Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados.

Redação

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  1. A covardia de um governo acuado

    A um passo de entregar o pré-sal. É a obra coletiva de Paulo Roberto Costa, Sérgio Moro e José Serra

    VENDILHAO

    O Senado aprovou, por 33 votos a 31 a tramitação em regime de urgência do PLS 131, de José Serra, que retirar o percentual mínimo de 30%  da Petrobras na exploração das jazidas de petróleo do pré-sal.

    Qualquer pessoa que não seja obturada verifica duas coisas. Não precisa sequer ser nacionalista ou de esquerda.

    Primeiro, que não pode haver urgência em vender jazidas de petróleo num momento em que o barril roda pelos 30 dólares e nenhuma petroleira está pondo um tostão em novas explorações.

    Segundo, porque o pré-sal é, entre todas as frentes exploratórias da Petrobras, a que une maior volume como maior produtividade e menores custos: US$ 8 dólares por barril, excetuados impostos e taxas. E, ainda, produção ascendente, porque nossa segunda maior jazida – o pós sal da Bacia de Campos – é antiga e está em declínio.

    É tão promissor o pré-sal que, anteontem, a Agência Internacional de Energia, da ONU, será uma das únicas áreas que aumentará (e em 800 mil barris/dia) a produção até 2021. E sem novas frentes de investimento, apenas cumprindo – e em ritmo mais lento – os compromissos já assumidos.

    Tudo está desenhado para que, amanhã, se consume a punhalada nas costas do Brasil.

    O cinismo de Serra diz que é, coitada, para “aliviar” a Petrobras do “esforço” de tirar petróleo de onde todos sabem que há, aos montes. E que o mais obtuso “analista de mercado” sabe que não é hora de correr, a qualquer preço, para tira-lo de lá.

    Os ladrões da Petrobras, o juiz Sérgio Moro e a covardia de parte do Governo prepararam o terreno para que a reação seja difícil.

    Difícil, mas não impossível.

    A diferença, hoje, mostra que não será tão fácil fazer maioria amanhã.

    Ainda haverá a Câmara, este desastre cunhal.

    E o veto, porque sem vetar um crime destes o governo brasileiro assinará sua sentença de morte.

    Há seis anos, José Serra prometeu a Patricia Pradal, feitora da Chevron no Brasil, que devolveria às  multinacionais  o nosso maior tesouro mineral.

    Está a um passo de cumprir o que prometeu.

    E, se o conseguir, será para sempre maldito.

    Por que? As palavras de meu professor Nilson Lage, no Facebook, explicam:

    Não escolhemos a Pátria, ela que nos escolhe. Não é uma camisa, uma canção, um time ou uma escola de samba: ainda que queiramos fugir, não nos livramos dela.

    A pátria está em nós e isso é evidente: nos deu nome, profissão, carreira, estado civil, títulos, imagem pública, cultura partilhada, os gestos; a língua materna e, por meio dela, o testemunho peculiar do mundo.

    O homem sem pátria é sempre o estrangeiro – o último a ser aceito, o primeiro a ser excluído. Há milhões deles vagando pelo mundo. Sozinho, diferente, entendendo mal o que dizem e o que fazem em torno, fará sacrifícios, tentará juntar ouro e bens que lhe deem ilusão de segurança e empenhará todo esforço para dar a melhor formação aos filhos para que tenham uma pátria – coisa preciosa que tanto lhe fez falta.

    A maioria de nós conhece essa história de tragédia e heroísmo; é a de nossos avós.

    Serra e seu mentor, Fernando Henrique, tomara, possam ser condenados pela história apenas por tentativa de homicídio desta pátria-útero que nos formou e protegeu.

     

  2. O RESTAURANTE MASSIMO NOS

    O RESTAURANTE MASSIMO NOS BASTIDORES DO PODER – Certos restaurantes se tornam emblematicos na politica. Em Brasilia funciona o historico Piantella das diretas já, , em Washington o Prime Rib, com um excelente piano ao centro, restaurante de carnes e ponto dos senadores do Capitolio, tanto Democratas como Republicanos.

    Em São Paulo o restaurante MASSIMO que fechou as portas após 37 anos foi o centro do poder no auge

    do governo militar nas decadas de 70 e 80,  uma casa unica em São Paulo, criação dos irmãos Massimo e Venanzio Ferrari, seu grande bar permitia conversas sigilosas, as mesas eram afastadas, o restaurante era classico de cozinha do Norte da Italia, introduziu o carpaccio no Brasil, a adega era esplendida especialmente de vinhos piemonteses de alta linhagem, o Massimo fazia importação direta da Italia. As mesas de politicos importantes eram obrigatorias todos os dias e especialmente aos domingos, quando via-se Orestes Quercia, Ulysses Gumarães, Delfim Neto, Antonio Carlos Magalhães,

    Almino Afonso, a nata do empresariado paulista, a frequencia era o top da FIESP e com muitos forâneos de passagem pela cidade.. Massimo Ferrari recebia à porta, com seus inseparaveis suspensorios, na entrada havia uma enorme barca com vinhos, evidentemente o restaurante era bem caro mas comme d´habitude  muitos politicos não pagavam, ficavam na “cortesia”. Delfim tinha a mesa fixa, de numero 12, onde recebia o beija mão do empresariado no auge de seu poder.

    No segundo andar havia um salão de eventos onde certa vez veio uma nutrida delegação do Iraque de Saddam Hussein, chefiada pelo engenheiro Barak, estiveram em São Paulo para comprar máquinas para uma cidade automobilistica ao redor de Bagdah, ofereceram um almoço e os industriais paulistas estavam ansiosos para agradar os irquianos que segundo se dizia tinham 10 bilhões de dolares para gastar no empreendimento.

    O Massino era o locus ideal para esse tipo de encontros, grandes espaços, boa comida, local elegante.

    Infelizmente nos anos 2000 entrou em decadencia e o tiro mortal foi a briga entre os irmãos Massimo e Venanzio.

