Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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10 Comentários

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  1.  
    O jovem procurador da

     

    O jovem procurador da República da lava jato, citando o que ouviu dizer dos EUA, diz que nenhuma empresa é grande demais para não ser punida. 

    A tradução livre em ambientes culturais diversos produz essas aberrações, como bem demonstra o André Araújo.

    Nos EUA essa expressão não é usada em tom jacoso como em terras tupiniquins. Nos EUA uma empresa pode sim ser muito grande para ser punida, os prejuízos serão maiores.

    O jovem procurador quer dar um passo atrás (derrubando Dilma) para, segundo ele, dar cinco adinate com o Aécio.

    É um misto de procurador-deputado-senador e presidente da República !

  2. Dr. Moro quer acabar com a corrupção ou com o Brasil?

    O Dr. Moro fez diferença. Fez, na vida de 250 mil operários humildes e agora desempregados

    26 de março de 2015 | 20:48 Autor: Fernando Britohttp://tijolaco.com.br/blog/?p=25828

    fazdiferenca

    O Dr. Sérgio Moro recebeu com muita justiça o Prêmio Faz Diferença, conferido pelas Organizações Globo, outro dia.

    Fez.

    Os números que mostram que a construção civil demitiu 250 mil trabalhadores depois da “Lava Jato”. A quatro pessoas por família, um milhão de seres humanos que, aparentemente, não fazem diferença.

    Gente que, sem sombra de dúvida, não roubava e não enriquecia, como os premiados pela delação.

    E que não molhava a mão de ninguém, como os empreiteiros.

    Não se tem notícia de alguma filha de Paulo Roberto Costa  ou de Alberto Yousef indo filar a bóia no vizinho, ou que alguma delas esteja pegando uma faxina na casa das madames para pagar a conta de luz.

    Não existe Justiça quando, em seu olhar, não são as consequências sociais que ocupam o primeiro plano na visão de um juiz, salvo se o juiz é um obtuso.

    Se milhares de famílias ocupam ilegalmente o Pinheirinho, não é o “mande a polícia expulsar imediatamente e cumpra-se a lei” a sabedoria que se espera de quem tem o poder de julgar, por maiores sejam as razões do proprietário.

    Isso é algo que se espera de um energúmeno, não de alguém que recebe do Estado a missão de resolver conflitos de forma justa e humana.

    A falência das empresas, sua bancarrota, está sendo o mecanismo usado para forçar as “confissões”, está evidente.

    Os “confessantes”, entregando a rapadura, veraz ou fantasiosa, são soltos quase imediatamente.

    Para cada preso de Sérgio Moro, porém, dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças já são imediatamente condenados: à fome, às necessidades, ao desespero.

    Não têm confissões a fazer, muito menos quem as premie por elas.

    Significa que se devesse aceitar a corrupção em nome do emprego?

    Não, absolutamente não.

    Havia um sem-número de medidas que se poderia tomar.

    Reter, por exemplo, uma parcela de seus ativos e faturamento, de forma a garantir a devolução do desviado.

    Determinar a auditoria dos  contratos imputados de desvio.

    Como escreveu um amigo, “Quem comete crimes são pessoas, não instituições. Torturadores eram militares, não o Exército. Corruptores eram dirigentes, não empresas”.

    Empresas podem e devem ser punidas com multas, até porque é inimaginável que se possa “enjaular” uma pessoa jurídica.

    Mas, quando são punidas com meses de insegurança, onde até mesmo pagá-las o contratado, por obras efetivamente realizadas, torna-se um perigo para qualquer dirigente público  que as contratou –  só deixa um caminho possível: parar.

    E, parando a construção pesada no país, o Dr. Moro fez diferença.

    Uma dramática diferença, não para os ricos, que viverão à farta com tudo o que lhes sobra.

    Mas para os pobres, a quem não sobra nada e agora falta tudo.

    Faz diferença, não é, Dr. Moro?

