Fora de Pauta

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Redação

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  1. http://www.southcom.mil/newsr

    http://www.southcom.mil/newsroom/Pages/US,-South-American-military-leaders-meet-in-Paraguay-to-discuss-defense-cooperation.aspx

    O COMANDO SUL DOS EUA NA CONFERENCIA DE DEFESA DA AMERICA DO SUL EM ASSUNÇÃO – O Comando Sul com sede em Mayport na Florida participando da Conferencia de Defesa em Assunção, no Paraguai em Agosto. Este mês teremos em nossas aguas a visita do porta-aviões americano George Washington, que atracará no Rio de Janeiro, a belonave vem aqui para participar da  Operação Unitas que une as Marinhas do Brasil, EUA e Chile, nesses exercicios o George Washington se incorpora à 4ª Frota dos EUA, tradicional parceira do Brasil nessas operações conjuntas que ocorrem há mais de 50 anos. No website do Comando Sul os marinheiros são incentivados a conhecerem as cidades e e costumes locais dos paises hospedeiros. Os porta aviões nucleares americanos costumam ter 6.000 tripulantes, uma boa receita para os bares do Rio, marinheiros de paises do Norte são bons de copo.

    O Comando Sul ( SOUTHCOM)  é o menor dos sete Comandos geograficos americanos, menor ainda que o AFRICOM (Comando Africano) que fica em Stuttgard, na Alemanha.

    Com o recente novo Acordo Militar Brasil EUA, assinado na ultima visita presidencial do Brasil em Washington a cooperação militar pode alcançar outro patamar, lembrando que o anterior Acordo foi rompido unilateralmente pelo Brasil na Presidencia Geisel. A area geografica do SOUTHCOM começa no Caribe e vai até a Patagonia.

     

  2. No programa PAINEL de hoje na

    No programa PAINEL de hoje na GLOBONEWS, os debatedores acharam normalissimo promotores americanos irem a Curitiba colher provas para processar a PETROBRAS e disseram qu a Petrobas deve se preparar para pagar uma multa de US$1.6 bilhão para a SEC-Securities and Exchange Commission, a CVM americana, alem de mais 16 ações civeis de acionistas minoratario que querem indenizações da Petrobrass e ainda o Departamento de Justiça pode pedir condenações criminais. Todos falaram como

    se o Brasil fosse a merreca do mundo, galinheiro onde qualquer põe a mão, faz e acontece.

    1.A PETROBRAS é uma empresa estatal, tem controle direto do Governo brasileiro, a corporação tem sede no Brasil, o fato de ter ações listadas em Nova York não estende automaticamente a jurisdição americana sobre o Rio de Janeiro, onde a Petrobras tem sede. Os americanos podem achar que tem jurisdição mundial mas isso é o que eles acham. Uma empresa estatal é uma EXTENSÃO do Governo brasileiro, que pode invocar imunidades para um ente do Governo. Uma multa de US$1,6 bilhões é ABSURDA, os escritorios e outros investimentos da Petrobras nos EUA não valem isso, são esss ativos que podem ser tomados, que tomem, o Brasil tem ferramentas juridicas e espero que as use para lutar com esse non-sense.

    2.OS EUA são um Pais que NÃO ACEITA JURISDIÇÃO ESTRANGEIRA extra territorial sobre seus cidadãos e empresas, não faz parte de cortes internacionais exatamente para não ter risco de seus nacionais serem julgados por estrangeiros.

    Os pilotos do LEGACY foram condenados no Brasil e nem tomaram conhecimento, nem o Departamento de Justiça americno quis cooperar com a Justiça brasileira. A CISCO, gigante americana de informatica foi autuada por contrabando no Brasil e o Governo brasileiro não processou porisso a matria americana da CISCO, a CHEVRON foi processada aqui por danos ambientais e nenhum promotor brasileiro foi aos EUA processa-la na matriz.

    3.As ações coletivas civis são golpes de escritorios de advocacia “abutres” especializados em cooptar acionistas para extorquir indenizações, é um setor da advocacia americana de péssima reputenção, tipo “advogado de porta de cadeia”!, são meia duzia de escritorios bem conhecidos, tipo “venha aqui e nós podemos fazer vc ficar rico”.

    caçam clientes na rua para criar escandalo e cobrar um cala boca da empresa atacada.

    Meu receio é que a PETROBRAS não esteja se defendendo com a artilharia de calibre suficiente, a Justiça americana é diferente da brasileira, exige LOBBY junto ao Departamento de Justiça, se deixar os promotores sozinhos vão criar confusão maxima e pelo que sei a PETROBRAS não contratou nenhum lobista para assunto tão serio, lobista em cima da SEC e em cima do DofJ, lá é PERFEITAMENTE LEGAL E ESPERADO. Aqui aparece o tradicional comentario idiota ” Ainda não fomos notificados”, o que não vale nos EUA, lá o acusado tem que agir MUITO ANTES DE SER NOTIFICADO, para não deixar o assunto criar raizes de modo a depois ser impossivel, precisa matar no ninho.

