Fora de Pauta

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Redação

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  1. A Lava Jato e a herança do mensalão

    A Lava Jato e a herança do mensalão

    Foi no inesquecível boteco do França, no Rio Vermelho, entre uma cerveja bem gelada e outra, que um colega professor de direito me relatou ter recebido uma chamada de um repórter do NY Times. Ele buscava informações sobre o julgamento do “mensalão” para uma matéria.

    Naquela altura o caso já estava encerrado e o jornalista queria confirmar se o julgamento, de fato, tinha transcorrido segundo o que havia compreendido dos vídeos no youtube, o que o meu colega prontamente confirmou.

    Assim procedia por recomendação de um juiz da Suprema Corte americana, que, confrontado pelo repórter com a publicidade conferida ao “mensalão” e tudo o mais, custava acreditar que aquele juízo tivesse ocorrido em um país democrático e ainda perante um supremo tribunal. Transmissões intermitentes e ao vivo em rede nacional de juízos criminais pareciam incompatíveis com um julgamento justo. “Confirme isto no Brasil!”, teria lhe dito o magistrado.

    Ocorre que, já nos 1960, aquela Suprema Corte havia anulado um julgamento criminal em decorrência da publicidade opressiva. “O devido processo requer que o acusado tenha um julgamento por um júri imparcial, livre de influências externas. Dada a penetração das comunicações modernas e a dificuldade de apagar a publicidade prejudicial das mentes dos jurados, os tribunais de primeira instância devem tomar medidas fortes para assegurar que o desequilíbrio nunca pese contra o acusado. E tribunais de apelação têm o dever de fazer uma avaliação independente das circunstâncias. Claro, não há nada que proíba a imprensa de relatar eventos que ocorrem na sala de audiências. Mas, onde há uma probabilidade razoável de que a notícia prejudicial antes do julgamento impeça um julgamento justo, o juiz deve suspender o caso até que a ameaça diminua, ou transferi-lo para outra comarca não tão contaminada pela publicidade”, disse a corte em Sheppard versus Maxwell (384 US 333).

    Na mesma toada, a Corte Europeia de Direitos Humanos considerou adequada a punição aplicada a um jornalista austríaco que tentou influenciar um julgamento criminal por meio de uma campanha midiática pela condenação de um réu. (Worm versus Austria – Application n. 22.714/93).

    O que diriam então juízes europeus ou americanos acaso lhes caíssem nas mãos jornais e revistas da época ou assistissem ao bombardeio radiotelevisivo, essencialmente apelativo, nada imparcial, nunca dantes visto durante o julgamento do “mensalão”? E se julgadores prefaciassem livros de jornalistas ideologicamente comprometidos com as condenações, lançados a quente, no fervor dos acontecimentos?

    Em um curso na Universidade de Coimbra, um professor e por muito tempo também magistrado do Tribunal Constitucional de Portugal objetou-me em sala de aula: não compreendia como o STF podia dispor da serenidade necessária para julgar temas constitucionais delicados e complexos em sessões transmitidas ao vivo pela TV.

    Notem que nem lhe passava pela cabeça que tamanha exposição pudesse ocorrer também em julgamentos criminais, nos quais os juízes atuam (ou deveriam atuar) como moderadores do arbítrio estatal (Zaffaroni); como fatores de contenção da turba na aplicação do estatuto das minorias, ou seja, dos direitos e garantias fundamentais.

    Juízes não deveriam se preocupar com a impunidade ou com a impopularidade. Isto é um pilar do Estado de Direito. Por isso existem as garantias da toga, que se prestam essencialmente a proteger o indivíduo e a sociedade da própria sociedade.

    No entanto, também não convém que juízes emitam sentenças diante do pelotão de fuzilamento, seja ele formado por tenentes, aiatolás ou pistoleiros da pena e das teclas. Não se pode contar que todos os magistrados, mesmo os experimentados juízes de uma suprema corte, tenham a mesma tenacidade e envergadura moral e intelectual de um Lewandowski, pois não?

    As excentricidades tanto de forma quanto de conteúdo do julgamento da AP 470 marcarão a vida jurídica do país por muitos anos, como uma espécie de AI-5 destes tempos.

    Quem não se recordará da extravagante tropicalização da teoria do domínio do fato rechaçada por Roxin? Da desconsideração grosseira de provas que aproveitariam aos réus e condenariam outros sequer denunciados (caso da ocultação do Inquérito n. 2474)? Quem poderá esquecer a já célebre frase proferida durante um voto de Ministra “não tenho provas, mas a literatura jurídica me permite condenar”, quase uma aggiornamento da histórica oração do Coronel Passarinho, “às favas, senhor presidente, com os escrúpulos de consciência”? Quem se olvidará dos spots ao vivo no Jornal Nacional com aqueles juízes rubicundos, tão apaixonados pela causa (e pela condenação) que as veias pareciam lhes saltar do pescoço? Nem em cem anos…

    O Ministro Roberto Barroso declarou que esse julgamento foi “um ponto fora da curva”. Talvez mais adequado seria dizer que o ponto inaugurou uma nova curva.

    Como quem sai aos seus não degenera, a interminável operação Lava Jato é a herança mais presente desse novo tracejado.

    Se o exemplo vem de cima, as aparências e semelhanças não decepcionam nem o observador menos perspicaz, pois os cacoetes são basicamente os mesmos: “flexibilização”/supressão de direitos; espetacularização do processo penal; voluntarismo de funcionários públicos que buscam se sobrepor ao poder eleito; uso seletivo do direito penal; messianismo e, essencialmente, a simbiose carnal entre Justiça e mídia, a tal ponto que já fica até difícil saber quem julga e quem noticia.  

    Bordieu, com base em estudo de Remi Lenoir, afirmava que “[…] no universo Judiciário, certo número de juízes, que nem sempre são os mais respeitáveis do ponto de vista das normas internas do campo jurídico, pôde servir-se da televisão para mudar a relação de forças no interior de seu campo e provocar um curto-circuito nas hierarquias internas”.

    No caso da Lava Jato não se trata propriamente de um curto-circuito, mas de um apagão constitucional.

    Na penumbra do calabouço em que são lançados direitos e garantias fundamentais, remanesce, no entanto, a certeza de que uns gatos são mais pardos do que outros. Mesmo que até já seja um pouco imprudente dizê-lo. Mais ou menos como nos tempos do “pra frente Brasil”. 

  2. LULA E A DEFESA QUE NÃO HOUVE

    LULA E A DEFESA QUE NÃO HOUVE – Conheço Lula há 35 anos, quando ele presidia o Sindicato dos Metalurgicos de São Bernardo e eu era diretor tesoureiro do SINAEES, um dos sindicatos patronais que se contrapunha ao dos trabalhadores

    metalurgicos, com a diferença que o meu sindicato era nacionla e o do Lula era municipal. Na grande greve do final do governo militar, sendo Ministro do Trabalho Murilo Macedo, assinei pelo Grupo 14 o acordo final na Delegacia do Trabalho em Santa André, com Lula do outro lado da mesa.

    Acompanhei de perto todo o processo de “acochambramento” do Lula sindicalista por um grupo da FIESP que se posicionava como “moderno”, chefiado por Luis Eulalio Vidigal, então presidente, mais Claudio Bardella, Paulo Francini e outros, ao que se contrapunha o grupo mais tradicionalista de Mario Amato. Era “moda” ser amigo de Lula e Mario Amato era do grupo antagonico que não acompanhava esse modismo, não era do fã clube de Lula na FIESP, que levavam Lula para almoçar no Ca DÓro, no Gallery, para se mostrar”olha como somos democratas e avançados”.

     Gerenciei um dos comitês que trabalharam a candidatura Amato, ficava ao lado do antigo bar Pandoro mos Jardins. Não sou portanto admirador de Lula e posso dar meus palpites sobre sua postura nesse ultimo lance da operação anti-Lula.

    Os ataques a Lula são destituidos de sentido logico e Lula não está se aproveitando dessa circunstancia para se defender, parece que se esconde em vez de responder diretamente e duramente a essas admoestações da midia.

    1.O caso do apartamento do Guarujá está completamente explicado, qual o problema? Lula tinha uma cota na cooperativa que lhe dava opção de compra, por razões dele e que a ninguem mais interessa desistiu da compra. Ponto. Foi visitar? Como potencial interessado pode ter ido varias vezes mas depois se desinteressou, fizeram cozinha especial, elevador, é problema de quem fez e pagou, talvez interessasse ao construtor ter Lula como comprador como chamariz de marketing do empreendimento, o corretor poderia dizer aos potenciais compradores, “esse é o predio onde mora o Lula”. A construtora investiu mas Lula pensou deoutra forma e o negocio em perspectiva foi desfeito, acontece todo dia.

    Está em nome de uma construtora, sim, é normal um predio de partamentos estar em nome de uma construtora, ela faz para vender, qual a novidade?  Tudo o mais são idas e vindas, foi ver, achou que era bom mas depois viu que não compensava, qual o problema? Isso diz respeito à vida privada do Lula, não tem que dar explicações ao Camarotti.

    2.O tal sitio de Atibaia, tem dono com matricula em cartorio, nunca foi de Lula mas Lula frequenta, e dai? Isso diz respeito aos donos e ao Lula. Ponto. Mas empreiteiras pagaram a reforma?  Se foi, até agora parece que é conversa de balconista 

    mas se foi o que tem de especial? Construtora fazem reformas de casas, qual a irregularidade? A que fato se liga? Quais são os fatos? Onde está o delito, se há precisa provar, não basta dizer “”ai tem coisa””,  quais os fatos?

    Ah mas Lula foi 111 vezes ao sitio, mas e dai? Já não era presidente e não era mais nada, podefazer de sua vida o que bem entender, pode ir a sitios, cassinos, bordeis, cachaçadas, pescarias, festas de São João, ninguem tem nada com isso.

    Ah mas é esquisito construtoras envolvidas na Lava Jato fazerem reforma nesse sitio. Então quem acusa que aponte o crime praticado em construtoras fazerem reformas em sitio de terceiros que não tem nada a ver com Lava Jato, para haver delito precisa haver prova de conexões e atos causais, é preciso haver causa e efeito, se o dono de uma empreiteira mata a mulher e a empreiteira construiu um predio de apartamentos, os compradores desses imoveis não são cumplices do assassinato da mulher do empreiteiro, para que haja cumplicidade é preciso haver compravada relação de causa e efeito,

    não adianta simples presunção.

    Nâo há nos casos do apartamento e do sitio qualquer fato delituoso, trata-se de vida privada de Lula ex-presidente, é ABSURDA a presunção de que se ele frequenta o sitio é porque é dono, onde? Nas relações de amizade de pessoas já maduras há amigos que se frequentam por decadas em casas de praia, fazendas, chacaras e dai? Não é porque frequenta que é dono, é apenas hospede. No caso de um ex-presidente, quantos não gostariam de hospedar em fins de semana ex-presidentes, enche o ego de qualquer um, qual o problema?