    Do primeiro ao ultimo dia de seus 37 anos de existencia nunca aceitou cartão de credito, pagamento só em dinheiro, cheque ou assinando a nota e depois a secrtaria do cliente se encarregava de mandar pagar, a clientela tinha gabarito para esse antigo sistema de pagamentos entre pessoas que se conhecem e dispõe de credito na casa.

    O Massimo é a memoria dos anos do milagre economico, dos anos Delfim, do governo Sarney, da curta era Collor.

    Tournou-se uma referencia nostalgica e hoje ao passar pelo o outrora imponente predio da Alameda Santos só se vê

    um terreno vazio, o prédio foi demolido, como foi o passado em que pontificou como o melhor restaurante de São Paulo

    para uma clientela refinada que tampouco existe mais nos dias tormentosos e deselegantes de hoje.

     

     

  3. PSDB e a tentativa de cassação da Presidenta Dilma Rousseff.

    Contextualizando a tentativa de cassação do mandato (via impugnação da chapa) da Presidenta Dilma Rousseff e do vice Michel Temer e o PSDB.

    Fique claro: o PSDB não tem quadros políticos novos e competitivos em eleições para os Executivos municipal, estadual e federal.

    Viveu estes anos todos de PT no Governo Federal em berço esplêndido.

    Acobertados/ escondidos que foram seus erros, suas corrupções pela mídia oligopólica capitaneada pela Rede Globo e pelo Judiciário aliado ou receoso da velha mídia.

    Mas, esqueceu, o partido tucano, de fazer política, de se reciclar, de governar com mínima qualidade, de formar quadros partidários novos e, hoje, são uma incógnita dentro da Política, ainda mais depois que a Internet chegou e a contrainformação à velha mídia retirou, aos poucos, a blindagem do PSDB via meios de comunicação oligopólicos.

    Hoje, quase todo mundo sabe que a corrupção, mote da tentativa de cassação da chapa Dilma e Temer via TSE, é generalizada e o PSDB é um campeão neste quesito, vide: Furnas, trensalão, máfia da merenda, mensalão do PSDB, privatizações fraudulentas, pasta rosa, etc. mesmo que não se investigue a fundo estes casos todos de corrupção e se punam os culpados.

    O PSDB nem sequer pode ter certeza do que acontecerá com o partido nas próximas eleições, seja municipal, estadual ou federal. Ainda mais com o término do financiamento privado de campanha e a militância sua, que não sairia do Leblon ou dos Jardins para fazer campanha pelo voto na baixada fluminense ou nos fundões da Zona Sul paulistana.

    PSDB, que já foi a casa de políticos respeitáveis como Franco Montoro, Almino Afonso, Mario Covas, etc. e dos respeitados intelectuais Bresser Pereira e Renato Janine Ribeiro, todos democratas e apoiadores das Diretas Já, e contrários ao Regime Militar de exceção e lutadores pela redemocratização do País, infelizmente, partiu para o golpismo, como boia-de-salvação.  

    Em 2018 ou numa tentativa bem-sucedida de cassação da chapa Dilma e Temer via TSE irão apostar, provavelmente, em Aécio Neves e seu recall de 50 milhões de votos.

    Em sendo em 2018 a Eleição o PSDB estará na torcida para que a Economia não volte à normalidade até lá, eles farão de tudo para que isto aconteça, e, assim, possam posar como donos da solução para a volta do crescimento, se possível, sem a sigla petista concorrendo nas eleições.

    Ai Aécio virá em campanha com o discurso moralista: – eu avisei! Dilma acabou com o Brasil e a corrupção campeia neste país por causa do PT. Ele se apresentaria como o Salvador da Pátria.

    Tudo, claro, patrocinado pela velha mídia oligopólica brasileira capitaneada pela Rede Globo e sua patrocinadora 24 horas do dia, velha mídia que detém mais 80% de todos os meios de comunicação do Brasil e é a formadora quase que exclusiva, e numa escala inimaginável, da opinião pública brasileira.

    Todos os microfones Brasil afora abertos para Aécio Neves posar como Salvador da Pátria.

    Algumas perguntas: na cassação da chapa Dilma/Temer teríamos novas eleições? Ou dariam um jeito de empossar o segundo colocado, Aécio Neves? Como aconteceu certa vez no Maranhão quando Roseana Sarney perdeu para Jackson Lago (falecido) do PDT e o cassaram empossando a filha de José Sarney.

    E o PT terá cassado o seu registro partidário junto ao TSE pós-cassação de Dilma? Perdendo o partido o direito de disputar a nova Eleição, se houver? Qual a armação possível? Lula não poderá ser candidato?

    O desespero da Rede Globo e dos golpistas é que eles podem ficar sem cofre significativo para comandar em 2018, perdendo as eleições estaduais dos grandes estados e do Governo Federal. Nenhum Estado governado pelo PSDB é sinônimo de boa-administração. Sem cofre as negociatas diminuem, as privatizações da turma dos entreguistas do patrimônio público tendem a desaparecer, a publicidade governamental minguar. A grana pode sumir, já está sumindo, por isto o desespero total da oposição via PSDB, preposto na Política da mídia oligopólica.

    Hoje, se sabe que a última cartada dos golpistas, pós-fracasso do impeachment é via TSE e as contas já aprovadas da campanha eleitoral (chapa Dilma/Temer) em 2014, o que quem se informou um mínimo sobre a Legislação Eleitoral sabe que Dilma nem seria empossada (Diplomada) se suas contas de campanha não tivessem sido aprovadas antes de subir novamente a rampa do Planalto.

    Hoje reacenderam a chama da derrubada da Presidenta Dilma, por vias tortas, através da Lava-Jato, e a suposta afirmação de que a campanha de Dilma foi financiada por dinheiro desviado da Petrobrás devolvido na forma de propina pelas empreiteiras.

    Excetuando a campanha de Luciana Genro todos os partidos com candidatura a Presidente (a) receberam dinheiro das empreiteiras. Não consta no mundo da sanidade mental que o dinheiro que sai da mesma conta de uma empreiteira, dinheiro supostamente desviado da Petrobrás, e devolvido na forma de propina, segundo o Ministro do TSE Gilmar Mendes, possa ser “sujo” para Dilma e para Aécio “limpo”.

