Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados.

Redação

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  1. http://brasil.elpais.com/bras

    http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/25/politica/1448481112_417506.html

    A LAVA JATO ESTÁ TRAVENDO A ECONOMIA – Diz o maior jornal da Espanha, EL PAIS, na edição de ontem. Olhando de fora e de longe o jornal viu aquilo que aqui muitos se recusam a ver, especialmente aqueles que não tem qualquer risco de desemprego. A paralisia dos projetos de infra-estrutura é a tonica do jornal, como sempre muito bem informado. A loucura

    na ansia punitiva de um “comité de salvação publica” acabar com grandes construtoras e agora bancos, estaleiros, toda a cadeia de oleo e gas, como se isso fosse necessario como efeito colateral de uma campanha de justiciamento ,

    vai causar ao Pais um prejuizo infinitamente maior que a corrupção que visa debelar. Como será que não percebem isso que está na cara de todos?  A explicação ” Miriam Leitão” que depois do processo teremos um Pais melhor, é propria de um completo desconhecmento do mundo real. Empresas de grande porte são resultado de 50 ou mais anos de formação, não se criam novas rapidamente, é processo longo, de gerações, nos escombros das atuais não virão em curto prazo novas.

    É uma visão de Poliana, tudo cor de rosa, fora da realidade factual, a desagregação de equipes de construtoras não se reparam da noite para o dia, cada engenheiro dispensado vai cuidar de vida de forma diferente, não se rejuntam numa nova empresa, esse é o mundo real e não o mundo dos sonhos de idealistas que desconhecem a relidade economica.

    A desmontagem do setor de inra estrutura do Pais, um dos maiores do mundo, é o tema da reportagem de EL PAIS.

    Lamentavelmente tenho visto entre amigos bem intencionados essa visão de “temos que fazer justiça” prendendo esses corruptos mas não são capazes de medir efeitos colaterais que não são tão claros para que não domina uma visão de conjunto da economia. Grande parte da culpa é da midia ao dar enfase a aspectos mediaticos e não a consequencias.

    Hoje a equipe de formadores de opinião da GLOBONEWS, liderados por  Renata Lo Prete e Merval Pereira, no Jornal das Dez, estavam em extase com uma longa reportagem sobre a transferencia de prisão de Andre Esteves em filmagem ao vivo tirada por helicoptero, o grupo estava EUFORICO, rindo e trocando graçolas, estavam delirando com o cortejo de

    carros, muitos, com pessoal fortemente armado como se fossem combater o ISIS,  para levar Esteves da carceragem da PF para o Presidio Ari Franco, um verdadeiro esquadrão de combate para dar efeito televisivo maximo, a turma da GLOBONEWS, Merval de pé, coisa rara, não continha a alegria, como se estivessem enebirados por chamapgne Taittinger,

    ainda maior porque o STF negou Habeas Corpus a Esteves. NENHUM, absolutamente nenhum comentario, entre tantos jornalistas experientes, sobre os efeitos dessa prisão sobre o banco BTG, sobre os demais bancos, sobre o investimento estrangeiro e a visão exterior do Brasil.  A prisão de Esteves saiu em artigos longos em toda a imprensa economica mundial, no Financial Times foi matéria de primeira pagina, no WSJ idem, porque o pessoal da Globonews não se extendeu sobre isso ao inves de comentar a cor da camisa e da calça do Esteves entrando no Instituto Medico Legal?

    Mediocres e limitados, o que está em jogo é muito mais do que a pessoa do Esteves, é o futuro do Pais.

     

  2. António Nóvoa: aprendizagem não é saber muito

    http://www.cartaeducacao.com.br/entrevistas/antonio-novoa-aprendizagem-nao-e-saber-muito/

    António Nóvoa: aprendizagem não é saber muito

    Um dos principais pensadores da Educação contemporânea fala do papel do professor diante dos novos contextos

    António NóvoaO português António Nóvoa é reitor da Universidade de Lisboa

    A disponibilidade e a forma clara e simples como o português António Nóvoa, 60 anos, fala contrastam com seu currículo. Autor de mais de duas centenas de trabalhos científicos na área de História e Educação, é reitor honorário da Universidade de Lisboa e professor convidado em Colúmbia (Estados Unidos), Oxford (Inglaterra), Paris 5 (França), além de colecionar condecorações, como a da Ordem do Rio Branco, do Brasil. Fora as citações a outros pensadores e a segurança com que responde, seu discurso evoca para a sala de aula a recuperação do básico. “O professor tem de ajudar o aluno a transformar informação em conhecimento”, diz, resumindo em outro ponto que o bom profissional é o aquele capaz de “conseguir que, no fim, o aluno goste daquilo que, no princípio, não gostava nada”.