    Nesse clima viciado de aprendizes de detetive se cria um cenario de Hercule Poirot onde se busca uma chicara de café com baton para provar a relação do baton com a propina paga em Luxemburgo, a coisa está ficando tragicomica, opera bufa, Sergio Mota era considerado operador dos tucanos, FHC comprou uma fazenda de bom tamanho em sociedade com ele, ninguem achou nada demais e nem se abriu inquerito, tampouco a VEJA fez um numero especial sobre a fazenda Corrego da Ponte em Unai, Minas Gerais, que evidentemente vale muito mais que sitios de Atibaia.

     

    A banda de musica da midia engajada nessa operação não cessa de vociferar “”Lula precisa se explicar”” mas explicar exatamente o que? Porque vai ao sitio? Porque desistiu do Guarujá? Isso é VIDA PRIVADA, ponto final.

    Lula deveria se defender em dez minutos de papo olhando na cara da midia e encerra o assunto, se houver PROVA de algum delito, que se apresente e chega de conversa de cortiço em capa de revista.

  3. Confissões de um juiz-penitente, de Albert Camus

    … Paremos nesses cimos. Compreende-se agora o que eu queria dizer ao falar em visar mais alto. Falava precisamente desses pontos culminantes, os únicos em que posso viver. Sim, nunca me senti à vontade, a não ser nas situações elevadas. Até nos pormenores da vida eu tinha necessidade de estar por cima… No fim das contas, viver no alto é ainda a única maneira de ser visto e saudado pela maioria das pessoas. Aliás, alguns dos meus criminosos tinham obedecido, ao matar, os mesmos sentimentos.. Eu queria dominar em todas as coisas! Eis o motivo pelo qual eu me dava ares superiores… Mas depois de apanhar em público sem reagir, já não me era possível acariciar esta bela imagem de mim mesmo…. Se eu fosse amigo da verdade e da inteligência que pretendia ser, que me importaria… Em vez disso, ardia de vontade de vingar, de bater, de vencer. Como se o meu verdadeiro desejo não fosse o de ser a criatura mais inteligente ou mais generosa da terra, mas apenas de bater em quem eu quisesse, de ser, enfim, o mais forte, e da maneira mais elementar. A verdade é que todo homem inteligente, como o senhor sabe, sonha em ser um gangster e em imperar sobre a sociedade unicamente pela violência. Como isso não é tão fácil como a leitura de romances especializados pode fazer crer, envereda-se geralmente para a política e corre-se para o partido mais cruel. Que importa, não acha, humilhar o próprio espírito, se dessa forma, se consegue dominar o mundo inteiro? Eu descobria em mim agradáveis sonhos de opressão. Conseguia, pelo menos, saber que não estava do lado dos acusados, a não ser na exata medida em que os meus erros não me causavam nenhum prejuízo. A sua culpabilidade tornava-me eloquente, por que eu não era a vítima. Quando me sentia ameaçado, não me tornava apenas um juiz, por minha vez, mas mais ainda: um senhor irascível que queria, fora de qualquer lei, atacar o delinquente  até fazê-lo ficar de joelhos. Depois disso, meu caro compatriota, é muito difícil continuarmos seriamente a nos julgar com uma vocação de justiça e a nos considerar o defensor predestinado da viúva e do órfão… Nojo de mim mesmo? Ora! convenhamos, era sobretudo dos outros que eu estava enojado. É claro, eu conhecia as minhas fraquezas e e as lamentava. Continuava, no entanto, a esquecê-las  com uma obstinação bastante meritória.  O processo dos outros, pelo contrário, tramitava incessantemente no meu coração. Isto o choca, certamente? Pensa talvez que não é lógico? … É bem verdade que, em outro sentido, os meus defeitos revertiam em meu benefício. A obrigação em que me encontrava de esconder a parte viciosa da minha vida dava-me, por exemplo, um ar de frieza que se confundia com a virtude, a minha indiferença proporcionava-me ser amado, o meu egoísmo culminava nas minhas liberalidades…  Que importava a mentira de um homem na história das gerações, e que pretensão querer trazer à luz da verdade um mísero embuste, perdido no oceano das idades como o grão de sal no mar!… Já que era um mentiroso, ía manifestá-lo e atirar a minha duplicidade na cara de todos estes imbecis, antes que a descobrissem…. Tratava-se ainda de fugir ao julgamento…  O certo é que a própria palavra justiça deixava-me fora de mim.  Eu continuava, forçosamente, a utilizá-la em minhas defesas..Esperarei, agora, que me escreva ou que volte. Porque o senhor vai voltar, disso estou certo! Encontrar-me-á na mesma. E por que haveria eu de mudar, já que encontrei a felicidade que me convém? Aceitei a duplicidade, em vez de ficar desolado com ela. Nela me instalei, pelo contrário, e nela achei o conforto que busquei durante toda a minha vida. No fundo, errei-lhe ao dizer que o essencial era evitar o julgamento. O essencial é poder permitir-se tudo, mesmo se for preciso proclamar, de vez em quando, em altos brados, a própria indignidade. Permito-me tudo… Não mudei de vida, continuo a amar-me e a me servir dos outros…Quanto ao resto, ninguém pode me prender, não acha?…

    Trechos selecionados (…) do romance  “A queda”.

    Tradução de Valerie Rumjanek. Ed. Record.

    Imagem: A queda de ïcaro,  de Hendrick Goltzius (1588)

     

  4. Sobre o vírus “zika”.

    Uma pergunta que me intriga e para a qual gostaria de obter resposta, de algum especialista:

    – no(s) país(es) originário(s) desse mosquito, qual o percentual de “acometimento” de casos de microcefalia/síndrome de Guillain-Barré?

    Na mídia existem notícias sobre: a disseminação de mosquitos modificados “geneticamente” para destruição de fêmeas, vacinas não indicadas e aplicadas em mulheres grávidas, utilização de vacinas vencidas, não ocorrência, na Colômbia, de casos de microcefalia associada ao zika em grávidas, etc.

     

  5. CONTRAPONTO
    Sejamos

    CONTRAPONTO

    Sejamos didáticos

    O finado fotógrafo Jair Cardoso vivia às turras com seu editor no “Jornal do Brasil”, que lhe exigia identificação de todos os personagens em cada foto.
    Renomado profissional, cobria o Palácio do Planalto, quando foi enviado para acompanhar o então presidente Médici na Feira Internacional de Gado Zebu, em Minas.
    No evento, Médici posou ao lado do touro ganhador. Cardoso flagrou o momento e, antes de enviar a fotografia à redação, sapecou a legenda: “Médici coloca a faixa de campeão no touro vencedor”. E acrescentou, ainda, uma gaiata identificação: “O presidente é o de gravata”.
    Acabou demitido.

  6. Deportação em massa nos EUA

    Deportação em massa nos EUA

    Acababei de ouvir uma excelente notícia. Esta é para todo coxinha, que acha que os EUA é o melhor país do  mundo para se viver, para os coxinhas que aplaudem o juiz de Curitiba destruindo empregos aqui, e depois fogem para a Florida, agora vai ficar muitíssimo mais díficil emigrar.

    No Estado da Florida aprovaram uma lei que vai entrar em vigor a partir de 1° de julho de que vão perseguir com afinco nunca visto os imigrantes ilegais, e depois deportá-los. O cerco vai ser tão terrível, que provavelmente não vai sobrar um imigrante nenhum ilegal após esta perseguição.

    em todo comando policial, vão tentar descobrir se a pessoa é imigrante, se tem os documentos em dia, e se não tiver, será enviado algemado para a o pessoal da policia de imigração no ato.

    Isto é a Justiça Divina, os coxinhas que apoiam a destruição do Brasil pela midia, terão de ficar no Brasil, e enfrentar as consequencias daquilo que eles mesmos aplaudiram. 

  7. Corte uma laranja ao meio,

    Corte uma laranja ao meio, depois retire totalmente a sua parte interna, adicione azeite e acenda um fiapo de seu bagaço localizado no centro. Pronto, você acaba de criar uma vela 100% 
    orgânica.

    Foto de Fatos Desconhecidos.

     

  8. O aeroporto que a Camargo Correia deu de presente a FHC

    domingo, 29 de março de 2009

    Camargo Correa fez aeroporto “de presente” para fazenda de FHC

    http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2009/03/camargo-correa-fez-aeroporto-de.html

    (Um escândalo para Moro nenhum botar defeito)

     Trabalhadores da fazenda vistoriam a pista de 1.300 metros da Camargo Correa, ao lado da fazenda da família de FHC.
    A Camargo Correa, e a filha de FHC “fantasma” no Senado, tem algo em comum no passado.

    Uma inusitada boa vizinhança entre duas fazendas, onde o conflito de interesses público e privado não tinha porteiras.

    Em 1989, FHC comprou com Sérgio Motta a fazenda “Córrego da Ponte” em Buritis (MG).

    Em 1995, quando FHC já era presidente, e a proprietária da fazenda Pontezinha, ao lado das terras de FHC, era a Agropecuária Jauense, da Camargo Corrêa.

    De acordo com esta antiga reportagem da Revista ISTOÉ, em julho de 1995, a empreiteira iniciou a construção de um aeródromo particular na fazenda, obra concluída em menos de 3 meses.

    Conta com uma pista de 1.300 metros (mesmo tamanho que a do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro), e estacionamento para 20 pequenas aeronaves.

    O registro oficial da pista no Departamento de Aviação Civil (DAC), antecessor da ANAC, foi feito em outubro de 1995, autorizando receber aviões do tipo Bandeirantes e Lear-Jets.

    O engenheiro responsável pela obra, Marcelo Ávidos, elogia a qualidade da pista, discorda das restrições de pouso impostas pela Infraero e garante que o aeródromo está preparado para grandes aeronaves. “Até um Boeing 737 pode aterrissar ali”, atesta Ávidos.

    Na época da reportagem (1999), o fazendeiro Celito Kock, vizinho de ambos e atento observador do trânsito aéreo na região narrava:

    “Nunca vi avião nenhum da Camargo Corrêa pousando ali. Mas da família de Fernando Henrique não pára de descer gente”.

    Dois habitués na pista da Pontezinha eram Luciana Cardoso (atual funcionária “fantasma” do Senador Heráclito Fortes), filha do presidente, e seu marido, Getúlio Vaz, que iam à fazenda de Fernando Henrique sempre que podiam.

    A assessoria de imprensa da Presidência da República informou à reportagem que FHC usou apenas uma vez a pista da Camargo Corrêa, num dia em que estava difícil voar de helicóptero. Mas confirmou a utilização da pista pelos familiares do presidente.

    Nesta época, Jovelino Carvalho Mineiro Filho (amigo de FHC) já havia comprado a parte que pertencia a Sérgio Motta, e FHC havia passado sua parte aos filhos Luciana Cardoso, Beatriz Cardoso, e Paulo Henrique Cardoso.

