial à construção da cidadania. Acaba virando um “farinha pouca, meu pirão primeiro” ou “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”… Para coroar, delação premiada e domínio do fato. Esgarçamento total….

    2. Sem demagogia

      Diogo, ótima idéia a da municipalização da CIDE. Se municipalizarmos também a cobrança do vale-transporte, provavelmente conseguiremos recursos para instituir o pagamento indireto do transporte público – mais conhecido como tarifa zero. Deve-se lembrar, desde logo, que os custos do sistema indireto serão muito menores do que o atual, de vez que não teremos mais cobradores, fiscais, seguranças etc. Os trabalhadores ganharão duplamente: 6% de aumento (suas contribuições ao vale) e suas famílias viajarão de graça. Já temos exemplo de cidade com pagamento indireto, e o resultado parece  agradar a todos. Parece que sua idéia deveria ser levada a discussões mais sérias em foros competentes.

  3. A incrível história de um cheque administrativo de 500 milhões

    Nas barbas do Dr. Moro, a família “enojada” continua aprontando

    30 de janeiro de 2015 | 10:12 Autor: Fernando Britohttp://tijolaco.com.br/blog/?p=24450

    cheque

    Lembram da história do ladrão “convertido” Paulo Roberto Costa, sobre o “estar enojado” e ter se arrependido em defesa dos valores familiares?

    Pois não é que a família Barrabás, agora santificada e protegida em acordos de  delação premiada, por seu caráter redimido, que lhe dá o direito de acusar qualquer um, continua aprontando, nas barbas do Dr. Sérgio Moro?

    Graças a um erro da funcionária Catia Nunes Cavalcante, da agência carioca do Bradesco, que esbarrou na tecla errada e tascou mais três zeros num cheque administrativo de R$ 500 mil pedido por uma das filhas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, Arianna Azevedo Costa Bachmann, ficamos sabendo que a moça continua fazendo altos negócios.

    Porque, afinal, quem está com bens bloqueados e tem dinheiro para pedir de sua conta bancária dois cheques de R$ 500 mil e R$150 mil.

    Como o cheque foi emitido errado e a goela é grande, Arianna reteve o documento e está sendo processada para devolvê-lo ao banco.

    Mas, francamente, você acha que alguém recebe um cheque de 500 mil reais e não percebe na hora que está escrito mil vezes mais?

    Que a funcionária, que preenche num terminal – daqueles, inclusive, que têm teclas de três zeros – dezenas de cheques todo dia tem “comido mosca”, vá lá. Uma fez um funcionário do antigo Banerj errou a digitação de um número e foram parar dois mil reais a mais na conta de minha mãe. Claro, devolvidos imediatamente.

    Mas que essa moça, com os bens bloqueados, movimente na sua conta pessoal uma quantia de R$ 650 mil é o “ó”, não é, Dr. Moro?

    De onde veio essa grana? De salário? Do cofrinho? Do tal baú escondido no quintal da casa?

    Foi fruto de sua atividade de corretagem? Será que ela vendeu o Taj Mahal?

    A família Costa é uma organização criminosa, que foi previamente perdoada pelos nossos doutos procuradores do Ministério Público e o seu patriarca é tratado como o oráculo de onde vem a verdade e a honradez.

    Mas aí, descobre-se que a filha do enojado, em plena virada do ano, numa situação em que deveria estar dependendo até dos parentes para comprar um tender bolinha para o reveillon, saca R$ 650 mil em cheques administrativos de sua conta.

    E como um dos cheques vem errado, com R$ 500 milhões em lugar de R$ 500 mil, ainda retém o documento, quem sabe para ver se tirava mais algum também disso.

    E o Ministério Público, com o Dr. Moro, oferecendo casa, comida e roupa lavada para a família honrada apontar todos os desonestos da Petrobras.

    Viva o Brasil!

     

  4. Repito comentario de dias

    Repito comentario de dias atras,

    A presidente Dilma deveria colocar um general de sua total confiança, é claro,  na presidencia da Petrobras.