    Registro meu ESTARRECIMENTO de Procuradores brasileiros, que são pagos pelo Governo do Brasil, ajudarem Procuradores estrangeiros a processar e ao fim cobrar multas bilionarias do MESMO GOVERNO que lhes paga o salario. É como o filho ajudar alguem a processar seu pai para lhe extorquir dinheiro.

    Segundo os entrevistados do PAINEL disseram, especialmente o Paulo Sotero, que mora em Washington, terça feira proxima Promotres americanos estarão em Curitiba para recolher documentação contra a PETROBRAS, obviamente vão ser recebido com tapete vermelho.

    Parece que esqueceram completamente a noção de ESTADO NACIONAL, mas os americanos nunca esquecem.

  3. A dúvida do ‘anarquista sério’

    Bom Domingo, anarquista sério.

    Sobre a sua Pergunta para todos , de ontem – aqui em casa a resposta veio rápida: era a Rádio RECORD , na esquina da Rua Direita X Rua Quintino Bocaiuva. Apareceu até um recorte de jornal recente, com a foto do prédio onde ficava a emissora ( Palacete Teresa Toledo Lara, o alvo da reportagem ). Através da data, localizei em:  

     Acervo Digital da Folha de São Paulo: Caderno Ilustrada de 14/08/2015 – pág. C1 e C4 

  4.  Resultado Concurso 1747
     Resultado Concurso 1747 (03/10/2015)

    Mega-Sena

    Sena – 6 números acertados
    2 apostas ganhadoras, R$ 23.221.167,26

    Ganhadores por Região

    ITAÍ – SP
    1 pessoa ganhou o prêmio para 6 acertos

     

    SÃO PAULO – SP
    1 pessoa ganhou o prêmio para 6 acerto

    . O município de Itaí está situado a aproximadamente 60km da fronteira estadual entre São Paulo e o Paraná e sua população estimada em 2013 pelo IBGE era de 25.535 habitantes, distribuídos em uma área de 1.112,3 km². O Trópico de Capricórnio atravessa a cidade de Itaí.

    25 535 habitantes.

     

  5. Ainda bem que eu sou

    Ainda bem que eu sou bonitão.kkkkkkkkkkk

    Olha só que barato :

    HÉLIO SCHWARTSMAN

    Ai dona fea!

    SÃO PAULO – Beleza é fundamental, já dizia o poeta. Agora no século 21 temos condições não apenas de confirmar essa predisposição humana mas também de esquadrinhá-la e quantificá-la. É o que faz Christian Rudder, autor de “Dataclisma: Quem Somos Quando Achamos que Ninguém Está Olhando”.

    Rudder, um matemático que dirige um site de namoro, usa o big data para lançar luzes em relação a temas sobre os quais temos o péssimo hábito de mentir (para pesquisadores e às vezes para nós mesmos), como amor, sexo, racismo. O livro também aborda questões cada vez mais importantes como privacidade e o valor das informações que damos de graça a sites como Facebook, Amazon.

    Como não dá para abordar tudo, limito-me a relatar algumas descobertas de Rudder sobre beleza. Ela importa para todos, mas muito mais para as mulheres. Homens e mulheres considerados bonitos são mais populares no Facebook. Para cada percentil que galgam na escala de formosura, eles ganham dois amigos e elas três. Mas é no emprego que a coisa fica muito mais assimétrica.

    Aqui, a beleza masculina quase não afeta as chances de ser chamado para entrevistas de contratação. A curva é uma linha. Já para elas, a curva é exponencial. Uma mulher “top ten” consegue cinco entrevistas contra zero das que estão entre as 20% mais feias. O efeito ocorre mesmo quando o responsável pela contratação é uma mulher heterossexual.

    Pior, coisas parecidas ocorrem nos tribunais. Pessoas mais bonitas têm menos chance de ir para a cadeia e, quando vão, tendem a pegar sentenças menores que os feios.

    A hipótese para explicar o fenômeno é que o córtex orbitofrontal medial está envolvido tanto na avaliação da beleza de uma face quanto na da virtude de comportamentos. Isso significa que, para o cérebro, as curvas do rosto dizem algo sobre o caráter de uma pessoa. Convencê-lo de que isso é bobagem não é trivial.

  6. À espera de um milagre, eles não se rendem

     

    E muitos continuam falando “somos todos cunha” ainda hoje.

    E ainda dizem que são contra a corrupção. Quá, quá, quá, quá!

  7. “Há lugares do Rio em que a polícia é despótica”

     

    .LUIZ EDUARDO SOARES | EX-SECRETÁRIO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

    “Há lugares do Rio em que a polícia é despótica, sufoca a vida dos jovens”

     Ex-secretário nacional de Segurança Pública aborda a corrupção no PT do mensalão

    .