     

  3. Tecnologia e a competitividade de nossa indústria

     

    Sem forte esforço das empresas em pesquisa o Brasil não será capaz de competir

     

    A recuperação da indústria brasileira e ganhos de sua competitividade no comércio internacional dependem de outras coisas além das políticas cambiais discutidas ontem pelo Nassif em seu post Os caminhos da política econômica de Joaquim Levy.

    Desde o final da Segunda Guerra, quando teve início a criação da nossa indústria, seu principal suporte tem sido um protecionismo excessivo por meio de altíssimas tarifas alfandegárias. Com isso, nossa indústria nunca ficou exposta à competição internacional. Para atrair indústrias automobilísticas para o Brasil, JK garantiu para as empresas aqui instaladas uma verdadeira reserva de mercado. Políticas semelhantes têm sido aplicadas desde então, com intensidade variável, aos mais diversos setores industriais. A reserva de mercado foi imposta de forma explícita em um setor, o da informática, com resultados muito deletérios para toda a nossa economia.

    Nossa tecnologia industrial está muito defasada em praticamente todos os setores. A construção civil no Brasil é quase toda baseada em estruturas de concreto, setor no qual nossa engenharia civil teve bom desenvolvimento. Entretanto a tecnologia da nossa indústria cimenteira é uma das mais atrasadas do mundo. Continuamos produzindo só cimento tipo Portland, produto criado no século XIX, enquanto ao largo do mundo são produzidos também outros tipos de cimento muito mais resistentes. E o nosso Portland é ruim, pior, por exemplo, do que o da Turquia. Como me disse pessoalmente o ex-ministro da C&T José Israel Vargas, o cimento brasileiro é bom para galinheiros.

    Vez por outra, alguém diz que o Brasil não é capaz de desenvolver tecnologia. Mas em dois casos importantes em que o Brasil não encontrou tecnologia para importar – seguindo o preceito de Pedro Malan “Tecnologia é coisa que se compra” – o país demonstrou capacidade para desenvolvê-la.  Um deles é o desenvolvimento de tecnologias para uma agropecuária tropical. Desde a criação da Embrapa, em 1973 a nossa técnica agropecuária vem avançando com rapidez sem igual no mundo, o que tem resultado em vultosos superávits no comércio externo de produtos agrícolas. O outro caso é a tecnologia de extração de petróleo em águas profundas, setor em que somos líderes.

    Em contraste com outros países que se desenvolveram tardiamente, como Coreia e China, o Brasil cede nosso mercado a empresas industriais multinacionais sem sequer exigir como contrapartida a internalização de parte da sua pesquisa tecnológica. Somos também muito falhos na imposição de normas técnica. Desde o governo Collor, o estabelecimento de normas técnicas industriais no Brasil é privilégio exclusivo da ABNT, uma associação privada dominada por indústrias estrangeiras. O sistema de normas técnicas no Brasil é tão permissivo que as indústrias multinacionais podem aqui fabricar seus produtos sem praticamente nenhuma adaptação às normas brasileiras. O Brasil é o país do mundo que produz o maior número de tipos de parafuso. Isso porque qualquer indústria estrangeira recém-instalada encomenda no mercado brasileiro exatamente os parafusos usados no seu país sede.

    Diz-se com frequência que o Brasil desenvolveu o motor flex, como se esse motor fosse alguma maravilha técnica. O flex na verdade é um motor que não funciona com eficiência nem com gasolina nem com álcool. O resultado é que a eficiência dos nossos carros não acompanha os avanços que ocorrem no mundo. Recentemente, o governo ofereceu uma enorme desoneração à indústria automobilística sem exigir qualquer contrapartida tecnológica, como, por exemplo, a de desenvolver motores flex eficientes.

    Quando, no finalzinho de 2003 o governo anunciou a PITCE, logo criou a ABDI, que seria a sua articuladora técnica. Luciano Coutinho foi colocado no BNDES com a incumbência de promover a pesquisa tecnológica das empresas. A PITCE sequer chegou a ser formulada adequadamente, a ABDI ficou sem o que fazer e o BNDES partiu para outros empreendimentos, o mais desastrado dos quais foi a criação das Campeãs Nacionais.  Os subsídios envolvidos nos empréstimos do BNDES talvez custem o dobro do Bolsa Família, mas isso não promove a tecnologia das nossas empresas.