    Seria um golpe de mestre.

    Ou melhor, um lance de um sabio.

  5. Paulo Metri: Por que tanto ódio ao PT? Marx explica tudo

     

    Política

    KARL MARX 1jpg

    O ódio ao PT

    Paulo Metri, no Correio da Cidadania, via Vi o Mundo

    Nos últimos tempos, têm pessoas, principalmente da classe média, que odeiam com toda alma o PT. Não conseguem pensar com isenção sobre qualquer questão em que este partido esteja envolvido. Reagem emocionalmente, inclusive sem a possibilidade de existir um diálogo construtivo com elas. Não ouvem argumento algum se ele ressaltar um aspecto positivo do PT. Esta reação emocional é, em grande parte, de responsabilidade da mídia tradicional, que é parte integrante do capital. Os transbordantes de ódio nem entendem que são manipulados.

    Assim, em que se baseia o ódio ao PT? A disseminação de ódio a quem está no poder por quem quer passar a deter este poder é velha na política. Foi isto que Carlos Lacerda fez com relação a Getúlio Vargas, buscando transmitir a idéia que existia um “mar de lama no Palácio do Catete”, acusação esta nunca comprovada. Portanto, não acreditem que o PT é o partido mais corrupto de todos os tempos. Existem integrantes dele, inclusive alguns da cúpula, que foram flagrados em transgressões com o dinheiro público, assim como existem idênticos políticos em outros partidos.

    Recuperando a história, a população não ficou tão indignada com os roubos dos anões do orçamento, dos governadores que se beneficiavam com os precatórios, de Jorgina de Freitas, de Celso Pitta e daqueles que facilitaram a vida dos bancos Marka e FonteCindam. Tristemente, escândalos de roubos, no Brasil, existem em profusão. A sociedade brasileira foi, até recentemente, muito complacente com os larápios do dinheiro público.

    De uma hora para outra, em atitude louvável, uma parte da sociedade começou a não perdoar os desvios comprovados de políticos. Não casualmente, na fase em que o PT está no poder. É claro que a horda descontrolada, exatamente como a mídia a moldou, começou também a acusar sem provas. É uma pena que esta atitude de não transigir com políticos corruptos não tenha surgido anos atrás, pois a Vale do Rio Doce poderia não ter sido vendida tão barata ou se teria descoberto qual era o “limite da irresponsabilidade”, que um tucano de alto escalão mencionou estar vivendo durante a privatização da telefonia.

    Então, a pergunta principal passa a ser a razão por que esta correta aversão à corrupção só apareceu tão forte durante a fase do PT no poder. Notar que não estou eximindo de culpa os petistas ou membros de qualquer partido que foram flagrados. Eles devem ser julgados e, se a justiça determinar, devem cumprir suas penas. Respondendo à pergunta, a mídia do capital é a atual “descobridora” da ética na política, um pouco atrasada, mas, ainda assim, uma ação louvável. Exagerou-se na dose de indução do repúdio ao roubo, porque esta mídia tinha o único interesse de colocar um grupo ligado a ela, de “verdadeiros vestais”, no poder e a bandeira da ética veio a calhar.

    É certo que a mídia aliada do capital plantou as sementes de ódio contra o PT, mas existiam terrenos férteis. Muitas pessoas buscavam argumentos para terem ódio ao PT, o que traz a nova dúvida. Por que isso? Muitas pessoas têm ódio ao PT pelos seus méritos, apesar de declararem que é pelos seus erros. O PT tirou mais de 30 milhões de pessoas da miséria e mais de 46 milhões saíram da pobreza e foram para a classe média. Trata-se de um feito enorme. Além disso, o PT facilitou a entrada dos filhos dos pobres nas universidades. Resumindo, nunca se viu, neste país, uma melhoria das condições sociais do nosso povo como esta proporcionada pelos governos petistas. Getúlio e Jango, que eram compromissados socialmente, não fizeram tanto, mesmo sendo guardadas as proporções.