    .

    do El País

     

    O antropólogo Luiz Eduardo Soares durante a entrevista. / MAURO PIMENTEL

    Os primeiros passos do antropólogo Luiz Eduardo Soares (Nova Friburgo, 1954) como secretario nacional de Segurança Pública em 2003 foram recebidos com uma rajada de tiros na fachada de sua casa no Rio. Mas este não foi o único sobressalto da travessia política de Soares, coautor da obra que inspirou o filme Tropa de Elite. No seu novo livro, Rio de Janeiro – História de Vida e Morte(Companhia das Letras), Soares relata a gênese do mensalão, a promessa de Lula e José Dirceu de não investigar as contas do ex-governador do Rio Anthony Garotinho em troca de apoio político, e sua saída do Governo, dez meses depois da sua nomeação, após a divulgação de um dossiê recheado de graves acusações contra ele e que tinha sido forjado pelos próprios colegas de partido. “Uma armadilha”, segundo Soares, na qual participaram grandes nomes do PT, como José Genoino, condenado a mais de quatro anos por corrupção.

    Pergunta. Qual é sua avaliação dos episódios de arrastões nas praias da zona sul do Rio? Qual é melhor abordagem para resolver o problema a curto e longo prazo?Soares tem uma visão diferente da Segurança Pública, uma ferida que nunca se cura no Brasil. Partidário de oferecer um programa de manutenção, recuperação e formação para os traficantes que queiram abandonar a vida do crime, Soares relata como dois líderes do tráfico o procuraram na busca de uma saída que não fosse a morte. “[Um deles] estava convencido de que não sobreviveria à prisão. Presos, os criminosos que na véspera eram sócios dos policiais convertem-se em seus delatores potenciais”, explica. Como subsecretario de Segurança no Rio, entre 1999 e 2000, conta também seu tenso périplo por uma favela em um carro dirigido por um procurado narcotraficante e como ficou pasmado diante da imagem de um policial, com meio corpo fora de um helicóptero, simulando massacrar com um fuzil os participantes de uma manifestação em uma comunidade. Soares dinamita o clichê da Cidade Maravilhosa, vítima da corrupção e da violência. Acabar com elas passa, segundo o autor, por uma profunda reforma das polícias, pelo fim das execuções extrajudiciais e a legalização das drogas.

    Resposta. Acho que há dois níveis distintos que merecem atenção. O da criminalidade e o da reação aos fenômenos, seja das autoridades, seja da população. Me preocupa mais o segundo nível. Temos centenas de jovens envolvidos em práticas que vão se convertendo em linguagens, em normas de relacionamento: ao invés de irem para o estádio porque não têm dinheiro, vão para a praia e pulam a catraca, veem as meninas, roubam alguma coisa, e têm o que contar aos amigos… E tem os outros que já se preparam para uma carreira criminosa e já se fixaram em facções. Nós não temos um universo homogêneo e, se o tratarmos como tal, vamos fracassar. Quando vão se fixando as linguagens de um lado e vão se radicalizando as reações de outro, como nessa estratégia da Polícia Militar de apreender menores nos ônibus ou nos linchamentos, a violência começa a se constituir em linguagem comum, compartilhada por todos os atores envolvidos. Os jovens vão responder com mais agressividade e, provavelmente, vamos ver o uso de armas.

    P. O que você faria se fosse secretário de Segurança Pública?

    P. Qual é sua avaliação sobre as Unidades de Polícia Pacificadora? O que será delas depois das Olimpíadas?R. Só há um caminho de redução do problema e não é imediatista. Nós construímos esse horror. Eu estaria negociando com todos os setores sociais um grande acordo. Como autoridade prometeria o fim da violência policial, não haveria mais invasão com tiros na favela, nem mais execuções extrajudiciais. Eu teria as comunidades participando do debate sobre como lidar com determinados problemas, entre eles o comportamento desses jovens. E, em termos práticos, ao invés de apreender jovens aleatoriamente, você pode ter câmaras nos ônibus, policiais nesse ônibus que trazem esses jovens à praia. Vai ter que ter uma presença policial na praia mais inteligente.

    R. O Governo não pode admitir publicamente que as UPP’s não são mais uma política pública, mas o Governo admite que não tem recursos para implantar novas unidades e admite que tem muitos problemas na implantação. As autoridades policiais mais esclarecidas reconhecem que a crise nas UPP’s é imensa. Porque foi feita de forma precipitada, sem a formação policial que teria sido imprescindível… Eu sempre disse que não seria sustentável um programa desse tipo com as nossas polícias, elas precisam ser profundamente reformadas para que algum dia venham a ter alguma afinidade com os princípios que nortearam a criação do programa, princípios cuja prática exigiria uma polícia de proximidade, voltada para garantir direitos. Ninguém teria coragem, politicamente, para acabar com as UPP’s, mas o programa está esvaziado e não tem o sentido que lhe foi atribuído. Cumpriu um papel político e midiático, passou a mensagem de que a cidade estava criando um anel de segurança para as Olimpíadas, mas não passou muito disso. Em alguns territórios, houve redução da violência policial letal e dos homicídios, e razoável, houve controle das armas, impedindo a imposição pela força do poder de traficantes ou milicianos. Em outros, a polícia se tornou um poder despótico tentacular, sufocando a vida das comunidades, sobretudo dos jovens.