    Para chegar a tanto, Nóvoa prescreve mudanças profundas na formação incial e continuada, maior participação da sociedade e que cada educador assuma seu papel de formador inclusive de si próprio e dos colegas. Em sua opinião, as novas tecnologias nos tornam personagens da terceira grande revolução da humanidade e é preciso “usar o potencial” delas, o que não substitui a necessidade de um bom professor.

    Carta Educação: Em uma sociedade da informação, em que quase tudo pode ser buscado em textos e vídeos. Qual o papel do professor?

    António Nóvoa: O professor tem de ajudar o aluno a transformar a informação em conhecimento. O que define a aprendizagem não é saber muito, é compreender bem aquilo que se sabe. É preciso desenvolver nos alunos a capacidade de estudar, de procurar, de pesquisar, de seleccionar, de comunicar. Para isso, o professor é insubstituível.

    CE: Apesar de termos no currículo disciplinas como Filosofia e Sociologia, é comum adolescentes reclamarem que a escola tem muito conteúdo e pouco espaço para pensar. Por que isso ocorre?

    AN: A Filosofia e a Sociologia são fundamentais. Mas aprende-se a pensar em todas as disciplinas, das ciências às artes e às humanidades. É necessária uma pedagogia que coloque os jovens numa atitude de pesquisa, de procura, de resolução de problemas, em vez de lhes servir uma matéria já pronta e acabada. É inacreditável como, em pleno século XXI, ainda temos de repetir o que Montaigne já dizia no século XVI: é preciso ter uma cabeça bem feita e não bem cheia.

    CE: Qual a prioridade, ensinar a pensar ou os conteúdos?

    AN: Deve-se ensinar a pensar e a estudar. Mas isso não se faz no vazio. É preciso adquirir bases e fundamentos que nos permitam pensar e criar. Sabemos que o estímulo e a exigência desde a mais tenra idade criam bases e rotinas (de leitura, de cálculo, de pensamento) que nos libertam para outras aprendizagens. Dito de outro modo: quando as rotinas básicas são feitas “automaticamente”, a nossa atenção e energia podem concentrar-se noutras tarefas e atividades.

    CE: Como o professor pode levar o aluno a pensar?

    AN: Por exemplo, adotando os métodos da ciência: colocar problemas, fazer o diagnóstico, conhecer as diversas soluções, trabalhar com os outros, experimentar novas soluções, comunicar os resultados. Mas não era isso que Freinet propunha, há quase cem anos, quando falava de experimentação, criatividade, autonomia e cooperação?

    CE: Quais evidências se vê na sociedade hoje de que a escola tem ou não ensinado a pensar?

    AN: Muitas vezes, na Educação Básica, esquecemos que o conhecimento é a base da liberdade, da possibilidade de construirmos o nosso próprio percurso pessoal. Já na educação superior caímos, frequentemente, na tentação de formar “cultos ignorantes”, pessoas que sabem muito de certas áreas e nada das outras. Precisamos de novas concepções de educação. O modelo escolar, tal como o conhecemos, já não serve. A sala de aula, os quadros negros, os horários escolares rígidos, os professores a darem a matéria frente a uma turma de alunos, currículos, uniformes… Precisamos de uma outra pedagogia, a partir de duas ideias centrais: Primeira, construir um percurso individualizado e um acompanhamento próprio para cada aluno, permitindo que ele estude e trabalhe o conhecimento ao seu ritmo, no espaço escolar e noutros espaços e tempos, certamente em diálogo com os professores e os outros colegas. E segunda, assegurar uma forte participação dos alunos na vida da escola e também uma ligação mais forte com os espaços familiares e sociais, que vão adquirir nas próximas décadas uma maior importância na educação.

    CE: Em que pontos as novas tecnologias ajudam e atrapalham os educadores em sua missão?

    AN: Os educadores sempre tiveram resistências em relação às tecnologias por receio de que elas pudessem prejudicar o convívio e a proximidade entre as pessoas. A grande novidade dos últimos tempos é que as tecnologias se têm desenvolvido no sentido de facilitar a relação e a comunicação. Nesse sentido, contêm um importante potencial educativo, sem nunca substituírem “a educação de humanos por humanos para o bem da humanidade”, como diz Mikhail Epstein. Nenhum de nós ignora certos usos preocupantes das tecnologias, mas essa crítica não nos deve impedir de compreender a revolução que está em curso na forma como buscamos o conhecimento, como usamos o cérebro, como pensamos, como nos relacionamos e comunicamos, numa palavra, a revolução em curso na forma como aprendemos.

    CE: Muitas pesquisas apontam para o uso de tecnologias para facilitar o trabalho docente ou para aumentar o interesse dos estudantes sobre um determinado tema. Como o senhor vê tais recomendações?