    É interessante que, para muitos representantes da classe rica, a mobilidade social promovida pelo PT não foi tão ruim. Por um lado, os salários mais altos significam a diminuição da lucratividade. Por outro, representam também maior demanda por produtos e serviços e a possibilidade de expansão dos negócios com aumento dos lucros. O problema mesmo vem da classe média, que tem sido penalizada injustamente por diversos governos, através da inflação de muitos dos seus itens de consumo, superior à inflação oficial, que corrige seus salários. Esta classe, que é composta basicamente de assalariados, profissionais liberais e pequenos empreendedores, não tem, por exemplo, a tabela de imposto de renda corrigida devido à inflação, o que representa um acréscimo do imposto. Enfim, ela tem razão suficiente para se sentir desprotegida por vários governos, inclusive o dos petistas.

    Entretanto, o pior para a classe média é ela se sentir ameaçada com a ascensão de inúmeros competidores. Mais que isto, ela se sente atropelada por pessoas que julga vulgares, porque os restaurantes, os cinemas, enfim, os locais que gosta de frequentar passaram a ficar superlotados. As modas usadas por ela passaram a ser usadas também pela “nova classe média”. As viagens de avião passaram a ter que ser compartilhadas com pessoas que, antes, só viajavam de ônibus. Neste sentido, causou espanto o artigo de uma representante da classe rica em que ela dizia não se conformar com ter que encontrar seu porteiro nos destinos que, antes, eram exclusivos da sua classe.

    Desta forma, quem melhor explica a razão principal para se odiar tanto o PT é Marx. Afinal de contas, este partido ousou diminuir o estoque de mão-de-obra barata, quase escrava. Aquela mão-de-obra que aceita qualquer oferta de pagamento, pois tem medo de ir para o grupo dos miseráveis, onde a fome campeia. Neste contexto, a existência dos miseráveis é importante para criar medo aos rebeldes que não se conformam com as condições que lhes impingem. Suas mais-valias precisam ser retiradas.

    Peço ao leitor que, em exercício de abstração, se imagine um miserável. Sua vida toda foi acompanhada de uma sequência de agressões, sem conseguir se lembrar desde quando. Lembre-se de muita fome, persistente, que a comida escassa nunca abate. Lembre-se das dores físicas oriundas das pancadas dadas por adultos e crianças mais velhas, até as dos bandidos e policiais de hoje. Lembre-se dos sofrimentos quando seu corpo não está bem, o que é frequente, e das filas no atendimento de saúde pública, que é a sua única esperança para aliviar a dor. Lembre-se como é perigoso e duro dormir na rua. Lembre-se da humilhação quando pretende um emprego e não consegue por falta de instrução. Lembre-se de como outros lhe enganam e roubam. Lembre-se que não há um momento de descanso nem de paz. Agora, imagine um governo, que você não sabe nem de onde surgiu e espanta a maior parte destas mazelas.

    Por tudo isso, o partido PT merece respeito. Quem não tiver respeito a este partido, a bem da verdade, está desrespeitando a solidariedade humana. Não se pode enxovalhar um conjunto inteiro de integrantes de um partido por causa de um número bem menor de seus representantes que foram crápulas. Eu sou crítico em muitos pontos dos governos do PT, o que já está em outros artigos. Mas reconheço o grande feito da mobilidade social realizado pelo PT. Finalizando, não sou filiado ao PT e nem a outro partido político, porque acredito ser recomendável não ser filiado a qualquer um para ter inteira liberdade ao escrever textos.

    Paulo Metri é conselheiro do Clube de Engenharia e colunista do Correio da Cidadania

    Blog do autor: http://paulometri.blogspot.com.br

     Leia também:

    Fidel a Frei Betto: EUA precisam deixar de querer colonizar Cuba e AL

     

    http://www.viomundo.com.br/politica/paulo-metri-o-odio-ao-pt-pelos-seus-meritos.html

  6. Dando nome aos bois

    A lista feita na Europa não é perfeita. Faltam por exemplo os Irmãos Marinho (aqueles que não tem nome próprio). Estariam na posição 49. Somada as fortunas da famiglia estariam na posição 5.