    A sociedade era gerida e administrada por Jovelino Mineiro e Luciana Cardoso.

    MESES ANTES, A CAMARGO CORRÊA GANHOU A OBRA DE AMPLIAÇÃO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA

    Apesar de ter os equipamentos necessários para a obra, a Camargo Corrêa encomendou o serviço à Tercon – Terraplanagem e Construções, numa autêntica troca de gentilezas.

    Meses antes, a Tercon havia conseguido um bom negócio ao ser contratada pela Camargo Corrêa para fazer a ampliação do Aeroporto Internacional de Brasília – empreitada que só terminou anos depois. Com isso, não se furtaria a retribuir o favor.

    FILHA DE FHC USOU AVIÃO DA FAB PARA IR À FAZENDA EM 2002

    Em 2002, o procurador da República Luiz Francisco Souza, exigiu explicações à Luciana Cardoso, filha do ex-presidente, por ter viajado a Buritis (MG) num avião oficial da Força Aérea Brasileira.

    Luciana foi a Buritis conferir os danos causados pela invasão dos sem-terra à sede da Fazenda Córrego da Ponte, de propriedade de sua família.

    A assessoria do Palácio do Planalto informou que Luciana era funcionária da Presidência (era secretária do próprio FHC) e viajou com outros servidores do Planalto. 

     

  9. O amor é lindo!

    Eles não gostam de Paris?

    Rovai: Nova esposa de FHC compra imóvel de R$ 950 mil

    publicado em 11 de fevereiro de 2016 às 22:40

    http://www.viomundo.com.br/politica/rovai-nova-esposa-de-fhc-compra-imovel-de-r-950-mil.html

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    A nova esposa de FHC e um imóvel de 950 mil reais em Higienópolis

    Por Renato Rovai, em seu blog

    February 11, 2016 21:25

    No dia 2 de dezembro do ano passado, a nova esposa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Patrícia Kundrát, 39 anos, firmou a compra de um apartamento de 150 metros de área total localizado no bairro de Higienópolis, na altura do número 700 da Avenida Angélica.

    O compromisso foi oficializado no 14º Tabelião de Notas, o Cartório Vanpré, localizado em Pinheiros. E o valor da compra foi de 950 mil reais.

    A negociação foi intermediada por uma imobiliária de Higienópolis cujos serviços o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já utilizou em outras ocasiões. Durante o processo de escolha, FHC visitou os apartamentos junto com Patrícia.

    Além de FHC, também esteve no imóvel escolhido por Patrícia uma das filhas do ex-presidente.

    Patrícia não pretende se mudar para o novo apartamento. Ela deve continuar morando com FHC no imóvel de 450 metros na Rua Rio de Janeiro, também em Higienópolis, que o ex-presidente comprou de um banqueiro quando deixou a presidência da República. A história da compra deste imóvel é abordada pelo jornalista Luís Nassif neste post.

    Patrícia é considerada uma mulher discreta. Ela assessora o ex-presidente no seu Instituto e o conheceu lá quando ainda trabalhava como assistente de Sérgio Fausto, um dos diretores executivos da instituição. Uma reportagem da Folha de S. Paulo de 2014 permite entender melhor a história do casal.

    No mercado imobiliário, a compra deste apartamento foi tratada como um presente de FHC. O casal assinou numa cerimônia discreta um contrato de união estável com separação de bens no início de 2014. Presentear Patrícia com este imóvel teria sido uma decisão do ex-presidente para deixar algo em vida para a nova esposa.

    A negociação, porém, ocorreu com um cheque administrativo de Patrícia e por isso não é possível saber se os recursos que viabilizaram a compra foram de uma doação de Fernando Henrique. O blogue não tem condições de afirmar que o apartamento foi um presente de FHC.

    Além disso, não há ilegalidade em Fernando Henrique Cardoso presentear sua atual esposa. E ele, ao que parece, teria condições de fazê-lo.

    Ele e Lula são palestrantes e além disso recebem aposentadorias mensais. O valor das palestras de Lula era até o ano passado maior do que as de FHC, que, no entanto, também não costuma cobrar valores desprezíveis das empresas e instituições que lhe procuram.

    Lula cobrava aproximadamente 100 mil dólares e FHC 50 mil dólares para eventos internacionais. Em eventos nacionais os valores de ambos são menores.

    O ex-presidente, que tem fama de pão duro, teria procurado muito até achar este apartamento da Avenida Angélica. A pechincha para que o negócio fosse fechado também teria sido grande. Sendo que todo o processo de compra foi conduzido pelo advogado de FHC.

    PS: O blogue tem o exato endereço do apartamento, o nome da imobiliária e até dos vendedores, como outros dados que são públicos. A decisão de não publicá-los é somente editorial.

     

  10. Répteis são os irmãos marinho

    O Globo diz que sapos e rãs são “répteis”. E faz “jornalismo científico”…

     

    jacafrog

    É impressionante como o zika vírus virou  um processo de terror carnavalesco, em lugar de ser tratado como um problema sério de saúde pública.

    Palpites de todo o lado e uma absoluta ignorância de que procedimentos médico-biológicos têm padrões que não se resolvem em cima da perna.

    Faz-se um auê sobre se uma eventual vacina vai ser testada em 18 meses e se isso é pouco ou é muito tempo . Ora, isso é só uma especulação, com base nos tempos-padrão de experimentos vacinais, que não são brincadeiras de “Professor Pardal”.

    Já andou ocorrendo o mesmo com um suposto medicamento que “curaria” o câncer e que querem forçar a liberação sem que haja conclusões científicas sobre o assunto.

    Vale publicar qualquer tolice “pitoresca”.

    Daí a gente vê surgir barbaridades feito a de O Globo de hoje (posto o link aqui, na esperança de que já tenham corrigido) que coloca sapos e rãs na classe dos répteis, que é onde “moram” cobras, tartarugas, jacarés e lagartos.

    Os pobres anfíbios são objeto de uma bobagem que vem do lixo despejado pelas agências de notícias sobre o fato de estarem sendo vendidos a peso de ouro  para combater o mosquito.

    Sapos de estimação são tão eficientes contra o mosquito quanto uma simpatia qualquer, é óbvio.

    É assim que o jornalismo vai pro brejo.

     

  11. Parece com o “sitio do Lula” em Atibaia. Tão luxuoso quanto

    Por dentro do triplex dos Marinho em Paraty

     Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

    O DCM publica as aventuras do repórter Renan Antunes de Oliveira mostrando a ilegalíssima mansão triplex dos Marinho em Paraty.

    Imperdível a leitura, tanto pelas chicanas jurídicas que envolvem a construção irregular que já se mandou demolir quanto pelas peripécias e ousadias necessárias a chegar-se (perto) de uma praia pública.

    Mas se o Renan foi, diversas vezes, convidado a se retirar de perto do triplex global, este blog aqui, a convite do Google, foi convidado a entrar.

    E ver com detalhes o que pode comprar o dinheiro de uma concessão pública, porque é isso o que é a Globo, igualzinha a uma empresa de ônibus

    É de ficar de queixo caído.

    Não tem garça de cerâmica, nem pedalinho, como em Atibaia.

    É só olhar.

    E o gran finale, a planta do térreo em inglês, onde a churrasqueira é barbecue:

    Ficou curioso sobre o que é “reflecting pool”? É um lago, interno, de águas cristalinas, para que os deuses se vejam refletidos nas águas enquanto sobem a escada.

     

  12. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    E o chargista Son Salvador tem mais uma revelação bombástica: que o Rei Momo foi mais uma indicação do Zé Dirceu.

  13. 10 CELEBRIDADES QUE MORRERAM E VOCÊ NEM SABIA

    http://acesseeveja.com/?p=184&fb=344

    arnold

    Não se sabe pra onde, mas que vamos, isso todos sabemos.
    E é comum acontecer aquele alvoroço quando uma celebridade morre, mas algumas delas quase ninguém fica sabendo.
    Abaixo iremos mostrar alguns atores que já se foram, e talvez você ainda não sabia.

    1- Gary Coleman – O Famoso “Arnold”
    Gary coleman ficou conhecido no mundo todo por vários papéis que fez na TV, mas aqui no Brasil ele era conhecido como “Arnold”, seriado que o SBT transmitia.
    Coleman teria caído de uma escada em sua residência e sofreu vários ferimentos graves na região da cabeça após bater fortemente com ela nos degraus.
    Ele não pode passar por cirurgia pois seu estado seria tão grave que os médicos optaram por esperar.
    Mas não teve jeito, seu estado foi só piorando e os médicos acabaram desligando os aparelhos que o mantinham vivo.

    2

    2- Richard Crenna
    Seus principais filmes nos cinemas foram “Rabo I, II, e também o III”, “Body Heat”, “The Sand Pebbles”, “The Flamingo Kid”, e muitos outros.
    Ele também era conhecido pela semelhança que tinha com Cliff Robertson.
    Crenna acabou falecendo por conta de um câncer no pâncreas.77- Noriyuki Pat Morita
    O famoso Sr. Miyagi do filme de sucesso “Karatê Kid”.
    Também participou de um Show de TV chamado “Dias Felizes” onde interpretava o personagem “Arnold”.

  14. PESQUISA REVELA DIVISÃO DE CLASSES NA PREFERÊNCIA POR PROGRAMAS

    Uma pesquisa realizada pelo Ibope revelou que o abismo cultural entre as classes se estende também à TV paga. Encomendada pela PTS, empresa que monitora o mercado de televisão por assinatura, o levantamento deixou claro que a diferença entre os telespectadores que preferem assistir programas dublados ou legendados é social. Enquanto os mais pobres exigem mais programas dublados, os mais ricos preferem áudio original e legendas.

    De acordo com a pesquisa, entre a classe A, a mais rica, 46% preferem programas legendados. Já na classe C somente 14% apreciam legendas. A grande maioria (64%) dos emergentes só assiste programa estrangeiro se for dublado em português. A classe B oscila entre os dois extremos, com 56% preferindo conteúdo dublado.

    Embora a pesquisa não revele o grau de escolaridade dos entrevistados, é inevitável associar melhor educação e hábito de leitura com a preferência por legendas, além da cultura cinéfila, desenvolvida por quem frequenta cinemas para ver filmes legendados. Mas embora falha nesse aspecto, um dos dados levantados permite fazer uma associação cultural relevante. 12% da classe C diz que só assiste a programas brasileiros, o que leva a concluir a influência da TV aberta em sua formação, onde toda a programação é 100% falada em português.

    Graças ao estimulo do consumo durante o governo Lula, a TV por assinatura cresceu principalmente na classe C. Isto explica porque muitas programadoras, como HBO e Telecine, investiram em versões de canais somente com conteúdo dublado. Entretanto, nos últimos meses, durante o governo Dilma II, a crise financeira tem levado a classe C a liderar os pedidos de cancelamento de assinaturas.

