Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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O espaço para os temas livres e variados.

Lourdes Nassif

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  1. http://i.telegraph.co.uk/mult

    http://i.telegraph.co.uk/multimedia/archive/01857/royal-wedding-12_1857286i.jpg

    Em 26 de abril de 1923 casava-se o Duque de York, futuro Rei George VI, pai da atual Rainha Elizabeth II com Elizabeth Bowes Lyon. George VI foi o Rei da Segunda Guerra, um notavel Monarca que manteve a dignidade da Coroa, com os bomabadeios de Londres recusou-se terminantemente a sair da cidade, nem ele e nem as filhas, com o fim da guerra a Inglaterra passou 6 anos de enormes privações por incapacidade de importar, o Rei e familia se sujeitaram ao mesmo racionamento de todos os ingleses, um  ovo por semana.

    O bisneto e herdeiro da Coroa esteve no Brasil no ano passado e viajou de classe turistica, um tapa de luvas de pelica

    a qualquer mequetrefe brasileiro que disponha de mordomia publica , que faz questão de viajar de Primeira, afinal é preciso demonstrar “”préstigio””.

    1. Motta,
      Já leu as memórias do

      Motta,

      Já leu as memórias do Sir Winston S. Churchill?

      Andei meio gripado. Não sabia se era dengue, evitei aspirina, entrei na dipona total.

      Comfesso que é um condensado, isto aqui já tem 200 e sessenta uma páginas.

      Lord Halifax, como par do rei, absteve-se,

      Chamberlain decidiu-se sacrificar o seu cargo

      E a Holanda e a Bégica já eram,

      Bem, a Noruega e Dinamarca, a Polônia  checos-elováquios.

      Well, a Holanda e a Bélgica?

      Para pegar o Speer no rio da prata, havia uma base naval na ilha Falkland.

      Em matéria de livros, nunca lí um volume tão pesado.

      Guerra e Paz, pelo menos, era em quatro volumes.

      Memõrias Da 2ª Guerra Mundial, condensadas em 1200 páginas, só dá para parar de ler quando as mãos ficam meio  dormentes.

      Quem manda ler na cama?

      Cara, e a Noruega?

      Legal, né?

       

      A Suécia fornecia o minério de ferro?

      Boa sorte,

      Já eu, vou tentar ler mais umas novecentas páginas.

      Confesso, apesasar de chocado, com absoluto prazer.

       

      Tem mapinhas, muito mal traduzidos pela Nova Fronteira.

       

      (Editor: Denis Kelly; tradução; Vera Ribeiro).

       

  2. O custo das cidades rodoviaristas nos EUA: U$ 1 trilhão

    O custo das cidades rodoviaristas nos EUA: U$ 1 trilhão

    Publicado em 26/04/2015 por

    A London School of Economics – LSE -publicou uma série de estudos sobre a cidade contemporânea. Eles são parte integrante do New Climate Economy Report realizado para a Global Commission on the Economy and Climate, organização formada por sete países: Colômbia, Etiópia, Indonésia, Noruega, Coréia do Sul, Suécia e Reino Unido.

    Ocupação do solo e emissões de CO2 para transporte: Atlanta e Barcelona

    Ocupação do solo e emissões de CO2 pelo sistema de transporte: Atlanta e Barcelona

    No total já foram quatro papers publicados:

    1. ‘Cities and the New Climate Economy: the Transformative Role of Global Urban Growth’

    2. ‘Steering Urban Growth: Governance, Policy and Finance’

    3. ‘Accessibility in Cities: Transport and Urban Form’

    4. ‘Analysis of Public Policies that Unintentionally Encourage and Subsidize Urban Sprawl’

    O estudo está referenciado nas mais recentes pesquisas realizadas em 468 cidades espalhadas pelo mundo e divididas em três grupos: Cidades emergentes (144 cidades), com população de 1 a 10 milhões de habitandes e renda per capta entre U$ 2.000 e 20.000; Megacidades Globais (33), com mais de 10 milhões e renda acima de U$ 2.000; Cidades Maduras, com renda per capta superior à U$ 20.000. Assim, é construído um quadro detalhado do papel que as cidades desempenham em relação ao desenvolvimento econômico e ambiental. Em 2030 estas cidades serão responsáveis por 60% do PIB mundial e 45% das emissões de gás carbônico (CO2).

    Um dos temas mais interessante deste trabalho é o estudo sobre o Sprawl nos Estados Unidos. Sprawl é o modelo urbano espraiado, em que a mancha urbana ocupa uma vasta área do território e cujo principal elemento de mobilidade é o carro. No Brasil ele também é chamado de modelo urbano rodoviarista. Este tipo de cidade, amplamente disseminado por todo território americano, tem ocupado cada vez mais os pesquisadores. O quarto paper da LSE, Analysis of Public Policies that Unintentionally Encourage and Subsidize Urban Sprawl, publicado no início de abril de 2015 procura definir os custos  e as políticas que envolvem a cidade espraiada.

    O Sprawl produz dois importantes fenômenos:  ele aumenta a superfície ocupada pela cidade (mancha urbana) e, consequentemente, exige um crescimento na demanda de viagens de cada habitante. Este processo acarreta uma série de custos econômicos: maior infraestrutura urbana (vias, energia, saneamento), maior dependência do transporte individual, saúde, etc… Estas características fazem da cidade espraiada um modelo socialmente regressivo. Além disso, a utilização mais intensa do carro faz com que os setores mais espraiados das cidades norte-americanas, apresentem índices de mortes no trânsito até cinco vezes maiores do que em áreas urbanas multifuncionais, com maior densidade populacional e bem servidas de transporte público. Estas últimas são definidas pelo estudo como Cidades de Crescimento Inteligente.

    O binômio Cidade Espraiada – Carro produz outros problemas. O automóvel é voraz consumidor de espaço. Cada veículo nos EUA ocupa entre 100 e 200 m² do espaço urbano (vias + estacionamento), muito mais do que qualquer outro modal de transporte. As bicicletas, por exemplo, ocupam cerca de 10 m² (ciclovias + bicicletários). Carros também consomem  o dinheiro de seus proprietários. Estima-se que cada veículo consuma entre 20 e 50¢/km, relativos a custos de sua manutenção e uso, e de 20 a 60¢/km de custos indiretos, como engarrafamentos, poluição sonora, do ar, da água,  dentre outros. Se você usa mais o carro, você consome mais combustível e, portanto, emite mais poluentes. Uma comparação entre Atlanta e Barcelona, duas cidade com 5 milhões de habitantes, porém com modelos urbanos distintos, mostra que a rodoviária cidade americana emite 5 vezes mais poluição com transporte do sua congênere catalã.