    Quem acreditar nisto ou age de má-fé ou não botou os neurônios para funcionar e deixou-se teleguiar pela velha mídia oligopólica, toda ela aliada de carteirinha do PSDB.

    Dinheiro que sai da mesma conta dá para se diferenciar a origem dele?

    O que vemos aqui é a dobradinha Sérgio Moro e Gilmar Mendes em ação via Lava-Jato e TSE tentando cassar o mandato legítimo de Dilma e Temer (via impugnação da chapa) e seus 54 milhões de votos, com o apoio explícito da velha mídia capitaneada pela Rede Globo, Folha, Estadão, Veja e mais alguns meios de comunicação alinhados ao Golpe contra a Democracia brasileira e a soberania do voto popular. E a favor do PSDB.

    Lava-Jato que vive de perseguir o PT e seus partidários e de fingir que não vem ao caso toda denúncia delatada contra o PSDB e seus partidários. Não vem ao caso que ficou famoso quando “delataram” que a corrupção na empresa remontava a bem antes do Governo petista e o Juiz Sérgio Moro restringiu a investigação, só se investiga a partir de 2003, para não pegar a corrupção e seus corruptos dos tempos de FHC no Governo Federal, aliado ideológico de Moro.

    Lava-Jato que serve de munição à velha mídia, em vazamentos e prisões seletivas para incriminar o PT e os petistas faz 2 anos e para alimentar o ódio da população contra Lula, Dilma e o PT. E que só aceita soltar os “presos políticos” do Juiz Moro se pronunciarem uma das três palavras mágicas, sempre as mesmas: PT, Dilma e Lula.

    Lava-Jato que não foi capaz de mexer uma palha para retirar Eduardo Cunha da Presidência da Câmara dos Deputados, beneficiário de contas na Suíça, providas com dinheiro de propinas de contrato da Petrobrás com empresa da África e descobertas via depoimento de operador do PMDB na Lava-Jato. Nem para colher depoimento de sua esposa atual, também, com conta na Suíça proveniente dessa propina, e sem foro privilegiado, Sérgio Moro mexeu uma palha.

    Lava-jato que não se quedou em aprofundar investigações/ “delações” contra Aécio Neves, considerando-as inconsistentes, em casos muito mais explícitos do que o de outros investigados, e até com provas documentais, como a propina e a “mesada mensal de cem mil dólares”, segundo o doleiro Youssef, provenientes de contratos da empresa Bauruense com a Estatal Furnas. É a famosa Lista de Furnas, comprovada como autêntica pela Polícia Federal, e parada nas gavetas do Procurador Geral da República sem maiores respostas à sociedade.

    Lava-Jato que cria novas fases da Operação, todas as vezes que o noticiário real do Brasil dá uma invertida e atinge o PSDB e a velha mídia. Vide o caso vergonhoso envolvendo FHC e a Rede Globo, onde um Presidente da República ficou refém de uma emissora de TV por causa de um filho, supostamente dele, fora do casamento com uma Jornalista que trabalhava na emissora Globo à época do relacionamento extraconjugal.

    E não é que foram prender o Publicitário João Santana das campanhas eleitorais do PT desde 2006. A prisão do publicitário das campanhas do PT em 2006, 2010 e 2014, que estava trabalhando na República Dominicana, deflagrou a 23° fase da Lava-Jato e serviu como forma de dar uma guinada de 180° no noticiário brasileiro debruçado que esteve até o final de semana e, agora, amainou um pouco, no caso Globo/FHC.

    E para colaborar com a guinada no noticiário o Juiz Moro já havia mandado soltar o Senador Delcídio Amaral do PT na sexta-feira.

    Os dois viraram manchete garrafal de capa dos jornalões brasileiros na segunda e terça-feira. Aqui, podemos acrescentar, talvez, o ato do Juiz Moro seja uma tentativa de mostrar a imparcialidade da Lava-Jato, quem sabe a soltura é em troca do silêncio do Senador para com atos praticados quando trabalhava na Petrobrás, atos que tem relação com o Governo FHC, do partido político timoneiro do Golpe, o PSDB.

    E, alguém mais duvida que a Lava-Jato é uma Operação Política visando cassar Dilma e incriminar ao máximo o PT, se possível cassando o registro de sua legenda, para não ser páreo para o PSDB nas próximas eleições de 2016 e 2018?

    É preciso entender. A loucura do noticiário de agora contra o PT, Lula e Dilma é para tentar insuflar a massa de teleguiados da velha mídia na sanha da cassação de Dilma e Temer.

    Igual aconteceu no Mensalão e a condenação de petistas mais via opinião pública e publicada do que na base de provas (vide a Teoria do Domínio do fato e o seu mau uso) os agentes: Velha Mídia + Sérgio Moro e sua Lava-Jato e Gilmar Mendes via TSE querem criar, novamente, uma turba ensandecida e ávida por derrubar Dilma. Querem colocá-la nas ruas. Querem botar fogo no circo. E transmitir o julgamento ao vivo em período eleitoral (2016) para a turba ensandecida e midiotizada defender aos gritos e caixa-altas, nas ruas e nas redes sociais: – Fora Dilma! E facilitar o resultado eleitoral para a oposição capitaneada pelo PSDB.

    Então, se criaria uma situação de exceção, onde os julgadores se sentiriam intimidados a votar conforme as provas processuais e a sua convicção sobre os fatos julgados.

    Sim! As classes média e média alta estarão servindo de massa de manobra para os golpistas da velha mídia e do PSDB, pelo que tudo indica. E, hoje, já bateram, novamente, suas panelas no programa do PT na TV. Vi uma menininha de não mais que 3 anos na sacada do prédio ao lado de casa batendo panela, fiquei pasmo! Já aumentou o barulho das panelas em 23 de janeiro de 2016.

    Esquentam-se os tambores para a turba ensandecida sair de novo da toca?

