Fora de Pauta

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Redação

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  1. Prestem atenção ! 
     
    Na

    Prestem atenção ! 

     

    Na decisão do juiz Moro para prorrogar a prisão do almirante ele cita valores trazidos a conhecimento pelo MPF.. que teriam sido recebidos pela empresa do eng Othon e familiares entre 2004 a 2014.

    No Cade a notícia do acordo de leniência traz em seu trecho inicial:

    Cade celebra acordo de leniência em investigação de cartel em licitação da usina Angra 3
    31/07/2015

    A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – SG/Cade celebrou nesta sexta-feira (31/07) acordo de leniência com a Construções e Comércio Camargo Correa S/A (CCCC) e pessoas físicas funcionários e ex-funcionários da empresa, dentre elas Dalton dos Santos Avancini, seu ex-presidente. O acordo foi assinado em conjunto com o Ministério Público Federal do Paraná – MPF/PR (“Força-Tarefa da Operação Lava Jato”).

    Por meio do acordo, os signatários confessam sua participação, fornecem informações e apresentam documentos probatórios a fim de colaborar com as investigações do alegado cartel entre concorrentes em licitação pública de obras de montagem eletromecânica da usina Angra 3, em licitação da Eletrobrás Termonuclear S/A – Eletronuclear, ocorrida entre 2013 e 2014.

     

  2. Campo de Jogo, filme de Erick Rocha, por Xico Sá

    Do  El  País:

     

     

    O Brasil que conjuga o futuro do pretérito

     

    ‘Campo de Jogo’ não explica nossa decadência, mas demarca a fronteira entre a vida cotidiana e a fantasia de um povo

     

     

    Na fila com amigos do cinema de Botafogo, Rio de Janeiro, reparo no abraço de Chico Buarque e Jards Macalé, dois gênios da poesia, chega da farinha do desprezo sobre a afetividade que deveras sentem, esses caras dizem muito do espetáculo que veríamos logo mais. Corta.

    No que vejo Chico, já batuco na caixinha de fósforo Fiat Lux: “Aqui na terra vão jogando futebol…/Tem muito samba, muito choro erock’n’roll.

    A luz se apaga na cara dos supostos iluministas, o lanterninha relaxa, dou aquele beijinho de cumplicidade de amor cinematográfico na minha nega-galega-polaca e vos digo:

    Duvido que haja qualquer filme, do mundo inteiro, em cartaz no Brasil no momento, melhor e mais significativo que Campo de Jogo, dirigido pelo flamenguista brasileiríssimo Eryk Rocha.

    Deus e o diabo na terra do futebol pentacampeão do mundo. O futebol fodão que vive no momento uma crise técnica e moral nunca dantes percebida. Campo de Jogo não explica nossa decadência, não se propõe a isso, mas demarca, como a cal que divide o palco dramático na lindíssima cena inicial da parada, a fronteira entre a vida cotidiana e a fantasia de um povo.

    Eryk, que se orgulha lindamente de ser filho de Glauber Rocha, o pai do cinema dos Tristes Trópicos, injeta poesia e uma redentora complexidade na crise. O filme é o nosso futuro do pretérito, esse estranho modo de verbo, donde miramos a pelada da várzea como o melhor que tivemos, a origem de craques como Garrincha, Paulo Cézar Caju, Jairzinho, Pelé, Zico, Sócrates, Rivaldo, Romário,Ronaldo, Ronaldinho, Neymar etc.

    O futuro do passado também pode ser nosso futuro de fato com linguagem na bola, embora a especulação imobiliária tenha levado até a marca de cal do pênalti da mais distante e varzeana das peladas. Eis o drama. Aí não está a explicação completa, mas nos diz algo sobre a crise futebolística brasileira.

    Perder a ideia da várzea como educação sentimental dos nossos craques é largar de mão um DNA que o filme de Eryk Rocha também alcança em sintonia com o livro fundamental chamado O Negro no Futebol Brasileiro, de Mario Filho, o homem que ensinou Gilberto Freyre (Casa Grande & Senzala) a entender a transformação estética do jogo de bola no Brasil –melanizado, mulatinizado, com a negritude ganhamos o melhor de nós, a ginga, o vai ver se estou lá esquina lateralzinho europeu de nada.

    Quando conjugo o futuro do pretérito tento alguma ideia do que digo: nossa invenção no futebol está em um lugar que tem seus dias contados. Não haverá mais terreno baldio para a pelada que nos deu a ideia de free-jazz da bola. As modernas escolinhas da molecada e os centros de treinamentos luxuosos dos clubes não têm compensado a falta dos campinhos de subúrbios.

     

    Falando assim parece um discurso ingênuo e pueril, mas vendo o filme Campo de Jogo, que trata desse drama de forma mais sofisticada, veremos nas preleções dos técnicos do Geração ou do Juventude, momentos shakespearianos que não vemos no Dunga. O técnico do Geração chega a dizer um verso que poderia ser assinado pelo maior poeta de todos os tempos, Walt Whitman: “Hoje o sol somos nós”. Ele se referia ao calor da hora, evidentemente, incentivando os seus jogadores.