    O Brasil despende de 1,1% a 1,2% do Pib em CT&I. Desse gasto o governo entra com cerca de 0,8% e as empresas com o restante. Nos países líderes em tecnologia e inovação, os gastos em CT&I vão de 2,2% a 3,5% do Pib. Mas os gastos governamentais nunca ultrapassam 0,9%. Ou seja, o governo brasileiro despende fatia do Pib igual à desses países, mas neles as empresas gastam mais do que o dobro do despendido pelo governo.

    Há outros fatores inibidores do esforço empresarial em pesquisa tecnológica. Esse é um tipo de investimento de retorno lento, e o custo do capital no Brasil só permite investimentos de retorno imediato. Além do mais, nunca se tem segurança sobre as futuras regras econômicas vigentes no Brasil, o que transforma em temeridade qualquer investimento de longo prazo. Um último fator, que praticamente impede a instalação de laboratórios de pesquisa no Brasil é o alto custo da mão de obra requerida. Um simpósio realizado pela Fapesp há alguns anos mostrou que o emprego de um pesquisador com doutorado em empresa no Brasil custa mais caro do que no Vale do Silício! Dado que a produtividade do pesquisador nos EUA é muito maior, por causa de todo o ambiente tecnológico, o problema é muito grave. A viabilização da pesquisa tecnológica empresarial no Brasil depende de forte desoneração do trabalho de pesquisa, além de outros incentivos governamentais.  

     

     

  4. Andreas Lubitz

     

    O co-piloto do avião da Germanwings usava drogas que podem provocar surtos psicóticos?

    Andreas Lubitz, 27 anos, o co-piloto que provocou a queda do avião da Germanwings nos Alpes franceses, competindo em uma maratona da Lufthansa em 2013 | Foto: Wolfgang Nass / BILD

    “O co-piloto estava sozinho no comando e, voluntariamente, se recusou a abrir a porta do cockpit para o piloto e voluntariamente começou a descida do avião”, disse Brice Robin, procurador em Marselha, na quarta-feira, com base em informações obtidas a partir do gravador da caixa preta. 

    Robin disse que Lubitz tinha o “desejo deliberado de destruir a aeronave… ele se recusou a abrir a porta da cabine do piloto e, deliberadamente, iniciou a descida do avião”.

    Procuradores do estado alemão disseram, na quinta-feira de manhã, que eles encontraram evidências de que Andreas Lubitz tinha escondido, de seus empregadores, uma condição médica não especificada.

    “Documentos com conteúdos, que apontam para uma doença existente e o tratamento correspondente por médicos, foram confiscados”, disse o escritório dos promotores em Dusseldorf, onde o piloto viveu e onde o voo de Barcelona estava indo, relata a Reuters.

    Um policial deixa a casa que pertencia a Andreas Lubitz em Montabaur (Reuters)

    “O fato de existirem documentos médicos mostrando que ele era incapaz de trabalhar, entre outras coisas, que foram encontrados arrancados, que eram recentes, inclusive no dia do acidente, apóiam a suposição, com base em exames preliminares, de que o falecido escondeu sua doença do seu empregador e dos seus colegas de profissão.”

    Os promotores, no comunicado, afirmaram que os documentos foram encontrados em buscas nas casas de Lubitz em Duesseldorf e na cidade de Montabaur no estado da Renânia-Palatinado.

    O hospital Uniklinik, em Dusseldorf confirmou que tinha tratado Lubitz nas últimas semanas, por motivos diversos da depressão.

    Enquanto isso o Bild, informou que “Lubitz teve uma grave crise de relacionamento com a namorada antes do desastre e o desgosto resultante pode ter conduzido a isso”, disse o Bild. “Os investigadores estão seguindo essa linha de investigação prioritariamente.”