     

    http://pipocamoderna.com.br/2016/02/pesquisa-revela-divisao-de-classes-na-preferencia-por-programas-dublados-e-legendados/

  15. Ódio a Lula

    Por Davis Sena Filho — Palavra LIvre Lula não pode ir a um sítio para descansar. Os Marinho podem ir à sua mansão de praia em terreno não legalizado por ser parte de uma reserva ecológica. A mansão é o que poderemos chamar de verdadeiro triplex. Alô MP e PF! Ôxe…Antes de desenvolver este texto sobre as circunstâncias políticas e de preconceito de classe social que envolvem e afrontam a dignidade do presidente Lula, assim como o assédio e o cerco sórdido e infame perpetrados contra o político trabalhista por servidores públicos, burocratas da PF e do MP, com a cumplicidade de setores da Justiça e da imprensa de negócios estritamente privados de famílias bilionárias, quero dizer que até então nunca tinha visto nada igual no que diz respeito ao achincalhe e à imolação pública contra um político no Brasil. Trata-se de queimar uma pessoa em fogueira medieval, alimentada por plutocratas que ganham dinheiro no Brasil, mas moram nos Estados Unidos e na Europa há décadas, o que me leva a afirmar que o maior líder popular de todos os tempos e o mandatário mais conhecido internacionalmente da América Latina está, indelevelmente, na alma do povo brasileiro e para sempre no imaginário popular deste País, que escravizou seres humanos por mais de 400 anos, cujos herdeiros combatem a ferro e a fogo todos os presidentes e políticos trabalhistas desde 1930.

    Lula, mais até do que Getúlio Vargas — cuja origem é a oligarquia rural gaúcha, mas que se tornou líder da Revolução de 1930, bem como político nacionalista e dedicado aos interesses do País, além de ser o pai do trabalhismo e do Brasil moderno —, entrou definitivamente na história, como a liderança nascida diretamente do povo, que ousou distribuir renda e riqueza, bem como incluiu os pobres, e os sem voz ativa para reivindicar, no Orçamento da União. Lula deixou a casa grande desnuda, porque em apenas oito anos fez muito mais do que seus antecessores, a partir da morte de Getúlio Vargas, em 1954. E esta realidade, sem sombra de dúvida, deixou a burguesia brasileira, subalterna e colonizada pela plutocracia internacional, com um sentimento de ódio mortal, ao ponto de torcer, em público, pela morte do popular presidente quando ele teve câncer. Quando afirmo que o presidente petista e de esquerda fez mais do que todos os presidentes juntos desde 1954, não se trata de eufemismos e ilações vazias e levianas como as manchetes dos jornais que, por intermédio de vazamentos efetivados criminosamente por agentes do Estado da PF e do MP, tentam linchar Lula moralmente, ao considerá-lo “ladrão”, como fizeram no passado com Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart e Leonel Brizola — todos, sem exceção, líderes populares, que, de uma forma ou outra, beneficiaram o povo brasileiro, assim como se tornaram lideranças que decidiram defender os interesses do Brasil, como também se recusaram a serem cooptados pelo canto “mavioso” da casa grande quando quer comprar seus inimigos políticos. Tanto que todos eles, sem exceção, foram cruelmente perseguidos, em tentativas sistemáticas de humilhá-los, como aconteceu com Dilma Rousseff, a partir de sua vitória eleitoral em outubro de 2014 e no decorrer de 2015, sendo que agora a ira do consórcio MP-PF-Justiça-Imprensa de mercado se volta violentamente contra o ex-presidente Lula, a quem desejam colocar-lhe a pecha de corrupto, coisa que Lula não é, bem como também não foram os políticos históricos citados neste parágrafo. E por quê? Porque todas essas lideranças políticas populares em vida e após a morte foram investigadas, principalmente quando a direita chegou criminosamente ao poder, por intermédio de golpes de estado ou de subterfúgios como a compra de votos de parlamentares na Era FHC para incluir na Constituição a reeleição, bem como fazer do Plano Real um instrumento eleitoreiro, no sentido de praticamente equipará-lo ao dólar e depois de eleito o tucano que vendeu o Brasil desvalorizá-lo a tal ponto que a inflação se elevou para 12,5%, quando o sociólogo(?), que não entende patavina nenhuma de povo e de Brasil, deixou o poder.     Entretanto, equivoca-se aquele que pensa dessa forma tão pueril e superficial, no que é relativo à dignidade de Luiz Inácio Lula da Silva. Até a infâmia dos perversos, que irradia sordidez para derrotar seu inimigo, no caso o Lula, vai ser derrotada com o tempo, porque a mentira, a leviandade, a manipulação, a distorção, a denúncia vazia e infundada, ou seja, a bandidagem oficial dos burocratas do Estado e de jornalistas cínicos e hipócritas, que chamam Lula de “ladrão”, vai ser derrotada pela verdade. Trata-se de jornalistas compromissados, essencialmente, com suas corporações privadas, sendo que seus patrões, os magnatas bilionários, são acusados de sonegação de impostos e de outras dívidas com o Fisco; de corromper servidora da Receita para sumir com processos, no Rio de Janeiro; de fazer grilagens em terras públicas terreno da sede da Globo, na cidade de São Paulo, e em reserva ecológica no litoral fluminense, além de construir mansão irregular no mesmo terreno. E o Lula não poder ir ao sítio, uma decisão de ordem particular de um político sem mandato e, portanto, desprovido de poder oficial. Durma-se com um barulho desses e com tanta covardia e leviandade; hipocrisia e cinismo praticados pelo consórcio MP-PF-Justiça-Imprensa de negócios privados e… nebulosos. Os magnatas bilionários de imprensa familiar e alienígena são ainda acusados de crimes contra o consumidor e sonegação, como ocorreu com os direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002, que até hoje apodrecem nos escaninhos do sistema judiciário de direita, politizado e partidarizado. Além disso, tais megaempresários golpistas, que pensam que o Brasil ainda é a fazenda de escravos deles, são acusados de manipulação de processos para fazer chicanas jurídicas; de criarem contas secretas no exterior, além de cometerem crimes fiscais, como os “investigados” pelas operações Zelotes e HSBC, nas quais  empresários de importância no PIB brasileiro estão a ser acusados, bem como denunciados. Por sinal, a Operação Zelotes da PF política e partidarizada, ao invés de investigar, cobrar o dinheiro de volta e processar os empresários ladrões e corruptos, que sonegaram ou diminuíram, e muito, suas dívidas junto ao Fisco de forma criminosa, em valores estratosféricos de R$ 20 bilhões, de repente, não mais do que de repente, “esqueceu” dos bilionários que prejudicam o Brasil para se voltar, estritamente, contra o presidente Lula, inclusive a ligá-lo, indevidamente, mas, propositalmente, à Lava Jato, de forma que o líder trabalhista seja levado ao corner de um ringue, como se fosse um boxeador prestes a ser nocauteado. Afinal, o troféu é a eleição presidencial de 2018, e excluir Lula do páreo é decisão do consórcio político-policial associado à pior e à mais corrupta imprensa empresarial do planeta: exatamente a dos magnatas bilionários de mídias cartelizadas. Entrementes, ledo engano. A verdade é a verdade, o que conta muito para um País sob o regime democrático onde viceja o Estado de Direito. Nem a Zelotes e a Lava Jato, bem como o sítio onde o Lula descansa, o barco de lata que é usado para pescar, o triplex do Guarujá, que nunca foi da família Silva, as suas palestras, que incomodam tanto os “doutores” burgueses, aqueles que ninguém quer pagar para ouvir, além das medidas provisórias usadas como pontas de lanças para servirem como acusações de que Lula e Gilberto Carvalho, seu ex-ministro, aproveitaram-se para receber vantagens, por causa das desonerações do setor automotivo, não se concretizarão, porque simplesmente Lula não roubou, pois sua extensa e histórica biografia é muito mais importante para ele do que receber vantagens e benefícios comezinhos e ridículos de ordem material e fútil. Só não enxerga quem não quer, porque age e se conduz pela má-fé.   O ex-presidente, definitivamente, não possui o caráter predador, conspirador e golpista dos magnatas bilionários de todas as mídias cruzadas e, por sua vez, oligopolizadas, bem como muito menos possui o caráter de servidores meganhas e burocratas do MP e da PF, que resolveram, de forma odiosa e pérfida, fazer política, por sinal a pior política, pois rasteira e perniciosa, porque interfere no processo político brasileiro, a favorecer um lado partidário, que é o campo da direita, representado principalmente pelos PSDB e DEM (este o pior partido do mundo, pois herdeiro legítimo e genuíno da escravidão e da ditadura militar).   Contudo, o nome do juiz de primeira instância, Sérgio Moro, é o que mais pulula nas páginas da imprensa mais perversa e corrupta do mundo, que é a imprensa pertencente aos magnatas bilionários, que odeiam tanto o Brasil, mesmo a ganhar rios de dinheiro com a Copa do Mundo e agora com as Olimpíadas. Dois megaeventos, conquistas dos brasileiros, mas sabotados e boicotados, porque o ódio da casa grande é tão ideológico e preconceituoso, que mesmo a ganhar bilhões não se furta em falar, sistematicamente, mal do País e dos grandiosos jogos que aqui se realizam, bem como propiciaram investimentos de infraestrutura, recepção de centenas de milhares de turistas, movimentam o comércio, a indústria e o campo, além de evidenciarem o Brasil mundo afora. São bilhões, que entraram e entrarão no Brasil, como ocorreu, agora, no Carnaval, festa popular que somente no Rio de Janeiro rendeu mais de R$ 3 bilhões. E os midiotas sem perceber que a crise não é esse bicho pintado pela mentira e a manipulação, além de ter nome: imprensa! É inacreditável a forma tosca, provinciana, cruel e destrutiva dessa “elite” terrivelmente antinacionalista, porque apenas considera o Brasil uma gigantesca fazenda para se ganhar bilhões e depois gastá-los no exterior, inclusive a morar lá fora. Não existe compromisso. Trata-se de uma burguesia deletéria e extremamente violenta, pois feroz quando considera seus interesses contrariados e voraz quando se trata de ganhar muito dinheiro, seja qual for o preço que o Brasil tiver de pagar, mesmo a prejudicar, seriamente, a economia nacional, como fazem em tentativas constantes de destruir a Petrobras e tudo o que foi construído pelo povo brasileiro no decorrer de séculos. Nada importa. A direita estadunidense, por exemplo, possui sentimento de nacionalismo e preserva os interesses do Estado norte-americano e de suas empresas privadas e estatais, porque as empresas são os tesouros de uma Nação, pois emprega seus povos e são referência tecnológicas e científicas, enfim, de conhecimento. Contudo, o Brasil teve a infelicidade e o azar de ter uma das “elites” mais colonizadas, entreguistas, subservientes e subalternas aos interesses estrangeiros, notadamente aos Estados Unidos. A casa grande brasileira é uma lástima, porque profundamente antinacionalista e totalmente desprovida de projeto de País e programas de governo, porque, simplesmente e perniciosamente, não pensa o Brasil. Recusa-se a pensá-lo, terminantemente. Tanto é verdade que a única agenda para o País dessa gente de direita, mesquinha e medíocre é a Lava Jato. Antes foi o “mensalão” do PT, que até hoje não foi legalmente e juridicamente comprovado. Não é fácil conviver com gente tão subreptícia e deletéria. Ô casa grande vagabunda e abjeta esta — a brasileira! Vagabunda e abjeta nas acepções das palavras. Por isto é que quando surge um presidente da estatura política do presidente Lula, sendo que Getúlio Vargas no passado, o histerismo e o gangsterismo tomam proporções oceânicas e afloram neste País em forma de jornalismo de esgoto e perseguições de conotações torpes, que se baseiam em vazamentos criminosos efetivados por meganhas da PF e do MP, com a vil cumplicidade de setores de direita da Justiça, que, inclusive, no golpe de 1964, aliaram-se aos militares, sendo que o preço foi a cassação de inúmeros magistrados e juristas, inclusive do STF. Essa gente do consórcio judiciário-midiático sabe disso tudo, mas o reacionarismo, o conservadorismo e o golpismo batem mais forte em suas mentes e corações. Historicamente, em nome da corrupção e do moralismo barato sem moral, a direita brasileira comete seus crimes para dar golpes e tomar o poder à força ou por chicanas jurídicas ou parlamentares, como acontece agora. Não sabe perder e sempre quer “melar” o jogo democrático, como está a fazer o playboy tucano, Aécio Neves, há um ano e meio. A direita e seus porta-vozes da imprensa comercial e privada pensam que todo mundo é idiota ou coxinha para acreditar em tanta desfaçatez e incongruência. Enganam-se. O Brasil não é mais o País rural de 1964, sendo que se ocorrer tentativa de golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e de prisão contra o ex-presidente Lula, possível candidato do PT à Presidência em 2018, muita gente, mas muita gente mesmo tomará as ruas. Daí veremos quem tem mais garrafas para vender… Para finalizar, a verdade é que os responsáveis pelos processos da Lava Jato estão a utilizar o sítio em Atibaia onde o Lula descansa como cavalo de Troia. Abrir inquérito para investigar o sítio é realmente uma inominável provocação e uma maneira de vilipendiar a dignidade do ex-presidente trabalhista. Vale lembrar: a Lava Jato foi efetivada pela PF para investigar e reprimir o cartel de empresas que prestavam serviços à Petrobras. Descobriu-se que servidores públicos com cargos de mando e poder da estatal, concursados nas décadas de 1970 e 1980 e que estavam a deliberar na empresa desde o fim da ditadura militar, a passar por vários governos civis, inclusive no Governo FHC, estavam a roubar o patrimônio e o dinheiro públicos. Contudo, tais descobertas aconteceram no Governo do PT, exatamente o Governo que valorizou a PF, a equipou, deu-lhe logística, aumentou, e muito, seu corpo de servidores, bem com quadriplicou seu orçamento, além de deixá-la livre para investigar e reprimir ladrões e corruptos. Agora vamos à pergunta que se recusa a calar: ninguém percebe, inclusive os policiais e delegados da PF, que são os governos petistas que combatem e combateram a corrupção no País? Não?! Então vamos à outra pergunta teimosa que não consegue também se calar? Por que tais policiais que fazem política, se partidarizaram e se associaram à oposição e à imprensa de mercado mais corrupta do mundo não descobriram a roubalheira antes? Isto mesmo: antes. Se essa realidade acontecesse, Lula saberia, antecipadamente, bem como a Dilma. Agora esses caras bancam os zorros ou batmans e começam a fazer política oposicionista. Ao que se sabe Dilma e Lula não são promotores e nem policiais. Portanto, os dois somente poderiam saber de roubos e falcatruas por intermédio de agentes de inteligência do Estado treinados para combater crimes. Uma dica aos delegados aecistas da PF do Paraná e do MP, bem como ao varão de Plutarco que “Faz a Diferença” para a Globo, juiz de primeira instância, Sérgio Moro. O tucano FHC — o Neoliberal I — sancionou a Lei 9.478/97, conhecida como a Lei do Petróleo. Tal lei foi idealizada pelo seu genro na época (olha o nepotismo aí, gente!), David Zylberstajn, ex-presidente da Agência Nacional do Petróleo. A lei, evidentemente, fragilizou os critérios de governança da Petrobras. E por quê? Porque até então as contratações da companhia estavam submetidas à rigorosa Lei 8.666, de licitações. Com a abertura do mercado brasileiro de petróleo às corporações internacionais, realizada por FHC e Zylberstajn, a Petrobras ganhou o direito de contratar sem licitações. Vou repetir: sem licitações. De 2010 a 2014, foram R$ 70 bilhões, segundo o TCU. Ora vejam, Fernando Henrique — o Príncipe da Privataria — sabotou e boicotou a Petrobras, como todo o resto das estatais brasileiras, nenhuma criada por ele, porque o grão-tucano nunca construir nada, a não ser vender o patrimônio público conquistado através de muito esforço e estudo de sucessivas gerações. Hoje FHC se diz “envergonhado”, mas foi a lei sancionada pelo tucano privatista e entreguista que contribuiu para a ascensão de personagens como Pedro Barusco, o gerente da companhia que se tornou o corrupto de US$ 100 milhões, que contratou bilhões nos últimos anos. Seria muito bom a PF, o MP e certos juízes terem a noção do que realmente está em jogo. Se não sabem, vos dizeis: o que está em jogo é um projeto nacional de País, que distribui renda e riqueza, além de primar pela independência e autonomia do Brasil e lutar para emancipar o povo, principalmente as camadas mais pobres. 
    O projeto dos tucanos e da direita todo mundo sabe: nenhum! Essa gente colonizada e subalterna não pensa o Brasil, a não ser quando é para entregar o País à gringada de alma pirata, esperta e malandra, bem como governar para poucos, ou seja, aos ricos — a tal da plutocracia. É tudo isto que está em jogo. Simples assim. Por isto que a direita partidária e as corporações privadas, a exemplo das Organizações Globo(?) e da Fiesp, estão a linchar moralmente o Lula, apostam em golpe contra Dilma e desejam extinguir o PT, como pediu, a demonstrar sua incrível desfaçatez, o PSDB no TSE. Acontece que o Lula não roubou, vai ser candidato a presidente em 2018 e a verdade viceja até na escuridão. É isso aí.  