    AN: Como diz Michel Serres, somos contemporâneos da terceira grande revolução na história da humanidade. A primeira, foi a escrita, há 6 mil anos. A segunda, foi o livro impresso, há 500 anos. A terceira é hoje, a revolução digital. As tecnologias fazem parte do dia a dia das novas gerações. Claro que têm de ser integradas na escola e nos processos de aprendizagem e que têm de ser objecto de uma reflexão profunda sobre a forma como devem ser utilizadas por professores e alunos.

    CE: Uma corrente pedagógica acha que as escolas tem sido usadas com laboratórios de experiências. Em sua análise, quando uma política pública deve ser mudada para conseguir mais resultados de aprendizagem?

    AN: É uma pergunta difícil. Por um lado, há muitos políticos que acham que basta fazer leis e reformas e não se apercebem que isto nada muda. Por outro lado, há a inclinação de muitos educadores para seguirem modas importadas daqui e dali. São duas tendências muito negativas, que, muitas vezes, transformam as escolas em laboratórios das políticas ou dos modismos. Mas é preciso manter nas escolas um trabalho de reflexão permanente, para ir encontrando as melhores soluções, os melhores caminhos. Nesse sentido, é impossível ser professor sem assumir uma atitude de experimentação, de procura, de inovação.

    CE: Como o senhor vê as avaliações padronizadas aplicadas para que os conhecimentos entre estudantes, escolas, estados ou países possam ser comparados?

    AN: São instrumentos muito pobres que pouco dizem sobre a vida escolar e o trabalho dos alunos. Mas não os podemos ignorar, por duas razões. Primeira, porque apesar da sua pobreza, têm uma grande visibilidade e podem ajudar a desencadear uma reflexão útil. Segunda, porque influenciam profundamente a maneira como a sociedade e os próprios alunos vêem a escola e os professores, o que é importante para a criação de um melhor ambiente educativo.

    CE: Os professores reclamam da falta de formação para produzir aprendizagem? Como é possível preencher tal lacuna? Qual parte cabe a cada educador e quais outras a outras esferas?

    AN: Tem de haver mudanças profundas na formação de professores. Na formação inicial, aproximando mais a universidade das escolas e das culturas profissionais, para que haja uma fertilização mútua entre a teoria e a prática. Na formação contínua, recusando formações por catálogos de cursos e instaurando processos de colegialidade e de cooperação nas escolas, em torno do trabalho pedagógico. Sim, ser educador é assumir também uma responsabilidade perante a nossa própria formação e perante a formação dos nossos colegas.

    CE: Os professores também reclamam da falta de interesse dos estudantes pelas matérias. Até que ponto o professor é responsável pelo desinteresse e pode mudar esta realidade?

    AN: Claro que pode. É isso que fazem os melhores professores – conseguir que, no fim, o aluno goste daquilo que, no princípio, não gostava nada. Conseguir que, depois do trabalho do professor, o aluno que não gostava de matemática passe a gostar de matemática. Mas, para isso, é preciso fazer também um trabalho de sensibilização no plano social, criando “territórios educativos” em que toda a gente se mobiliza para apoiar e valorizar as aprendizagens, como está a ser feito em municípios brasileiros.

    CE: O Brasil vive um momento de propostas de reforma no Ensino Médio após mais de uma década de monitoramento de indicadores ruins. Entre as propostas estão agrupar disciplinas em áreas, flexibilizar o currículo e aumentar o tempo integral. O que o senhor acha?

    AN: O Ensino Médio constitui, hoje, em todo o mundo, o nível mais problemático. Em muitos países, a escolaridade obrigatória alargou-se até aos 18 anos, mas temos dificuldade em saber exatamente o que fazer. Uma nova organização curricular parece-me uma medida acertada, bem como uma flexibilização do currículo. O tempo integral é importante, se não for para dar mais do mesmo, mas sim para construir novas dinâmicas de aprendizagem, de ligação à sociedade e ao trabalho.

     

  3. GPS: localizando a intolerância
    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/as-mensagens-enviadas-pela-campanha-de-uma-ong-para-localizar-racistas-por-cidinha-da-silva/

    As mensagens enviadas pela campanha de uma ONG para localizar racistas. Por Cidinha da Silva, postado em 26 nov 2015

    A campanha da ONG

    A campanha “Racismo virtual, as consequências são reais”, da ONG de mulheres negras Criola, do Rio de Janeiro, emite algumas mensagens importantes para a sociedade brasileira.

    Trata-se de uma ação aparentemente simples que começou pela identificação de comentários racistas postados no Facebook, dirigidos à jornalista Maria Júlia Coutinho, da TV Globo.  Prosseguiu com a localização georreferencial das postagens por meio da ferramenta GeoTag e finalizou com a instalação de outdoors nas regiões de origem dos comentários

    Segue …..