    O que a velha mídia faz, capitaneada pela Rede Globo, é tentar criar a turba ensandecida e favorável à cassação da chapa Dilma e Temer, o que daria a chance de um Juiz (no caso do TSE, Ministro), temendo sua reputação e até segurança particular e familiar votar pela cassação sem ter motivos processuais e até ideológico-políticos para dar um voto favorável, mesmo sabendo que não pesa sobre a Presidenta Dilma, legitimamente eleita, nenhuma acusação de enriquecimento ilícito, de desvio de dinheiro público e que não há nenhum processo em andamento contra ela.

    O triste nesta tentativa de cassação do mandato da Presidenta Dilma Rousseff é ver a ingenuidade do Governo Federal: da Presidenta e seu Ministro da Justiça e staff governamental. Eles levaram 2 anos para descobrir, ontem saiu uma notícia no Fato Online sobre a descoberta tardia – http://www.jornalggn.com.br/noticia/esta-claro-que-alvo-de-moro-e-dilma-e-lula-por-tales-faria -, que a Lava-jato só tem um intento: tirar o PT do Poder Federal e colocar um partido ideologicamente aliado da Rede Globo de Televisão e que sirva aos seus interesses e de seus aliados no estrangeiro as 24 horas do dia.

    O partido temos, é o PSDB! É o mesmo que fez o Brasil refém da Rede Globo de Televisão por causa do caso extraconjugal do ex-presidente FHC. 

    Pergunta:

    Hoje, já não será tarde para evitar o Golpe à Democracia?

    O que pode ser feito para evita-lo?

    Temos instituições fortes, um Governo Federal, uma sociedade civil organizada e um Judiciário preparados para resguardar a Democracia e o voto soberano de 54 milhões de brasileiros, para evitar o Golpe tramado pela Elite midiática?

    E todos nós, alertamos, faz muito tempo, do intuito, meramente, golpista e antinacionalista da Lava-Jato. Porém, o Governo Federal com seu republicanismo tolo dizia: – no nosso Governo se combate a corrupção doa a quem doer. E só doeu e dói no lombo dos petistas e parceiros de caminhada nos mais de 13 anos de Governo petista, tanto é, que foi a Suíça quem deixou o Presidente da Câmara dos Deputados em maus-lençóis e não a Lava-Jato nem o MPF. Talvez, se não tivesse agido o MPF suíço, Eduardo Cunha estaria posando de paladino da Ética até hoje nos meios de comunicação da velha mídia e ajudando a fomentar a cassação do mandato da Presidenta Dilma.

    Enfim, o que nos espera logo ali na frente em consumada a cassação?

    Eis a pergunta e reflexão que nos cabe fazer. 

  4. O calcanhar de Aquiles dos golpistas

    O calcanhar de Aquiles dos golpistas

    De todos os componentes que planejam a retirada do PT do poder, tem um deles, que se arvora em sustentáculo, e que se derrubado, praticamente inviabiliza o golpe.

    Das estruturas desta tentativa abjeta, se projeta, de forma inconteste, uma figura proeminente, o Ministro Gilmar Mendes, o qual por sua absoluta arrogância e soberba acredita estar acima dos comuns mortais, o que, até agora, tem se mostrado verdadeiro, porque este apesar de realizar verdadeiras diatribes, nada lhe é obstado.

    Entretanto, o que se afigura, como demonstração de força, pode fazer às vezes de arma poderosa, se for esgrimida em face do arbítrio de seus atos.

    Esta empáfia e belicosidade, que ao mesmo tempo que lhe rende uma fama caracteristicamente ditatorial, também fragiliza sua posição, pois revela traços visivelmente bárbaros e destituídos de senso de razão ou humanidade, bem como põe às claras, a aura de invulnerabilidade que acredita ter e que permitiu deixar suas fraquezas a mostra.

    Nesta semana passada por exemplo, de forma acusatória, disse claramente que o PT (por óbvio, que por ser corrupto e ter ganho bilhões na Lava-jato) poderia ficar trinta anos sem receber doações eleitorais de pessoa jurídicas.

    E, tal manifestação,  anti-jurídica por excelência, obteve apenas um arremedo de oposição por parte do deputado Chico Vigilante, que ao que parece, fracassou em sua tarefa, pois o que deveria ser vigiado continua sendo o esteio de uma estrutura golpista.

    Ainda, a forma como o referido Ministro se refere ao Partido dos Trabalhadores e ao governo Dilma, fere de morte as normas e regras constitucionais, normas legais, atingindo, inclusive, regras básicas de convivência social ou mesmo noções básicas acerca da necessária honestidade e respeito que devem cercar as declarações de autoridades investidas em cargos públicos (vejam, de forma apenas exemplificativa, o rol de manifestações abaixo), ainda mais quando advindas de um homem exercendo parte deste poder público.

    Suas bravatas contem inúmeros crimes, e suas palavras sujam de maneira brutal uma instituição que se pretende suprema corte de justiça, jamais um cenário de força e arbítrio, como se fosse uma tragédia grega, na qual a democracia morresse no fim.

    Talvez, em meio a tantas acusações, a real situação do Ministro Gilmar Mendes, sob o qual também pendem muitas acusações, e que lhe renderam inclusive a invectiva do Ministro Joaquim Barbosa (“Quando vossa Excelência se dirige a mim, não está falando com os seus capangas” ou “Vossa Excelência está na mídia destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro”), revele que também este esteio pode ter alicerces de barro, e não suporte seja contrastado frente a suas declarações temerárias e, ao fim e ao cabo, veja sua conduta também ser desvendada em seus mínimos detalhes, como fazem ao ex-Presidente Luis Inácio Lula da Silva.

    A justiça divina, talvez venha por linhas tortas, e por obras do “destino”, quem sabe encontre na justiça dos homens, um pouco de similaridade.

    A frase é antiga, mas sua verdade é inquestionável, uma corrente é tão forte quanto seu elo mais fraco.

    Seguem algumas manifestações deste elo, que tenta revelar força e na verdade escancara sua fraqueza.