     

    Quem são as 80 pessoas que têm riqueza equivalente a 50% do planeta

     A lista é composta por 90% de homens. A indústria extrativa (petróleo, gás, minérios) contém 11 representantes, as finanças também têm 11, assim como os que simplesmente herdaram os seus milhares de milhões.  As 80 pessoas mais ricas do mundo cabem num autocarro e têm tanto como as 3,5 mil milhões mais pobres – cartaz da Oxfam

    80 igual a 3,6 mil milhões: essa é a equivalência da riqueza das pessoas mais ricas com os 50% mais pobres do mundo. O relatório publicado pela organização britânica Oxfam, que teve como base um estudo da Crédit Suisse e a famosa lista anual da Forbes sobre multimilionários, afirma que, desde 2009, a riqueza dessas 80 pessoas praticamente dobrou no período, enquanto a “riqueza” dos 3,6 mil milhões diminuiu. Apenas quatro anos atrás, precisava-se de 388 multimilionários mundiais para corresponder à renda da metade da população mais pobre.

    Destrinçando a lista, observa-se que 35 desses 80 são cidadãos dos EUA e as suas riquezas somadas estão na ordem de 941 mil milhões de dólares. Os norte-americanos são seguidos por alemães e russos, cada um com sete indivíduos multimilionários. O Brasil conta com dois representantes na seleta lista: Jorge Paulo Lemann e Joseph Safra.

    A lista é composta por 90% de homens, sendo que 68 deles têm mais de 50 anos. A indústria extrativa (petróleo, gás, minérios) contém 11 representantes, finanças também tem 11, assim como os que simplesmente herdaram os seus milhares de milhões. Ainda de acordo com a Oxfam, a tendência é para piorar, e em 2016, esse 1% terá a mesma riqueza que os 99% restantes da população mundial.

    Confira abaixo a lista com essas 80 pessoas:

    Ranking

    Nome

    Riqueza em 2014*

    País

    Setor

    1

    Bill Gates

    76

    EUA

    Tecnologia

    2

    Carlos Slim Helu

    72

    México

    Telecomunicações

    3

    Amancio Ortega

    64

    Espanha

    Retalho

    4

    Warren Buffett

    58

    EUA

    Finanças

    5

    Larry Ellison

    48

    EUA

    Tecnologia

    6

    Charles Koch

    40

    EUA

    Diversificado

    7

    David Koch

    40

    EUA

    Diversificado

    8

    Sheldon Adelson

    38

    EUA

    Entretenimento

    9

    Christy Walton

    37

    EUA

    Retalho

    10

    Jim Walton

    35

    EUA

    Retalho

    11

    Liliane Bettencourt

    35

    França

    Produtos

    12

    Stefan Persson

    34

    Suécia

    Retalho

    13

    Alice Walton

    34

    EUA

    Retalho

    14

    S. Robson Walton

    34

    EUA

    Retalho

    15

    Bernard Arnault

    34

    França

    Jóias

    16

    Michael Bloomberg

    33

    EUA

    Finanças

    17

    Larry Page

    32

    EUA

    Tecnologia

    18

    Jeff Bezos

    32

    EUA

    Retalho

    19

    Sergey Brin

    32

    EUA

    Tecnologia

    20

    Li Ka-shing

    31

    Hong Kong

    Diversificado

    21

    Mark Zuckerberg

    29

    EUA

    Tecnologia

    22

    Michele Ferrero

    27

    Itália

    Alimentos

    23

    Aliko Dangote

    25

    Nigéria

    Commodities

    24

    Karl Albrecht

    25

    Alemanha

    Retalho

    25

    Carl Icahn

    25

    EUA

    Finanças

    26

    George Soros

    23

    EUA

    Finanças

    27

    David Thomson

    23

    Canadá

    Imprensa

    28

    Lui Che Woo

    22

    Hong Kong

    Entretenimento

    29

    Dieter Schwarz

    21

    Alemanha

    Retalho

    30

    Alwaleed Bin Talal Alsaud

    20

    Arábia Saudita

    Finanças

    31

    Forrest Mars Jr.