    Um amigo de Lubitz disse que o “seu apelido – ‘Tomato Andi’ – era uma referência ao seu emprego anterior, como mordomo de vôo”, acrescentando que ele trabalhou por quase um ano para a Lufthansa como assistente de bordo antes de ser aceito para treinamento de vôo.

    O primeiro-ministro Manuel Valls da França pediu à Lufthansa para dar todas as informações possíveis sobre Lubitz “para que possamos entender por que este piloto chegou ao ponto de este terrível” a ação.

    “Tudo aponta para um ato que somos incapazes de qualificar: crime, loucura, suicídio. Como se pode imaginar que um piloto, em quem se tem plena confiança – heróis para muitas pessoas – poderia precipitar o avião contra a montanha, depois de fechar a porta para impedir o (outro) piloto de entrar na cabine?”.

    O procurador-Brice Robin  disse que as gravações do cockpit sugerem que o piloto foi trancado fora da  porta da plataforma de vôo, depois de sair para o banheiro, e o co-piloto Andreas Lubitz “voluntariamente permitiu que a aeronave perdesse altitude. Ele não tinha nenhuma razão para fazer isso. Ele não tinha nenhuma razão para impedir que o capitão voltasse para o cockpit. “Enquanto os investigadores procurar uma segunda caixa-preta, os especialistas estão tentando juntar as razões pelas quais Lubitz agiu daquela forma. O seu estado mental continua a ser uma causa possível.

    O gravador de dados de voz do avião da Germanwings, destruído nos Alpes franceses

    O estudo de suicídios entre os pilotos de avião

    Publicado na revista Aviation, Space and Environmental Medicine , analisou as causa de acidentes ocorridos na aviação  em 21 anos,  entre 1983 e 2003. 

    Durante esse período, 37 pilotos consumaram ou tentaram o suicídio em aeronaves:

    –  40% dos suicídios ou tentativas estavam ligados a problemas legais,

    –  46%, quase metade, foram ligados a problemas internos e sociais,

    –  24% dos casos envolviam o uso de álcool

    –  14% estavam envolvidos com drogas ilícitas.

    Ter acesso imediato a um avião também parece ser um fator que contribui para acidentes, considerando-se que 24% dos aviões relacionados no estudo foram utilizados ilicitamente.

    CCHRINT

    Documentos da CCHR mostram o uso medicamentos psiquiátricos por envolvidos em pelo menos 31 diferentes tiroteios em escolas e outros massacres ao longo dos últimos 25 anos.

    Existem provas irrefutáveis ​​de que as drogas psiquiátricas podem causar violência, hostilidade, agressividade, psicose e até mesmo compulsão homicida. As pessoas sob a influência de tais drogas podem cometer atos de violência sem sentido não limitados apenas a uso de armas.

    Fonte:

    http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/france/11496066/Andreas-Lubitz-and-Patrick-S-What-do-we-know-about-the-pilots-on-Germanwings-flight-4U9525.html

    http://time.com/3760132/germanwings-plane-crash-pilot-suicide-andreas-lubitz/

    http://www.wsj.com/articles/germanwings-co-pilot-andreas-lubitz-appears-to-have-deliberately-crashed-plane-1427373360?mod=mktw

    http://www.theburningplatform.com/2015/03/26/co-pilot-was-either-on-anti-depressants-or-a-muslim-convert/

    http://www.ingentaconnect.com/content/asma/asem/2005/00000076/00000008/art00001?crawler=true&mimetype=application/pdf

    http://www.cchrint.org/2012/07/20/the-aurora-colorado-tragedy-another-senseless-shooting-another-psychotropic-drug/

    http://graphics.wsj.com/a320-flight-maps/

  5. Queda do avião

    Reflexões sobre a queda do avião nos Alpes

    Os mandatários europeus, que massacram o povo trabalhador com políticas austeras, como na Grécia, são solidários só na morte, haja vista  a queda do avião agora nos Alpes e o atentado na França à revista Charlie Hebdo. A acusação ao copiloto, Andrea Lubitz, de autoria na queda do avião pela promotoria francesa, nos remete à mesmice das autoridades de sempre acusarem o trabalhador como culpado em acidentes, principalmente quando morto. Morto não fala!