    A cidade rodoviarista favorece o sedentarismo. Isto faz com que a taxa de obesidade possa dobrar em relação à áreas onde o caminhar é incentivado. Um dado interessante apresentado neste estudo, é que a inserção de uma doceria, diminui em 11% a probabilidade de obesidade na vizinhança. Este é mais uma fator que gera custos ao modelo espraiado.

    Ao final, o trabalho compila todos estes dados, e quantifica os custos de cada um deles. Resultado: Os EUA gastam anualmente mais de U$ 1 trilhão de dólares para manter suas cidades espraiadas. O trabalho afirma que, apesar da pesquisa refletir a realidade das cidades estadudinenses, seus resultados podem ser extrapolados para outras cidades.

    O trabalho da LSE nos faz refletir sobre as cidades brasileiras. Desde os anos 40 do século passado o Brasil passou a adotar o modelo espraiado em suas cidades. Avenidas, pontes e estacionamentos, foram construídos, passando por cima da história, da natureza e mesmo das pessoas. Os bairros tradicionais, socialmente mais diversificados (cortiço – palacete), deram lugar ao condomínio fechado, às favelas e ao conjunto habitacional. Cidades como São Paulo viram seus limites expandirem ao infinito. Porém, diferentemente do Sprawl dos EUA, faltaram recursos e sensibilidade para as cidades brasileiras. Aqui os custos deste modelo urbano não se restringem aos números levantados pela pesquisa. A cidade espraiada é mais um fator de amplificação de nossa desigualdade social. Cidades mais densas, com bairros multiuso e abundância de transporte de qualidade são condição sine qua non para resolvermos nossos graves problemas sociais e ambientais. E ainda economizaremos uma grana, que poderia ser aplicada em setores mais significativos como saúde e educação.

    1. Presente

      Gilson, começar  dia assim é ótimo. Diante de tanta coisa ruim que vemos acontecer a todo momento, nada melhor que descontrair um pouco. Valeu!

  3. Conjuntura Econômica –

    Conjuntura Econômica – Primeiro Trimestre de 2015

    Posted on26/04/2015by

    Desempenho das SA - 2014 X 2013100 dias com LevyAjuste FiscalLevy X CongressoEquilíbrio fiscalEfeito dos altos jurosCrédito para PJ - spread e inadimplênciaCotações do dólar no 1o. T 2015IGP-M X IPA-MInflação de Serviços X IPCABrasil no Ranking Mundial do Comércio - 2014Cotações do minério de ferro 1o. T 2015% Manufaturados na exportação para destinos Sem comentários, porque os números frios e imparciais dizem tudo? Mas, por trás deles não tem gente?

    Em síntese, na atual conjuntura, a política econômica está tentando fazer um realinhamento dos preços relativos básicos: câmbio-tributo-juro-inflação. Nesse tateio, “em busca do tempo perdido”, isto é, a promessa do idealizado (pelo teórico neoclássico do século XIX, Leon Walras) Modelo de Equilíbrio Geral, os tapuias dizem que abandonaram a orfã “Nova Matriz Econômica”. Ela ficou sem pai nem mãe, fora a suspeita que é filha do casamento de um keynesianismo vulgar com uma atuação anticíclica mal ajambrada.

    Na verdade, antes, entre o segundo semestre de 2011 e o primeiro de 2013, houve uma extraordinária (fora-do-padrão em termos históricos) tentativa de baixar a taxa de juros real no Brasil, eterno colocado nos primeiros lugares do ranking mundial, e elevar a taxa de câmbio nominal — de R$ 1,53 / US$ em julho 2011 para R$ 3,12 / US$ em 06/04/2015 — através de uma elevação gradualista de 100% na cotação de um dólar, tudo isso mantendo a taxa de inflação dentro da meta de 6,5% aa. Nesse sentido, foi bem sucedida!

    Sua falha fatal foi não ter sido acompanhada de uma política fiscal restritiva para controlar a demanda agregada, diminuindo o esforço isolado da política de juros, e evitar a deterioração dos indicadores fiscais. Devido à queda da relação dívida pública líquida / PIB, imaginava-se que se poderia já mudar o regime fiscal adotado em toda a década passada. Adotou-se, então, uma canhestra política de desoneração fiscal da folha de pagamentos.

    Exagerou-se também nos repasses do Tesouro Nacional para o BNDES, em simultâneo com o erro na adoção de política de eliminação das LFTs, que resultou não só em perda de capital dos fundos de pensão e FGTS, investidores fundamentais na infraestrutura, como também na desconfiança de todos os demais investidores, que perderam riqueza com a MtM e se refugiaram em operações compromissadas. Resultado: deterioração da relação dívida pública bruta / PIB.

    Pior de tudo foi a desistência total da política de queda da taxa de juros real, já que a política fiscal não ajudava a regular a demanda agregada. Controle da taxa de inflação é sempre a prioridade em ano eleitoral.

    A pressão político-midiática com o falso alarmismo inflacionário, no ano anterior ao da reeleição, conjuntamente com as manipuladas Manifestações de Junho de 2013, resultaram nessa súbita reversão da política econômica.

    Mas não foi só.  Permitiu também a direita perder a vergonha de “sair-do-armário”, onde tinha se enfiado por trinta anos (1985-2014), e pautar o debate político golpista. Obviamente, os corruptores e corruptos se encarregaram de dar motivo ao (falso) moralismo dela.  Enfim, tudo isso é muito lamentável para a história do País, atrasando a perspectiva de sua independência econômica…

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  4. Homem sem pênis diz ter

    Homem sem pênis diz ter levado mais de cem mulheres para a cama

    25/04/2015 – 17p9

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    DE SÃO PAULO

    Um britânico que nasceu com uma rara condição genética está finalmente se sentindo otimista em relação ao futuro.

    Andrew Wardle, 40, nasceu sem pênis, e soube recentemente que poderá fazer uma cirurgia para lhe dar um pênis alternativo a partir do próprio braço.