    P. Como está Rio, em termos de segurança, para acolher umasOlimpíadas no ano que vem?

    R. Não há muitas chances para o fracasso porque o Rio de Janeiro sempre foi ótimo para os grandes eventos. O grande problema é o cotidiano. Mas nos grandes eventos tomam-se as decisões óbvias e racionais que incluem a integração entre instituições, planejamento, atribuição de recursos necessários, uma soma de forças extraordinária, tecnologia a disposição… Essa articulação tende a produzir resultados satisfatórios, mas contraria a organização do dia a dia e inclusive o desenho institucional no Brasil que é desastroso.

    P. No livro, você relata sua travessia pelo poder e descreve as práticas que considera os “primórdios” do mensalão. Você pensou em denunciar?

    P. O que acabou provocando sua expulsão do Governo Lula, em 2003…R. Eu descrevo meu contato em 2002, quando eu era candidato a vice-governador do Rio pelo PT, com uma pessoa nada confiável que me disse que a campanha nacional doPartido dos Trabalhadores estava sendo financiada no Rio por bicheiros. Naquele momento, aquilo poderia ser qualquer coisa. A denúncia poderia ser verdadeira, poderia ser falsa, poderia ser uma armadilha para atingir a campanha petista, quando já se desenhava a vitória do Lula. Se, naquele momento, eu me precipitasse e tomasse qualquer atitude sem provas, estaria cometendo uma irresponsabilidade absurda. O caminho foi buscar informações, e essas informações, que confirmaram aquela revelação, só chegaram a meu conhecimento quando foram divulgadas pela mídia, em 2005. Foi difundido nas TVs um vídeo que mostrava um encontro de um operador do PT com um bicheiro, no Rio, em 2002. Em 2002, fiz o que era razoável: passei a informação sobre a denúncia a todos os companheiros, dividi minha suspeita com meus superiores do partido.

    R. (Risos) Eu fazia, na campanha de 2002, o papel do ingênuo, do idiota que compartilhava, chocado, suspeitas de que fossem verdadeiras informações que, para alguns, no partido, eram óbvias. Fiz esse papel e paguei o preço mais tarde, no governo. Eu me tornei perigoso para aqueles que eram objetos da suspeita. Na medida em que me revoltei com a hipótese de que a suspeita fosse verdadeira e compartilhei meu temor com lideranças partidárias, me tornei alvo dos mais diversos métodos de desestabilização, por parte dos que temiam que eu um dia conseguisse comprovar minhas suspeitas.

    P. Outro dos seus relatos descreve a rotina de um município da Baixada Fluminense onde as instituições estão completamente aparelhadas com empresários, policiais e deputados corruptos, bicheiros… que tiram proveito de absolutamente tudo: do serviço de ambulâncias aos funerais. Encontraríamos esse cenário hoje em dia?

    R. Acredito que isso continua acontecendo. Os moradores acabam sendo vítimas, têm muito medo de qualquer denúncia, não acreditam em lideranças alternativas e acabam fazendo o jogo do clientelismo. Eles dizem: “Já que eu não tenho poder, não posso denunciar nem saberia onde denunciar porque não confio nas autoridades e nas instituições, o que eu posso fazer? Sobreviver e reduzir danos. Como eu faço isso? Vendendo meu voto, fazendo parte do esquema e dessa forma me beneficiando um pouco. Há municípios da Baixada Fluminense nos quais não há mídia local. Imagina as implicações disso.

    P. Esses esquemas corruptos têm algum reflexo na capital?

    P. Você detona o clichê de Rio como paraíso turístico e fala da cidade como se alguns problemas do Brasil se mostrassem aqui com muita mais crueza. O que tem o Rio de particular?R. Na capital certamente há, mas não nesta dimensão. Veja a história das milícias. Até pouco tempo atrás eram definidas por autoridades políticas como autodefesa comunitária. Cesar Maia [ex-prefeito do Rio por 12 anos] falava de autodefesa comunitária. Eduardo Paes, em sua primeira eleição [2009], dizia que não havia milícias… E assim, toleradas e protegidas, elas ajudavam a eleger os prefeitos, até que os milicianos se tornaram eles próprios candidatos com um projeto político muito claro. O quase assassinato de dois repórteres e um motorista do jornal O Dia, por parte da milícia que dominava a favela do Batan, foi decisivo para que aqueles grupos políticos e da mídia que não tinham se dado conta da gravidade do problema, ou que eram coniventes, tivessem de mudar de posição. Isso tudo mostra que no Rio há espaços nos quais a polícia e algumas instituições políticas foram capturadas pelo crime e submetem populações a formas radicais de despotismo. Mas isso não se generaliza para a cidade inteira. E tem sido tratado agora com mais seriedade.