    O dedo na cara do juiz

    Du-vi-dê-ô que haja cena mais bonita em todo o cinema do mundo! Falo daquela em que o juiz do jogo da várzea do filme enfrenta toda uma revolta. É contestado por todos. Como ideia de uma autoridade sob suspeita. O capitão do time, os adultos valentões e, principalmente, um menino de uns 10 anos que adentra o campo e o contesta, com a mão na cara da suposta autoridade.

    Em que ideia de sociedade brasileira isso seria possível? Pelo time da Direita Futebol Clube e dos Bolsonaros da Vida esse menino deveria ser eliminado desde o útero.

    E tudo isso ao som de Wagner, Villa-Lobos, Callas… Bonito demais o contraste da pelada com a música clássica, o grandiloquente e a dança dos corpos em nuvem de poeira ou seria (será) morto namenoridade penal que esta praga parlamentar nos prega.

    No filmaço-aço-aço Campo de Jogo há uma discussão sobre autoridade. Só a várzea, o jogo amador dos suburbanos corações, nos dá isso contra o nos-dai-hoje do goela abaixo que nos impõem Fifa e CBF.

    Há um infinito de discussões a partir desse filme: a poesia contra afilhadaputagem etc. Mas quer saber de uma coisa: esse filme é foda pela ideia de cinema mesmo, a poesia que sobe na poeira naquele vendaval no momento dos pênaltis, coisa que nem Wim Wenderssoube botar ao filmar futebol a partir do livro do gênio austríaco Peter Handke. E olhe que Eryk não sabia, filmou a seco e na realidade do documentário.

    Brecht Futebol Clube

    Só mais uma coisinha, importante, sobre o mesmo tema, a esquecida poesia do futiba brasileiro:

    Há cronistas que só miram o futebol profissa e são bons, há outros que vão além e são melhores, há os que têm olhos em vários movimentos e são muito bons. Mas há os que se destinam –sobretudo aos domingos de guarda– ao mundo da várzea e estes são os imprescindíveis.

    Bato uma bola aí de cara, na paródia com uma velha citação do monstro Bertold Brecht, para dizer, sem favor ou favas contadas, como a aventura de Marcelo Mendez, na investigação e na escrita, me deixa mais comovido que um bêbado que abraça feliz os desconhecidos de uma esquina erma e improvável de qualquer parte do planeta. Mendez, para quem não sabe ainda, é autor do livroContos da várzea (editora Córrego), motivo deste puxadinho na crônica. Veja o filme, leia o livro, até a próxima.

    [video:https://vimeo.com/106999580%5D

  3. https://germanwarmachine.com/

    https://germanwarmachine.com/images/uploads/timeline-photos/third-reich/1937/schachtlrg.jpg

    SCHACHT, O KEYNES ALEMÃO – Hjalmar Schcht foi um dos grandes economistas operacionais do Seculo XX. Nascido na Dinamarca, de pai alemão e mãe dinamarquesa, a Condessa  Constance von Eggers, Schacht formou-se em Filosofia em 1899, enrou para o Dresdner Bank em 1908 onde fez longa carreira, foi um dos principais Diretores do banco  nos anos 20 e 30. Durante a Guerra de 14-18 foi Comissario economico na Belgica ocupada pelo Exercito alemão e foi demitido pelo Comandante General Lumm porque carreava os bons negocios de cambio para o Dresdner.

    Já na Republica de Weimar é nomeado Comissario da Moeda  em novembro de 1923, monta um plano para acabar com a hiperinflação alemã, do qual o nosso Plano Real é cópia, usando troca de moeda com um periodo intermediario e uma moeda grafica de transição (a  nossa URV). Com o sucesso é nomeado presidente do Reichsbank, o bnco central alemão.

    Em 1926 organiza a operação financeira que resulta na criação do truste quimico alemão, a IG Farben (Bayer+Basf+Hoescht) e é o negociador alemão do Young plan, o segundo plano de reestrturação da divida das reparações de Versalhes. Se aproxima dos nazistas sem nunca se filiar ao Partido, porque acredita na inviabilidade da Republica de Weimar e vislumbra que só um regime forte recupera o potencial da Alemanha, deixa a presidencia do Reichsbank em 1930.

    É um dos pontos de contato do Partido com o alto empresarido alemão e arranja fundos para o Partido.

    Hitler chega ao poder em Janeiro de 33 e em Março de 1933 o nomeia novamente presidente do Reichsbank e em agosto de 1934 Ministro da Economia. Schacht então negocia acordos de comercio exterior com paises sul-americanos, especialmente o Brasil, pagando em marcos de compensação, moeda que só poderia ser usada para compras na Alemanha, superando com isso a escassez de moeda forte. A operação é possivel porque a industria alemã tem vasta

    oferta de maquinas e equipamentos da melhor qualidade. O Brasil usa os marcos em boa parte para reaparelhar o Exercito. Schacht cria tambem os BONUS MEFO, uma especie de bonus rotativo usado para pagar o rearmamento ,

    uma quase-moeda (o Brasil tambem copiou com os Bonus Rotativos dos Estados na decada de 50).

    A Alemanha em 1933 tinha 40% de desemprego, em 1937 o desemprego era zero, graças as encomendas do rearmamento financiadas pelos esquemas criados por Schacht.