    “Toda essa estrutura que eles montaram em torna dessa… Na verdade no que se instalou no país nesses últimos anos e está sendo revelado na Lava Jato. É um modelo de governança corrupta, algo que merece o nome claro de cleptocracia. Isso que se instalou”, disse Mendes.( http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/09/para-gilmar-mendes-pt-tinha-plano-perfeito-para-se-eternizar-no-poder.html)

    Ele disse que se “o partido do governo” recebeu um terço dos desvios na Petrobrás – estimados em R$ 20 bilhões – poderá financiar suas campanhas por longos anos. “Se ele (PT) gastou na campanha presidencial (de 2014, quando Dilma Rousseff foi reeleita) R$ 360 milhões. então tem dinheiro para campanhas aí até 2038, não é? Precisamos olhar isso com cuidado.” (http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/gilmar-mendes-diz-que-dinheiro-desviado-da-petrobras-pode-abastecer-eleicoes-em-2016/)

    O pedido de impeachment do Ministro Gilmar Mendes – MS 30672.

    Pergunta-se. Qual a importância disso? De pronto respondo, vejam a decisão proferida no Mandado de Segurança abaixo e tirem suas conclusões.

    Mandado de Segurança nº 33921/DF. Relator Ministro Gilmar Mendes. Impetrado por deputados do PT, contra a decisão do Deputado Eduardo Cunha, que, na condição de Presidente da Câmara dos Deputados, acolheu a abertura de processo de impeachment da Presidente Dilma. Íntegra http://s.conjur.com.br/dl/gilmar-mendes-impeachment.pdf

    Estabeleço uma premissa básica.

    Quem não esta afeito ao mundo jurídico até poderia deixar de perceber algo de teratológico, algo de monstruoso, nos fundamentos da decisão acima referida.

    Esclareço, nesta decisão, nenhum dos fundamentos utilizados para o julgamento do mérito do pedido no Mandado de Segurança. impetrado por deputados do Partido dos Trabalhadores, esta em conformidade com o entendimento jurisprudencial consolidado junto ao Supremo Tribunal Federal – no dizer do Ministro Marco Aurélio, “centenários”.

    Aliás, nem mesmo a doutrina apontada socorre o eminente ministro, pois fundada no magistério do  jurista Paulo Brossard, que é justamente a que embasa remansosa jurisprudência em sentido absolutamente oposto.

    Poderiam outros dizer, que são entendimento diversos, e que o Ministro Gilmar Mendes não é obrigado a estar a par de todas vertentes jurídicas.

    Sinto muito, mas ainda desta vez,  tal argumento não pode ser acolhido.

    E isso, por um singelo motivo, a jurisprudência que vos falo,  foi colhida em outro Mandado de Segurança, MS 30672 AgR, Relator(a):  Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 15/09/2011 , em que o objeto do pedido era:  o  impeachment do próprio Ministro Gilmar Mendes. (https://jornalggn.com.br/fora-pauta/o-pedido-de-impeachment-do-ministro-gilmar-mendes-ms-30672)

    Um ataque a legitimidade da instituição Supremo Tribunal Federal

    A divergência é aceitável, é salutar, é a essência do ato de julgar, e, é exatamente o contrário da suspeição, da intriga, da maledicência, uma vez que estas são a negação da virtude, do bem julgar, do livre decidir.

    Não é a primeira vez que Gilmar Mendes atinge diretamente os Ministros Luis Roberto Barroso e Teori Zavascki, e coloca sob suspeita suas decisões e motivos de convencimento.

    E mais, coloca sob suspeita também o futuro integrante a ser escolhido pela Presidenta Dilma, ou, ao menos, tenta, astuciosamente, direcionar a escolha, de modo a vetar eventuais candidatos que, a despeito de ilibada reputação e elevado conhecimento  jurídico tenham, em alguma oportunidade, defendido bandeiras oriundas dos movimentos sociais (bolivarianos).

    Comete, neste ponto, o vedado arbítrio a uma parte dos elegíveis, o que, em tese, revela uma atuação eivada de inconstitucionalidade.

    (…)

    O Judiciário não pode se deixar encurralar ou ser amordaçado por situações limites, a Constituição Brasileira que, ao fim e ao cabo é quem lhes dá poder e lhes outorga a máxima honraria de defende-la e ao povo, não pode ser um joguete em palavras que acusam seus outros componentes de conspurca-la.

    Devido às circunstâncias, ao atual Presidente do STF, Ricardo Lewandowski, cabe atuar em defesa da instituição e de seus mais recentes membros.

    Sua biografia não se conforma com retrocessos, nem a Constituição Brasileira permite. ( https://jornalggn.com.br/fora-pauta/um-ataque-a-legitimidade-do-supremo-tribunal-federal).

    As últimas investidas do Ministro do STF, Gilmar Mendes, seja em sua atuação frente ao STF ou mesmo TSE, as quais chegaram ao ponto de confrontações com seus pares, mostram claramente sua intenção de sempre buscar novos flancos para atacar politicamente o governo. http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/11/1542317-o-stf-nao-pode-se-converter-em-uma-corte-bolivariana.shtml)

    Tal atuação, totalmente a margem das prerrogativas do cargo, põe em situação delicada todos que se veem objeto de suas investidas, pois estes não tem defesa contra tais atos, que em sua essência são feitos ao arrepio da lei maior, que veda manifestações de caráter politico partidário aos integrantes da Corte Suprema.

    O dano que esta sendo perpetrado é imenso, não somente ao governo em si, mas ao nosso, tão caro, Estado Democrático de Direito.( https://jornalggn.com.br/fora-pauta/o-fator-gilmar-mendes-uma-inconstitucionalidade)

    Em março de 2013, em João Pessoa (PB), durante a entrega de casas e retroescavadeiras a municípios da Paraíba, a Presidenta Dilma disse que os recursos do governo federal são liberados de acordo com a necessidade da população e não por critérios políticos.

    Em termos exatos, disse textualmente:  “Nós podemos disputar eleição, nós podemos brigar na eleição, nós podemos fazer o diabo quando é hora da eleição. Agora, quando a gente está no exercício do mandato, nós temos de nos respeitar, porque fomos eleitos pelo voto direto do povo brasileiro. O governo não tem nenhuma justificativa para perseguir quem não é do mesmo partido dele. “

    A parte da frase, “nós podemos fazer o diabo quando é hora da eleição”, foi amplamente utilizada e distorcida na imprensa, ou seja, sem que fosse dita na íntegra, de modo que seu conteúdo e significado pudessem ser descontextualizados e deturpados ao sabor de quem fosse tomar como referencia este fragmento do discurso.