    R. O Rio tem uma gravidade específica. Aqui houve uma confluência de vários ingredientes. Foi capital da república e perdeu seu status político, em 1960. Éramos uma cidade-estado, o Estado da Guanabara, e em um determinado momento a ditadura decidiu anexá-lo ao antigo Estado do Rio de Janeiro, cuja capital era Niterói, um estado pobre, muito desigual, com uma área rural extensa e um nível de produtividade muito rudimentar. Isso se deu quando as lideranças políticas de esquerda, mas também algumas de direita, foram cassadas, presas e exiladas. Fomos entregues, então, a políticos de quinta qualidade, ligados à ditadura, clientelistas. A ditadura promoveu um crescimento acelerado que beneficiou as classes médias e as elites, mas acentuou a desigualdade social. A violência acabou estimulando a transferência de setores da elite para São Paulo.

    Nesse contexto todo, há um elemento importante para o desdobramento da criminalidade: o sucesso da cocaína no início dos anos 80 e o tipo de empreendedorismo criminoso que aproveitou-se desse sucesso para fazer negócio. Os grupos de traficantes se ligaram a segmentos policiais, numerosos e poderosos, desde o início do processo. Essa associação entre o novo negócio e aqueles que podiam vender oportunidade, espaço, proteção, licença, que são os policiais, fez com que o comércio da droga ilegal se convertesse em algo muito mais grave do que isso, se convertesse em controle armado de vários territórios populares.

    P. Por que o Rio chegou a esse modelo de conquista territorial? O próprio secretário de segurança Pública, José Mariano Beltrame, disse que em Paris, Nova York e Madri se vendem drogas também, mas não se mata…

    E ai vieram as armas. Para prevenir ataques de grupos rivais e da própria polícia, que com frequência, para ganhar mais por fazer vista grossa, realizava incursões, era necessário investir cada vez mais em armas. Isso foi se agravando com absurdas políticas de segurança pública, como a que imperou entre 1995 e 1998, que instituiu a chamada premiação faroeste, que elevava o salário dos policiais que mostrassem bravura, ou seja, promovessem execuções extrajudiciais. Nessa época, certas unidades especiais da PM deixaram de aceitar rendição. Quando não há rendição, a única saída é lutar até a morte. Isso promoveu um ciclo vicioso de violência, estimulando o investimento em armas e sua circulação, o que também agravou a insegurança e aumentou os crimes contra o patrimônio.R. Seria um grande avanço para diminuir a violência que um novo modelo de tráfico de drogas se instalasse no Rio. Há muitos anos que eu digo que a UPP era um oportunidade para modernizar o tráfico. Na medida em que a UPP funcionasse, os traficantes deveriam abandonar o modelo tradicional, muito oneroso, muito caro, irracional e custoso em termos de vidas. A peculiaridade do Rio é sua situação sóciogeográfica, bairros ricos são contíguos a áreas muito pobres e se constituiu assim um convívio social, mesmo que carregado de tensões e marcado por racismo e estigmas. Isso permitiu que se constituíssem lojas, bocas de fumo, que vendem drogas para os consumidores de classe média. O negócio se fixou no varejo de forma sedentária no Rio de Janeiro, algo extraordinário. Só é possível a fixação territorial do espaço de comercialização de droga se há anuência policial. Veja, então, quantos ingredientes: a corrupção policial, o convívio hipócrita da sociedade com as drogas porque o consumo sempre foi amplo e conhecido mas a proibição foi mantida…

     

  8. Por que quase toda a blogosfera dita alternativa boicota

    alguns blogs também alternativos ? O q está abaixo citado é apenas um deles. Seu autor , que defendeu , escreveu um excelente O Caso Battisti. Bem, vejam no blog dele http://aluzprotegida.blogspot.com.br/

    é um dos ótimos blogs que não abrem ou rarissimamente abre pra comentários.

     

  9. Prá não dizerem que eu não falei de flores, taí …

    Sempre fui um crítico ferino do ex-ministro Ricúpero, desde aquela maldita frase: “O que é bom(para o governo) a gente divulga; O que é ruim, a gente omite” porém no último dia 15 9, ele escreveu na Folha, folha.uol.com.brmundo uma confissão de fé, num personagem políticamente correto, o Papa Francisco, com o título: Politicamente, Francisco tenta se mostrar um pai para todos.