     No Rio de janeiro a Agência de Transporte acaba de concluir que o acidente de trem com 250 vítimas na estação presidente Juscelino foi falha humana. É sempre assim! É sabido que todo esses ramais e os trena estão caindo aos pedaços e a culpa no acidente é do maquinista.

    Se a culpa é do trabalhador, a empresa é inocentada! Quem pagará seguro de passageiros e da tripulação às famílias das vítimas? A imagem da empresa fica limpa e que se dane o desgraçado do trabalhador culpado. Na verdade, o copiloto acaba morrendo duas vezes, pois perde a vida e a reputação.

    Pergunta que não quer calar. Algum mandatário europeu voa em avião com 24 anos de fabricação? Creio que não! Aos passageiros não é dado opção, ninguém pergunta se aceitamos voar num avião com essa idade.

    O copiloto já foi julgado e condenado. Daqui a alguns anos vamos ler a sentença dos tribunais: Copiloto é isentado de culpa na queda do avião nos Alpes ou copiloto é culpado pela queda do avião. Mais a opinião pública, baseada na promotoria francesa, já condenou o copiloto.

    Os líderes europeus aproveitam esses desastres para ver quem é mais eficiente e competente, no discurso a beira do túmulo, e a mídia, por sua vez, ganha audiência explorando nossa dor e solidariedade.  Na verdade, quem perde são as próprias vítimas e seus familiares. E no caso do copiloto, a família perde um ente querido com 28 anos, tem sua reputação destruída e ainda é ameaçada de retaliação por parte da população incitada pela promotoria francesa e a mídia.

    Como diria o barão de Itararé: “Há qualquer coisa no ar além dos aviões de carreira”.

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

    Rio de Janeiro, 27 de março de 2015

     

  6. Congresso Nacional

    Pasmem! A mídia, dizendo-se sedenta de justiça e contra a corrupção,  endeusa Renan Calheiros e Eduardo Cunha

    E quem foi para as ruas no dia 15 acreditou na mídia e na luta contra a corrupção! Renan Calheiros, com um vasto currículo na picaretagem, inclusive foi líder do governo de Fernando Collor de Mello na Câmara, é apontado na lista do Procurador Geral da República , Rodrigo Janot. E a mídia enaltece Renan no orçamento impositivo para favorecer emendas de correligionários, e agora impondo derrota ao governo na redução da dívida de estados e municípios, no sentido de favorecer governadores aliados do PMDB de seu partido.

    Eduardo Cunha, o maior lobista do Congresso Nacional, apoiou o governo de Fernando Collor de Mello e é afilhado político de Sérgio Cabral. Cunha é apontado na “lista de Furnas” como propineiro e  também é citado na lista de Janot. Cunha, para não deixar nenhuma dúvida de seu caráter, propôs, depois de eleito Presidente da Câmara, o “Bolsa Esposa” ou “bolsa Amante” depois recuou. Propôs também “O dia do orgulho hétero”.  Cunha é destaque na capa da revista Veja ( A súbita força de Eduardo Cunha).

    A mídia já elegeu seus ícones. Cada um tem o ídolo que merece!    

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

    Rio de Janeiro, 27 de março de 2015

     

  7. Derrubando Georg Cantor para sempre

    Olhem que coisa interessante:

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=SqRY1Bm8EVs%5D

    Muitissimo linda.  Eu ja tava mencionando isso em listas espiritas no comeco dos anos zero.  Eu dizia que ele tinha serias duvidas a respeito da infinidade e a gente tinha que as responder.  (ou coisa muito parecida, nao vou lembrar de posts de quase 15 anos atraz).

    Entao…  aonde foi que Cantor errou mesmo?