    20

    EUA

    Alimentos

    32

    Jacqueline Mars

    20

    EUA

    Alimentos

    33

    John Mars

    20

    EUA

    Alimentos

    34

    Jorge Paulo Lemann

    20

    Brasil

    Bebidas

    35

    Lee Shau Kee

    20

    Hong Kong

    Diversificados

    36

    Steve Ballmer

    19

    EUA

    Tecnologia

    37

    Theo Albrecht Jr.

    19

    Alemanha

    Retalho

    38

    Leonardo Del Vecchio

    19

    Itália

    Jóias

    39

    Len Blavatnik

    19

    EUA

    Diversificados

    40

    Alisher Usmanov

    19

    Rússia

    Indústrias extrativas

    41

    Mukesh Ambani

    19

    Índia

    Indústrias extrativas

    42

    Masayoshi Son

    18

    Japão

    Telecomunicações

    43

    Michael Otto

    18

    Alemanha

    Retalho

    44

    Phil Knight

    18

    EUA

    Retalho

    45

    Tadashi Yanai

    18

    Japão

    Retalho

    46

    Gina Rinehart

    18

    Austrália

    Indústrias extrativas

    47

    Mikhail Fridman

    18

    Rússia

    Indústrias extrativas

    48

    Michael Dell

    18

    EUA

    Tecnologia

    49

    Susanne Klatten

    17

    Alemanha

    Automóveis

    50

    Abigail Johnson

    17

    EUA

    Finanças

    51

    Viktor Vekselberg

    17

    Rússia

    Metais

    52

    Lakshmi Mittal

    17

    Índia

    Metais

    53

    Vladimir Lisin

    17

    Rússia

    Transporte

    54

    Cheng Yu-tung

    16

    Hong Kong

    Diversificados

    55

    Joseph Safra

    16

    Brasil

    Finanças

    56

    Paul Allen

    16

    USA

    Tecnologia

    57

    Leonid Mikhelson

    16

    Rússia

    Indústrias extrativas

    58

    Anne Cox Chambers

    16

    EUA

    Imprensa

    59

    Francois Pinault

    16

    França

    Retalho

    60

    Iris Fontbona

    16

    Chile

    Indústrias extrativas

    61

    Azim Premji

    15

    Índia

    Tecnologia

    62

    Mohammed Al Amoudi

    15

    Arábia Saudita

    Indústrias extrativas

    63

    Gennady Timchenko

    15

    Rússia

    Indústrias extrativas

    64

    Wang Jianlin

    15

    China

    Imobiliário

    65

    Charles Ergen

    15

    EUA

    Telecomunicações

    66

    Stefan Quandt

    15

    Alemanha

    Automóveis

    67

    Germán Larrea Mota Velasco

    15

    México

    Indústrias extrativas

    68

    Harold Hamm

    15

    EUA

    Indústrias extrativas

    69

    Ray Dalio

    14

    EUA

    Finanças

    70

    Donald Bren

    14

    EUA

    Imobiliário

    71

    Georg Schaeffler

    14

    Alemanha

    Produção de rolamentos

    72

    Luis Carlos Sarmiento

    14

    Colômbia

    Finanças

    73

    Ronald Perelman

    14

    EUA

    Finanças

    74

    Laurene Powell Jobs

    14

    EUA

    Entretenimento

    75

    Serge Dassault

    14

    França

    Aviação

    76

    John Fredriksen

    14

    Chipre

    Transportes

    77

    Vagit Alekperov

    14

    Rússia

    Indústrias extrativas

    78

    John Paulson

    14

    EUA

    Finanças

    79

    Rupert Murdoch

    14

    EUA

    Imprensa

    80

    Ma Huateng

    13

    China

    Tecnologia

     

  7. Procura-se uma nova classe

    Procura-se uma nova classe alta, por Nizan Guanaes

    Estreia ilustre na RG de março, o publicitário mais arretado do Brasil aponta o grande luxo que anda em falta na lista de compras da elite brasileira

    por Nizan Guanaes

    O que os americanos e ingleses mais sofisticados têm em comum? Cultura.