     

  16. Clássico de Truman Capote faz 50 anos ocupando lugar que não lhe

    Há 50 anos chegava às livrarias dos Estados Unidos “A Sangue Frio”, livro de Truman Capote publicado pela Random House. Nele, o jornalista e escritor retrata o brutal assassinato de quatro membros (pai, mãe e dois filhos) de uma família em Holcomb, pequena cidade do Kansas, que acontecera em novembro de 1959. Richard Hickock e Perry Smith, os ladrões, amarraram as vítimas antes de matá-las com tiros de espingarda. Da casa, além de alguns objetos, levaram consigo pouco menos de US$50. Após o crime, foram perseguidos pelas autoridades locais, presos, condenados à morte e enforcados em abril de 1965.

    Capote chegou à cidade um mês depois do crime. Sua ideia era conversar com o maior número possível de pessoas envolvidas no caso e coletar dados suficientes para escrever uma grande reportagem na qual usaria todo o requinte das narrativas ficcionais. Concluiu a obra mais de cinco anos depois, quando os criminosos foram enforcados. Conseguiu muito com isso.

    Graças a “A Sangue Frio” que Capote, falecido em 1984, passou a ser encarado como um dos principais escritores dos Estados Unidos e, em seguida, um dos maiores nomes das letras inglesas do século 20. É também autor de títulos como “Bonequinha de Luxo” e o inacabado “Súplicas Atendidas”, mas o livro que se tornaria um clássico do jornalismo literário e um dos principais representantes do chamado New Journalism (fase de ouro das narrativas de não ficção) permanece sendo o seu trabalho de maior relevância, sua obra-prima.

    No entanto, em que pese toda sua qualidade, criou-se o mito – fomentado pelo próprio Capote – de que “A Sangue Frio” inaugurava um novo gênero, que nunca antes alguém havia explorado o jornalismo daquela forma: utilizando as técnicas de narrativa normalmente vistas na ficção para retratar um caso real. É mentira. Muito já havia sido feito nesse sentido.

    Nos Estados Unidos mesmo, John Hersey publicou em 1946, na “The New Yorker”, a formidável “Hiroshima”, longa reportagem, depois lançada em livro, que reconstitui como foi a vida dos japoneses na cidade após os estadunidenses despejaram bombas atômicas em suas cabeças, em 1945. Também na década de 40, Joseph Mitchell já utilizava tais recursos na hora de escrever longos perfis. E pouco antes de “A Sangue Frio”, em 1964, Gay Talese, outra referência do New Journalism, lançou “A Ponte”, ótimo exemplo de narrativa de não ficção.

    Além disso, jornalisticamente falando, alguns aspectos do livro de Capote são bastante questionáveis. O autor não teria se limitado a utilizar técnicas da ficção na hora de construir a narrativa, mas também romanceado – ou inventado situações e elementos, para ficar claro – alguns trechos, o que é eticamente deplorável na profissão. Não bastasse, há indícios de que teve um relacionamento amoroso com Perry Smith, que, na obra, acaba sendo pintado como um bandido “mais bonzinho” do que Hickock, seu parceiro. Impossível não desconfiarmos que Capote o teria representado dessa maneira por conta dos sentimentos que nutria pelo personagem.

    Mas essas são questões do jornalismo, não da literatura. E “A Sangue Frio” é, indiscutivelmente, uma grande obra literária. Sua relevância estética que faz com que, 50 anos depois de seu lançamento, esteja sendo lembrada por jornais, revistas, sites e blogs em todo o mundo.

    E extrapolou aquilo que foi escrito por Capote, aliás. Nos cinemas, recebeu duas adaptações, uma em 1967 e outra em 2005, com Philip Seymor Hoffman interpretando magistralmente o jornalista. Virou também história em quadrinho pelas mãos de Ande Parks e Chris Samnee: “Capote no Kansas”, que saiu no Brasil pela Devir.