    Nem por isso, Andrew deixa de ser um paquerador irremediável. Ele afirmou ao canal TLC, em um documentário gravado durante 12 meses, que já levou mais de cem mulheres para a cama. E nem todas reagiram mal ao saber da notícia.

    Uma ex-namorada, no entanto, chegou a lhe dar um soco no olho após ser informada da condição.

    “Acho que ela ficou brava por eu ter mentido. Mas não é o tipo de coisa que a gente pode contar assim de cara”, justificou ele, que no entanto, agora resolveu “sair do armário”.

    “Não aguentava mais viver me escondendo. Resolvi mostrar quem eu sou”, explica Andrew, que afirma já ter tido longos relacionamentos, inclusive um de quatro anos.

    Nascido em Greater Manchester, na Inglaterra, em tem os dois testículos normais, mas nasceu sem o pênis.

    “Minha primeira namorada era bem compreensiva. Namoramos por quatro anos e isso nunca foi um problema. Talvez fosse no futuro, se tivéssemos continuado juntos, mas tínhamos apenas 15 anos”, lembra.

    O documentário vai ao ar em junho, no TLC.

     Reprodução O britânico Andrew Wardle, 40, que nasceu sem pênisO britânico Andrew Wardle, 40, que nasceu sem pênis

     

  5.  
    Motta,
    pg. 191
    “Uma das

     

    Motta,

    pg. 191

    “Uma das primeiras providências que tomei ao assumir  a direção do Almirantado … foi criar o meu próprio departamento de estatísca…. Contei com isso com meu amigo e confidente de tantos anos, com quem juntos haviámos  formado nossa visão e a coisa toda, o professor Lindemann… Instalei-o então no Almirantado com meia dúzia de de estatíscos e economistas.

    Esse grupo de homens competentes, digeriam todas informações oficiais  e apresentavam-me, o tempo inteiro, continuamentente, todas as tabelas e diagramas que ilustravam a guerra inteira, desde quando elas  (as informações) chegavam ao nosso conhecimento.

    Eles examinavam e analasavam inflexivelmente todos documentos ministeriais que circulavam no Conselho de Guerra, e tb faziam todas as investigações que eu mesmo desejasse fazer.”

     

    (WSC -“Memoirs of Cavallier.”).

     

    PT saudações

  6. Colecionadores pagam até R$

    Colecionadores pagam até R$ 180 por moeda de um centavo

    Alan Santiago
    do Agora

    Esquecida no fundo da gaveta e ignorada nos supermercados, a moedinha de R$ 0,01 pode ser comercializada por até R$ 180 entre colecionadores de moedas.

    O valor varia segundo a raridade, estado de conservação e impressões diferentes ou falhas, segundo o diretor técnico da SNB (Sociedade Numismática Brasileira), Helio Cesar Xavier, 42 anos.

    “Uma vez que começa a ter procura, o preço costuma ser mais elevado para aquelas que têm tiragem menor.”

    Mas, para o também numismata Silvio Alves, 66 anos, moedas do Plano Real ainda não têm a raridade como seu fator determinante, uma vez que há muitas em circulação -segundo o BC (Banco Central), são atualmente 3,1 bilhões.

                

  7. Aluguel para igreja causa

    Aluguel para igreja causa suspensão de rádio de SP

    Decisão inédita atinge emissora de ex-deputado, que pode recorrer

    Valor do contrato era de R$ 480 mil por mês; para turbinar receitas, emissoras do interior migram para a capital

    GRACILIANO ROCHAENVIADO A SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E MOGI DAS CRUZES

    Em uma decisão inédita, a Justiça Federal mandou interromper as transmissões da Rádio Vida por alugar a sua programação para uma igreja evangélica.

    A juíza federal Flávia Serizawa e Silva também determinou o bloqueio dos bens do ex-deputado Carlos Apolinário, dono da emissora, e do pastor Juanribe Pagliarin, líder da Comunidade Cristã Paz e Vida, que arrendava a rádio. Cabe recurso.

    Trata-se da primeira decisão judicial em uma ofensiva movida pelo Ministério Público Federal contra o milionário mercado de aluguel de emissoras –uma prática disseminada pelo país, mas vetada pelo Código Geral de Telecomunicações, que proíbe o arrendamento de emissoras de rádio e TV, que são concessões do poder público.

    Embora a decisão seja de 27 de março, a rádio continuava operando normalmente na frequência 96.5, até a semana passada, porque ainda não havia sido notificada. O bloqueio das contas bancárias foi efetivado porque a juíza incluiu os dados do ex-deputado e do pastor no sistema do Banco Central.

    Há pelo menos quinze emissoras de São Paulo que adotam a prática, segundo a Folha apurou. De acordo com um dos contratos anexados aos autos, a Rádio Vida foi alugada por R$ 300 mil por mês entre janeiro de 2009 e dezembro de 2013 –R$ 18 milhões em cinco anos.

    No ano passado, o aluguel foi reajustado para R$ 480 mil. Mas a parceria entre o pastor e o ex-deputado chegou ao fim em março de 2014, depois que as transmissões foram interrompidas e os equipamentos de transmissão, lacrados no curso de uma outra ação que corre na Justiça Federal de Mogi das Cruzes (SP).

    Um componente fundamental para aumentar as receitas do aluguel de rádios é a “paulistanização” das emissoras –uma série de estratagemas que permitem transformar pequenas concessões de alcance limitado no interior em potências da radiodifusão na capital.

    Segundo a ação civil pública movida pelo procurador Jeferson Aparecido Dias com foco no aluguel da emissora, a Rádio Vida ampliou, sem autorização da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), de 30kW para 100 kW sua potência de transmissão.

    SEDE

    No endereço da periferia de São José dos Campos onde a Rádio Vida deveria estar sediada, segundo a outorga original, não há nada que lembre o funcionamento de uma rádio, com a exceção de uma antena nos fundos de um quintal.

    Na casa que deveria abrigar os estúdios e a operação da emissora vive somente um casal que toma conta da propriedade do ex-deputado.

    A sede de fato fica num sobrado em Santana, zona norte da capital paulista, a mais de 90 km de distância.

    Isso só é possível porque a Rádio Vida instalou um transmissor –clandestino, segundo o Ministério Público Federal– no alto da serra de Itapeti, em Mogi das Cruzes, permitindo que o sinal chegasse à Grande São Paulo.