    Livros e dinheiro são uma mistura perfeita para elegância, savoir faire e bom gosto.

    Infelizmente o Brasil, que copia tanta coisa destes dois grandes países, não aprendeu a copiar essa ainda. A pobreza do rapaz rico dos camarotes, estampada na capa da Vejinha, mostra uma classe alta inculta que beira as raias do constrangimento num país cheio de desigualdades.

    Ninguém que tenha aberto um livro será capaz de, num mundo desigual como o nosso, abrir champanhes magnum a rufar de tambores e piscar de luzes.

    Dinheiro sem livro faz garotos ruidosos e meninas caladas. Gente mal vestida com as melhores grifes. E que não sabe se comportar no mundo.

    Gente caipira.

    A começar, não sabem falar inglês, inaceitável num mundo global. O mais lamentável ainda é que falam mal português também.

    A vida social em Nova York e Londres se passa dentro de universidades e museus, misturando caridade, diversão e cultura. Quando você conversa com pessoas como Tina Brown e Arianna Huffington, elas não são apenas locomotivas sociais, elas são enciclopédias vivas. Sem cultura e sem refinamento intelectual, seremos sempre sinhozinhos e sinhazinhas capiras  mesmo que a gente compre todas as roupas, relógios, fivelas, todos os aviões e carros do mundo.

    Este país, apesar de todos os desafios que tem, já é um gigante global. E além de uma nova classe média, ele precisa de uma nova classe alta.

    Harvard, Yale, Stanford, Oxford, Cambridge… são centros sociais desse mundo moderno. É lá nessas escolas que se formam o establishment social que vai influir no mundo. No Brasil, nós ainda achamos que esse establishment se forma em Nammos, em Mikonos, ou no Club 55, em St.-Tropez.

    Nasci no Pelourinho. Fui a uma universidade bem mais ou menos. Mas em vez de dar uma Ferrari pro meu filho, coloquei ele na melhor escola que São Paulo tem: a Graded. E ele, por conta própria, escolheu fazer o colegial em uma das melhores prep schools dos Estados Unidos. A escola Exeter foi fundada em 1781. Lá estudou Mark Zuckerberg. A biblioteca tem 250 mil livros. E Antonio está estudando latim, fazendo remo e sofrendo pra burro pra entrar na disciplina da escola. Mas isso sim é uma herança.

    Meu filho leu mais do que eu, sabe mais do que eu. Está se tornando um homem melhor por dentro e por fora.

    Eu acredito que desse jeito construo não só um futuro pra ele, mas construo um futuro melhor pro país. Eu me dedico pessoalmente à educação de minhas crianças. Cada uma tem seu caminho e seu estilo. Passei, por exemplo, uma semana mostrando a Antonio o que era Istambul. E três horas jantando com Zeca, eu e ele, num restaurante três estrelas Michelin em Osaka.

    Os brasileiros melhores que nós formamos são a maior contribuição que podemos dar ao futuro desse país. Claro que o caminho não é fácil. Antonio, por exemplo, acostumado à boa vida de um menino em sua idade em São Paulo, luta para se enquadrar à vida espartana e focada em Exeter. Ao acompanhar meu filho e sua luta na tradicional escola, vejo de posição privilegiada como os Estados Unidos e a Inglaterra fabricam grandes mentes a ferro e fogo. Estudantes de história que viram fotógrafos ou vão fazer moda, ou simplesmente serão grandes anfitriões.

    Mas em tudo que forem fazer terão a marca indelével da boa educação. E é isso, educação, que nós, a elite, desejamos e cobramos tanto para os pobres que eu cobro para os ricos. Porque é elite estudada, culta e sensível um dos maiores luxos que este país mais precisa.

