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Redação

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  1. Ex-amante arranca os cadáveres do armário fétido de FHC

    Por Dom Orvandil

     

    Mirian e FHC

     

     

     

    Os ruídos em torno do caso sexual do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso são sintomáticos. As denúncias que sua ex amante fez, a jornalista Mirian Dutra Schmidt, são gravíssimas e de interesse público.

    Alerto que aqui não nos interessa o moralismo como critério de análise das relações íntimas de FHC. Deve-se respeitar quem se conduz por outros valores em sua vida privada.

    Também não encaramos Miriam Dutra Schmidt como uma coitadinha ou uma “diaba” pelo fato de desenvolver um caso com um homem (homem?) casado e público.

    Não, Miriam Dutra se comportou de modo covarde, oportunista e omisso com o que há de mais sério no que tange ao ex presidente.

    Como sabes, a jornalista, paga com dinheiro transitado internacionalmente de modo muito suspeito, envolvendo a empresa Globo, o BNDS, personalidades públicas brasileiras e muita corrupção, calou-se enquanto recebia polpudos e falsos salários para se manter em silêncio a fim de não atrapalhar os negócios através da jogatina que representou o governo desastrado de FHC.

    Miriam Dutra vem a público agora para abrir o armário fétido de FHC e jogar na cara da sociedade brasileira os cadáveres podres do presidente mais desleal ao povo brasileiro e mais desonesto com os bens desta Pátria, que o Brasil já conheceu.

    Um dos cadáveres passa pela intimidade da mulher Mirian. Ao articular com a Globo, com pessoas como o falecido presidente da Câmara dos Deputados, Luiz Eduardo Magalhães e de seu pai, o famoso senador Toninho Malvadeza, com o Banco Nacional do Desenvolvimento Social, com financiamento para enriquecer uma das famílias mais ricas do Brasil e do mundo, a Marinho, para manter a jornalista amante calada e exilada na Espanha, FHC foi cruel, machista, desumano, sem caráter e imoral.

    Agora Mirian Dutra joga na cara da sociedade brasileira esse cadáver insepulto e altamente revelador do mau caráter de quem iludiu o povo brasileiro através de eleições corruptas e sujas.

    Outro cadáver mal cheiroso, nada novidade para quem conhece a moralidade da classe dominante que Fernando Henrique Cardoso representa, é o de o machista afirmar à amante que ela poderia engravidar de qualquer homem menos dele, para não atrapalhar seu plano de eleger-se e reeleger-se presidente da República.

    Quando o então senador FHC viu Mirian pela primeira vez num jantar no famoso restaurante Piantella de Brasília, onde lideranças do Congresso Nacional e personalidades de todo o País se encontravam para articulações, impressionou-se com ela.

    A partir daquele encontro FCH emitiu inúmeros recados à jornalista falando de sua paixão por ela. Mesmo casado desenvolveu um affair com ela. Porém, sob o impulso da ambição pelo poder, o chamado Farol de Alexandria, o príncipe da Sorbonne, não teve a menor consideração pela mulher que engravidou de um filho fora do casamento, constrangendo-a a dizer que o filho não era dele, mas de um biólogo.

    Ao revelar a fisionomia cruel, medieval e machista do ex-chefe da Nação, Mirian nos joga na cara o cadáver da mentira dele, que em nome do poder massacra e humilha, mesmo que isso signifique o sufocamento da mãe de um filho dele.

    E assim FHC fez com todo o País. Seu governo era a demonstração de sua alma. Como fez com Mirian, mentiu que aquilo era fruto da democracia e de eleições, quando, na verdade, foi produto das alianças espúrias com bandidos, criminosos e golpistas provindos das entranhas da ditadura.

    O programa de governo de FHC, em torno do qual gravitaram falsos democratas e sublegendas de direita, a mídia mau caráter da casa grande, do imperialismo, que no Brasil interveio o tempo inteiro de seu desgoverno antinacional, consistiu essencialmente em privatizar para assaltar os cofres públicos com o objetivo de enriquecer apaniguados com propinas, como se fossem corretores picaretas das vendas do patrimônio público. O desgoverno do machista FHC funcionou como verdadeira fábrica de miséria e de pobreza, servindo aos propósitos mesquinhos e desumanos da burguesia servil e colonizada.

    Mas Mirian não joga em nossa cara apenas cadáveres insepultos. A ex amante nos apresenta fantasmas desprezíveis, aí vivos e ativos, grudados no poder, sempre disponíveis a nos explorar e a golpear.

    Um é o da sua irmã Margrit Dutra Schmidt, que recebe salário com nosso dinheiro público. A madame é “funcionária” do gabinete do autoritário e arrogante senador José Serra, sem trabalhar. Ela não aparece para trabalhar embora bata ponto todos os dias.

    Serra, mentiroso, mau caráter e cara de pau, saiu em sua defesa dizendo que Margrit trabalha em casa num projeto sigiloso. Ora, isso além de mentiroso é proibido pelo regimento do Senado.