    Aconselho a quem quiser ler um excelente artigo, a pesquisar o têxto no arquivo da Folha, ou entrar no e-mail  pns@terra,com.br da Paróquia N.S. do Carmo, e pedir para a equipe do Padre Paulo Sérgio Bezerra, enviar um tablóide  do Memorial do Senhor, do dia 04 de Outubro.

    É imperdível.

  10. O leão da Receita só ruge

    O leão da Receita só ruge para o cidadão comum

    A Receita Federal age como um leão contra o contribuinte. Sabemos disso ao observar as filas nas agências da Receita, o número de pessoas presas na chamada “Malha Fina”, contribuintes com o CPF suspenso e a quantidade de pessoas que são multadas. Esses números não deixam dúvidas da ferocidade do leão. Mas contra quem, cara-pálida? Pergunta que não quer calar:  isso vale para toda a sociedade, pessoa física e jurídica?

    Vejamos outros contribuintes. A Globo, que sonegou o Imposto de Renda da Copa do mundo de 2002 e ainda tem conta no HSBC da Suíça para lavagem de dinheiro. E não é só a Globo com conta na Suíça, tem o HSBC, a Band, a RBS, a Folha de São Paulo e a Editora Abril, responsável pela revista Veja. O banco Itaú deve R$ 18,7 bi à Receita, e teve a maior lucratividade entre os bancos! A Gerdau, cujo proprietário é Jorge Gerdau Johannpeter, é a principal envolvido no escândalo denominado “Zelote” (Corrupção no Tribunal da Receita) que pode atingir R$ 19 bi, isso equivale a várias vezes em valores o “Petrolão”. E o dono da Gerdau disse a Globo no dia 26/3 “A Gerdau esclarece que, até o momento, não foi contatada por nenhuma autoridade pública a respeito da Operação Zelotes”.

    Ninguém fala nada das outras investigações de corrupção como Swssileaks, Trensalão, FIFA etc., entretanto a Lava Jato parece um reality show com exibição direta na mídia, todas tentando desmoralizar o governo e destruir a Petrobrás. O chefe da operação Lava Jato então, o juiz Sérgio Moro, é candidato potencial a tudo: herói nacional, galã da novela da Globo, presidente da República, BBB etc.

                                                                                                                 

    Diante do exposto, queremos uma entrevista sobre o Zelotes com o chefe da Receita Federal, no Fantástico, Jornal Nacional e matéria de capa das principais revistas do país! Queremos conhecer o juiz que comanda o “Zelotes” Queremos saber das providências, das multas, dos CPF’s cassados, quem recebeu a maior mordida do “leão” entre eles. Quem delatou, quem foi preso e quanto foi devolvido!

    Ou será que o “Leão” dessa turma é desdentado ou fugiu da jaula?

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

    Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2015 

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

     

    http://emanuelcancella.blogspot.com.

     

     

     

     

  11. A vez de Angelo

    A vez de Angelo
    Crianças naufragaram na viagem para o futuro
    03/10/15 – 00h00

     

    No dia 11-2-2005, o helicóptero do presidente Lula desceu na comunidade de Canaã, no agreste pernambucano, ao lado da cidade de Toritama; o presidente caminhou até um grupo de crianças e agachou-se em frente a elas. Um fotógrafo captou a cena, e a foto foi publicada nos jornais. Ao vê-la, decidi visitar as crianças e, com base no que observei, escrevi uma carta ao presidente, sob o título “Estas crianças têm nome — como dar-lhes um futuro?”.
    Descrevi a realidade onde elas viviam, especialmente a escola onde estudavam, reconheci que o presidente ainda não era o culpado daquele triste cenário de penúria educacional e pobreza social, mas que seria o responsável se, dez anos depois, o quadro se mantivesse; na carta sugeri dez medidas para mudar aquela realidade, seguindo as linhas do projeto que tentei executar ao longo de 2003, quando fui ministro da Educação.
    Na semana passada voltei ao local e vi a tragédia resultante de dez anos de abandono da educação e falta de políticas públicas consistentes para a emancipação dos pobres.
    A menina — na foto está bem em frente ao presidente — de nome Taciana, então com 6 anos, deixou a escola aos 14, engravidou aos 15 e aos 16 tem um filho com 1 ano e dois meses, chamado Angelo Miguel. Seu irmão, conhecido como Cambiteiro, estava no grupo, mas não quis aparecer na foto. Fora da escola antes dos 15 anos, tornou-se vigilante informal nas pobres ruas de Canaã, até ser assassinado.
    O menino chamado Rubinho, então com 7 anos, para quem o presidente Lula parecia olhar, deixou a escola antes da quinta série e, aos 17, tem um filho de nome Natan Rafael. Seu irmão Diego, que não aparece na foto por ser então muito pequeno, hoje com 15 anos, já esteve preso; na cadeia foi jurado de morte pelos presos, esfaqueado, fugiu do hospital e desapareceu. Jailson, o que ri para o presidente, e Josivan, na ponta direita da foto, deixaram a escola antes de terminar a quarta série. Jaques, então com 9 anos, deixou a escola com 13; o menino conhecido como Nego, então com 8 anos, não estudou e tem hoje dois filhos.
    Nesses dez anos, a vida daquelas crianças tornou-se uma monótona repetição de fatos e fracassos: todas deixaram a escola antes de concluir o ensino fundamental, fazem parte do exército de analfabetos funcionais que ocupa o país; todas foram trabalhar ao redor dos 15 anos, em trabalhos informais sem qualificação; tiveram filhos ainda na adolescência; nenhuma teve o futuro a que tinha direito ao nascer. 
    Toritama é um Mediterrâneo onde aquelas crianças naufragaram na viagem para o futuro, diante dos olhos do presidente Lula e de todos nós.
    Dez anos depois carreguei nos braços Angelo Miguel, filho da Taciana, e me veio o triste sentimento de ver nele a repetição do mesmo histórico círculo vicioso que gira passando de pais para filhos, sem mudar o rumo do destino. E seria tão fácil, se garantíssemos escola com qualidade para todos de uma geração, como aquela de Canaã, dez anos atrás. Sem isto, agora é a vez de Angelo.
    Cristovam Buarque é senador (PDT-DF)