    Pois bem.

    Durante o julgamento do pedido de auditoria das eleições, perante o TSE, o Ministro Gilmar Mendes, ao tentar justificar o pedido do PSDB, teria feito as seguintes afirmações, numa alusão em tese, inaceitável, seja pela total desintonia com o contexto do julgamento, seja pela potencial carga acusatória contida em tal ato.

    Disse que a insegurança também é provocada por declarações de autoridades públicas. O ministro citou uma frase dita pela presidenta Dilma Rousseff, em 2013, um ano antes do período eleitoral. “Eu não cometo nenhuma imprecisão ao lembrar a declaração da presidenta Dilma que diz ‘a gente faz o diabo quando é hora de eleição’. A gente pode entender essa expressão de várias formas. Mas, fazer o diabo tem uma carga figurativa muito grande. Será que fazer o diabo significa que é capaz até de fraudar a eleição? Vejam a responsabilidade de pessoas que ficam a falar bobagem, inclusive em campanha eleitoral. Veja o peso que isso tem no imaginário das pessoas. O que significa fazer o diabo na eleição? “, disse Gilmar.( http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2014-11/tse-nega-pedido…)

    Ora, tal manifestação, na boca de qualquer cidadão comum do povo, já seria, como virou costume dizer, “estarrecedora”.

    Entretanto, vinda de um Ministro da Suprema Corte, e durante um julgamento em que se contesta a lisura do pleito eleitoral, afigura-se como algo teratológico (monstruoso, irreal).

    Ninguém, na posição ocupada pelo referido cidadão, esta autorizado a fazer tais inventários sobre ilações de caráter deletério sobre os atos da Presidenta da República em seu legitimo exercício do cargo que lhe foi outorgado pelas urnas.

    Ainda mais, quando, a referida menção é retirada de seu contexto, o que, no caso, não permite de plano que se entenda seu real significado de manifestação de afirmação do republicanismo de um governo.

    Afirmação esta  que reitero, tem a seguinte conformação: os recursos do governo federal são liberados de acordo com a necessidade da população e não por critérios políticos.( https://jornalggn.com.br/fora-pauta/dilma-os-brasileiros-e-gilmar-mendes-por-sergio-medeiros).

  5. Ruy  Castro
    Jornais de

    Ruy  Castro

    Jornais de ficção

    RIO DE JANEIRO – Há dias (“Opinião”, 16/1), falando da leitura de jornais pela internet, escrevi que, agora, podia-se ter acesso a qualquer um, da Folhaao “Shinbone Star” e ao “Figaro-Pravda”. Era uma brincadeira, claro. Alguns leitores a decifraram de estalo e riram muito. O “Shinbone Star” e o “Figaro-Pravda” são dois famosos jornais que nunca existiram.

    O “Shinbone Star” é o jornal de “O Homem Que Matou o Facínora” (1962), de John Ford, que o bandido Lee Marvin empastela antes de sair para duelar com o indefeso advogado James Stewart. E o “Figaro-Pravda” é o jornal do qual Eddie Constantine se diz repórter ao chegar à metrópole futurista no filme de Jean-Luc Godard, “Alphaville” (1965). O “Figaro” era o jornal mais reacionário da França, e o “Pravda”, o órgão oficial do Partido Comunista soviético –Godard anteviu que os dois um dia seriam a mesma coisa.

    Eu poderia ter citado o “Daily Inquirer” ou o “Herald-Examiner”, mas temi que só os melhores ratos de cinemateca os identificassem. O “Inquirer” é o pasquim que Orson Welles compra e torna uma potência em “Cidadão Kane” (1941). E o “Herald-Examiner” é o jornal de “A Primeira Página” (1974), de Billy Wilder, em que o editor Walter Matthau faz todas as sujeiras para impedir que seu melhor repórter, Jack Lemmon, peça demissão para casar.

    Nada supera um jornal de ficção, não? Vide o poderoso “Planeta Diário”, composto apenas de um diretor (Perry White), dois repórteres (Clark Kent e Miriam Lane), um “foca” (Jimmy Olsen) e zero fotógrafos.

    Mas bom mesmo é o jornal romano não identificado para o qual Marcello Mastroianni trabalha em “A Doce Vida”. Não lhe exige entrevistar ninguém, nem tomar notas, nem mesmo ir à redação. Ao contrário, permite-lhe viver na noite, desfilar pela Via Veneto e tomar banho na Fontana de Trevi com Anita Ekberg.

  6. Mônica Bergamo
    Proposta de

    Mônica Bergamo

    Proposta de reforma fiscal eleva tensão entre Dilma e PT a nível inédito

    A proposta de “reforma fiscal de longo prazo” de Dilma Rousseff, divulgada na sexta, elevou a níveis inéditos a tensão entre ela e o PT. O texto prevê, entre outras coisas, a “suspensão de aumento real do salário mínimo” em caso de elevação de gastos acima de limite ligado ao crescimento do PIB.

    DE SAÍDA
    “É quase um rompimento explícito dela com o partido”, afirmou um senador petista à coluna, que colheu também as seguintes afirmações de diferentes lideranças: “Dilma atravessou o Rubicão”; “há um descasamento cada vez maior entre ela e o partido”; “a presidente está fazendo um movimento deliberado para sair do PT”.

    NO FRONT
    Em artigo assinado com o economista João Sicsú, cujo título é “O que é isso, Dilma?”, o senador Lindberg Farias (PT-RJ) diz que o governo cede cada vez mais a “elites adeptas do neoliberalismo” e cita frase de Winston Churchill ao então primeiro-ministro do Reino Unido, Neville Chamberlain, quando o país negociava territórios com Hitler em 1938 para evitar um confronto com a Alemanha: “Entre a guerra e a desonra, você escolheu a desonra. E terá a guerra”.

  7. Bernardo Mello Franco
    Piada

    Bernardo Mello Franco

    Piada que corria ontem entre no Congresso: em 1992, Collor caiu por uma Fiat Elba. Agora, Dilma pode cair por causa de um Santana..