    A partir de 1938 a estrela de Schacht junto a Hitler começa a cair. Entra em confronto com o Comissario do Plano Quadrienal, o Marechal Goering, cuja função é concorrente com  o Ministerio da Economia, um exemplo tipico do

    xadrez de conflitos propositais que Hitler criava na maquina publica. Com isso Schacht pede demissão mantendo um cargo simbolico de Ministro sem pasta até 1943, Hitler ainda precisava dele para contatos internacionais, especialmente no BIS-o Banco de Liquidações Internacionais da Basileia, uma ideia de Schacht, para gerir os pagamentos das reparações de Versalhes., criado em 1930 e que funcionou normalmente durante toda a Guerra, com diretores ingleses, alemães e americanos sentando lado a lado.

    Com a Operação Walkiria, o atentado de oficaiais do Exercito contra Hitler em 1943, Schacht é suspeito de envolvimento e internado no Campo de concentração de Ravesbruck, passando depois para o Tyrol, onde é libertado pelo V Exercito americano.

    Leavado como reu a Nuremberg é julgado e absolvido de todas as acusações. Volta a vida empresarial , funda em Dusseldorf seu banco privado Schacht & Co. e dá consultoria a paises emergentes, entre seus clientes a Indonesia e a Siria. Morre em junho de 1970, Hjalmar Schacht foi um dos grandes formuladores de economia do Seculo XX, tinha como Keynes extrema flexibilidade mental, operava na ortodoxia e na heterodoxia com a mesma eficiencia, era “economista de circunstancia” como Keynes, o absoluto oposto do economista dogmatico da escola monetarista.

     

     

  4. Combater o terrorismo nazifascista

    Atos terroristas vêm sendo praticados contra o partido dos trabalhadores, contra as lideranças do partido (ou seja, contra os trabalhadores), contra o governo e contra a democracia. No entanto, os analistas políticos tomam estas manifestações como coisas normais: não as noticiam, não as comentam. Têm, porém, toda a atenção com qualquer fato que possa ser interpretado como derrota do PT, do governo, ou das lideranças dos trabalhadores, além de serem lenientes com desatinos governamentais que afastam o governo de suas bases como, por exemplo, a submissão a uma política econômica que fracassou em todo lugar em que foi praticada e cuja execução está a agravar a situação econômica do Brasil. Que tal agir seja o de analistas comprometidos ideologicamente com a direita é compreensível, mas o que não se entende é que este mesmo comportamento seja o da crítica política de viés progressista.

    O atentado terrorista contra o Instituto Lula, precedido por outros atentados a próprios do PT, se fosse contra o instituto do Fernando Henrique, por exemplo, toda a imprensa grande estaria em polvorosa (e com razão): editoriais, cobranças, matérias na televisão, pressão contra o PT, contra Lula, contra Dilma etc. Seria um escarcéu daqueles. Um hipotético atentado contra o instituto do Fernando Henrique seria promovido a maior crime do século, senão de toda a história política brasileira, e reprochado com máxima energia.

    Como o atentado foi contra o Instituto Lula, a imprensa grande nada fala (praticando crime, pois sua omissão promove impunidade, e desviando-se de sua função de informar fielmente aos fatos e isentamente) e a imprensa de viés progressista, também! Inacreditável! Isto é notícia, e notícia relevantíssima, pois o fato a ela relacionado tem desdobramentos potenciais de grande prejuízo para o país, sendo o mais grave a guerra civil. Não sou analista político, aliás, sou, apenas, um cidadão, categoria em franca decadência, mas como quem deveria estrilar está boca fechada frente a descida de mais um degrau que pode levar o país a uma guerra civil, falo.

    Lançar, na calada da noite, uma bomba contra dependência de um instituto ligado a um ex-presidente da república que tem posição política clara e definida é crime político, dizendo melhor, é terrorismo político. Poderia ter matado inocentes que porventura estivessem ao alcance dos danos provocados pela bomba (de fragmentação, pois, como foi noticiado, continha  pregos e outros objetos perfurantes; era uma bomba antipessoal, era uma bomba com o propósito de matar pessoas). O ato terrorista é tentativa de interditar a reflexão política por meio de intimidação e violência, pois Lula não faz parte do governo e tampouco seu instituto, ou seja, o ato terrorista tem por propósito interidtar a reflexão política pura (a interdição da reflexão política de adversários é prática típica de nazifascistas, como a história prova; é razoável classificar os terroristas como nazifascistas).

    O atentado contra o Instituto Lula, e que não é o primeiro (outras dependências do PT foram alvos de atentado terrorista), é mais um que vitima a esquerda como um todo e os trabalhistas em particular, isto é, é um atentado contra os trabalhadores, pois visa atingir seu partido e suas lideranças políticos. Vale mencionar que todos estes atentados terroristas ocorreram no estado de São Paulo, tido por muitos como polo reacionário e nazifascista.

    O atentado acontece no bojo de uma campanha antidemocrática capitaneada por Aécio Cunha (sim, ele é Cunha, tal como o Eduardo) que, depois de ser derrotado legal e legitimamente em sua pretensão de se tornar presidente da república, encetou uma campanha para a derrubada ilegítima do governo, campanha que paralisa o país, causando prejuízo incalculável à nação. Dizendo de outra maneira: o atentado terrorista é, também, crime contra a democracia, na medida em que faz parte de outro mais amplo cujo propósito é perpetrar golpe de Estado.