    A antena na serra motivou a decisão da Justiça de Mogi das Cruzes que suspendeu as transmissões no ano passado e levou ao fim do aluguel da Rádio Vida pela Paz e Vida. Apolinário conseguiu reverter a medida na Justiça.

    A questão voltou à tona na nova ação civil pública, agora com ênfase na questão do aluguel da programação.

    “Há dupla usurpação de bem público pela Rádio Vida, que ampliou sem autorização sua potência […] e transferiu seu sistema irradiante para Mogi de forma a atingir toda a Grande São Paulo; e [também] ‘alugou’ sua concessão mediante vultoso ganho financeiro”, escreveu a juíza.

     

  8. CLÓVIS ROSSI
    Estatizem a

    CLÓVIS ROSSI

    Estatizem a Petrobras

    A empresa foi privatizada nos últimos anos por um conluio de interesses escusos e de incompetência

    A melhor saída para a crise da Petrobras é estatizar a empresa.

    Sim, você leu bem: estatizar uma companhia que em tese é pública, mas que nos últimos muitos anos foi privatizada pela porta dos fundos.

    Torna-se até ridícula a tese esgrimida por alguns petistas e colunistas segundo os quais o alarido em torno da Lava Jato é apenas uma maneira de aplainar o terreno para a privatização da Petrobras.

    Acorda, gente. A Petrobras está privatizada.

    Privatizada para um corpo de diretores dos quais dois são corruptos confessos, um terceiro está preso sob sólidos indícios de que é igualmente corrupto e os demais são incompetentes, aí incluídos os dois presidentes mais recentes.

    Incompetência dupla, aliás. Primeiro, porque nenhum deles viu esvaírem-se R$ 6,2 bilhões pela corrupção de seus pares. Não é o troco para o ônibus, não é uma esmolinha para o primeiro pobre com que se cruzar. É muito, mas muito dinheiro.

    Incompetência ainda maior na gestão. Como relatou esse brilhante Vinicius Torres Freire nesta Folha, “atrasos de obras faraônicas, mal projetadas, mal planejadas e outras lambanças resultaram em prejuízos de R$ 31 bilhões” –cinco vezes mais, portanto, que a roubalheira.

    A Petrobras foi também privatizada para empreiteiras, que a transformaram em um playground para seu clube de propinas. Você acredita que as propinas saíram do lucro das empresas envolvidas?

    Não, saíram de sobrepreços ou outras modalidades de assalto à Petrobras.

    Privatizada, por fim, para partidos políticos, o PT, o PP e o PMDB (talvez haja outros). Não há a mais leve racionalidade em uma empresa petrolífera ter “operadores” deste ou daquele partido.

    É uma aberração que só ocorreu pela privatização de uma empresa que deveria ser pública.

    Petrolíferas são feitas para extrair petróleo, não para delas extrair contribuições de campanha para quem quer que seja. Perdoe a obviedade, necessária porque o escândalo é tão maiúsculo que ameaça esconder obviedades.

    Estatizar a Petrobras talvez permitisse restabelecer o controle do Estado sobre uma empresa da qual é o maior acionista e cuja importância se mede pelo fato de que corresponde a 3,5% da economia brasileira, se considerado o valor de mercado, conforme as contas de Marcos Troyjo, também nesta Folha.

    O Estado brasileiro tem, na teoria, muitos instrumentos de controle. Se a Petrobras não tivesse sido privatizada, talvez um deles detectasse alguma coisa nesse tsunami de irregularidades e conseguisse evitar parte dos crimes e da incompetência.

    É inacreditável que nem mesmo o corpo técnico da companhia, que tem de fato um histórico de alta qualificação, tenha percebido algo.

    Será verdade o que disse o ex-presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, que a corrupção é impossível de detectar?

     

    Se é verdade, então todos os absurdos apontados pela Lava Jato podem perfeitamente se repetir, a menos, insisto, que a Petrobras seja colocada sob controle do Estado –no discutível pressuposto de que o Estado brasileiro funciona.

     

    1. Dúvida existencial…

      seria… seria… agressão física provocada por objeto “perfuro- cortante’? Não, não.

      Seria .. agressão física por objeto contundente de verbalismo extramente suportável? 

      Foi mal,

      não consigo resolver

      essa dúvida existencial.

    1. A falta de senso de humor de

      A falta de senso de humor de petistas, é notória.Parecem até extremistas muçulmanos qie mataram trocentas pessoas no jornal francês de larga repercussão mundial.

                 Se vc colocar uma charge contra o PT e receber 5 estrelas, não adianta  nada.

                        Porque os mal amados petistas( evidente que há excessões) lhe tiram todas, quando acordarem.

                   O PT ALÉM de muitos e muitos defeitos é de cara cinzenta!.Não namora com o humorismo,com a leviendade cultural e sequer admitem quem o faça. Por estas e outras que querem mudar a lei de imprensa.

                      Na visão deles, esta charge não seria publicada.

                           Que horror!

                         

      1. Ei-las! *************
        Já recoloquei suas estrelinhas!

        Conte comigo; mas não deixe de trazer um pouco de humor – de bom gosto, naturalmente – para nós!

  9. Ao contrário do Brasil, EUA

    Ao contrário do Brasil, EUA discutem o aumento da maioridade penal

    ANDRÉ MONTEIRO

    DE EM AUSTIN

    Enquanto o Congresso brasileiro debate a redução damaioridade penal, alguns Estados americanos tomam direção contrária e discutem elevar a idade em que jovens são tratados como adultos pela Justiça. Nos Estados Unidos, temas como esse são definidos pelos Estados.

    No Texas, segundo Estado mais populoso e um dos mais conservadores dos Estados Unidos, três projetos de lei em tramitação pretendem elevar de 17 para 18 anos a idade para alguém ser julgado pela Justiça comum.

    Em Nova York, uma comissão convocada pelo governador recomendou ao Legislativo que a idade deveria subir dos atuais 16 para 18 anos.

    A campanha “Raise the Age” (algo como “Aumente a idade”) também ganhou destaque neste ano na Carolina do Norte e em Wisconsin.

