Fora de Pauta

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Redação

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  1.  Vergonha da semana

     Vergonha da semana :

     

      “Senhor Marcelo, é a primeira vez que tenho a oportunidade de estar pessoalmente no mesmo ambiente que o senhor”, desmanchou-se Altineu Côrtes (PR-RJ). Depois, ele disse conhecer empregados da Odebrecht que sentem “profundo orgulho” do patrão. Só faltou pedir autógrafo.

     Coluna completa aqui,

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/231569-o-principe-e-os-suditos.shtml

  2. Arguto da semana:
    ”’Quem

    Arguto da semana:

    ”’Quem tinha que convencer a sociedade que mudou o seu entendimento sobre os problemas econômicos não era o ministro da Fazenda “sombra”, mas o titular verdadeiro, isto é, ela mesma. Essa era a condição necessária, (ainda que não suficiente) para criar as condições mínimas de credibilidade do governo que, gostem ou não seus opositores, foi eleito legitimamente”

     Coluna completa aqui,

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/231572-tragedia-fiscal.shtml

  3. Verdade da semana :
    ”’O

    Verdade da semana :

    ”’O senador Aécio Neves tem utilizado seu espaço na Folha para fazer comentários sobre as ações do governo e criticá-las, sempre se referindo ao óbvio. Como opositor do governo, deixa-nos a ver navios. Estou sempre esperando a apresentação de propostas.”

    Eliana Cicarelli (São Paulo, SP)

      Painel do leitor

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  4. Coluna magistral da semana

    Coluna magistral da semana :

    ”Um dos baratos da Folha é que ela tem muitas folhas, e cada folha tem muitos lados. Toda semana, do outro lado da folha, um filósofo diz o oposto —diametral— do que eu digo do lado de cá (se você colocar a coluna contra o Sol, consegue ler o que ele diz, mas não tente fazer isso no on-line).

    Às vezes, ele alfineta: “As mulheres não gostam dos homens de direita e preferem os esquerdistas. É muito difícil para um homem de direita pegar mulher”.

    Coluna completa aqui ,

    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gregorioduvivier/2015/08/1675799-do-outro-lado-da-folha.shtml

    ps: Pra quem não acompanha, o colunista está se refirindo a Luiz Felipe Pondé

  5. A ameaça silenciosa da

    A ameaça silenciosa da semana:

    ”E quanto a Vaccari, por que o abandono? Bem, para esse caso o petismo ainda não formulou uma explicação. Parte da legenda acha que Vaccari deveria ser afagado com uma manifestação partidária. Sob pena de o ex-tesoureiro concluir que certos silêncios merecem resposta imediata.”

    Coluna completa aqui,

    http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2015/09/01/pt-silencia-ante-o-indiciamento-dos-guerreiros/

  6. Verdade cruel da semana

    Verdade cruel da semana :

    Meritocracia às avessas
    No lançamento do Renave –sistema para simplificar a venda de carros usados no país–, nesta segunda-feira, em São Paulo, o ministro Guilherme Afif (Micro e Pequena Empresa) falava aos empresários do setor automotivo:

    –No setor privado, a gente aprende errando. No público, não há espaço para erros e criatividade.

    Ainda comparando as duas esferas, prosseguiu:

    –No setor público, quem faz mais tem mais chance de errar; quem faz menos tem menos chance de errar, e quem não faz nada não vai errar nunca.

    E concluiu, para gargalhada geral:

    –E são exatamente eles os que são promovidos!

  7. Narcos

    Narcos atinge 9.3 pontos no IMDb, pontuação que fica entre House of Cards (9.0) e Game Of Thrones (9.5). A exigente imprensa especializada americana se ajoelha aos pés de Wagner Moura e José Padilha. A Globo perde ainda mais audiência para o Netflix. Diante desse cenário, a emissora brasileira decide acionar o seu arsenal de críticos nos seus variados meios de comunicação pra detonar o novo do sucesso do Netflix. 

    Primeiro foi o G1 que afirmou que a série é boa, mas não vicia.