  4. Coerência

     

    Do Diário de Notícias de Lisboa

     

    27 DE NOVEMBRO DE 201500:00Viriato Soromenho Marques

    O discípulo de Kissinger

    O derrube do SU-24 russo por um F-16 turco veio reforçar a posição de Putin na gestão da nova crise no Médio Oriente. Já na Cimeira do G-20, Moscovo tinha marcado pontos ao propor uma estratégia clara: se o mundo quiser livrar-se do Estado Islâmico (EI) deve concentrar todos os esforços contra ele, não se distraindo com aspetos secundários. O presidente sírio Assad tornou-se um caso secundário para o mundo. Obama ficou numa posição incómoda ao insistir em querer resolver o combate ao EI em simultâneo com a deposição de Assad. Quando se quer tudo ao mesmo tempo nada se consegue. Em 2003, o Presidente G. W. Bush invadiu o Iraque para derrubar o ditador Saddam. Hoje, três biliões de dólares e um mar de sangue depois, o Iraque estilhaçou-se. O que não está nas mãos do EI, ou dos curdos, é uma nova província iraniana, incluindo Bagdad, onde a “ordem” é mantida por milícias xiitas, obedientes à Guarda Revolucionária de Teerão. No fundo, os soldados americanos morreram para reconstruir um novo império persa! Em 2011, os aviões da NATO, incitados pelo presidente Sarkozy, serviram para trocar a Líbia do ditador Kadhafi por um deserto caótico, governado pela barbárie tribal. Assad, o homem de Moscovo, não é um anjo, mas não exterminou cristãos nem criou células suicidas nas cidades europeias. O F-16 de Erdogan ameaça retirar Turquia do “mundo” que considera o EI como inimigo principal. A Síria transformou-se numa prova de fogo para a validade de velhas alianças. Paris percebeu logo. Berlim vacila. Obama resiste a aceitar a tese de que na política, sobretudo externa, muitas vezes, o melhor que se consegue é evitar o mal maior. Putin limita-se a seguir a cartilha de Kissinger, de que Washington só intermitentemente se recorda.

  5. Um estudante …
    http://observatoriodaimprensa.com.br/imprensa-em-questao/a-mediocridade-como-modelo-editorial/

    A mediocridade como modelo editorial

    Por Pedro Soares em 23/11/2015 na edição 877

    Sou leitor assíduo de jornais faz quatro anos. Sempre ouço que antigamente os noticiosos eram diferentes. Além do mais, muitas pessoas lamentam o fato de, atualmente, os periódicos terem competência inferior. Pelo que percebi e pesquisei, as críticas contêm veracidade. O que me incomoda mais, porém, é a baixíssima qualidade dos cadernos culturais. Algumas pessoas dizem ter se formado leitoras, espectadoras críticas de teatro e consumidoras vorazes de filmes de arte, após uma imersão em suplementos culturais. Isso não parece mais ser possível hoje em dia.

    Alguns jornais internacionais com folhetos sobre cultura possuem maior profundidade. O português
    Público
    e o francês
    Le Monde
    são apenas alguns exemplos. Já por aqui, a apuração desses cadernos é tacanha. Um exemplo que ratifica isso: a notícia mais lida da semana (14/11 a 21/11) na parte de cultura de
    O Globo
    dizia respeito a uma repórter da GloboNews que tinha o rosto “onipresente na cobertura de Paris”. Qual a importância disso?

    Não se tem a preocupação de formar cidadãos que irão consumir e alimentar o mercado cultural? Isso não parece ser a prioridade das publicações que lidam com as artes. Se houvesse seriedade, elas provavelmente conseguiriam aumentar o consumo de bens culturais no Brasil.

    Ainda em
    O Globo
    , mas agora no famigerado Segundo Caderno, existe um articulista que, todos os domingos, usa sua coluna para falar mal do governo. É necessário, sim, fazer críticas. No entanto, precisa ser no caderno de cultura? A semana inteira os jornais falam mal do governo em várias páginas. Por que ocupar os suplementos culturais com esse tipo de conteúdo?

    Destaque para mediocridade

    No mesmo caminho anda o resto dos ditos jornalões. A
    Folha de S.Paulo
    , com a sua Ilustrada, traz coisas ótimas, mas comete muitos equívocos. Em sua edição de domingo (15/11), reportagens sobre Amaury Jr. e
    Os Dez Mandamentos
    ocupavam páginas inteiras. Qual é a utilidade dessas informações? Já não temos programas frívolos demais na televisão aberta que dão cobertura a esse tipo de fato? E outra, a
    Folha
    já tem o Outro Canal para assuntos televisivos.

    Caso análogo é
    O Estado de S.Paulo
    , que, em três dias (17/11 – 19/11), veiculou sete reportagens que citavam ou tinham a ver com a franquia
    Jogos Vorazes
    . Será mesmo que um
    blockbuster
    dessa magnitude precisa de tanta publicidade?