    Atualmente, 9 dos 50 Estados americanos tratam réus menores de 18 anos como adultos. No resto do país, geralmente jovens infratores são encaminhados para o sistema de Justiça juvenil.

    Mas há exceções, já que o sistema legal americano permite que juízes levem menores à Justiça comum se o crime for considerado grave.

    Autoridades federais vêm adotando medidas no sentido de proteger menores infratores. Em 2003 foi instituída lei federal para combater estupros em presídios que determinou a separação física entre menores de 18 anos e adultos. Em 2012, a Suprema Corte vetou a aplicação de prisão perpétua a menores.

    MATURIDADE

    “Pela minha experiência, uma coisa é clara: um jovem pode ser alto e forte como adulto, mas não há garantia de que ele tem maturidade para avaliar consequências e capacidade de tomar decisões do mesmo modo que adultos”, diz a deputada estadual do Texas Ruth McLendon, 71.

    Membro do Partido Democrata, ela trabalhou por 17 anos como supervisora de jovens infratores antes de entrar na política.

    Na semana passada, o subcomitê de Justiça Juvenil e Assuntos de Família do Legislativo texano convocou uma audiência para discutir a mudança na lei do Estado –onde a maioridade penal aos 17 anos vigora desde 1918.

    Foi apresentado relatório que apontou que apenas 3% dos adultos presos no Texas em 2013 tinham menos de 18 anos. A maioria deles respondia por crimes de menor potencial ofensivo, como roubo, posse de maconha ou posse/consumo de bebida alcoólica (proibida no Texas para menores de 21 anos).

    Críticos da elevação da maioridade questionam os custos da mudança. Segundo o relatório, um preso comum custa cerca de US$ 50 por dia ao Estado, enquanto um jovem internado em centro juvenil custa US$ 367/dia.

    Além disso, dizem que falta estrutura à Justiça juvenil para lidar com mais casos e que não há instalações suficientes para abrigar mais jovens infratores.

    Defensores dos projetos de aumento da maioridade argumentam que a criminalidade de adolescentes vem caindo nos EUA –em 2013, a taxa de menores presos foi a menor em 38 anos– e que não será preciso construir mais centros de internação.

    Dizem ainda que, ao serem internados e terem mais atividades educativas, os jovens têm menos chance de cometer crimes no futuro.

    Outro estudo, do comitê de Jurisprudência Criminal do Texas, estima “que cada jovem reabilitado pode economizar entre US$ 1,7 milhão e US$ 2,3 milhões em custos futuros para a Justiça criminal”

     

  10. Interessante história,
    Mulher

    Interessante história,

    Mulher mais bem paga do mundo aposta em robô com consciência

    FERNANDA EZABELLA
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
    DE VANCOUVER (CANADÁ)

    Martine Rothblatt é a executiva mais bem paga dos EUA. Mas talvez isso não seja nem de longe o fato mais interessante de sua vida.

    Ela fundou uma empresa de biotecnologia para salvar a filha doente, após revolucionar a indústria de comunicação via satélite. Também criou uma religião e um robô com consciência própria, além de mudar de sexo.

    Martine nasceu Martin e hoje ela espera viver centenas de anos através de suas novas apostas tecnológicas: um estoque ilimitado de órgãos para transplante e clones da mente humana.

    “Há tantas coisas para fazer nesta vida. E se pudermos ter um clone digital […] que nos ajude a processar livros, filmes, fazer compras, ser nossos melhores amigos?”, disse Rothblatt, 60, no mês passado.

    Ela foi uma das convidadas do TED (evento que reúne as principais novidades em tecnologia e design), entrevistada pelo anfitrião da casa,

    Chris Anderson. “Numa conversa normal, isso tudo soaria como maluquice. Mas, no contexto de sua vida, eu não apostaria contra”, disse o curador.

    Nos anos 1980, Rothblatt iniciou uma série de parcerias em lançamentos de satélites, ajudando a acabar com um monopólio de telecomunicações e criando o primeiro serviço de localização de carros, a GeoStar. Em 1990, fundou um sistema de rádios para carros via satélite, a Sirius Radio.

    “Sempre amei tecnologia espacial. Satélites são meio como as canoas de nossos ancestrais. Eu acho excitante fazer parte dessa navegação dos oceanos dos céus”, disse Rothblatt, neta de imigrantes judeus do Leste Europeu, cujo pai era dentista, e a mãe, fonoaudióloga.

    REVIRAVOLTA

    Mas a vida deu uma reviravolta no fim dos anos 1990, quando Rothblatt passava por uma mudança de sexo, com o apoio da mulher, Bina, e a filha de cinco anos do casal era diagnosticada com hipertensão arterial pulmonar, uma doença incurável.

    A executiva passou a estudar biologia do zero, até saber o suficiente para ter esperanças em achar uma cura.

    Ela passou a financiar pesquisas sobre a doença e fundou a United Therapeutics. Na época, soube de uma droga experimental que estava nas mãos do laboratório Glaxo Wellcome, que havia decidido não levá-la adiante.

    “Eles bateram a porta na minha cara três vezes. Quando finalmente concordaram em vender, disseram que não tinham esperança nenhuma e que sentiam pela minha filha”, disse Rothblatt, que comprou a droga, então só testada em ratos, por US$ 25 mil.

    “Recebi um saco plástico com um pó e o papel da patente. O mais incrível é que aquele pó sem valor hoje não só mantém vivas minha filha e outras pessoas como também produz quase US$ 1,5 bilhão em receita.”

    A United Therapeutics lhe rendeu US$ 38 milhões em 2013, segundo a “Forbes”.

    Mas, como a droga apenas retarda o progresso da doença, logo Rothblatt começou a pensar em novas soluções. Segundo ela, 3.000 pessoas morrem por ano nos EUA devido à hipertensão pulmonar, e para essa e outras doenças pulmonares a única solução é transplante de pulmão.

    “Assim como mantemos carros e edifícios funcionando para sempre […] por que não podemos criar um estoque ilimitado de órgãos para transplante para que as pessoas vivam por tempo indeterminado?”, disse a executiva, casada com Bina há 33 anos.

    Em 2003, Rothblatt se juntou a Craig Venter, pioneiro do genoma humano, para criar porcos geneticamente modificados, numa fazenda, a fim de que seus pulmões e outros órgãos possam ser transplantados em humanos, num futuro bem próximo.