    Três dias depois, a Revista Época – que também pertence à Globo – disse que a série vicia sim, mas o que importa é o sotaque do Wagner Moura, que não agradou os colombianos. Refrequemos a memória das Organizações Globo:

    1- A série não foi feita para os colombianos, mas sobre os colombianos, que já conhecem muito bem a história de Pablo Escobar e tem ótimas séries de TV sobre o tema. “Escobar, El Patrón del Mal” é uma série de enorme sucesso na Colômbia.

    2- Os grandes mercados do Netflix são Brasil e EUA. Pra eles, o espanhol do Wagner Moura está ótimo e não compromete a excelente atuação.

    3- O público hispânico em geral já está acostumado com a diferença de pronúncias, sotaques e fonemas. Os filmes em idioma espanhol são transmitidos sem legenda em países hispânicos, apesar da enorme diferença de sotaque e palavras entre os países. O espanhol do México é completamente diferente do espanhol dos argentinos, por exemplo.

    4- Vale lembrar que a Constituição Federal de 88 proíbe que emissoras de TV possuam outros meios de comunicação. A Globo usar a Época pra falar mal do Netflix é a mesma coisa da revista do Flamengo fazer uma matéria criticando o Vasco. Mesmo sendo inconstitucional, quem vai peitar a toda poderosa? Pros políticos, é melhor fingir que não há nada disso na Constituição do que ter a reputação assassinada por 10 minutos do Jornal Nacional.

  8. Yanis Varoufakis desafia!

    Do Diário de Notícias de Lisboa

    Democratizar a zona euro

    por YANIS VAROUFAKIS    Hoje

    Tal como Macbeth, os decisores políticos tendem a cometer novos pecados para encobrir os seus erros passados. E os sistemas políticos provam o seu valor com a rapidez com que acabam com os erros políticos, em série e que se reforçam mutuamente, dos seus responsáveis. Avaliada segundo este padrão, a zona euro, composta por 19 democracias estabelecidas, fica atrás da maior economia não democrática do mundo.

    Após o início da recessão que se seguiu à crise financeira mundial de 2008, os responsáveis políticos da China passaram sete anos a substituir a procura decrescente por exportações líquidas do seu país por uma bolha de investimento interno, dilatada pela venda agressiva de terrenos pelos governos locais. E, quando chegou o momento do acerto de contas neste verão, os líderes da China gastaram 200 mil milhões de reservas externas, que muito custaram a ganhar, para fazerem o papel de Rei Canuto tentando impedir a maré de uma derrocada do mercado de ações.

    No entanto, comparado com a União Europeia, o esforço do governo chinês para corrigir os seus erros – acabando por permitir que as taxas de juro e os valores das ações deslizassem – parece ser um modelo de velocidade e eficiência. Na verdade, o fracassado “programa de consolidação orçamental e de reformas” grego e a forma como os líderes europeus se agarraram a ele, apesar dos cinco anos de provas de que o programa não poderia nunca ter sucesso, é sintomático de um fracasso mais alargado da governação europeia, um fracasso com raízes históricas profundas.

    No início dos anos 90, a crise traumática do Mecanismo de Taxas de Câmbio Europeu apenas reforçou a determinação dos líderes europeus em apoiá-lo. Quanto mais o regime mostrava ser insustentável, mais obstinadamente os responsáveis se agarravam a ele – e mais otimistas eram as suas narrativas. O “programa” grego é apenas mais uma encarnação da inércia política europeia vista com lentes cor-de-rosa.

    Os últimos cinco anos de política económica na zona euro têm sido uma notável comédia de erros. A lista de erros de política é quase interminável: o aumento das taxas de juro pelo Banco Central Europeu em julho de 2008 e novamente em abril de 2011; a imposição da austeridade mais severa às economias que enfrentam a pior crise; tratados autoritários advogando desvalorizações concorrenciais internas à custa dos outros; e uma união bancária que carece de um regime de seguro de depósitos apropriado.

    Como conseguem os responsáveis políticos europeus sair impunes? Afinal, a sua impunidade política está em nítido contraste não só com os Estados Unidos, onde os agentes políticos são responsáveis pelo menos perante o Congresso, mas também com a China, onde se poderia pensar que as autoridades políticas seriam menos responsabilizadas do que as suas congéneres europeias. A resposta reside na natureza fragmentada e deliberadamente informal da união monetária da Europa.