    Vamos la entao, ele errou aqui, exatamente como todo mundo depois dele, inclusive Chaitin:

    A “prova da diagonal de Cantor” esta ERRADA PORQUE, gente?  Pensem bem.  PORQUE ELA ESTA ERRADA MESMO?

    Porque a negacao de uma infinidade eh igual a um numero complexo E NAO PERTENCE AO CONJUNTO DOS INTEGROS.  Entenderam agora ou querem um desenho?

    Ok, que bom, eu escrevo a mesma coisa ha mais de 10 anos e o vou fazer de novo, obrigado por perguntar.

    1111111111111111111111111111111111111111111…

    10101010101010101010101010101010101010…

    110110110110110110110110110110110110110…

    10101010101010101010101010101010101010…

    1111011110111101111011110111101111011110111…

    100010100010100010100010100010100010…

    111111011111101111110111111011111101111110…

    10101010101010101010101010101010101010…

    110110110110110110110110110110110110110…

    1010001010101000101010100010101010001010…

    11111111110111111111101111111111011111111110…

    100010100010100010100010100010100010…

    etc.

    E sabemos que a negacao da primeira linha eh a diagonal que comeca no primeiro 1 e eh cheia de zeros de outra maneira.  Essa diagonal aqui, em boldface:

    111111…

    101010…

    110110…

    10101010…

    11110111101…

    etc. Que engracadinho, a diagonal ivaniana eh exatamente oposta aa de Cantor em 90 degraus.  (Eu devo ser um genio mesmo!)

    Entao, a negacao da multiplicacao de todos os integros eh igualzinha aa negacao do numero 1.  Mas as qualidades “multiplicativas” da multiplicacao de todos os numeros eh igual aa raiz quadrada de menos 1!!!!!!!!!!!  (Trabalho meu, desenvolvido anteriormente aqui no blog e nao vou revisitar)

    Por obvia extensao, a negacao de todos os subsets infinitos do conjunto dos integros eh igual aa negacao da multiplicacao de todos os seus membros individuais.  Isso eh, ate mesmo a multiplicacao de somente os infinitos multiplos de 3 -ou 110- te devolveria necessariamente um resultado primalmente especifico:  001.

    Esse foi o erro de Cantor.  A prova da diagonal dele SOMENTE se aplica na teoria.  Na pratica ele comete os mesmos erros de Chaitin, especialmente o de provar que aqueles numeros infinitos tem qualquer qualidade real que ele pode enumerar.  E nao pode, cumpanheros, nunca pudeu e nunca vai pud…  Uh…

    O segundo erro eh considerar uma “negacao do infinito” como pertencente ao “conjunto infinito dos integros”.  Mentira dele, e mentira de Chaitin.  A NEGACAO DE UMA OPERACAO EM GRUPO INFINITO DE INTEGROS EH UM “NUMERO” COMPLEXO e nao pertence ao proprio grupo dos integros, seja ele infinito ou nao.

    E foi ai que ele errou e levou o resto da veiarada toda…

    Agora, alguem por favor torca o pescocinho de Chaitin PLISI.  Custa?

    Quanto?

  8. Derrubando Georg Cantor para sempre, addendum

    Antes que eu me esqueca:  se eh que eu falei a mesmissima coisa que Cantor falou e ofereci a mesma prova em outra forma, porque eh que a dele esta errada e a minha esta certa mesmo?

    Porque ele definiu um PROCEDIMENTO aleatorio sem se preocupar em provar que aqueles “numeros infinitos” dele existem.  Eu considerei os conjuntos infinito dos integros e todos os seus multiplos e provo sem sombra de duvidas que eles conservam suas qualidades primas.  Sim, ate primalidade infinita existe.

    A “prova da diagonal de Cantor” depende de uma mistura de alephs!!!!!!!!!!  Ela depende exclusivamente de uma indigesta mistura de cardinalidade e ordinalidade!

    Eu nao misturo alephs -so faltava mesmo…

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