    Em um país nutrido de má informação e baixa qualidade educacional, para que – eu lhes pergunto – dar tanto destaque para notícias assim, como
    Estadão
    ,
    Folha
    e
    O Globo
    fazem? E não só eles, a maioria da mídia impressa brasileira, infelizmente, age assim.

    Adolescentes não leem

    A título de exemplo, pesquisas sobre a leitura saem periodicamente no Brasil e a mídia lamenta. Em seguida, os colunistas reclamam. Com razão. Entretanto, o que eles fazem para modificar um tantinho essa realidade? Não há cobertura ampla a resenhas de livros interessantes na imprensa. Há algum tempo a Fecomércio publicou uma pesquisa em que dizia que 70% dos brasileiros não leram livros em 2014. Eu li 96 livros. Queria ter lido mais, queria ter tido uma curadoria de pessoas mais maduras e especializadas que publicassem resenhas nos jornais. Assim eu não “perderia tempo” com obras não tão legais. Não tive acesso a esse tipo de resenha.

    Quando existe uma “curadoria”, é sempre direcionada aos mesmos autores. É sempre a turminha da Companhia das Letras, Editora 34, Cosac Naify e derivados. Continuamente dão destaque a escritores que já possuem prestígio. Sim, adoro o Mia Couto. Sim, li o novo livro do Chico Buarque. Sim, admiro muito essas editoras e autores. Contudo, por que não dar destaque e fazer reportagens sobre novos literatos? Por que não indicar leituras necessárias? Qual seria a reação de Mário de Andrade se visse o que fazem com a insígnia de “crítico literário” na contemporaneidade?

    Ademais, existem inúmeros expoentes da cultura brasileira que são pouco conhecidos e pouco revisitados. Os adolescentes da minha idade nunca ouviram falar de vários. Tirando alguns jovens de grandes centros, a maior parte não conhece brasileiros notáveis como Hélio Oiticica, Glauber Rocha, Rogério Sganzerla, Lygia Pape, Amilcar de Castro, Eduardo Coutinho, Lygia Clark, Emiliano Di Cavalcanti, Lúcio Costa, Alfredo Volpi. Praticamente ninguém do meu ensino médio (público), terminado ano passado, ouviu falar dessas pessoas. Nenhum estudante nos dois pré-vestibulares (particulares) que frequentei, naquele ano e neste, sabe quem foram essas pessoas. Isso contabiliza muita gente só na minha cidade e que frequentaram a escola. E no resto do país?

    Como assim a maioria da minha geração não tem ouvido falar de Jorge Ben Jor? De Elis Regina? Da bossa nova? O que vai acontecer daqui a uns anos? As escolas de elite vão formar bem alguns estudantes de alguma cidade grande, mas e o resto? O que vai acontecer quando atuais jornalistas, acadêmicos e intelectuais – como diria Machado de Assis – forem estudar a geologia dos campos santos?

    E agora, José?

    A Constituição Federal assegura o direito à cultura. Infelizmente, a realidade é árida. No Brasil, a cultura ainda é tratada como privilégio. Pior, é centralizada na mente e nos livros de poucos. Então, por que um caderno de cultura continua a respirar em um país em que a cultura é, via de regra, altamente elitizada, sem informar, educar, transmitir conhecimento e informações úteis para o público? Por que cadernos culturais não falam da antiga e atual culturas brasileiras? Ou quando falam, falam com uma superficialidade pífia?

    Obviamente todo esse desprezo pela cultura não é culpa da imprensa. Entretanto, por que não usar os suplementos culturais para o que eles são destinados? É de uma irresponsabilidade colossal usá-los como meros reprodutores de desinformação. A maioria das pessoas diz que a educação e a cultura transformam sociedades. A despeito disso, por qual razão os jornais se preocupam em cobrir, em seus cadernos culturais, inutilidades que – perdoem-me o pleonasmo – não acrescentam em nada?

    Renato Russo, em “Geração Coca-Cola”, diz que essa geração quando nasceu foi programada a receber o que empurraram para eles com os enlatados “dos USA”. Minha geração também parece ser assim. Até quando vamos continuar a fazer antropofagia com lixo cultural? Mino Carta, em artigo de 2013 na revista
    CartaCapital, diz que o Brasil não produz mais escritores como Guimarães Rosa, pintores como Portinari ou repórteres como Rubem Braga. Mas será mesmo que temos condições de produzir grandes escritores, pintores e repórteres com essa “base” que nos é oferecida?