  12. Globo para SorteioPosted

    Globo para Sorteio

    Posted on28/09/2015by

    Globo para Sorteio

    Ganhei um presente de aniversário hoje: um artigo meu foi publicado justamente nesta data no jornal Valor!

    Reproduzo-o abaixo.

    A combinação idealizada de preços diversos em um equilíbrio geral está entranhada no imaginário dos economistas. Eles acham possível o Banco Central, tal como um “leiloeiro walrasiano”, equilibrar todos os preços relativos via tateio!

    Outra metáfora profissional sugere que as tarifas e os tributos, a taxa de juros, a taxa de câmbio, a taxa de crescimento da renda e do emprego, a taxa de inflação, e a taxa de salário real, todos esses preços básicos interagem uns sobre os outros como “bolas na tigela”. Nenhum desses preços relativos está determinado antes que todo o resto também o esteja. Uma “bola adicional na tigela”, que atrapalha a configuração prévia, é representada pela expectativa quanto ao curso futuro dessas taxas.

    Prefiro referir-me, metaforicamente, a outro objeto: o Globo para Sorteio. Bolas numeradas são colocadas dentro dele e sorteadas uma a uma. Esse instrumento é comum em loterias, bingos, escolhas de confrontos de times em torneios de futebol, etc. Ele pode designar melhor a qualidade de interação entre preços relativos, mantendo com o primeiro – bolas na tigela – certa semelhança.

    Mas, na economia de mercado capitalista, o Globo para Sorteio está quase sempre girando. E quando para, nunca a bola representativa dos salários reais dos trabalhadores é sorteada. Ela parece ser maior do que o buraco da escolha…

    Durante a fase social-desenvolvimentista (2007-2014) do governo neocorporativista, isto é, fruto da aliança presidencialista com hegemonia de um partido de origem trabalhista, o custo unitário do trabalho (CUT) se elevou. Depois de dois anos de “freada para arrumação” e perda de poder aquisitivo do salário médio real (2003-2004: – 13,7%), ele elevou-se 16,9% em relação ao nível de dezembro de 2002. Em contrapartida, um saldo financeiro, capitalizado por juros reais, elevou-se 128,8% nos últimos treze anos.

    No entanto, o crescimento do salário médio real, desde 2008 até 2014, superou a evolução da produtividade. Esta sentiu o reflexo de uma economia que quase alcançou o pleno-emprego. Nesse quadro, os empresários, além de não investirem, evitaram despedir empregados, devido ao custo de despedida, à possível dificuldade de recontratação, e ao custo de novo treinamento.

    O lucro bruto das companhias abertas (sem Petrobras, Vale e Eletrobrás) em percentual das receitas líquidas de despesas operacionais e financeiras caiu de 34,5% em 2006 para 29,1% em 2009 e daí para 26,6% em 2014, segundo dados da Economática Estimativa, elaborados pelo CEMEC. No período da “Cruzada da Dilma”, quando se conseguiu abaixar a Selic a 7,25% aa, entre outubro de 2012 e abril de 2013, o retorno do capital investido (próprio e de terceiros) ficou abaixo de 7,7%, ou seja, menor do que o custo financeiro de capital de terceiros que esteve acima de 9,1%. Assim, as empresas não-financeiras sofreram também queda da receita não-operacional com aplicações em juros.

    Desde junho de 2014, a mediana de retorno sobre patrimônio líquido de amostra de 234 companhias não financeiras de capital aberto ficou bem abaixo da variação do juro do CDI. Em junho de 2015, esta foi 11,8% contra 6,8% daquela. Se, em dezembro de 2013, 55% das empresas ainda tinham retorno acima do CDI, em junho de 2015 apenas 33% superavam-no.