     

  8. BOA IDEIA E AÇÃO (O FILTRO DA VIDA)

    Paolla Oliveira, depois de causar sensação em minissérie, reaparece em evento com Grazi e Dani Suzuki

    Paolla Oliveira, sucesso na TV, reaparece em evento sobre água potável Foto: Nina Lima / Agência O Globo Tamanho do texto A A A

    Na última semana não se falou em outra coisa. Paolla Oliveira causou sensação ao aparecer em cenas quentes na TV na minissérie “Felizes para sempre?”, que estreou na segunda-feira. Uma cena em que a atriz aparecia de costas, só de calcinha, virou um verdadeiro hit nas redes sociais, gerando milhares de comentários. Mas por onde andava Paolla no meio de todo esse sucesso?

    Segundo sua assessoria, ela passou a maior parte da semana viajando, mas já está de volta ao Rio. Na manhã deste sábado, ela reapareceu. A atriz participa de um evento sobre água potável. Ela e Grazi Massafera se encontraram na casa de Dani Suzuki, no Recreio, e de lá partiram para Gramacho, onde vão distribruir filtros de água potável para famílias carentes. Suzuki participa do projeto global Waves for Water, e convidou as amigas para a empreitada. A organização tem como objetivo prover água potável para os mais pobres ao redor do mundo.

     

    Paolla Oliveira testa o filtro que será distribuído para famílias carentesPaolla Oliveira testa o filtro que será distribuído para famílias carentes Foto: Nina Lima / Agência O Globo

     

    Acompanhada de dois assessores, Paolla, que aproveita uma temporada de férias, se mostrou simpática e sorridente. “Sempre pensei em diversas formas de armazenar a água. É preciso fazer a diferença”, disse Paolla, que evitou falar sobre a repercussão de sua personagem, e apenas sobre o projeto social.

     

    Grazi, Danielle Suzuki e Paolla Oliveira antes de seguir para GramachoGrazi, Danielle Suzuki e Paolla Oliveira antes de seguir para Gramacho Foto: Nina Lima / Agência O Globo

     

     

    Paolla Oliveira bebe a água filtradaPaolla Oliveira bebe a água filtrada Foto: Nina Lima / Agência O Globo

     

     

    Grazi Massafera, Paolla Oliveira e Dani Suzuki ouvem explicações sobre o filtroGrazi Massafera, Paolla Oliveira e Dani Suzuki ouvem explicações sobre o filtro Foto: Nina Lima / Agência O Globo

     

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    Paolla Oliveira 

    Leia mais: http://extra.globo.com/famosos/paolla-oliveira-depois-de-causar-sensacao-em-minisserie-reaparece-em-evento-com-grazi-dani-suzuki-15208290.html#ixzz3QPi7gnsc

  9. Governo prefere aumentar

    Governo prefere aumentar transporte a taxar donos de iates e jatinhos

    http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2015/01/27/governo-prefere-aumentar-transporte-a-taxar-donos-de-iates-e-jatinhos.htmLucio Gregori

    Lucio Gregori

    Especial para o UOL27/01/201506h00  

    O governo recentemente anunciou aumentos da Cide e do PIS/Cofins da gasolina, do IOF em empréstimos e financiamentos para pessoa física, ajustes em benefícios – como seguro desemprego -, e aumento na taxa de juros (de 11,75% para 12,5 %).

    Com essas medidas, o ministro da Fazenda diz ser necessário cortar subsídios. Convém lembrar que há subsídios e subsídios, como diria o conselheiro Acácio, personagem de “O Primo Basílio”, de Eça de Queiróz. De quais subsídios fala Joaquim Levy?

    Em Davos, ele declarou que “a maioria das pessoas no Brasil está preparada para pagar por serviços”, tendo acrescentado: “as manifestações de 2013 pediam um governo melhor, e não um governo maior”.

    Será que o ministro entendeu mesmo a voz das ruas? Por que os bancos, os milionários, as altas rendas, as grandes fortunas, as heranças volumosas, os iates e os jatinhos não sofrerão ajuste tributário?