    Mirian não tergiversou em indicar sua irmã como chantagista pervertida que se aproveitou da gravidez da irmã para pressionar FHC e seus aliados corruptos, ganhando muito dinheiro e enriquecer com vasto patrimônio.

    O interessante que Margrit é uma das que gritou nas ruas contra Lula, Dilma e pela volta da ditadura militar.

    Margrit é uma testemunha que sinaliza que os que gritam contra a corrupção não tem o menor interesse nessa pauta. O que mais lhes importa é o golpe contra a democracia para reforçar os armários onde se escondem como cadáveres ambulantes, sem vida a favor da justiça social, sem amor pelo coletivo e pelo povo.

    A mídia com suas mentiras e manipulações, graças a omissão dos governos Lula e Dilma, que não promoveram a regularização constitucional do controle dos meios de comunicação, é outro traste velho e moribundo indicado por Mirian Dutra Schmidt.

    Além das negociatas com canais de TV por FHC, para pagar seus protegidos pelos favores corruptos que lhe prestaram, o fato de o “jornalista” e editor executivo da revista Veja – verdadeiro catecismo dos analfabetos políticos e coxinhas – fabricou uma armação a mando do presidente amante para mentir que o filho de Mirian não era de FHC, mas de um misterioso biólogo.

    Essa, aliás, é prática típica do que a mídia sempre fez visando manipular a opinião pública, buscando privilégios e dinheiro farto do poder público.

    Enfim, a jornalista Mirian Dutra Schmidt, apesar de seu senso oportunista, covarde e omisso ao não denunciar no tempo certo esse homem com seu mau caráter, com seu compromisso com a classe dominante no afã enviesado contra o povo, ainda contribui com o Brasil para demonstrar a sujeira que corre por debaixo dos porões dessa oligarquia que destrói a verdade, a justiça social e a democracia.

    Mirian aperta o saco lotado de baixaria de onde jorram chantagens, traições, ameaças, humilhações, mesquinharia, crimes e acertos entre os poderosos para mentir, manipular, fragilizar direitos e desmoralizar o povo brasileiro.

    A direita brasileira certamente se contorce de vergonha desde as revelações de Mirian. Não porque esse segmento conservador ache errado o que FHC fez, mas porque o caso veio a público. Isso pode lançar suspeitas sobre todas as armações desses maus feitores, inclusive com seus candidatos nas eleições deste ano.

    Certamente o público saberá de muito mais coisas. Muito mais. Quem viver verá!

    • Abraços críticos e fraternos na luta pela justiça e pela paz sociais. 
    • Dom Orvandil, OSF: bispo cabano, farrapo e republicano, presidente da Ibrapaz, bispo da Diocese Brasil Central e professor universitário, trabalhando duro sem explorar ninguém.

     

    http://cartasprofeticas.org/2016/02/22/ex-amante-arranca-os-cadaveres-do-armario-fetido-de-fhc/

     

  2. CIRCULAÇÃO GLOBO, ESTADÃO E FOLHA – COMPARAÇÕES

    Do blog Coleguinhas, uni-vos!

    Essa numeralha vai ser grandinha, vou logo avisando, para dar tempo de você escapar ileso/a.

    Ainda aí? Então não diga que não avisei.

    A ideia é comparar os três mais importantes jornais do país, depois de ter analisado os dados de cada um separadamente. Creio que, nesse recorte, dará para ver a situação de cada um em relação ao geral e os caminhos que tomaram nos últimos dois anos. Para ter uma ideia mais clara – e para dessazonalizar os dados, muito influenciados por grandes eventos como Copa do Mundo e eleição presidencial em 2014 – há um recorte com a evolução dos três tipos de assinaturas (impressa, digital e híbrida – digital+impressa) comparando de 2014 com 2015 para cada veículo.

    Vamos lá.

     

    Tabela/gráfico 1

    20160221_gráfico_variação_absoluta _geral_ jan-dez-14_jan-dez-15

     

    Tabela/gráfico 2

    20160221_gráfico_variação_percentual_geral_ jan-dez-14_jan-dez-15

     

     

    Análise

    1. O primeiro gráfico (com sua respectiva tabela) mostra que, em números absolutos, a queda na circulação média, de domingo a domingo, impressa na Folha, no período jan-14/ a dez/15, foi de pouco mais de 41 mil exemplares, o que representou menos 19% de assinantes para o jornal dos Frias (segundos gráfico e tabela) – assim, quase 1 em cada 5 leitores deixou de assinar o impresso do jornal no período. Esse resultado ficou bem acima dos seus concorrentes, que também caíram – seguindo também uma tendência mundial -, mas em termos absolutos e percentuais bem inferiores: O Globo (menos 30 mil exemplares, menos 13,86%) e Estadão (menos 25.627, menos 14,65%).

    2. A situação da Folha fica ainda mais desconfortável quando vamos para a tabela de assinaturas digitais puras. Embora tenha crescido cerca de 22 mil assinaturas (33,61%), no período entre janeiro de 2014 e dezembro de 2015, o diário da Barão de Limeira ficou bem atrás de seus dois maiores concorrentes, pois o Globo elevou a circulação de assinaturas digitais em 36.049 exemplares (116,37%) e o Estadão em estratosféricos 250, 70% (a 30.826), embora, em números absolutos, apenas 8 mil a mais que o seu maior concorrente na cidade.