    ***

    Pedro Soares é estudante

  6. 10Fernando Nogueira da Costa

    10

    in Finanças, Finanças Capitais 27/11/20151,272 Words

    Paraísos Fiscais: Eternos Enquanto Duram, Finitos Enquanto Deduram

    Localização de paraísos fiscais

    Sílvia Rosa (Valor, 06/11/15) informa que práticas de envio de recursos não declarados à Receita Federal para o exterior, como a do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, muito comuns no passado, se tornarão cada vez mais difíceis com o aumento da regulação e o acordo para troca de informações bancárias e fiscais entre governos que entram em vigor no ano que vem.

    De acordo com estudo da Global Financial Integrity (GFI), a saída de capitais do Brasil, no período de 1960 a 2012, somou US$ 590,2 bilhões, sendo US$ 401,6 bilhões referentes a recursos ilícitos, que abrangem tanto capitais de origem não lícita quanto aqueles não declarados à Receita.

    Também segundo a GFI, na média, 44% dos fluxos de capitais ilícitos de países em desenvolvimento, entre 2002 e 2006, foram absorvidos por paraísos fiscais, que, de acordo com o conceito usado pelo FMI, até 2011 incluíam a Suíça e a Irlanda, e cerca de 56% foram depositados em bancos de países desenvolvidos.

    “A maioria dos recursos enviados para o exterior foi por via oficial. O que existe é um estoque de recursos mandados de forma ilegal no passado, mas os próprios bancos já não têm interesse em manter essas contas que não foram declaradas“, diz Samir Choaib, sócio do escritório Choaib, Paiva e Justo Advogados.Esses recursos ficaram preservados no exterior por muito tempo, já que em países como a Suíça os bancos não eram obrigados a fornecer informações sobre o patrimônio de clientes no exterior, a não ser que estivessem sendo investigados pela Justiça no país de origem, como acontece agora na operação Lava-Jato.

    “A sonegação fiscal na Suíça era considerada contravenção penal, mas não crime. Por isso, os bancos suíços se negavam a passar informações de clientes que estivessem sendo investigados por sonegação fiscal no Brasil, pois não podiam quebrar o sigilo bancário”, diz Sergio Mitsuo Vilela, sócio do escritório de advocacia, Bravest, em Zurique, que tem filiais em Portugal e no Brasil.

    No caso da Lava-Jato, havia evidências concretas de desvio de recursos, além dos depoimentos da delação premiada, com dados específicos sobre o dinheiro enviado para o exterior, que permitiram à Procuradoria Geral da República ter acesso às informações das contas de Eduardo Cunha na Suíça. O deputado mantinha 2,4 milhões em francos suíços em contas não declaradas no exterior no private bank Julius Baer, que comprou o Merrill Lynch, do qual Cunha era cliente.

    “Os próprios bancos começaram a denunciar as contas não declaradas e com indícios de irregularidades”, afirma uma fonte que assessora clientes brasileiros na Suíça. O Ministério Público suíço, por exemplo, já bloqueou R$ 1,3 bilhão relacionados à operação Lava-Jato.

    Por lei, é considerado crime de evasão de divisas o envio de recursos para o exterior por meio não oficial ou o simples fato de se possuir uma conta não declarada lá fora. Além da maior regulação, as exigências de observância de leis e normas (“compliance”) são mais rigorosas para pessoas politicamente expostas (PEP, na sigla em inglês), como exige a FATF (“Financial Action Task-Force”), grupo intergovernamental que combate a lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo, do qual o Brasil é membro. Devido ao risco de imagem, muitos bancos até têm evitado esses clientes.

    A partir de 2016, a Suíça passará a entregar informações de clientes brasileiros em bancos suíços, mediante pedido das autoridades do Brasil, nos termos do acordo entre os países que integram o Fórum Global, da OCDE e do G-20, que trata da troca de informações bancárias para fins fiscais.

    A partir de 2018, essa troca de informações passará a ser automática. O Brasil já assinou o acordo da OCDE, mas falta a ratificação pelo Congresso. 🙂 🙂 🙂

    Além disso, o país assinou acordo com os EUA, baseado no Foreign Account Tax Compliance Act, que prevê a troca de informações bancárias com o objetivo de combater a evasão de divisas. Os Estados Unidos já repassaram informações referentes a 25 mil contas de brasileiros em território americano. O mesmo acordo foi assinado por paraísos fiscais como Ilhas Cayman e Ilhas Virgens Britânicas.

    Muitos investidores abriam empresas de fachada nesses lugares porque esses países não eram obrigados a informar o nome dos beneficiários finais da companhia. Segundo a legislação brasileira, são paraísos fiscais países que cobram uma tributação para as empresas de até 17%.

    Segundo Dev Kar, economista-chefe da GFI, não há exigência internacional para bancos, muitos menos aqueles em paraísos fiscais, coletarem informações sobre os proprietários de empresas. “Um banco pode ter informações sobre os dirigentes de uma empresa de fachada ou uma “trust”, mas não fornece informação sobre quem são os proprietários reais do capital.”