    Ao mesmo tempo, hoje (27) deverá ocorrer uma quinta manifestação do MPL (Movimento Passe Livre), em São Paulo, contra os reajustes de tarifas do serviço de transporte coletivo e reivindicando maior subsídio para a tarifa. Ou será que são manifestações de uma minoria de brasileiros que não pode pagar por serviços públicos, usando o mesmo raciocínio do ministro?

     

    Carlos Barretta/Folhapress Lucio Gregori fala em aula aberta organizada pelo MPL, em junho de 2013

    O leitor pode se perguntar por qual razão interligo essas duas notícias e a resposta é simples. Eles são a evidência de que em nosso querido Brasil certas coisas caminham rapidamente e outras não. Parece até trocadilho, já que o assunto do texto é mobilidade urbana.

    O mês de junho de 2013 explicitou que a questão da mobilidade e do transporte público é uma ampla disputa política. Tal disputa também envolve novas formas de participação da população, além do voto e de captação de recursos para o Estado, que possam garantir serviços públicos de efetivo acesso universal e de boa qualidade, algo que envolve subsídios.

    Assim é em países como Argentina, Chile, México, China, França, Alemanha, Espanha, EUA etc, nos quais o nível de subsídios para a tarifa do transporte público pode chegar a até 60%. No Brasil é de cerca de 15%. Dessa forma, em Buenos Aires trabalha-se 2,6 minutos para pagar uma tarifa e, em Paris, 4,5. Já em São Paulo, uma tarifa é paga com 13,3 minutos de trabalho.

    Estudos sobre a tarifa

    Em 2013, a presidente Dilma chamou os jovens do MPL para ouvir suas demandas e eventuais sugestões. O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) fez, pelo menos, dois estudos com propostas sobre a questão; a Frente Nacional de Prefeitos fez um conjunto de propostas com o objetivo de subsidiar as tarifas dos transportes urbanos e o projeto do Reitup (Regime de Isenções Tributárias no Transporte Coletivo Urbano) foi votado no Congresso Nacional e sancionado pela Presidência. Alguns “especialistas” estimavam uma redução na tarifa de até 15%.

    Enquanto isso, a prefeitura de São Paulo e a Unica (União da Indústria da Cana de Açúcar) pediram à Fundação Getúlio Vargas um estudo sobre a Cide e os subsídios à tarifa de transporte público. De acordo com o estudo encomendado, no caso mais extremo, com aumento da Cide em R$ 0,50 e com o total do tributo revertido para o subsídio às tarifas no território nacional, teríamos cerca de 68% da tarifa subsidiada.

    Sendo assim, como o preço do transporte coletivo entra no cálculo inflacionário, esse decréscimo nas tarifas resultaria em uma queda de 1,1 ponto na inflação. Nesse caso, a tarifa atual, de R$ 3,50, cairia para cerca de R$1,12.

    Além disso, a Câmara Federal aprovou a PEC 90, da deputada Luiza Erundina, que torna o transporte um direito social nos termos do artigo sexto da Constituição. E a sua sequência, a PEC 74, aguarda que seja colocada em votação pelo presidente do Senado.

    Vários movimentos sociais e populares fizeram propostas na mesma direção das institucionais listadas acima. É o caso, por exemplo, do movimento Mobilidade Brasil, que criou propostas envolvendo mudanças tributárias sobre combustíveis – que diferem da Cide. O movimento também propõe mudanças sobre o IPVA, estendendo-o a helicópteros, iates e jatinhos, e a criação de outros impostos, a exemplo de um sobre grandes fortunas.

    E então, o que aconteceu? Praticamente nada. E quando acontece algo efetivo, por exemplo no caso da Cide, passa ao largo das reivindicações da Frente Nacional dos Prefeitos. E muito mais longe ainda daquelas da voz das ruas.

    A impressão é de que os governos se tornaram gerentes. A palavra gestor é usada e substitui a ideia de governo que governa. E na democracia se deve governar segundo a vontade da maioria da nação.

    Pensando bem, quem está fazendo política para valer no país é o MPL, reivindicando politicas de governos, e não de gerência. O resto parece estar “gerenciando”, resta saber para quem.

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