    Em suma, continua sendo notável o trabalho que Capote fez a partir de um crime bárbaro. Um primor literário, sem dúvidas, que se desdobrou em outras representações artísticas. Porém, também uma obra problemática jornalisticamente falando e muitas vezes colocada em um lugar que não lhe pertence na história da não ficção.

    http://paginacinco.blogosfera.uol.com.br/2016/01/20/classico-de-truman-capote-faz-50-anos-ocupando-lugar-que-nao-lhe-pertence/

  17. Aliança de Lula e Dilma vira

    Aliança de Lula e Dilma vira abraço de afogados

    Josias de Souza

     

     

    Pela enésima vez, Dilma foi a São Paulo para conversar com Lula. Pela primeira vez, não buscava conselhos. À frente de um governo caótico, ela continua precisando de ajuda. Mas Lula, crivado de investigações, não tem nada a lhe oferecer. Mal consegue reunir argumentos para fazer sua própria defesa. Dilma e Lula, que não se viam desde 4 de janeiro, trocaram um abraço de afogados.

    No início, o casamento político de Lula e Dilma era a união do poder com a lealdade. Hoje, o poder está impotente e a lealdade, cansada. O relacionamento esfriou. O criador responsabiliza a criatura pelo desmantelamento da economia. E a afilhada culpa o padrinho pelos escândalos que lhe caíram no colo. Por mal dos pecados, ambos têm razão.

    Quem ouve a troca de críticas fica com a impressão de que Lula e Dilma estão unidos por grilhões de barbante, que não resistem a um pontapé. Engano. A dupla está condenada a fingir, a cada novo encontro, a celebração de um amor enterrado.

    Daquele matrimônio firmado por interesse restou apenas o patrimônio. Os advogados de Lula buscam saídas para o inferno imobiliário em que se meteu o ex-presidente. Os defensores de Dilma preparam o texto em que refutarão no TSE a acusação de que a campanha de madame foi irrigada com verbas sujas do petrolão.

    Está combinado que, se for provocada por repórteres, Dilma fará a defesa protocolar de Lula. Dirá que ilação não é prova, que são inadmissíveis os vazamentos seletivos… Não cogita ir muito além desse blá, blá, blá. Caberá ao PT pegar em armas. A Lula, prover a munição.

    Horas antes de conversar com Dilma, o sábio da tribo do PT reunira-se com o conselho do Instituto Lula. Lero vai, lero vem, a socióloga Maria Victória Benevides entoou uma pregação muito parecida com um desagravo. Lula atalhou a prosa. Disse que seus problemas ele mesmo enfrenta.

    Afora os devotos do PT e os satélites da legenda, não parece haver muita gente disposta a acudir Lula. Em relação a Dilma, nem o PT exibe a mesma disposição para ajudar. Os especialistas ensinam que a primeira coisa a fazer com os afogados é forçá-los a respirar lentamente. Porém, não havendo ninguém por perto, recomenda-se aos afogados que respirem o mais depressa que puderem.

     

    1. Josias de Souza

      Tempos atrás eu até gostava de ler a coluna desse senhor. Mas agora, deve ter tido um aumento de salário para ser o “coleguinha” do Kin.

      Anotei : Governo caótico – criado em grande parte por quem mesmo ?

      Lula, crivado de investigações – A Lava Jato é ou não é partidária ?

      Inferno imobiliário em que se meteu o ex presidente . Não seria ” em que o meteram” ?

      Afora os “devotos do PT” e os satélites da legenda, parece não haver muita gente disposta a acudir Lula. Isto foi “vazado” ou é a crença do “jornalistinho”.

      Abraço dos afogados: esqueceu, será que de propósito dos “afogados da mídia”.?.  Que ainda não faleceram pq eles próprios se dão o oxigênio diariamente, oferecido por aquela que ganhou tanto que não tem mais onde esconder o dinheiro, e os manda para fora. E ainda pede socorro ao BNDS de vez em quando , p/ disfarçar. Isto para não falar dos governos da tucanalha que tb dão uma colaboração “prestimosa”, e por isto lhes são eternamente gratos, retribuindo com gentilezas, tais como esquecer ou passar por cima de todos os “não escândalos” da oposição.

      1. Josias foi sempre CONTRA o

        Josias foi sempre CONTRA o governo–quaisquer governos.

          Foi o Único que estampou um livro que acabava com Sarney em seu blog.

          Durante meses e meses.

          De certa forma, Josias tbm é um anarquista.

  18. Deixem de frescura, eu tenho a Globo do meu lado

    Santana vs Moro: é de estarrecer

    Como a Folha tem e ele não tem?    publicado 12/02/2016 pf do zé_phixr.jpg

    (Imagem: Dona Mancha)

    O Conversa Afiada reproduz nota à imprensa e petição de João Santana, que não tem acesso a acusações que o Sistema Moro vaza para a Folha:

    Nota à Imprensa

     A respeito da matéria publicada na edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo com o título: “Suposto repasse da Odebrecht a publicitário do PT é Investigado”, o advogado do publicitário João Santana,  Fábio Tofic, esclarece que:  

    “João Santana nunca negou que possui empresas no exterior, até porque é público e notório tratar-se do profissional de marketing político brasileiro com maior destaque no mercado internacional.   

    Certo, porém, de que o vazamento de informações privadas e sigilosas é prática que configura crime, prefere aguardar para apresentar os detalhes de sua vida financeira às autoridades competentes.

    Enquanto isto, aguarda pacientemente que, depois de vasculhar atentamente seus escaninhos, a polícia federal responda a consulta feita há dias pelos advogados sobre se há ou não inquérito policial instaurado para investigá-lo”.EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL SERGIO MORO, DA 13ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA (PR)

    JOÃO CERQUEIRA DE SANTANA FILHO, vem, por seus advogados (Evento 01, proc2), respeitosamente à presença de Vossa Excelência, para, diante da nova matéria veiculada, na data de hoje, pela FOLHA DE SÃO PAULO, reiterando a existência de investigação em curso em desfavor do peticionário (doc. 02), expor e requerer o quanto segue:

    1. Com base nas informações veiculadas pela revista “VEJA”, de que estaria em curso procedimento investigatório em desfavor do peticionário, os subscritores da presente apresentaram petição, assim como o fizeram perante este r. Juízo, à Policia Federal curitibana, pleiteando o acesso à referida investigação (doc. 03).

    1.1. NOVE DIAS se passaram desde o protocolo da petição e, até hoje, não há notícias de que o i. Delegado Regional, Dr. IGOR ROMÁRIO DE PAULA, tenha apreciado o pedido formulado.

    1.2. Ora, não estamos tratando aqui de caso anônimo, mantido em sigilo absoluto pelas autoridades. Muito pelo contrário, já que hoje, mais uma vez, foi veiculada na imprensa a existência da suposta investigação em desfavor dos peticionários, agora na capa da FOLHA DE SÃO PAULO (doc. 02).

    1.3. É estarrecedor que jornalistas obtenham diuturnamente informações detalhadas acerca da investigação – inclusive sobre “compartilhamento de provas na Suíça” (doc. 02) –, enquanto os advogados devidamente habilitados estejam sendo tolhidos de sua prerrogativa profissional de ter acesso ao conteúdo do inquérito (Súmula 24 do STF, como também pelos artigos 7º, incisos XIV e §10, da Lei 8906/94).

    3. Com efeito, a recentíssima alteração legal trazida pela Lei 13.245/2016 estabelece que a autoridade policial que nega aos advogados acesso à investigação em curso será responsabilizada criminalmente por abuso de autoridade. Confira-se:

    Art. 7º São direitos do advogado: (…)
    § 12. A inobservância aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o fornecimento incompleto de autos ou o fornecimento de autos em que houve a retirada de peças já incluídas no caderno investigativo implicará responsabilização criminal e funcional por abuso de autoridade do responsável que impedir o acesso do advogado com o intuito de prejudicar o exercício da defesa, sem prejuízo do direito subjetivo do advogado de requerer acesso aos autos ao juiz competente (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016)”.
     
    5. Pelo exposto, ante o eloquente silêncio da Polícia Federal curitibana, requer-se que este r. juízo adote as medidas necessárias para que a defesa possa ter imediato acesso aos autos do inquérito que envolve o peticionário, além de outras providências que entender cabíveis.  

    Termos em que,
    Pede deferimento.
    São Paulo, 12 de fevereiro de 2016.

    Fábio Tofic Simantob                    Débora Gonçalves Perez
    OAB/SP – 220.540                        OAB/SP – 273.795

     

  19. O triplex de Paraty foi feito no “peitaço”…

    O triplex de Paraty foi feito no “peitaço”. Que lei, que nada, somos os Marinho!

     

    Desde 2007, muito antes de ser erguido o primeiro alicerce da mansão dos Marinho em Paraty, a obra afrontou problemas legais, simplesmente ignorados pela família global e sem resultados práticos que os impedissem de gozar, até hoje, de uma construção irregular, totalmente avessa à legislação ambiental e  em nome de uma empresa-laranja.

    Não deixaram de gastar milhões – através de uma empresa laranja, a Agropecária Veine – numa obra suntuosa porque esperavam que as autoridades públicas, como sempre, iriam se vergar ao poder da Globo.

    Corre desde 2007 o processo E-07/201.616/07 , da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, cujo exame final vem sendo sucessivamente retardado por pedidos de retirada de pauta (aquiaqui).

    Em 2009, a “Agropecuária” registrou um heliporto privado na praia. Está aqui o registro.

    Neste ano, a empresa já havia sido multada em R$ 12 mil, por violar o art. 63 da Lei Estadual N º 3467, que proíbe “produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou em seus regulamentos”.

    E multada também, em R$ 24 mil, por violar o artigo 64 da mesma lei, que proíbe “iniciar obras ou atividade, construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentos pertinentes”.

    De quebra, mais uma multa de R$ 2,400, 00, por violação do art. 80, que é procurar impedir a ação da fiscalização ambiental.

    O cinismo é tanto que a “agropecuária” Marinho requereu e obteve do Inea autorização para instalar criatórios de vieiras e mariscos, com o único objetivo de estender redes que impedissem o acesso de embarcações à praia pública onde edificou seu palácio privado.

    Estelionato puro.

    Tanto que, no processo que se arrasta desde 2010, onde se pede a demolição da obra irregular, o juiz federal Adriano de Oliveira frança, manda  que se “retire a estrutura de cerco, aparentemente dedicada à maricultura, existente no entorno da Praia de Santa Rita; que retire todos o equipamentos privados (brinquedos) instalados sobre a areia da mesma praia; que se abstenha de criar qualquer tipo de embaraço ao acesso e permanência do público na praia de Santa Rita, sob pena de multa diária no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) no caso de descumprimento da ordem judicial.”

    Tiraram? Coisa nenhuma e basta ver as fotos publicadas pelo Diário do Centro do Mundoontem para ver que a “marisqueira fake” segue no lugar, assim como os guardas armados.

    Se a Justiça funcionasse no Brasil, só desta  multa, a “Agropecuária Marinho” estaria devendo R$ 4 milhões.

    Mil canoas da D. Mariza pescar lambari.