    Os responsáveis chineses podem não responder perante um Parlamento democraticamente eleito ou um congresso. Mas as autoridades governamentais têm um órgão unitário – o comité permanente de sete membros do Politburo – ao qual eles devem responder pelos seus fracassos. A zona euro, por outro lado, é dirigida pelo oficialmente não oficial Eurogrupo, que compreende os ministros das Finanças dos Estados membros, representantes do BCE e, quando se discutem “programas económicos em que está envolvido”, o Fundo Monetário Internacional.

    Só muito recentemente, como resultado das intensas negociações do governo grego com os seus credores, os cidadãos europeus perceberam que a maior economia do mundo, a zona euro, é dirigida por um organismo que carece de regras escritas de procedimento, que debate sobre questões cruciais “confidencialmente” (e sem serem feitas atas) e que não é obrigado a responder perante qualquer órgão eleito, nem sequer o Parlamento Europeu.

    Seria um erro pensar no impasse entre o governo grego e o Eurogrupo como um confronto entre a esquerda grega e a corrente conservadora europeia. A nossa “Primavera de Atenas” foi sobre algo mais profundo: o direito de um pequeno país europeu de desafiar uma política fracassada que estava a destruir as perspetivas de uma geração (ou duas), não só na Grécia, mas também noutros lugares da Europa.

    A “Primavera de Atenas” foi esmagada por razões que não têm nada a ver com a política de esquerda do governo grego. A UE rejeitou e denegriu políticas de mero bom senso, umas atrás das outras.

    A prova disto são as posições dos dois lados em política fiscal. Como ministro das Finanças da Grécia propus uma redução da taxa do imposto sobre vendas, do imposto sobre rendimento e do imposto sobre as empresas, a fim de alargar a base tributária, aumentar as receitas e dar um impulso à depauperada economia grega. Nenhum seguidor de Ronald Reagan iria contestar o meu plano. A UE, por outro lado, exigiu – e impôs – aumentos das três taxas de imposto.

    Então, se a luta da Grécia com os seus credores europeus não foi um impasse entre a esquerda e a direita, o que foi? O economista americano Clarence Ayres escreveu uma vez, como se estivesse a descrever as autoridades da UE: “Eles prestam à realidade a homenagem de a elevar ao estatuto cerimonial, mas fazem-no com a finalidade de validar o estatuto e não a de alcançar a eficiência tecnológica.” E podem fazê-lo porque os decisores da zona euro não são obrigados a responder perante qualquer órgão soberano.

    É imperativo que nós, aqueles que desejam melhorar a eficiência da Europa e diminuir as suas graves injustiças, trabalhemos para politizar a zona euro como um primeiro passo para a sua democratização. Afinal de contas, não merecerá a Europa um governo que seja pelo menos mais responsabilizável do que o da China comunista?

    Exclusivo DN/Project Syndicate, 2015

     

    1. Teve um momento que Matt

      Teve um momento que Matt Damon era um dos melhores atores do mundo.Depois submergiu um pouco.

        Comentando numa roda de bar sobre o assunto, alguém disse:

            ”É…até pode ser…mas…sabe como é que é…”

              E todo nós ansiosos pra ouvir o argumento dele.

                 E ele conclui:

                 ”A esposa dele é argentina”.

                 Que argumentão,hein ?

  9. José Dirceu

    Juiz Sérgio Moro e a perseguição implacável contra José Dirceu e o PT

     

     

    Quando Zé Dirceu, ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, foi citado, acusado, condenado e preso, o parecer que deu base  a todo o processo foi dado pelo juiz Sérgio Moro que, no “Mensalão”, era assistente da ministra Rosa Weber. Veja a íntegra da tese do juiz Moro: ”Não tenho prova cabal contra Dirceu, mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite”.

     

    Registro a pergunta do filósofo e teólogo Leonardo Boff, em artigo no blog Brasil 247: …Qual literatura jurídica? A dos nazistas ou do notável jurista do nazismo Carl Schmitt? … Agora novamente Zé Dirceu foi preso. Ele foi indiciado pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

     

    Na conclusão dos inquéritos, o delegado da PF Márcio Anselmo afirmou que há “fartos indícios de que José Dirceu de Oliveira e Silva e outras pessoas a ele relacionadas foram beneficiários diretos de valores, objeto de desvios no âmbito da Petrobras, apurados na Operação Lava Jato”. A filha e o irmão de Dirceu estão na lista de indiciados. Enquanto Zé Dirceu é indiciado por “fartos indícios”, o juiz Moro deixa de fora os senadores tucanos Aécio Neves e Antonio Anastasia. Contra ambos não há só indicio, há delação premiada, com detalhes,  na operação Lava Jato, em que ambos receberam propina.