    Os atos terroristas contra os trabalhadores (por agredirem seu partido político e suas lideranças) foram precedidos de  crimes preparatórios, todos impunes até agora. Tais crimes podem ser classificados como crimes de apologia ao terrorismo e ao assassinato. Por exemplo, bonecos simbolizando a presidenta e o ex-presidente sendo “malhados” ou enforcados; cartazes pedindo ditadura militar, durante a qual, como é sabido, pessoas eram agredidas, presas, torturadas e mortas, apenas por motivos políticos, ou seja, os cartazes, na verdade, clamavam por violência contra os trabalhadores interditando o debate político; charge publicada na primeira página do Globo com Dilma, a presidenta da república, sendo decapitada. Agora, neste episódio do atentado terrorista ao Instituto Lula, Gentili, um oportunista que Silvio Santos empregou, diz que lamenta por Lula não estar lá no momento da explosão.

    Todos estes crimes estão impunes! Parece que, para serem considerados crimes, é preciso que Globo, Folha e Estadão digam que é! Toda essa inação está fomentando o terrorismo no Brasil, terrorismo nazifascista cujos desdobramentos arrasaram com a Alemanha e Itália, mas, também, com a Europa. Evidentemente, o nazifascismo aqui arrebentaria com o pais.

    Além de nada fazer para coibir esse descalabro, o governo, que deveria agir ao menos para se defender e honrar os votos que recebeu, pratica uma política econômica suicida que a afasta de suas bases políticas, política econômica que a extrema-direita adora. O governo nada faz para se defender e defender a democracia e, ainda por cima, arrocha financeiramente trabalhadores e empresários da área produtiva (a importância destes será melhor aquilatada quando a Lava Jato acabar com boa parte deles). É uma loucura sem método.

    A esquerda, especialmente os trabalhadores, está sendo vítima de ação terrorista de nazifascistas e o governo e o Estado (polícia, procuradoria e judiciário) tem o dever de extirpar a ameaça nazifascista que se apresenta e se avoluma. O governo e o Estado têm o dever direito de se defenderem destes criminosos.

  5. GGN, problemas no acesso com meu ID
    Não estou conseguindo acessar com meu ID e senha
    Pedi a troca da senha e qdo clico no link o sistema informa que não estou autorizada a acessar.
    Vocês podem por favor verificar qual é o problema?
    Aconteceu esta noite. Ontem o acesso estava normal.
    Obrigada.

    * acessei agora como participante não cadastrada.

  6. Lava Jato

     

    De onde vêm os super poderes do juiz Sérgio Moro?

     O juiz Sérgio Moro, assim como o ex-ministro Joaquim Barbosa, ganhou o prêmio de personalidade do ano da Globo. Nada demais, se ambos, nos seus julgados, não blindassem os tucanos! Joaquim Barbosa, que presidiu o julgamento da a AP 470, mensalão, indiciou e prendeu políticos de vários partidos, principalmente do PT, deixando sem julgamento o mensalão tucano, com o agravante de que o mensalão do PSDB foi anterior ao do PT. E o mais grave, os crimes do chamado mensalão tucano estão prescrevendo. E o juiz Sergio Moro, junto com Joaquim Barbosa, participou dessa farsa como assistente da ministra Rosa Weber.    

    O juiz Sergio Moro chefia a operação lava Jato. Essa operação prendeu os donos das principais construtoras do país, almirante, indiciou o presidente da Câmara e do Congresso, senadores como Fernando Collor de Mello, e deixou de fora os senadores tucano Aécio Neves e Antonio Anastasia.

    Joaquim Barbosa e Sérgio Moro estariam em campanha em prol do PSDB? Lembram que saiu do Lava jato a denúncia mentirosa de que Lula e Dilma sabiam da corrupção na Petrobrás, nas vésperas na eleição? Isso foi ou não campanha em apoio ao candidato tucano, Aécio neves?

    A operação Lava Jato se esquiva de investigar Furnas, como se a exclusividade da operação fosse investigar a Petrobrás. Caramba! Eles passaram por Botafogo, sede de Furnas, no centro do Rio, onde Aécio Neves controlava uma diretoria, de onde recebia propina, através de sua irmã, e foram ao sul do estado do Rio para Angra do Reis, investigar a Eletronuclear. Por que não  investigaram Furnas também?   

    O Lava Jato se transformou num tribunal de exceção (O Artigo 5º da Constituição Federal, inciso  XXXVII, é muito claro ao afirmar que não haverá juiz ou tribunal de exceção). A prisão seletiva, no Lava Jato, além de valer só para alguns partidos dá-se simplesmente pela delação premiada, exclusivamente, ou seja, pela palavra de bandidos valendo como prova. Já o juiz Joaquim Barbosa, na AP, conhecida como mensalão,  utilizava o domínio dos fatos, ao invés da prova material. A prova material, base do nosso direito penal, para Moro e Joaquim Barbosa, inexiste!

    O Lava Jato divulga instantaneamente a “Delação Premiada” principalmente através da Globo. A mesma Globo que a todo instante difama a Petrobrás com informação privilegiada do Lava Jato, só divulgou o fato de a Petrobrás ter ganho o “Oscar” da indústria do petróleo, pela terceira vez, através de matéria paga.