    O cinismo nacional tem proporções oceânicas.

    http://tijolaco.com.br/blog/o-triplex-de-paraty-foi-feito-no-peitaco-que-lei-que-nada-somos-os-marinho/

     

     

  20. ELA MERECE O PRÊMIO NOBEL DA SAÚDE

    Médica que ligou zika à microcefalia diz que levou 2 meses para ser ouvida

    112

    Felipe Pereira
    Do UOL, em Campina Grande (PB)

    12/02/201620h02  Ouvir texto  0:00 Imprimir Comunicar erro

    Bruno Landim Pedersoli/UOL

    A médica Adriana Melo conta que no início foi difícil convencer que havia uma relação

    A médica Adriana Melo conta que no início foi difícil convencer que havia uma relação

    Adriana Melo é médica de gestações de alto risco na maternidade pública de Campina Grande, que atende todos os municípios do sertão da Paraíba. Não é pouca coisa, mas ela se destacou por outro motivo: ela foi a primeira a apresentar provas da relação entre o vírus da zika e os crescentes casos de microcefalia na região, em novembro de 2015.

    Adriana levou um dia para achar uma solução para o enigma que intrigava as autoridades de saúde do Nordeste desde agosto, mas demorou quase dois meses para que conseguisse colocar em prática sua ideia. Neste período, conta, conviveu com reprovações de companheiros de jaleco, foi tachada de arrogante e alarmista.

    Ainda faltam mais pesquisas para comprovar qual a relação entre o vírus e a má-formação, mas, ao anunciar estado de emergência mundial em fevereiro, a OMS (Organização Mundial da Saúde) usou a “descoberta” de Adriana. O alerta foi dado meses depois da primeira sexta-feira de outubro de 2015 — e é aí que nossa história começa.

    Naquele dia, ela atendeu na maternidade pública uma gestante que carregava um bebê com uma combinação inédita no cérebro: a microcefalia e o cerebelo atrofiado sugeriam doença genética, mas ambos apareciam juntos a calcificações na caixa craniana que indicavam infecção. Para embaralhar mais ainda, havia excesso de líquido cefalorraquidiano (líquido do cérebro), o que deveria fazer a cabeça da criança aumentar de tamanho, e não diminuir.

    Em sua clínica particular, também havia atendido, na mesma época, uma segunda mulher cujo bebê tinha má-formação parecida. E na mesma sexta-feira, tinha recebido por WhatsApp uma nota técnica da Secretaria de Estado dePernambuco, alertando para o aumento nos casos de microcefalia em mulheres que tiveram manchas vermelhas (sintoma de zika) nos primeiros meses de gravidez.

    Intrigada, ela ligou para a primeira paciente e confirmou que a grávida teve as manchas vermelhas na oitava semana de gestação e a suspeita era de zika.

    Adriana então passou a madrugada pesquisando em site de artigos médicos, mas encontrou só dez estudos sobre o vírus. O sono perdido foi suficiente para descobrir que o zika estava vinculado à síndrome de Guillain-Barré.

    Eu disse: esse vírus gosta de nervos

    A coisa foi se encaixando, e ela buscou a Secretaria Estadual de Saúde. A Vigilância Epidemiológica retornou sua ligação e, segundo ela, nem deixou que se explicasse. Ela disse que ouviu um sermão e um retumbante não.

    A diretora-executiva da Vigilância de Saúde da Paraíba Renata Nóbrega disse aoUOL que o Estado deu a Adriana “todo o apoio que solicitou”, que os casos informados foram para testes dentro das condições de volume que o Estado consegue atender, um procedimento padrão. O Ministério da Saúde afirma que mesmo para testes de suspeitas, o protocolo oficial é passar por editais de institutos de pesquisas – e isso pode levar meses.

    Obsessão com a zika e microcefalia

    O assunto virou uma obsessão para Adriana, e até sua família pediu que mudasse de assunto. Mas ela mudou os destinatários do seu discurso. Fez uma reunião com outros profissionais de saúde que atendem grávidas em Campina Grande e comunicou a suspeita a um amigo médico, que indicou uma conhecida na Fiocruz do Rio de Janeiro.

    Adriana ligou e pediram para que escrevesse um e-mail. Foi graças a ele que recebeu um telefonema em 5 de novembro, dia do seu aniversário. Por duas horas, no meio da festa em comemoração aos seus 45 anos, elas conversaram sobre como mandar o líquido amniótico das pacientes para a Fiocruz, enquanto os convidados ficavam sem a anfitriã. As amostras foram retiradas na clínica particular da médica e enviadas ao Rio – tudo custeado por ela.

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    Na semana seguinte, Adriana aproveitou um congresso em São Paulo para falar com uma das maiores autoridades do mundo em cérebro de bebê, o médico Gustavo Malinger, da Universidade de Tel Aviv. Ele viu as ultrassonografias no feriado da Proclamação da República, ficou surpreso e pediu para ver as mulheres. Em 15 de novembro, as gestantes viajaram para cidade e foram examinadas, mas ele não chegou a nenhum resultado conclusivo.

    No mesmo dia, um domingo, a médica soube que a Fiocruz faria um anúncio –tinham encontrado algo, mas era uma informação inédita que precisava de mais evidências, porque haveria questionamentos.

    De volta à Paraíba, teve então um encontro com autoridades de saúde do Estado e novamente contou ter seus argumentos refutados. Ao dizer que o protocolo do Ministério da Saúde estava errado por indicar a investigação de microcefalia somente após o nascimento do bebê, ela diz que escutou grosserias –coisas como “ponha-se no seu lugar” e “quem você pensa que é?”

    Sou Adriana Melo. Quero discutir, porque acho que está errado

    Para ela, o serviço de saúde precisava diagnosticar o feto e prever quantos casos de má-formação iriam ocorrer para poder preparar uma estrutura. Tratava-se de uma doença de gestação. Ela citou o exemplo de Juazeirinho, cidade de 18 mil habitantes que teve quatro casos e estava há seis meses sem larvicida. 

    Em dezembro, o Ministério da Saúde incluiu a medição do perímetro cefálico nas ultrassonografias de pré-natal e a notificação em casos de suspeita de microcefalia em fetos.

    No dia 17 de novembro, a Fiocruz fez o anúncio: os líquidos amnióticos recolhidos por ela tinham restos do vírus da zika morto, o que comprovava que os filhos das duas mulheres tiveram contato com o vírus.

    Adriana sabe que a associação da microcefalia com a zika ainda não foi totalmente entendida, mas diz que prefere dar a chance a milhões de mulheres no mundo de escolherem sobre suas gestações ou protegerem seus filhos. Caso esteja errada, diz que irá pedir desculpas, mas que prefere o exagero à omissão.

    Atualmente, o Ministério da Saúde investiga 3.670 casos suspeitos de microcefalia. Cerca de 400 já foram confirmados e 700, descartados.

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  21. E os coxinhas torceram o nariz para esta entrevista

    Sinalização de acordo por parte da Opep faz petróleos dispararem

    Forte alta ocorre após ministro dos Emirados Árabes garantir busca pelo corte da produção 

    Jornal do Brasil

    http://www.jb.com.br/economia/noticias/2016/02/12/sinalizacao-de-acordo-por-parte-da-opep-faz-petroleos-dispararem/

    Os preços dos barris de petróleo fecharam em forte alta nesta sexta-feira (12), se recuperando de uma semana marcada por baixas pesadas. O WTI, no entanto, segue sendo vendido abaixo do patamar de US$ 30. 

    O ministro de Energia dos Emirados Árabes, Suhail bin Mohammed al-Mazrouei, afirmou hoje que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) está disposta a entrar em acordo com os países exportadores de fora do cartel para reduzir a produção de petróleo. Assim, o mercado se anima com a possibilidade de aumento substancial dos preços. 

    O barril de Brent para entrega em abril fechou hoje em forte alta de 10,97% no mercado de futuros de Londres, cotado a US$ 33,36.

    O petróleo do Mar do Norte terminou a sessão no International Exchange Futures (ICE) US$ 3,30 acima do valor final da sessão de ontem, de US$ 30,06.

    Já o barril de WTI fechou em alta ainda maior, de 12,32%, cotado a US$ 29,44.

    Ao final da sessão de hoje na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do WTI para entrega em março somaram US$ 3,23 em relação ao fechamento da véspera.

     

    E os coxinhas torceram o nariz para esta entrevista: 

    [video:https://youtu.be/p3fE8ue0ViY%5D

     

     

     

     

     

  22. A pá de canal que faltava.O

    A pá de canal que faltava.O  último prego que faltava pra enterrá-la.

      Na ”capa” da revista está escrito:

      CLÁSSICOS MATADORES.–e aí cita vários clássicos do futebol mindial;

    Evidente que é um assunto interessante. Ainda mais quando o Santos acaba de fechar um acotdo com I E.

    E isso é uma revolução no futebol : 9xmais do que paga a Globo e Jamais um   jogo depois  das 21: 30

       Acontece que é informe publicitário. Quando vc vira a pgn , o assuntoé sobre Sexo–assunto mais que batido.

            Quando uma

    revista expressiva como a Veja já foi, tornar capa um infotme piblicitário, só resta uma coisa a dizer :

           Seu enterro será em corpo presente ou no clematório ?

               Sendo no clemat´orio , é necessario 3 músicas de sua prefererência  pra cerimônia se conctretizar..

                     Eu ,modestamente, sugiro uma:

                      https://www.youtube.com/watch?v=ikZHhVzA688     

  23. Petrobrás e Globo

    Não é a Petrobrás, mas sim a Globo, a empresa mais corrupta do Planeta

    A Globo, apesar de um cardápio longo de contribuição ao crime, nunca é investigada, o que depõe seriamente contra a Receita Federal, MPF, PF e justiça, pois nada fazem contra essa aberração da democracia. Globo não pagou o Imposto de Renda da transmissão da Copa do Mundo de 2002; tem conta no HSBC da Suíça para Lavagem de dinheiro; é a principal suspeita na corrupção da Fifa, inclusive seu sócio, a TV TEM de São Paulo,  é réu confesso nesse processo. Além disso, a Globo apoiou e cresceu à sombra da ditadura, inclusive utilizou o satélite da Embratel, nos 21 anos do governo dos militares, sem pagar nada.

    O muro de Berlim caiu, os EUA reataram com Cuba, a prisão de Guantânamo está sendo desativada, a guerra fria terminou,  o Irã fechou acordo nuclear com o mundo e a Globo continua em sua rota criminosa. E ainda elege presidente, e o derruba, quando insatisfeito, no caso de Collor; e quando não consegue elegê-lo inviabiliza a governança, como  na atual conjuntura.

    Mesmo sendo investigada pela Lava Jato há 2 anos, há uma campanha mundial contra a Petrobrás,  o que seria o avesso da campanha “ O petróleo é Nosso!”, que com certeza tem o dedo da Globo! Aliás, a Globo, junto com FHC, na década de 90, fez campanha pela privatização da Petrobrás; na época, a Globo comparava a Petrobrás a um “Paquiderme” e chamava os petroleiros de “Marajás”, isso para viabilizar a entrega da Petrobrás, como fizeram com a Vale do Rio Doce, que conseguiram vender a preço de banana.