    CRIANDO ROBÔS
    Rothblatt tem planos também para replicar a mente humana, num experimento que ganhou forma de um robô que tem o rosto de Bina e todas as suas facetas, as suas memórias e os seus gostos. “Ela [o robô] é como uma criança de dois anos. Às vezes suas respostas são frustrantes, às vezes, surpreendentes”, disse.

    Com ajuda de uma empresa de robótica, ela trabalha num sistema de “arquivo mental”, uma coleção de memórias, maneirismos, crenças, sentimentos e tudo mais que despejamos na internet, como buscas on-line e posts em redes sociais.

    “Uma vez que tivermos um software capaz de recapitular a consciência, seremos capazes, nas próximas décadas, de reviver a consciência humana, que estará no nosso ‘arquivo mental'”, acredita.

    Foi pensando nas potenciais crises éticas de tantas transformações tecnológicas que ela começou a religião Terasem, uma mistura de judaísmo com entusiasmo tecnológico, que apoia pesquisas em campos como nanotecnologia e criogenia (estudo de organismos em temperaturas muito baixas).

    Bina estava na plateia do TED e foi chamada ao palco por Anderson. “Tem sido uma jornada extraordinária”, disse. “Queremos criogenizar nossos corpos e acordarmos juntas.” Rothblatt abraçou a mulher e se declarou: “A perspectiva de clones da mente e corpos regenerados é para que nosso caso de amor dure para sempre”.

    RAIO-X

    FORMAÇÃO

    Graduação em comunicação e direito na Universidade da Califórnia; doutora em ética médica na Universidade de Londres

    EMPRESAS QUE CRIOU

    United Therapeutics, SiriusXM Radio, WorldSpace, GeoStar

    REMUNERAÇÃO

    Em 2013, teve ganhos de US$ 38 milhões

  11. Eurico treina no ataque do

    Eurico treina no ataque do Vasco para final de domingo

    Doriva surpreendeu ao escalar Eurico Miranda no ataque, no treino que prepara o Vasco para o primeiro jogo da final contra o Botafogo. Segundo Doriva, Eurico será também o capitão do time e cobrará os doze pênaltis que surgirão durante o jogo, assumindo a artilharia do campeonato.

    O Vasco é o campeão antecipado do torneio e comemorou ontem, em São Januário, a quebra do jejum. Possivelmente Eurico Miranda será, também, o atacante do Vasco durante o Campeonato Brasileiro, jogando avançado sobre a CBF e tabelando com a Comissão de Arbitragem.

  12. O nosso comentarista

    O nosso comentarista enciclopédia ambulante se antecipou em3 dias sobre isto:

    Em São Paulo, placas de ‘aluga-se’ proliferam no comércio

    JOANA CUNHA
    DE SÃO PAULO

     

    Quem passa pela Melo Alves, rua que tangencia o burburinho das compras no bairro paulistano dos Jardins, encontra dez imóveis comerciais com placas de aluguel em um único quarteirão.

    A Oscar Freire, via que ancora o consumismo da região, tem mais uma dezena de vitrines cobertas.

    Na paralela Lorena, encontram-se avisos de “alugo” em imóveis vizinhos. Algumas ainda conservam anúncios de “50% de desconto”, da queima de estoque que costuma anteceder o fechamento.

    Meia dúzia de portas fechadas pode ser vista na praça Vilaboim, outro endereço badalado por bares no bairro do Higienópolis.

    As placas de “aluga-se” e “passo o ponto” proliferam em áreas tradicionais do varejo na capital, cenário que especialistas no setor já interpretam como resultado do esfriamento econômico.

    É também o caso da Rebouças. Embora não exiba todas as placas, a avenida tem hoje 22 imóveis disponíveis para locação num trecho de menos de quatro quilômetros, segundo levantamento da Amaral d’Avila, empresa especializada em estudos de investimentos e avaliações imobiliárias.

    “Os aluguéis comerciais em São Paulo subiram a um patamar alto na última década. Recentemente, as empresas locadoras vinham operando no limite do viável. Quando o faturamento baixou um pouco, não deu mais para pagar os custos”, diz Celso Amaral, diretor da Amaral d’Avila.

    CONCESSIONÁRIAS

    O varejo de automóveis começou antes, segundo Marcos Hirai, sócio-diretor da BG&H Real Estate, especializado em expansões de redes de varejo. Desde o ano passado, o fechamento de concessionárias na avenida Sumaré já prenunciava uma tempestade que viria a alcançar outros segmentos do varejo. O aperto no crédito e a redução nas vendas já haviam começado a atingir as pequenas revendas há três anos.

    Para Hirai, a correlação total entre queda no consumo e fechamento de lojas ainda não aconteceu.

    “No segundo semestre, vamos perceber um pouco melhor. Acredito que, por enquanto, seja pelo fato de que, neste momento de crise, os lojistas prefiram não renovar os contratos. Não é tanto porque as vendas estavam ruins que fechou”, diz Hirai, ao estimar uma tendência de baixa nos preços de aluguéis.

    “Não significa que esses locais não sejam bons. É que o próprio sucesso dos últimos anos elevou os aluguéis. Agora, sufoca o varejista. Depois, os lojistas retornam porque muitos proprietários são famílias que usam o aluguel como fonte de renda e vão preferir baixar”, afirma Hirai.

    Ele estima que tal reacomodação de preços virá em cerca de dois anos.

    FUNDO DO POÇO

    “O fundo do poço vai chegar em julho. Tudo tem uma inércia, e os efeitos vêm a médio prazo. Alta de juros, aliada a aumento da inflação, com perda de renda, tudo isso ocasiona alterações fortes no mercado”, afirma Amaral.

    Para ele, a pressão nos preços de locação já causou achatamento de 10%, em média, em relação aos valores praticados há um ano.

    “Em locais onde o fluxo e o comércio são muito intensos, como uma 25 de Março, esse impacto é muito menor. Mas o efeito da vacância é um reflexo geral”, diz Amaral.

    Simone Santos, diretora da Herzog, empresa do setor imobiliário, diz que já há exemplos de locadores oferecendo descontos de até 20% na assinatura dos contratos.

    “No impulso de diversificar investimentos, nos últimos cinco anos, houve muito projeto mal planejado, lojas de vinho sem estacionamento, sorveterias em locais sem apelo com a atividade. Ao mesmo tempo, os proprietários pressionaram para subir os preços. Agora isso vai se ajustar”, diz.