    Vale lembrar as mentiras que são usadas pelo Lava Jato, que os membros da operação nunca vieram a público se desculpar: Como os quadros de grandes artistas que na verdade eram gravuras; da imagem da cunhada do tesoureiro do PT, Vacari, sacando dinheiro em um banco eletrônico, quando na verdade era a esposa do tesoureiro (a cunhada chegou a ser ameaçada de prisão); a maior de todas elas a de que Lula e Dilma sabiam da corrupção na Petrobrás.

    A maioria da sociedade quer o combate sem tréguas à corrupção, mas não aceita a seletividade e blindagem praticada, tanto pelo juiz Joaquim Barbosa como pelo juiz Sérgio Moro. Como já dizia o cronista, escritor, radialista e compositor brasileiro, Sérgio Porto, também conhecido como Stanislaw Ponte Preta: “Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!”

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

    Rio de Janeiro, 01 de agosto de 2015

                                

    http://emanuelcancella.blogspot.com.br/

     

     

     

     

     

     

  7. https://books.google.com.br/b

    https://books.google.com.br/books?id=cvur24mqu6EC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false

    COMO OS FASCISTAS CHEGAM AO PODER – Renzo de Felice, professor de Historia da Universidade de Roma, falecido em 1997, é por unanimidade considerado o maior historiador do Fascismo italiano. Sua monumental biografia de Benito Mussolini, em 4 volumes e 6.000 paginas se alinha com mais 8 livros, do qual o mais importante é La Interpretazione del Fascismo.. Para De Felice , o Fascismo é uma IDEOLOGIA REVOLUCIONARIA E MODERNIZADORA DA CLASSE MEDIA

    COM ORIGEM NO ILUMINISMO.  De Felice era comunista historico, rompeu com o PCI e entrou para o Partido Socialista.

    Minha interpretação (não é de De Felice) é alinhavada em certos principios.

    Ao contrario do que muitos pensam, o Fascismo não chega ao poder pela força das armas.  O roteiro do Fascismo:

    1-Um pequeno nucleo DETERMINADO embuido da idéia salvacionista e messionica produz ações impactantes e surpreendentes para mostrar força perante a opinião publica.

    2.Esse pequeno nucelo não descansa, opera por “ondas” continuas, sem intervalo e sem descanso, mostrando garras

    moralizadoras, para não dar tempo às forças contrarias de esboçar reação. Essas ondas vão em um crescendo de ousadia e audacia, deixano os opositores e os neutros supreendidos a cada dia.

    3.A audacia e a ousadia só são possiveis pela existencia de um fator central: O Fascismo opera CONTRA um regime desgastado,  desorganizado, incapaz de reagir, após crises politicas sucessivas. Esse quadro de ESGOTAMENTO do regime cujo poder se assalta ocorreu na Italia com o Pais arruinado pela Guerra Mundial, na Austria (com Dolfuss)

    com um regime desnorteado pela perda do Imperio, na Romenia (com o Marechal Antonescu) com um Rei repelido pelo Pais, na Hungria (com o Almirante Horthy) pela perda de referencia nacional com o desmoronamento do Imperio Austro Hungaro. Em um unico Pais o Fascismo chegou pelas armas e pelo golpe militar, na Espanha de Franco.

    Em Portugal o Fascismo ascendeu sem luta, pela ruina financeira do Estado que tornou possivel convocar um modesto professor de economia para assumir o poder por 40 anos criando seu proprio fascismo, a União Nacional.

    Nos demais o grande elemento que favoreceu a ascensão do Fascismo foi a COVARDIA de todas as estruturas do Estado. COVARDIA do Rei, do Parlamento, da cupula do Judiciairio, dos empresarios. Todos ficaram apalermados

    e inertes com a OUSADIA do pequeno grupo determinado, messianico e salvacionista, que se considerava ounico grupo capaz de salvar o Pais embuidos de uma MISSÃO em que eles acreditam ou fingem acreditar.

    O Fascismo não precisou de força armada para tomar o Poder nesses paises. Bastou a AUDACIA. Mussolini liderou a Marcha sobre Roma com um panhado de arruaceiros, meio batalhao do Exercito liquidaria com o grupo em meia hora.

    Mas quem daria a ordem de comando? Ninguem, todas se acovardaram. Os Fascistas são ousados e jogam com a sorte, como Hitler sabia que os alaidos estavam acovardados de 36 a 39 e não regiriam às sua investidas na Renania, na Austria, na Tchecoslovaquia, só falhou na Polonia porque abusou da sorte, falhou porque não acreditava até o ultimo instante que a Inglaterra reagiria e com a invsão da  Polonia se iniciasse uma nova guerra mundial.

    Na Alemanha, onde um desdobramento do Fascismo, mais agressivo e violento, chegou ao poder em eleições diretas,

    a audacia veio depois, com Hitler em pouco tempo rompendo a Constituição de Weimar para se tornar ditador.

    O Fascismo é um movimento no inicio moralizador e de classe média. A corrupção inevitavel vem depois. No começo veio para purificar as instituições, prender os corruptos, modernizar o Pais. Depois se torna ditadura e cria sua propria

    corrupção, afastando a corrupção do antigo regime.

    De Felice é um Historiador visionario porque decifra o Fascismo de dois angulos: como Historia de uma época e como Ideologia Salvacionista, nesta segunda visão, se aplica a qualquer tempo, o Fascismo é uma ideologia atemporal.