    Por que a variação da renda do trabalho (1,3% aa em termos reais de 2003 a 2015) afetou a da renda do capital produtivo, embora tenha sido cinco vezes menor do que a variação da renda do capital financeiro (6,6% aa em termos de juros reais nos últimos 13 anos)? Porque o capital produtivo perdeu rentabilidade devido ao CUT, produtividade com o “pleno emprego” (sic), e competividade face a produtos importados, por causa da apreciação da moeda nacional até junho de 2011. Justamente no Governo Dilma, ela passou a ser depreciada, mas não foi suficiente para alterar a relação câmbio / salário desfavorável para as empresas produtoras de bens industriais.

    Por que foi necessário fazer o ajuste fiscal favorável ao capital (financeiro e produtivo)? Porque, em economia de mercado capitalista, o emprego e o salário real são variáveis determinadas pelo capital. Com a condenação midiática do que denominam, ironicamente, “nova matriz macroeconômica” (a que levou à menor taxa de desemprego), sustentada cotidianamente por sabidos economistas, a nova equipe econômica provocou, de imediato, um choque inflacionário de preços relativos com a política de realinhamento tarifário. A tarifa da energia elétrica elevou-se 51,1%, ônibus urbano, 12,8%, taxa de água e esgoto, 12,3%, gasolina, 10%. Os preços administrados elevaram-se 14,9% e foram os responsáveis para aumentar em 50% o patamar da inflação inercial: de 6,1% (média anual de 2003-2015) para cerca de 9%. Girou o Globo para Sorteio….

    Por que não se faz uma reforma tributária estrutural? Porque um ajuste fiscal paliativo tem menor dificuldade política, em um Congresso Nacional dominado por bancadas conservadoras e fisiológicas, tipo BBBB (Boi-Bíblia-Bala-Bola), do que uma perene reforma com progressividade tributária.

    Não se sabe a priori quanto tempo durará a depressão econômica até a retomada do crescimento sobre um PIB em dólar bastante inferior. A curva em J representa, graficamente, a acentuação da depressão, durante um certo tempo, seguido de sua diminuição progressiva, devido à retomada da exportação e do investimento público-privado em infraestrutura, inclusive energética, e logística. O efeito preço (realinhamento de preços administrados) e desemprego (queda da demanda doméstica) sobre o CUT real e a relação câmbio / salário é imediato, mas o efeito da depreciação da moeda nacional (competitividade face a importados) e produtividade (produzir mais com menos empregados) leva mais tempo. A arrecadação fiscal é uma variável dependente dessa evolução da renda.

    Fonte: Publicado no Valor, 28/09/2015 — FERNANDO COSTA – Globo para sorteio – Valor 28.09.2015

    :

  13. https://jornalggn.com.br/usuario/ulisses-s

    https://jornalggn.com.br/usuario/ulisses-s Ver a lista de comentários acessando o perfil de ” Ulisses s “. , seção Comentários. Triste não é só ver estudantes de 8ª série sem ler, ou ler e não compreender; triste são universitários, que recebem títulos disso e daquilo (e há jeitinhos de como se obtêm títulos nas nossas universidades, e nos pós-sanduíches, claro que estou generalizando). Se o sujeito concordou ou não com minha postagem, que diga por quê. Ou use linguagem – se tiver – que não seja a de… Ah!, deixa pra lá. https://jornalggn.com.br/blog/mara-l-barauna/sensacional-revistas-descobrem-que-eduardo-cunha-nao-existe-por-fernando-brito#comment-753222

     

  14. http://www.prefeitura.sp.gov.

    http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/direitos_humanos/rogerio.png

    ROGERIO SOTTILI NA SECRETARIA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS – Esse otimo quadro do PT volta a Brasilia como chefe da Secretaria que é o antigo Ministerio que cuidava dos Direitos Humanos. Homem da area, excelente pessoa,

    habil, operoso, modesto, tem trinta anos de PT onde o conheci como chefe de gabinete da presidencia do Partido, depois

    foi chefe de gabiente da Casa Civil e por ultimo Secretario Executivo da Secretaria Geral da Presidencia, na gestão de Gilberto Carvalho. Voltou a São Paulo para ocupar a Secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura, agora ocupada por Eduardo Suplicy. Em São Paulo fez muita coisa que deixou de alardear porque não é de seu feitio, o acolhimento a refugiados foi um dos pontos altos de sua gestão.  Sottili e um profissional dessa area, uma das melhoras indicações da reforma ministerial desta semana, não é um visionario de boas intenções e pouca capacidade operacional, que é o padrão dos secretarios de direitos humanos pelo Brasil afora,  falam muito e pouco fazem porque não sabem como fazer.

    A volta a Brasilia foi uma excelente escolha, parabens a Rogerio Sottili na estreia da nova Secretaria.

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