    O doleiro Alberto Youssef, investigado na operação Lava-Jato, usou a conta de empresas abertas em nome de “laranjas” em paraísos fiscais para enviar dinheiro para contas na Suíça, como, por exemplo, para as mantidas no private bank suíço PKB. Esconder o dinheiro hoje, no entanto, está mais difícil.

    Até 2018, os 129 países que participam do Global Forum, da OCDE, devem adotar o acordo para troca de informações. Apenas países com alto risco econômico e político, que fazem parte da lista do Grupo de Ação Financeira Internacional (Gafi), que visa combater a lavagem de dinheiro e financiamento de terrorismo, não são obrigados a cumprir as novas regulamentações. “Temos um cenário, hoje, em que não se pode mais usar a soberania de um Estado como escudo para esconder recursos ilícitos”, diz Heleno Torres, advogado e professor da Faculdade de Direito da USP.

    Segundo Torres, mesmo países da América do Sul que eram usados como paraísos fiscais também estão apertando o cerco. O Uruguai já avisou aos clientes que, a partir de 1o de janeiro, aqueles que não apresentarem a declaração do imposto de renda terão suas contas encerradas no país. A multa para recursos mantidos em paraísos fiscais no Brasil chega a 150%.

    Para regularizar esses recursos, o governo brasileiro enviou ao Congresso o projeto de lei 2.960, sobre repatriação de bens no exterior que não foram declarados à Receita. O projeto prevê a anistia para quem regularizar a situação junto ao fisco, desde que a origem do dinheiro seja lícita. A tributação prevista é de 30% sobre o valor dos bens em 31 de dezembro de 2014. O governo pretende arrecadar entre R$ 100 bilhões e R$ 150 bilhões com o possível repatriamento. “Quem estiver em situação irregular é melhor aderir ao projeto de anistia e pagar a multa sobre o valor do patrimônio, para ter sua situação regularizada no país“, diz Choaib.

    FNC: última chance, corruptos, traficantes, lavanderias… Quem lhes dá — e avisa –, o Congresso, amigo é… 🙂

     

  7. Lava jato

    Lava Jato vazou delação para o banqueiro preso

    Os negócios do Lava Jato se expandem, primeiro criaram a indústria da delação premiada;  e os vazamentos,  antes exclusivos da mídia, agora viraram negócio de banqueiro!        

    http://www.apn.org.br/w3/images/2015/08/mausoleu2.jpg

    A operação lava Jato, que investiga a corrupção na Petrobrás, dividiu opiniões. Pessoas de renome declararam apoio ao juiz chefe da operação, Sérgio Moro, entretanto dirigentes da Federação Nacional do Petroleiros e do Sindipetro-RJ, de pronto, denunciaram a operação e tornaram público o descrédito na Lava Jato, chegamos a fazer o enterro simbólico da operação na Cinelândia no Rio de Janeiro.

    Isso com base em fatos: Primeiro essa operação não apura nada que atinja os tucanos, mesmo com provas irrefutáveis contra Aécio Neves, em Furnas, e a era FHC na Petrobrás. Segundo porque a esposa de Moro é advogada do PSDB e de petroleiras estrangeiras concorrentes da Petrobrás. E terceiro a absurda convocação da Lava Jato de procuradores americanos para ajudarem na investigação de corrupção na Petrobrás, justamente os americanos que são a maior ameaça ao nosso pré-sal.

    Sabemos disso pela denúncia do Wikeleakes, quando interceptou telegrama trocado entre a executiva da petroleira americana Chevron e o então candidato derrotado em 2009 à presidência, o tucano José Serra.  Que agora tenta através da PLS 131/15 de sua autoria entregar o pré-sal as multinacionais em especial a Chevron.

    Até porque os EUA só têm petróleo para três anos e participam de guerra no mundo todo atrás de ouro negro. Aliás, o governo de Fernando Henrique Cardoso tentou privatizar a Petrobrás e teve apoio da Globo que, em campanha na mídia, comparou a Petrobrás a um paquiderme e chamou os petroleiros de Marajás. E a Globo deu o título de personalidade do ano ao juiz Moro.

    Muitos juristas criticaram ao que chamaram de “Indústria de Delações da Lava Jato”, instalada na Superintendência da Polícia Federal no Paraná. Além da multiplicação das delações a Lava Jato se especializou em vazamentos para mídia principalmente para a Globo, que parece um reality show. O descrédito por parte da sociedade a esses vazamentos é que a própria Operação corrigiu alguns erros como a da cunhada que na verdade era a esposa do tesoureiro do PT manuseando a própria conta; a do filho de Lula que teria recebido dinheiro do operador de propina do PMDB, Fernando Baiano, e depois se viu que não era verdade.