     

     

     

     

  8. ​Para Entender a Treta em que

    ​Para Entender a Treta em que o Uber Se Meteu, Olhe para Nova York nos Anos 1930

    Escrito por Pedro Burgos

    http://motherboard.vice.com/pt_br/read/o-uber-nao-e-o-futuro?utm_source=MBfacebr

    31 July 2015 // 05:58 PM CET Copy This URL

    Nova York um tempinho atrás. Crédito: Wikimedia Commons

    A crise no Brasil não é tão terrível quanto a que os Estados Unidos enfrentaram logo após o crash da bolsa de 1929, é certo. Mas para entender por que é tão complicado simplesmente liberar o Uber para rodar no Brasil (e em qualquer país do mundo), é bom dar um rolê por Nova York nos anos 30.

    Naquela época, havia mais táxis em Nova York do que hoje. A equação muita gente sem emprego + fábricas precisando desovar a produção de carros + máfia precisando de entregadores de contrabando entupiu as ruas da Grande Maçã de carros amarelos. Grandes montadoras, como GM e Ford, forneciam os carros e lucravam pagando miséria para os motoristas.

    Sem regulação, a cidade chegou a ter 30 mil táxis circulando. Logo, motoristas tinham que trabalhar 16 horas por dia para conseguir o suficiente para comer: a concorrência desenfreada fez o preço da “bandeirada” cair e os congestionamentos ficaram insuportáveis.

    Em 1934, dois mil taxistas que trabalhavam para as frotas das grandes empresas, revoltados, fizeram uma grande greve por melhores condições de trabalho. Os taxistas que eram donos dos próprios carros, que não tinham nada com isso, foram alvo da ira dos motoristas das frotas, e tiveram os vidros quebrados pelos manifestantes. Para piorar, o prefeito à época foi acusado de receber dinheiro dos lobistas das grandes empresas de táxi. Foram anos de caos.

    Frota americana do Uber. Crédito: Instagram/ Uber

    Até que, em 1937, o novo prefeito Fiorello La Guardia implementou o sistema de medallions, algo como o alvará (ou autonomia ou permissão, dependendo da cidade brasileira) que temos hoje. A ideia: reduzir o número de táxis disponíveis e limitá-los a cerca de 14 mil. Isso garantiria corridas para todos os taxistas a um preço digno e ao mesmo tempo limitaria os carros, desafogando o trânsito. Para dar um golpe na máfia, ele limitaria a 60% as licenças de táxi para empresas, enquanto 40% ficaria com os indivíduos. O custo da licença era relativamente baixo (10 dólares), então ser taxista era uma boa forma de ser microempreendedor, especialmente para os imigrantes.

    O que aconteceu nos anos 1930 foi trazido de volta à tona nas últimas semanas em Nova York, quando a cidade discutia regular o Uber e serviços semelhantes de transporte individual pago, como o Lyft. O prefeito da cidade, Bill de Blasio, sujeito tão ou mais à esquerda que o atual prefeito de São Paulo Fernando Haddad em termos de políticas públicas, acenava para algo semelhante ao que foi feito por LaGuardia. Seu desejo era licenciar os carros de serviços de motorista particular, como o Uber, e limitar o seu número.

    Os argumentos de De Blasio também são parecidos: de 2010 para cá, no período em que o Uber e similares tiveram expansão, o trânsito tem piorado em Manhattan. Ninguém sabe exatamente a extensão da culpa dos carros pretos, mas a estatística mais aceita é que eles reduziram a velocidade na região mais movimentada da cidade em cerca de 7%.

    Da mesma forma, um excesso de motoristas usando o Uber contribui para que eles recebam menos e tenham menos demanda por corridas. De acordo com a própria companhia, menos de um quarto dos motoristas do Uber em Nova York hoje trabalha 35 horas por semana ou mais (51% trabalha apenas 15 horas ou menos). Em outras palavras, não é um trabalho, no sentido clássico, ou como os taxistas encaram. Entre em fóruns de motoristas e as reclamações de quem “ganha menos que um chapeiro” são abundantes.

    No Brasil há várias histórias de motoristas particulares felizes com o Uber — a assessoria de imprensa deles é eficaz em propagar esses causos. Mas começam a aparecer depoimentos como este feito à Trombone Media, em que um motorista que trabalha no Rio de Janeiro para o Uber, comenta:

    O mercado deu uma caída, até mesmo com o Uber. Quando eu entrei havia poucos carros, hoje tem muito mais carro do que quando eu entrei. Aí, lógico, também deu uma caída no faturamento. A demanda é maior, mas o número de carros também aumentou muito.

    Será que estamos caminhando para isso a repetição de Nova York nos anos 30? Em março, o número de Ubers passou o de táxis na cidade: 14.088 contra 13.587 carros amarelos. O problema do Uber, ou qualquer prejuízo que ele traga, não é de responsabilidade exlusiva do Uber, Mas da indústria do táxi. O que precisa ser repensado é toda a política de transporte da cidade, como se discute hoje em Nova York. Não há por que ser diferente do Brasil. Vejamos os problemas.