    A resposta dos petroleiros e da Petrobrás  em 2006 veio de forma maiúscula com desenvolvimento de tecnologia inédita no mundo propiciando a descoberta do pré-sal.

    Se na campanha do petróleo, na década de 40 e 50, o petróleo era um sonho, hoje o pré-sal o tornou uma realidade. O pré-sal sozinho produz hum milhão de barris por dia, o suficiente para abastecer juntos todos os países do Mercosul. A Petrobrás acumula reservas de mais de 100 bilhões de barris, o suficiente para abastecer o Brasil, no mínimo, nos próximos 50 anos. Mesmo considerando o petróleo a US$ 30 o barril, o Brasil detém um tesouro de US$ 3 trilhões, maior que as reservas cambiais da China, consideradas as maiores do planeta.

    A Petrobrás está longe de ser uma empresa falida, falácia com que a grande mídia tenta ludibriar a sociedade brasileira, o tempo todo. A Globo, que não desiste nunca de destruir a Petrobrás, lançou em 20/12/15, em editorial, a infâmia: “Pré-sal pode ser patrimônio inútil”.

    A Petrobrás contribui com 13% do nosso PIB; financia, com os impostos que paga, 80% da obras do país, e o Brasil é o segundo canteiro de obras do planeta. São milhões de empregos!

    Já a Globo, além de corrupta é antidemocrática, pratica uma política social de enrubescer os escravocratas, apesar de estar na revista Forbes como uma das empresas mais ricas do mundo. Usa os contratos de pessoa jurídica, a “PJ”, para burlar as leis trabalhistas e previdenciárias e ainda  usa o dinheiro dos doadores para abater o próprio Imposto de Renda no Criança Esperança”, sendo que o doador mesmo não pode abater. Demitiu o jornalista Sidney Resende porque discordou e publicou, em seu facebook, a insatisfação com a política da emissora. Como o contrato de Sidney é “PJ” , ele não recebeu nada de rescisão. E um dos  resultados de sua política nefasta de recurso humano, é a presença do jornalista Berto Filho, do jornal Nacional e do Fantástico, na  Retiro dos Aristas, no Rio de Janeiro, com câncer e vítima de AVC!

    Não podemos esquecer que a Globo deu o prêmio do ano em 2015 de “Homem que Faz a Diferença” ao juiz chefe da Lava Jato, juiz Sérgio Moro. Não por coincidência, o governo dos EUA também premiou a Lava Jato. No Brasil, a atuação de Moro, contestada por vários juristas, são os vazamentos seletivos, grampos, prisões arbitrárias, blindagem dos tucanos e a indústria da delação premiada. Os EUA provavelmente premiaram a Lava Jato porque ela convocou os procuradores americanos para investigar a Petrobrás, prejudicando a empresa. Na verdade Moro legitimou a espionagem americana! Com certeza, os americanos acham que Moro mereceu esse prêmio, já que estão doidos para abocanhar nosso pré-sal, pois só tem petróleo para três anos e, em nome dele, fazem guerra, no mundo todo.

     Na campanha do petróleo, na década de 40 e 50, o inimigo eram as multinacionais do petróleo, principalmente as americanas. Hoje os principais inimigos estão no Brasil: mídia, principalmente a Globo, Lava Jato e o PSDB, este não desistiu de privatizar a companhia, pois ainda hoje, no Congresso Nacional, tramita uma PLS 131/15, de autoria de José Serra, que visa entregar nosso pré-sal às multis, em especial a Chevron americana.

    Os petroleiros, muito antes da Lava jato, já denunciavam a corrupção na Petrobrás, incentivando a prisão dos corruptos e a devolução do que foi roubado, mas o que está sendo feito é  conspiração para entregar a empresa, não é o combate à corrupção, como tentam passar para o povo brasileiro.

    E ainda os petroleiros, para mostrar sua capacidade durante os dois anos da operação Lava Jato, melhoraram todos os indicadores da companhia: aumentaram a capacidade de refino; passou a ser a primeira produtora de petróleo do planeta passando a Exxon Mobil; ganhou pela terceira vez o premio OCT, o equivalente ao “Nobel” da indústria do petróleo. O pré-sal, que eles diziam que estava adormecido no fundo do mar, já produz mais de hum milhão de barris de petróleo por dia.

    Se para evitar privatização da Petrobrás por FHC e Globo , os petroleiros fizeram greve de 32 dias, pagaram multa de R$ 100 mil por dia, amargaram cem demissões e fizeram passeata até a porta da Globo no Rio e da rede Manchete; hoje, mais que nunca, a sociedade brasileira tem que ir às ruas para desmascarar a Globo, a empresa mais corrupta do mundo!        

    Rio de Janeiro, 12 fevereiro de 2015 

    OAB/RJ 75 300              

           

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

     

     

  24. Sobre o comentário de

    Sobre o comentário de Claudio Jose :

    Não dá pra responder no post dele,–não entra resposta.

       Hoje, a médica é notícia em todo canto–até capa Uol.

       Mas lembremos:

       ELIO GASPARI tratou desse assunto algum tempo atrás.

  25. No dia 31 de janeiro

    No dia 31 de janeiro passado,fiz aniversário– isso,pai e mãe e cartório comprovam

      Minha mãe diz que nasci em 1947. Meu pai diz em 1949. E os registros diizem1948.

              Meu pai abandonou minha mâe nos anos 40. Mimha mãe  tentou outros relacionamentos que não deram certo.

                    Tudo isso nos anos 40 e in´icio dos anos 50.

                    Os dois queriam minha guarda,

                         Lembro que o juiz perguntou ”Com quem vc quer ficar” ? óbvio que era minha mãe. Mas a disputa era imensa entre osx pais por minha causa.

                      Em razão disso, minha mãe deixava fazer tudo o q’ue quisesse ( pra não perder minha guarda )

          E aí me tornei revolucionário e até fui preso por isso ( época cabeluda)

                    O que me salvou ? A leitura.

                             Que não herdei nem de pai ou mãe.

                               Nasci com sede de aprender.

                              E depois de milhares de livros lidos, não seu nada,

                                  Só restou a volúpia de comtinuar lendo.

     

        

    1. Pena eu não
      Pena eu não saber…
      Parabéns, ainda que atrasado.
      Ler é o melhor remédio. Ou seria escrever…
      Ano que vem volto no dia 31 para te deixar um abraço.

  26. Hoje, o telecine CULT

    Hoje, o telecine CULT arrasou–um filme mellhor  que outro.

        Mas ainda há tempo ;

              Neste momento ; rOCKY O LUTADOR

            as 19;45 onde os fracos não tem vez

             as 22  TODOS SE VAN —

               E as 24 horas ?

                  Tente uma transa com sua companheira.

  27. Anotem o nome desse

    Anotem o nome desse cara,Leiam;

       Mas não é leitura pra metido a  intelectual, Precisa ser conhecedor MESMO 

         J.P.Cuenca

               

    Oleg Karavaichuk versus Oleg Karavaichuk

    Oleg Karavaichuk é o único músico autorizado a tocar no piano imperial do museu Hermitage, em São Petesburgo. Aos 89 anos, é um mito da música russa contemporânea. Compôs dezenas de trilhas sonoras para o cinema, além de concertos, valsas e balés. Recluso e com fama de maldito, permitiu-se filmar pelo cineasta venezuelano Andrés Duque num processo acidentado que resultou no documentário “Oleg y las raras artes”, que acaba de estrear em Rotterdam e esta semana foi apresentado na mostra competitiva do mais importante festival de documentários da Espanha, o “Punto de Vista”, em Pamplona. (Meu filme também está, e é por isso que estou aqui).

    O longa de Andrés acompanha Karavaichuk improvisando ao piano entre longos monólogos onde o compositor, como num ensaio selvagem e repleto de associações livres, fala sobre música, deus, a neve, o corpo e o espírito, consonâncias e dissonâncias – e Stálin, para quem tocou quando tinha 7 anos. Na verdade, o documentário tenta seguir Oleg, o que é impossível – e a obra é sobre isso também. Num momento da história onde escritores, cineastas e músicos soam e parecem burocratas ou mercenários (ou os dois ao mesmo tempo), Oleg Karavaichuk é um vestígio do tempo em que artistas ainda tinham aura. Ele é um personagem irreal, uma aparição, pura literatura russa do século XIX.

    Tive a sorte de testemunhar isso num teatro em Pamplona, em ensaio aberto de uma obra de Oleg com o bailarino e coreógrafo espanhol Javier Martín. Quando entramos na sala, ele já está tocando, sentado de costas para a audiência num colchão preto a frente do piano. Tem a cabeça na altura das teclas. Como não usa um banco normal, se aproxima do instrumento com a estatura de uma criança. Usa uma boina de lã sobre os cabelos louros cortados como o Príncipe Valente das histórias em quadrinhos. De compleição pequena, tem os braços desproporcionalmente longos em relação ao corpo, e os mantém dobrados o tempo inteiro. As mãos golpeiam as teclas com dedos gordos entre marteladas secas na região dos graves – que chega a bater com o punho fechado – e ostinatos quase delicados.

    Há também evidente contraste entre a força física do jovem bailarino e a do pianista russo, que precisa de ajuda para levantar-se e caminhar. Quando a dança começa, é como se Javier fosse sonhado por Oleg. O labirinto fragmentado de micro-movimentos da coreografia ilustra os contrastes e dissonâncias da música de Karavaichuk em passos descordenados. Trata-se de um improviso onde os dois buscam ultrapassar-se em saltos impossíveis. Como o belíssimo filme de Andrés Duque, a performance é também sobre estas impossibilidades: ir além do limite, eventualmente cair, mas sempre esticar a corda.

    Depois de cerca de 40 minutos, Oleg pára de tocar subitamente. Reclama em russo com uma voz muito aguda, tartamudeia, e é acolhido pelo assistente e por Javier. Logo desmontam o piano, os microfones, e alguém solta um vídeo, projetado no fundo da cena, com o mesmo Oleg tocando vigorosamente um outro piano. Ele segue sentado, agora numa cadeira. De costas para o teatro, como sempre, vemos Oleg Karavaichuk ver Oleg Karavaichuk tocar. Alguém lhe serve um copo d’água – não aceita, aponta para a tela como se dissesse “presta atenção”. Depois explica que aquele concerto era como “flamenco antes de Cristo” e canta notas agudas e longas, intercaladas com grunhidos: “um gesto de interpretar a Espanha e Deus”.

    O concerto-performance “Symptoma”, com Karavaichuk e Martín, está previsto para estrear e viajar por casas de concerto e museus da Europa a partir de abril. O filme de Andrés Duque sobre Oleg percorrerá o mundo e espero que chegue ao Brasil ainda esse ano. Assombroso é boa palavra para começar a defini-los.

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