    Agora se descobre que o banqueiro preso, André Esteves, teve acesso à delação premiada do diretor da Petrobrás, Nestor Ceveró.

    Esse banqueiro preso ofereceu um mensalão de R$ 50 mil a Nestor Ceveró para que não o citasse na delação premiada. Alguém acredita que a operação Lava Jato vazou o relatório de Ceveró de graça? É, os negócios do Lava Jato estão se expandindo, criaram a indústria da delação premiada e agora, através dos vazamentos, que era exclusividade da mídia, virou negócio de banqueiro!        

    Que fique bem claro que os petroleiros incentivam qualquer investigação que tente realmente acabar com a corrupção na empresa, mas não a Lava Jato. Aliás, durante a Operação os petroleiros melhoraram todos os indicadores da companhia, a Petrobrás ganhou pela terceira vez o “Oscar” da indústria do petróleo, e o pré-sal que eles diziam que estava adormecido no fundo do mar já produz um milhão de barris por dia o suficiente para abastecer junto todo o Mercosul. Essa operação, juntamente com os tucanos e a Globo, engana o povo dizendo que quer moralizar o Brasil, mas na verdade, só visa entregar a Petrobrás.

     

    Fonte:  Janot: Acesso de Esteves à delação revela perigoso canal de vazamento http://www.valor.com.br/politica/4329670/janot-acesso-de-esteves-delacao-revela-perigoso-canal-de-vazamento

    Rio de Janeiro, 27 de novembro de 2015 

     

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

    http://emanuelcancella.blogspot.com.

     

     

  8. Um motorista do Uber foi

    Um motorista do Uber foi agredido por taxistas no fim da tarde desta quinta-feira dentro do estacionamento do supermercado Carrefour da Avenida Bento Gonçalves, no bairro Partenon, em Porto Alegre. Bráulio Pelegrini Escobar, de 40 anos, levou socos e pontapés por cerca de dez minutos até ser socorrido por testemunhas. Ele foi levado ao Hospital Cristo Redentor, onde fez exames e recebeu alta por volta das 23h.

     

    http://videos.clicrbs.com.br/rs/zerohora/video/policia/2015/11/motorista-uber-espancado-por-taxistas/143409/

  9. Creme de chantilly e outras delícias: 50 anos!

    Neste ano que está se findando, a obra-prima de Herbert Alpert e Tijuana Brass “Whipped Cream & Other Delights” completou 50 anos.  O LP lançado em 1965 ficou 141 semanas no TOP 40 da Billboard. Junto com o lançamento um outro ícone foi criado: a capa do disco. Ela imortalizou a foto da modelo Dolores Erickson, que aparecia coberta por chantilly, levando sensualmente os dedos aos lábios, provando o creme.  Dai o apelido dado a ela de “senhora chantilly”. Quando ela fez a foto tinha 29 anos. Descobri uma reportagem (em inglês) sobre ela em 2012. A reportagem foi revisitada este ano, quando ela completou 79 anos (veja aqui: http://www.seattletimes.com/seattle-news/herb-alperts-whipped-cream-lady-now-76-living-in-longview-and-looking-back/).

    Você não se lembra do disco ou não é da “sua época”? Bem, então ai vão umas três faixas e com certeza você já deve ter ouvido essas músicas sensacionais interpretadas por essa inesquecível banda. Bons ouvidos!

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=cK5pl6W2CFE%5D

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=UcAzR2QyPCI%5D

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=bsKo_LtShsw%5D

     

     

  10. Video mostra membros do ISIS e guardas turcos conversando

    Video divulgado pelo Daily Mail mostra menbros do ISIS e guardas turcos conversando amigavelmente a fronteira turca.

    Está cada vez mais difícil a OTAN dar uma de João-sem-braço sobre a cumplicidade do governo Turco com o ISIS.

    O cincismo da OTAN é tremendo, quando diz combater o ISIS e faz uma reunião para isso na capital da Turquia, membro da OTAN e apoiadora informal do ISIS.

    Até o mundo mineral sabe que pela fronteira que o ISIS tem com a Turquia passam armas, petróleo e pessoas recrutadas pelo ISIS de diversos países.

    http://www.dailymail.co.uk/news/article-2811338/Oh-lovely-war-Remarkable-video-shows-ISIS-fighter-strolling-right-Turkish-border-checkpoint-relaxing-chat-guards.html

  11. Ditadura

    Procuradoria denuncia quatro ex-agentes da repressão pela primeira morte nos porões da ditadura

     

    A notícia, publicada pelo Estadão é importantíssima.

    http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/procuradoria-denuncia-quatro-ex-agentes-da-repressao-pela-primeira-morte-nos-poroes-da-ditadura/

    Os comentários dos leitores, entretanto, são assustadores.

    Falhamos mesmo ao não termos conseguido explicar às novas gerações o que foi a ditadura.

     

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