     

    Suruba política

    BRASÍLIA – Já virou rotina. A cada vez que o Conselho de Ética tenta votar o relatório sobre a abertura do processo contra Eduardo Cunha, o correntista suíço arma uma nova jogada para melar a sessão.

    Ontem os deputados voltaram a se reunir para discutir o caso. Como de costume, a tropa do presidente da Câmara não deixou. Os cunhistas protelaram o debate até que o chefe abrisse a ordem do dia no plenário. Assim, o conselho teve que encerrar os trabalhos sem votar nada.

    Além da manobra de cada dia, o grupo de Cunha lançou duas ofensivas para amordaçar o conselho. Na primeira, trocou mais um integrante do colegiado. É a terceira vez em que isso acontece desde o Carnaval.

    Numa atitude incomum, o líder do PSD, Rogério Rosso, abriu mão de uma vaga reservada ao partido. Aliado do presidente da Câmara, ele cedeu a cadeira ao baiano José Carlos Bacelar, do PR, cujo voto é conhecido: pelo arquivamento da denúncia.

    A segunda frente foi aberta pelo advogado de Cunha. Ele pediu ao Supremo Tribunal Federal o afastamento do presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo. O deputado do PSD tem atuado de forma independente e rejeitou todas as pressões para engavetar o caso.

    Enquanto o peemedebista continua a ganhar tempo, seus aliados se esforçam para destruir o fiapo de credibilidade que ainda resta ao conselho. Ontem a estrela do circo foi Vinicius Gurgel, do PR. “Isso aqui está virando uma suruba”, disse. “Aqui é tudo fachada de grande fundo de cabaré, é uma suruba isso daqui.”

    O presidente Araújo cobrou um “palavreado condizente com o Parlamento”. “Vou tirar dos anais a palavra usada por vossa excelência”, avisou. Gurgel não deu o braço a torcer: “Uma suruba política, presidente!”

  8. Elio Gaspari
    Os lençóis de

    Elio Gaspari

    Os lençóis de Brasília

    Acompanhar o que políticos e autoridades fazem em pé dá um trabalho danado. Deveria bastar. A desavença da jornalista Mirian Dutra com Fernando Henrique Cardoso reabriu a questão das relações perigosas na corte, que é velha como a Nação. Um filho da marquesa de Santos com d. Pedro 1º nasceu em 1823. Há poucos dias o ex-presidente perguntou: “Por que discutir como se fosse pública uma questão privada?”

    Porque contém elementos que justificam sua discussão. Alguns aspectos do episódio são privados, compondo uma trama de folhetim. Segundo Mirian Dutra, ela teve um filho com FHC em 1990. Dois exames de DNA indicaram que a criança não era dele. O ex-presidente aceitou a paternidade e amparou o jovem, educando-o no exterior e presenteando-o com um apartamento em Barcelona.

    Mirian Dutra informou que o pai da criança era um biólogo e a palavra da mãe merece respeito. Hoje ela reconhece que isso era mentira e, retomando a linha do folhetim, contesta os exames de DNA. Seu argumento –”uma mulher sabe quem é o pai”– é insuficiente. Aí termina a parte que poderia ser vista como privada.

    A questão pública surge quando Mirian Dutra revela que em dezembro de 2002, no último mês de FHC na Presidência, assinou um contrato com a empresa Brasif, que suplementou seus rendimentos com cerca de US$ 100 mil ao longo de três anos. A Brasif era a concessionária de lojas de “duty free” em aeroportos brasileiros. Ela nunca prestou qualquer serviço à empresa. Nessa época, vivia na Europa a serviço a TV Globo, onde trabalhava desde 1985.

    A concessão de lojas de “duty free” no desembarque de passageiros de voos internacionais é assunto de natureza pública, além de ser uma jaboticaba. O dono da Brasif, Jonas Barcellos, tinha boas conexões políticas. Em 1997 o tucanato baixou de US$ 500 para US$ 300 o teto de compras permitidas aos viajantes. Pouco depois, recuou. Na República dos comissários, a Brasif reciclou-se e teve como consultor o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Em 2006 a operação de lojas de aeroportos da Brasif foi vendida à empresa suíça Dufry.

    Barcellos reconheceu que Mirian Dutra foi contratada “para realizar pesquisas sobre preços em lojas e free shops na Europa”. Se foi assim, como o contrato previa depósitos mensais de US$ 3.000, a empresa poderia ter suspendido os pagamentos ao ver que ela nada pesquisava.

    Esse episódio é um indicador de quanto o Brasil melhorou. Em 1974, Roberto Campos, o corifeu do liberalismo brasileiro, ex-ministro do Planejamento e embaixador na Inglaterra, tinha uma namorada. Chamava-se Marisa Tupinambá. Para tê-la por perto, aninhou-a na embaixada do Brasil em Paris. Um ano depois, demitida, ela foi para Londres, onde recebia uma mesada da Odebrecht. Campos voltou ao Brasil em 1978 e os dois continuaram a encontrar-se até que brigaram na noite de 28 de abril de 1981.

    Na dia seguinte, informou-se que Campos fora assaltado e esfaqueado no centro de São Paulo. Dezenas de pedestres suspeitos foram presos. Era tudo mentira. Tupinambá o esfaqueara num apart-hotel a quilômetros de distância do “assalto”. Ela publicou sua história no livro “Eu fui testemunha”. Conta a lenda que outra empreiteira comprou toda a edição. 

  9. Lula perdeu mais uma chance

    Lula perdeu mais uma chance de se explicar. E o PT também

     

    24/02/2016 – 03p0 

    Ricardo Noblat

    Dez minutos, ainda mais em cadeia nacional de rádio e de televisão, teria sido tempo mais do que suficiente para Lula pedir desculpas por seus erros e apartar-se das suspeitas que o cercam.

    Uma vez que o pedido soasse sincero (e ninguém melhor do que Lula para mentir como se dissesse a verdade), o distinto público até teria sido capaz de perdoá-lo. Quando nada a rejeição a ele diminuiria.