    1. A Folha / UOL fez uma

      A Folha / UOL fez uma reportagem há tempos, comentando que o comércio de alto luxo da Oscar Freire e arredores estava sentindo o baque da inauguração dos shoppings de alto luxo (Cidade Jardim, JK Iguatemi).

      A elite se vê tentada pelo ambiente ultra exclusivo dos shoppings (longe da “mistura” da rua pública) e as grifes, percebendo o movimento, estavam se mudando para os shoppings, fechando as lojas de rua. A reportagem mostrava como “lojas conceito da Riachuelo” iam substituindo grifes de luxo na Oscar Freire…

  13. Como diria Lenin, “Que fazer?”

     

    por Erick da Silva

    Vivemos em tempos defensivos e de resistência, onde a ofensiva conservadora mostra-se despudorada em atacar direitos trabalhistas; onde um juizinho irrelevante do Paraná converte-se em o novo “paladino da justiça e da moral” nacional (ao arrepio da constituição); onde reaças vão as ruas bradar apelos a golpes de estado e a supressão de direitos sem nenhum constrangimento; onde o nosso imperfeito sistema eleitoral poderá vir a se tornar ainda pior, caso a reforma do PMDB seja aprovada; entre tantas outras nuvens que pairam no céu com sua trovoada anti-popular.

    Nestes tempos turvos, por ocasião do aniversário de nascimento do revolucionário russo V.I. Lenin neste último dia 22 de abril, de forma retórica, me ocorre a velha pergunta: que fazer?


    Não existem respostas fáceis, não pretendo aqui esboçar nenhuma delas, apenas jogar a pergunta como esforço de reflexão e de constatação. Não à dúvidas quanto ao período regressivo em que vivemos. Infelizmente, ainda existem aqueles e aquelas, no seio da esquerda, que acreditam que esta conjuntura não é defensiva, e que tudo não passa de mera conformação conjuntural efêmera. Esses apostam que, mediante pequenos ajustes, principalmente do governo, poderemos retomar algum nível de ofensividade.

    Não creio que esta análise seja realista. Ela é muito mais um exercício de vontade e de credo do que uma análise amparada nos fatos. Aliás, qualquer rápida consulta, constatará sem dificuldades que esta percepção é minoritária na esquerda, seja ela no campo petista ou na oposição de esquerda.

    Os caminhos para uma virada conjuntural são possíveis. A dinâmica da luta de classes no Brasil pode reverter o atual quadro regressivo. Não tenho dúvidas quanto a isto. No entanto, a certeza que neste momento nos parece mais cristalina é que esta reversão será de médio ou longo prazo. Quanto aos caminhos a serem percorridos, bom, aí é um terreno para uma vasta e profunda discussão.

    Como disse antes, não pretendo responder a velha questão apontada por Lenin, mas apenas uma certeza, em meio a tempos confusos, é incontornável: o momento é de unidade das esquerdas.

    Unidade aqui entendida como esforço comum para impedir um avanço ainda maior do retrocesso conservador. Propostas como da Frente de Esquerda, convergindo diferentes movimentos sociais e organizações de esquerda devem ser saudadas e impulsionadas.

    Se o presente é regressivo, uma única certeza podemos ter: somente com mobilização o quadro pode ser revertido. Essa é a única certeza neste momento sobre o que fazer.

    http://www.aldeiagaulesa.net/2015/04/como-diria-lenin-que-fazer.html#more

     

  14. Silvio Santos corta perguntas

    Silvio Santos corta perguntas em entrevista do bispo Macedo

    190Ricardo Feltrin

    Ricardo Feltrin

     

     

    Edir Macedo em entrevista ao programa "Conexão Repórter", do SBT

    Edir Macedo em entrevista ao programa “Conexão Repórter”, do SBT

    O programa especial que o SBT exibirá amanhã sobre o bispo Edir Macedo, por volta das 23h, deve render boa audiência à emissora, mas também já é a produção que mais dor de de cabeça gerou a Silvio Santos em sua vida.

    Pela primeira vez na carreira, Silvio está liderando pessoalmente, no Departamento de Jornalismo do Complexo Anhanguera, a equipe que faz a edição da entrevista com o bispo, o ponto alto da reportagem feita pelo jornalista Roberto Cabrini.

    A entrevista causou grande saia-justa: Silvio mandou eliminar várias perguntas feitas por Cabrini ao bispo, inclusive uma que considerou indelicada.

    Nessa pergunta, Cabrini queria saber do bispo o que ele achava de lavagem de dinheiro.

    Aparentemente todos sentiram que a pergunta era uma referência a suspeitas (não comprovadas) de que a Igreja Universal lava dinheiro. No entanto, Cabrini poderia estar se referindo apenas a  escândalos atuais como Lava-Jato. Mas não foi isso que pareceu a todos presentes.

    A pergunta surpreendeu Macedo, irritou a equipe da Record (comandada por Douglas Tavolaro) e enfureceu Silvio quando soube que ela tinha sido feita.

    Acontece que a entrevista não foi pautada por Silvio para ser uma das entrevistas investigativas do “Conexão Repórter” ou coisa que o valha.

    Silvio, que passou anos negociando a entrevista, avisou desde o princípio que queria que a matéria fosse mais uma homenagem, um carinho a Edir Macedo, seu amigo de longa data. Sem insinuações ou juízos negativos.

    A matéria de amanhã também é uma forma de retribuição do dono do SBT a Macedo por causa de uma grande reportagem que a Record apresentou sobre Silvio quando este fez 80 anos (quatro anos atrás).

    A reportagem deixou Silvio emocionado. Ele disse que chegou a chorar com o carinho do texto e o respeito que a Record lhe demonstrou.

    Desde então ele vinha tentando retribuir a simpatia da Record.

    ENTREVISTA TENSA

    Edir Macedo acabou respondendo a pergunta de Cabrini, mas nós telespectadores nunca saberemos o que foi, porque Silvio mandou tirar a pergunta. Ela não irá ao ar amanhã, e muitas outras também não.

    Além de Silvio, o chefe do Jornalismo da Record, Tavolaro, está supervisionando a edição também.