    Um dos protestos nos Estados Unidos no começo do ano. Crédito: Wikimedia Commons

    O número de táxis é o mesmo há décadas, em Nova York, e tem crescido pouco em várias cidades do mundo. As licenças foram congeladas e, como sabemos até aqui, isso foi bom para não aumentar o congestionamento e para atender o lobby dos próprios detentores de táxis, que não queriam ganhar menos. Por melhor que fosse a intenção, esse sistema trouxe dois problemas claros em qualquer lugar do mundo.

    O primeiro é que uma quantidade não-desprezível de taxistas age como se tivesse um privilégio, uma estabilidade funcional: rejeita corridas curtas, só aceita dinheiro quando ninguém mais anda com dinheiro na carteira, pega aquele caminho etc. A maior parte das minhas experiências com táxi no Brasil foi boa, mas todo mundo tem histórias parecidas. (A minha melhor: um taxista que andou com o taxímetro adulterado me deu uma nota falsa de troco depois que reclamei do preço.)

    Mas o problema não é só dos passageiros. Os taxistas precisam pagar uma fortuna pelo privilégio de rodar. Uma placa de táxi no Brasil pode custar mais de R$ 100 mil. Em Nova York, a licença chega a US$ 1 milhão. Nos EUA ou no Brasil (como o economista Paulo Springer demonstrou recentemente), é comum aos donos de táxi cobrarem 2 ou 3 mil por mês, dependendo do ponto, para outros motoristas rodarem. É um investimento que pode ser melhor que qualquer imóvel.

    Agora, imagina se você tivesse sua kombi na rua, pagasse uma grana mensal para a prefeitura (mais luvas para os fiscais) e de repente uma rede de food trucks gringa aparecesse com um serviço incrível, sem ter que pagar nada? Talvez você ficasse puto.

    Mas, bom, o que importa é que o Uber mais ou menos “resolve” esses dois problemas. É importante ter em mente que o Uber é “disruptivo” em outros países do mundo porque coisas como EasyTaxi e 99taxis ainda não tinham chegado. Um estudo do MIT entre passageiros mostrou que a grande vantagem do Uber é, para 35%, a “facilidade de pagamento”. Em segundo, menor tempo de espera, 30%. Isso você tem em qualquer serviço de táxi por aplicativo. As outras vantagens que o Uber dá é a certeza de uma melhor rota e a conservação do carro. Mas o último é temporário. Quem rodou em UberX (o mais barato) em cidades onde o app está estabelecido há mais tempo sabe que o serviço não é significativamente melhor.

    Nos EUA e no Brasil, possuir um táxi é um investimento que pode ser melhor que um imóvel

    Se você tem uma experiência ruim com um taxista, há pouco a se fazer, mesmo no caso dos apps. No Uber, é mais fácil o motorista ser suspenso e, com menos de 4 estrelas por um certo período, ele deixa de rodar. Passageiros podem ser suspensos também pelo Uber, bom que se diga.

    Antes, o Estado tinha (ou tem e devem continuar tendo, para os taxistas) o monopólio de concessão de permissões. Mas, convenhamos — e estou longe de ser um libertário — o excesso de burocracia e licenças é absurdo.

    O Estado só tem a checagem de antecedentes e a vistoria. O Uber tem mais que isso e ainda acrescenta um bom sistema de notas dadas pelos usuários. Ou seja: é melhor e mais barato, para oferecer a segurança de que o passageiro está entrando no carro de alguém honesto.

    Ou seja: o Uber de fato não deveria receber as mesmas regulações que um táxi porque ele não é um táxi — é um sistema superior em quase todos os níveis. O táxi que precisa ter as mesmas regulações que o Uber. Mas ambos precisam ter uma regulação diferente do que existe aí. Isso pode deixar os atuais taxistas indignados porque perderam o privilégio. Mas, ei, minha mãe tirou a linha telefônica de casa do testamento quando as teles foram privatizadas e ninguém morreu. Vai dar tudo certo.

    É preciso que a transição seja lenta e estudada. Em Nova York, o prefeito De Blasio resolveu não aplicar sanções ao Uber e ficar “os próximos 4 meses observando e fazendo estudos”. Uma regulação virá depois, sem dúvida. É possível esperar não apenas um limite no número de carros, mas também um “imposto de congestionamento“: se o destino for da 96th para baixo (algo análogo ao Centro expandido de São Paulo), há a intenção de se cobrar uma pequena taxa sobre corridas de táxi e Uber. O imposto seria como a CPMF original e teria destino certo: melhorar a oferta de transporte público.

    No Brasil há um monte de “progressistas”, gente de esquerda, a favor do Uber, o que dá uma noção de quão insatisfeitos estamos com o táxi. No resto do mundo, a causa do Uber é a causa “do mercado”. É a ausência de regulações, de direitos trabalhistas, e a força dos preços flutuantes determinados por algoritmos, lobby (uma empresa de US$ 50 bilhões é maior que qualquer cooperativa de taxistas, por mais que sempre se apresente como o Davi, usando e-mails dos seus usuários para pressionar legisladores).

    O que acho importante ter em mente é que o Uber não é o futuro. Quer dizer: ele pode ser parte, uma parte legal, mas ele não deve ser o futuro da mobilidade.