    3. Este espetacular desempenho do Estado de São Paulo não se repetiu nas assinaturas híbridas. Bem ao contrário. Em relação aos seus dois concorrentes, o jornal dos Mesquita foi muito mal ao perder 18.226 assinaturas (menos 39,41%), enquanto a Folha caía apenas 2.644 (redução de 5,43%) e O Globo ainda menos – 1.483 (- 2,81%).

    4. Com os resultados acima, no fim das contas, O Globo mostrou-se o jornal mais firme. Não apenas não caiu, mas como aumentou a circulação no período janeiro de 2014 a dezembro de 2015, com mais 4.231 exemplares ( crescimento de 1,41%), enquanto os dois jornais paulistas amargavam queda percentual total de 5,58% (Estado, com menos 13.027 exemplares) e 6,63 (Folha, redução de 12.019 exemplares).

    5. A razão para o crescimento, ainda que praticamente vegetativo do Globo (o crescimento da população fluminense, a base geográfica do jornal, tem sido por volta de 1% ao ano, segundo o IBGE) tem muito a ver com o fato de o jornal dos Marinho não ter concorrentes em sua faixa no estado, como ocorre com os paulistas, além de contar com o poderio do Grupo Globo, especialmente da TV, algo que nem a Folha e nem o Estado podem contar (embora os Frias tenham o UOL para ajudar também).

    Os resultado acima, bem díspares, principalmente no caso da Folha de São Paulo, me levou a dessazonalizar os dados, dividindo-os entre em dois períodos – janeiro a dezembro de 2014 e janeiro a dezembro de 2015 – a fim de compará-los, jornal a jornal, e ter uma melhor visão da dinâmica da evolução das assinaturas. Ficou assim:

     

    O Globo

    20160221_gráfico_variação_percentual_o globo_jan-dez-14 vs jan-dez-15

     

    Nesta visão, o crescimento do Globo no período janeiro/14 – dezembro/15 perde bastante de seu brilho, especialmente devido à enorme queda no incremento das assinaturas digitais, que caíram de 121,24%, em 2014, para apenas 1,73%, no ano passado, e também a reversão das assinaturas híbridas, que aumentaram respeitáveis 52,89%, em 2014, e caíram 6,51%, no ano seguinte. Como o impresso manteve a queda em aceleração ( menos 5,38%, em 2014, menos 7,64%, em 2015), O Globo tende a deixar para trás a posição relativamente confortável que se encontrou até o fim do ano passado.

     

    Estado de São Paulo

    20160221_gráfico_variação_percentual _folha_ jan-dez-14 vs jan-dez-15

     

    O jornal dos Mesquita parece ser, dos três grandes do eixo Rio-SP, o que melhor vem se adaptando ao digital. Pelo menos foi o único a manter crescimento neste tipo de assinaturas nos dois períodos, apesar da enorme queda nas “puras” ( de 137,74% para 13,03%) e nas híbridas (menos 2,97% para menos 37,66%). Essa reversão fez com que o jornal não conseguisse manter a elevação do total que obtive em 2014 (1,72%), amargando queda de 8,9%, em 2015.

    A diferença do desempenho da digital pura me chamou a atenção. Apurando descobri que o jornal realizou uma modificação muito grande em seu aplicativo móvel, tornando-o leiáute mais moderno e com uma atualização mais ágil, além de permitir a leitura off-line (ver uma tela de abertura abaixo). O redesenho foi tão bem-sucedido que está disputando o Pixel Awards – prêmio estadunidense com 10 anos de existência – na categoria Notícias, pelo voto popular, contra pesos-pesados como Reuters TV, Huff Post e TMZ. Pelo que apurei, o app foi muito bem recebido pelos leitores também e o acesso por ele tem crescido.

     

     

    Folha de São Paulo

    20160221_gráfico_variação_percentual _folha_ jan-dez-14 vs jan-dez-15

     

    O jornal da Barão de Limeira me levou a fazer as contas desta seção por ter apresentando uma reversão completa no período 2014/janeiro 2015. Esse cavalo de pau fica patente na tabela e nos gráficos acima. Não encontrei uma explicação puramente estatística para o que aconteceu com as assinaturas digitais, tanto “puras” quanto híbridas. A única explicação que me restou foi a de que o leitor da Folha simplesmente brigou com o jornal, hipótese que se reforça com a aceleração brusca da queda das assinaturas impressas, que cresceu quase 7 vezes de um ano para o outro em termos percentuais (de menos 2,42% para 14,08% negativos).

    Seja o que for que tenham feito, os Frias ofenderam profundamente seu público e vão ter que cortar um dobrado para recuperar a confiança deles.

    https://coleguinhas.wordpress.com/2016/02/21/circulacao-globo-estadao-e-folha-comparacoes/

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