    A reportagem especial sobre o bispo Macedo irá ao ar após o programa Silvio Santos, que será encurtado em cerca de uma hora especialmente para a ocasião, como informou com exclusividade o jornalista Flavio Ricco, do UOL.

     

  15. CUNHA IMPÕE AGENDA DA BANCADA

    CUNHA IMPÕE AGENDA DA BANCADA BBB: “BALA, BOI E BÍBLIA”

    :

     

    Sob a gestão conservadora de Eduardo Cunha, a Câmara dos Deputados tem assistido à atuação conjunta das bancadas que ficou conhecida como “BBB”: “bala, boi e Bíblia”, em referência aos deputados que foram patrocinados e defendem os interesses das empresas de armamentos, do agronegócio e dos religiosos; ao todo, 373 (73%) dos 513 deputados estão inscritos em pelo menos um dos três grupos; “Eles atuaram de forma unificada. Essas três bancadas têm uma lógica fundamentalistas”, crítica a deputada Erika Kokay (PT-DF); entre os resultados já obtidos pela ação conjunta, o mais robusto foi o da aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça da Proposta de Emenda à Constituição da redução da maioridade penal, que estava parada na Câmara havia 22 anos

     

    26 DE ABRIL DE 2015 ÀS 07:05

    247 – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), tem conseguido unir três grupos de forte poder de pressão num só bloco, que passou a atuar conjuntamente em defesa de seus próprios interesses e na maioria das vezes contrários aos do governo da presidente  Dilma Rousseff. É a bancada “BBB”, uma alusão às iniciais de “bala, boi e Bíblia”.

    Nas principais comissões e no plenário, as demandas dos três setores têm obtido vitórias graças ao apoio mútuo e à liderança do presidente da Câmara. Segundo reportagem do Estado de S. Paulo, a bancada da bala tem 275 parlamentares. A ruralista, 198, e a evangélica, 74. Vinte parlamentares atuam nas três, entre eles Cunha, que é evangélico. Nas frentes da “bala” e do “boi” há 105 deputados simultaneamente. E 22 congressistas estão nas frentes da “Bíblia” e da “bala” ao mesmo tempo. O presidente da bancada evangélica, João Campos (PSDB-GO), por exemplo, é delegado de polícia e vice-presidente da bancada da bala. Ao todo, 373 (73%) dos 513 deputados estão inscritos em pelo menos um dos três grupos.

    Entre os resultados já obtidos pela ação conjunta, o mais robusto foi o da aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça da Proposta de Emenda à Constituição da redução da maioridade penal, que estava parada na Câmara havia 22 anos. A comissão formada para redigir a PEC foi dominada pelos integrantes da Frente Parlamentar de Segurança Pública: 15 dos 27 membros decidirão qual será o conteúdo a ser levado ao plenário.

    Uma grande vitória dos ruralistas com apoio de evangélicos e integrantes da bancada da bala foi a criação de uma comissão especial para elaborar um texto final sobre a PEC que transfere do Executivo para o Congresso a demarcação das terras indígenas. “Eles atuaram de forma unificada. Essas três bancadas têm uma lógica fundamentalistas”, crítica a deputada Erika Kokay (PT-DF).

    Já a bancada da bala teve apoio para aprovar o projeto que torna crime hediondo assassinato e agressão a policiais com aumento da pena para quem usar menor em crimes.

    Evangélicos tentam também garantir o apoio dos outros dois bês para que seja aprovado pela CCJ e, posteriormente, em plenário, o Estatuto do Nascituro, que dispõem sobre a proteção integral ao recém-nascido e prevê benefício para feto fruto de estupro. Também trabalham para barrar qualquer tentativa de avanço na Casa de pautas como a descriminalização do aborto. Têm ainda por objetivo a aprovação do Estatuto da Família, que define família como núcleo formado por homem e mulher.

    A afinidade “BBB” aparece na lista de doadores de campanha. O presidente da frente ruralista recebeu a tradicional ajuda do agronegócio – dos grupos Cosan e Cutrale – e também contribuições de duas grandes empresas de armas, a Companhia Brasileira de Cartuchos, que doou R$ 15 mil, e a Taurus, que entregou o mesmo valor.

    Já o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), presidente da bancada da bala, recebeu R$ 80 mil da Taurus, mas também foi agraciado pelo agronegócio com R$ 50 mil da Avícola Catarinense.

    Campos, líder da bancada evangélica, recebeu R$ 350 mil da Gentleman, empresa especializada em escolta armada.

  16. Racismo na escola Wizard da Vila São José

    Kátia Cordeiro (pelo Facebok)  7 h ·    
    Essa é uma pintura presente na área infantil da Wizard Vila São José.
    Pensei muito no que escrever sobre ela… sobre o qto fiquei indignada, triste, enojada… principalmente por enxergar nesse desenho algo tão real… sim, pessoas vivenciam isso. Crianças vivenciam isso. E eu jamais poderei falar por essas pessoas, pois eu jamais saberei o qto isso as machuca. Não tenho oq falar. Tenho q refletir e reconhecer meus privilégios e humildemente me desculpar pois é muito fácil saber de quais pessoas surgiram as ideias que resultaram nessa “criativa” imagem. Para a Wizard encaminho a minha reclamação. E se vc não percebeu nada de errado aí, bem… acho que vc é parte efetiva do grupo que enxerga o mundo de acordo com essa ilustração.

     

  17. E Lobão, quem diria, ainda não foi pra Mi Ame.

    Deixa ver se entendi: com a eleição de Dilma em 2014 ele disse que tinha nojo do Brasil e ia pra Mi Ame… terra de gente inteligente e civilizada… depois participou de atos que pediam o afastamento da Presidenta e golpe militar… e agora faz show numa casa patrocinada em parte pelo Estado Brasileiro (Banco do Brasil) e no cartaz ainda aparece a marca do governo da mulher de quem ele tem nojo e ódio? Como correntista do BB vai aqui meu talvez insignificante protesto, como eleitor de Dilma Roussef minha tristeza por ver a marca do seu governo como patrocinador, de certa forma, desse pulha. E nem me venham com esse papo furado de “patrulha ideológica”, trata-se de coerência por parte do “revoltado contra tudo que está aí” Lobão e por parte dos responsáveis pela comunicação do governo… alimentar uma das serpentes que quer a tua morte é no minimo um nonsense.

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