    Para a grande missão do Uber se realizar, para mudar como as pessoas se locomovem e dar uma opção de trabalho interessante aos motoristas, é preciso, antes de tudo, que as pessoas deixem seus carros em casa — aumentando significativamente a demanda. Mas é esse o futuro dos transportes que as cidades querem? Em San Francisco, onde há bem mais carros pretos (22 mil) e uma renda mais alta, o trânsito na área central está piorando. Em uma pesquisa recente da Universidade da Califórnia, 43% das pessoas que usam Uber e Lyft disseram que, se não fosse o serviço, eles teriam usado transporte público, andado ou pegado a bicicleta.

    O Uber não deveria receber as mesmas regulações que um táxi porque ele não é um táxi — é um sistema superior em quase todos os níveis

    Se o número de Ubers e afins puder crescer indefinidamente e o resto continuar constante, poderemos ter uma situação parecida com a de Nova York dos anos 30. E a lógica urbanística, que nas últimas décadas tem lentamente deixado de privilegiar o carro, pode ser revertida.

    Como disse o articulista Anil Dash outro dia no Matter, se quiséssemos um Uber “do futuro”, que agradasse a empresa, a cidade e os passageiros em igual medida, deveríamos:

    1. Fazer com que todos os carros fossem elétricos.

    2. Aumentar a acessibilidade para também os que não têm smartphones

    3. Criar estações onde as pessoas pudessem compartilhar a carona

    4. Usar carros inteligentes que pudessem se conectar uns aos outros

    5. Diminuir os custos, usando, por exemplo, publicidade dentro dos carros

    6. Aumentar a capacidade dos carros

    7. Para não atrapalhar o trânsito, colocar todo esse sistema embaixo da terra.

    Não parece um futuro mais incrível? Dizem que é realizável.

     

  9. Corrupção

     

     

                                                                    

    Por que o conluio de nossas instituições em  relação ao Zelotes, Swssleaks e o escândalo da FIFA?

    A corrupção é irmã siamesa do capitalismo. Nenhum setor está imune a essa praga que tem que ser combatida! Recentemente descobrimos que a Polícia Federal estava usando grampo para investigar a corrupção no lava Jato.  

    Nossa agenda de combate à corrupção atende ao Brasil ou aos Estados Unidos e União Européia?

    Mas por que os EUA estariam por trás disso? Eles não aceitam a nova ordem em que o Brasil está alinhado, os BRICS (Brasil Rússia, Índia, China e África do Sul), que entre outras coisas criou um banco alternativo ao Banco Mundial e ao FMI, onde se discute até o dólar como moeda  internacional, buscando outra alternativa para não ficarem dependente da moeda americana.

     Estranho que, na onda do combate à corrupção, a prioridade seja Petrobrás, BNDES e agora a Eletronuclear. Essas são as empresas que alavancam a nossa economia e a alta tecnologia do país. Parando essas empresas, para o Brasil. Isso interessa à maioria dos brasileiros?

    Enquanto isso, escândalos muito maiores como o Zelote que, segundo reportagem da revista Carta capital, é quatro vezes maior que o Petrolão está blindado. Swssleks, que envolve também cifras faraônicas, está parada. Também pudera, entre os corruptos envolvidos nesse escândalo está a Globo, Folha de São Paulo, Band e editora Abril, esta responsável pela Veja.

    Com o agravante de que a Globo, além desse escândalo, é sonegadora do Imposto de Renda da transmissão da Copa do Mundo de 2002, e como se não bastasse a principal suspeita de envolvimento no mega esquema de corrupção da FIFA, inclusive o seu sócio mais poderoso, a TV TEM, de São Paulo, é réu confesso no processo. E nada de a Receita Federal, o MPF e a Policia Federal investigar a Globo. Será por quê? Por que o silêncio de nossas instituições, principalmente Justiça, Receita Federal, Ministério Público Federal,  e polícia federal, em relação a esses escândalos? Alguma investigação existe, mas corre em segredo de justiça. Estão protegendo quem?  Ué, por que não fazem igual ao Petrolão, cujas denúncias do Lava Jato, feitas por bandidos na delação premiada, sem qualquer prova material, saem instantaneamente na Globo?

    Na verdade, nossas instituições são potentes para investigar Petrobrás, BNDES e Eletronuclear, mas são impotentes para investigar por exemplo a Globo. Isso eles não podem!

    A Eletronuclear está  construindo mais uma usina atômica em Angra e o submarino atômico para, principalmente, proteger o pré-sal dos inimigos. O pré-sal está localizado em águas brasileiras, mas alguns países não  reconhecem como nosso, inclusive os EUA.

    Assistimos agora a uma comissão internacional que foi investigar o uso do urânio no Irã, Isto é, há uma investigação estrangeira dentro do Irã. Aqui quem está investigando são pseudo- brasileiros. Estariam a serviço dos EUA? E puxar o freio de mão da Petrobrás e BNDES ajuda o Brasil ou fortalece os EUA e a União Europeia? Se estamos de verdade na luta implacável contra corrupção vamos investigar escândalos muito maiores contidos no Zelote, Swssleaks e FIFA!

    Estranho que a Petrobrás por exemplo, seja premiada no estrangeiro e no Brasil seja enlameada pela mídia, principalmente a Globo e o Lava Jato.

    O maior inimigo do Brasil não o estrangeiro são os próprios falsos brasileiros!

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

    Rio de Janeiro, 02 de agosto de 2015

     

    http://emanuelcancella.blogspot.com.br/

     

     

     

     

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