     

    Esse juiz Moro atuou  no mensalão, AP 470, e os tucanos ficaram de fora. Agora na Lava Jato, o chefe Moro blinda não só os parlamentares tucanos como também o governo de FHC, na Petrobrás, citado várias vezes em delação premiada. Se esse juiz quisesse realmente combater a corrupção, prenderia qualquer corrupto, independente de partido, daí conclui-se que a prisão de Zé Dirceu é política e visa principalmente atingir ao PT.  

     

    E tem que ser dito que não se critica a Policia Federal, o Ministério Público Federal ou a Justiça, que são instituições compostas por muitos homens e mulheres respeitáveis, mas a operação lava Jato  se transformou num tribunal de exceção, o que é condenado pela Constituição Federal.

     

    Talvez os negócios de Zé Dirceu não teriam progredido se ele não fosse o ministro, mas isso não é crime, poderíamos chamar de falta de ética, infidelidade partidária, já que a sociedade não aceita isso, mas repito, isso não é crime, caso contrário grande parte dos políticos estariam condenados.

     

    A Atuação do juiz Sérgio Moro, conforme previsto no Código de Direito Civil, é passível de argüição de  suspeição na chefia da operação Lava Jato pelo fato de a advogada, sua esposa, trabalhar para o PSDB e para empresas de petróleo estrangeiras, concorrentes diretas da Petrobrás. Isto no mínimo é antiético, a sociedade também não aceitaria isso! Ainda mais que o PSDB, que contrata sua esposa, é protegido na operação Lava Jato. E as empresas de petróleo estrangeiras são as possíveis beneficiadas nessa operação pois são concorrentes da Petrobrás. Com isso não se quer condenar o juiz Sérgio Moro mas afastá-lo do processo por interesses familiares na operação. Para Zé Dirceu ficaria nossa reprovação mas condená-lo e prendê-lo é demais!

    Aliás, Jesus Cristo, quando enfrentou a multidão enfurecida em defesa da prostituta Maria madalena, deixou um grande recado para humanidade: “Quem nunca pecou, que atire a primeira pedra!”  

     

    Aliás, a Petrobrás está parando por conta dessa investigação, que parece ir além da prisão de corruptos e corruptores. A sociedade aplaude a prisão de corruptos, mas a Petrobrás tem que ter continuidade, posto que é a principal impulsionadora de nossa economia.

     

    Não podemos aceitar a seletividade em nenhuma investigação de corrupção e nem vingança pessoal contra quem quer que seja. Estão jogando a água suja da bacia junto com o bebê!

     

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

    Rio de Janeiro, 02 de setembro de 2015 

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    http://emanuelcancella.blogspot.com.br/

     

     

     

    1. Nessa altura do campeonato

      Nessa altura do campeonato defender Ze Dirceu, não dá, né?

          Nem o PT defende.

          Faça o seguinte e preste bem atenção:

       

          Zé Dirceu foi condenado . Conteste as provas ( um livro) e depois conversamos.

  10. Anarquista nada sério

    Zé dirceu foi preso pela primeira vez sob o seguinte argumento do juiz Moro: ”Não tenho prova cabal contra Dirceu, mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite”.

    Agora o delegado Marcio Anselmo da PF afirmou que há “fartos indícios”  para indiciar Dirceu pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Onde estão as provas contra Dirceu?

    OBS.: Anarquista gosto de seu comentarios, inclusive já divulguei algumas de suas mensagens. Mas o Zé Dirceu é um ser humano que merece o respeito como qualquer ser humano. Mas o que o Lava Jato faz com ele é tripudiar inclusive juridicamente. Prender uma pessoa duas vezes sem prova material é coisa para tribunal de exceção o que é condenado pela Constituição Federal.

    Anarquista não basta dizer que é sério: Tem que falar sério!  

     

     

     

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