    Temos um povo sensível a pedidos de desculpas; um povo religioso que valoriza o perdão; e um povo também meio bobo, convenhamos.

    Em seguida, ele poderia ter explicado por que nomeou para a Petrobras os principais diretores que a assaltaram, detendo-se por fim sobre os casos do tríplex no Guarujá e do sítio de Atibaia.

    Lula está sendo acusado de quê? De ocultação de patrimônio? De promiscuidade com as empreiteiras que ganharam muito dinheiro durante seus governos e reformaram de graça para ele o tríplex e o sítio?

      

    Sem que ninguém pudesse lhe fazer perguntas incômodas nem contestá-lo de imediato, Lula ofereceria suas versões para tais episódios. Porque ele já deve tê-las.

    Por que não pediu desculpas nem se explicou? Só por que lhe faltou humildade? De fato, ele só é humilde para pedir votos. Certa vez, em Belém do Pará, beijou a mão do senador Jáder Barbalho à caça de votos.

    Lula não pediu desculpas porque o personagem que ele encena não combina com um pedido de desculpas. Não deu explicações porque receia ser contrariado por fatos apurados ou a serem apurados pela Lava-Jato.

    Sua admissão de erros limitou-se a uma pequena frase que cito de memória: “É verdade que erramos, mas acertamos muito mais”. E pronto. A humildade fingida cedeu a vez ao discurso mistificador de sempre.

    Chegou ao ponto de culpar a “gente que não gosta de dividir a poltrona do avião” pela falta de credibilidade do governo para tirar a economia da crise mais grave de sua história.

    Não lhe criará problemas culpar pela incompetência do governo a “gente que não gosta de dividir a poltrona de avião”. Lula só voa em jatinhos alugados e pagos pelos outros. Não divide poltrona.

    Antes de aparecer no programa, Lula havia sido apresentado pelo discurso de um locutor que resume o estado de perplexidade em que vive o PT, sem argumentos críveis para defender seu chefe.

    Disse o locutor: “Os que hoje tentam manchar sua história, Lula, são os mesmos de ontem. Os preconceituosos que nunca aceitaram suas ideias e suas origens. Mas não vão conseguir. As ofensas, as acusações, a privacidade invadida. Tudo isso passa, Lula”.

    Tudo passa, de fato. Até mesmo Lula.

    Por pouco não foi lembrada a infância miserável de Lula, sua saída do Nordeste para o Sul na boleia de um caminhão, e a morte de sua primeira mulher em um hospital público.

    À falta do marqueteiro João Santana para dizer ao PT e a Lula o que eles deveriam dizer, o partido produziu um dos piores programas dos seus 36 anos de existência. Com direito, no final, a coreografia de bailarinos.

    A resposta foi imediata: em 14 capitais, e dezenas de cidades país a fora, ouviu-se o barulho furioso de um poderoso panelaço. Talvez o maior desde que virou moda saudar Dilma, o PT e Lula com panelaços.

    Panelaço, 23/02/2016 (Foto: Gabriela Piló / Estadão)Panelaço, 23/02/2016 (Foto: Gabriela Piló / Estadão)

     

     

  10. PT cutucou as panelas com

    PT cutucou as panelas com vara muito curta

    Josias de Souza

    O grande problema do PT não é produzir comerciais. Isso o partido faz em cima da perna. Mesmo com o João Santana na cadeia. A questão é escolher o que dizer ao povo. Edinho Barbosa, o novo marqueteiro da legenda, se esforçou. Mas a propaganda levada ao ar na noite desta terça-feira mostrou que lhe faltou matéria-prima. Com o material de que dispunha, conseguiu apenas cutucar as panelas com vara curta. Vão abaixo sete provocações extraídas da peça do PT:

    “Por que tanto ódio e intolerância contra um partido, nesse momento em que o país precisa tanto de união?”

    (O que o PT quis dizer com este trecho de sua propaganda é que ele agora concorda com os críticos que avisaram que aquela história de ‘nós conta eles’ não ia acabar bem.)

    “Você tem que ser otimista, tem que ter esperança, a gente vai passar por mais essa, com certeza!”

    (O PT quis dizer que, se você reparar bem, verá que não há motivo para tanto pessimismo. A economia está totalmente destrambelhada, possibilidade ideal para ser consertada.)

    “Em 2008, uma nova crise abalou o mundo. […] Essa crise ainda não acabou.”

    ( O PT quis dizer que Lula estava apenas sendo Lula quando declarou que a crise de 2008 era “só uma marolinha.”)

    “Estamos trabalhando para o Brasil voltar a crescer, sem recuar nos direitos, na renda e no salário dos trabalhadores. Para nós, nenhuma medida econômica pode ser boa se deixar para trás as pessoas”, disse na propaganda Rui Falcão.

    (O presidente do PT quis dizer que, não fosse por suas responsabilidades partidárias, também bateria panelas.)

    “Meus amigos e minhas amigas, de um tempo pra cá parece que virou moda falar mal do Brasil. Olha, eu digo com toda certeza que hoje eu tenho muito mais confiança no Brasil do que quando eu tomei posse em 2003”, disse Lula.

    (O ex-soberano quis dizer que, em terra de cego, quem tem um olho não diz a ninguém que a rainha que retirou do bolso do colete está nua.)

    “É verdade que erramos, mas acertamos muito mais e podemos melhorar muito mais ainda”, acrescentou Lula.

    (O morubixaba petista quis dizer o seguinte: entre o certo e o errado, há sempre espaço para mais erros.)

    “Está na hora de mudar o enredo, vamos deixar de lado o pessimismo e alcançar novas vitórias”, declarou um locutor.

    (O PT quis dizer que, assim que terminasse a propaganda partidária, iria aderir à oposição e apoiar o impeachment de Dilma.)

  11. Lula posa de vítima na TV.

    Lula posa de vítima na TV. Brasil responde com panelaço

     

    Lula é vitimizado na propaganda do PT, que irá ao ar na TV em 23/02/2016

     

     

     

    No dia seguinte à deflagração da fase da Lava Jato que levou para a cadeia o marqueteiro do partido, o PT exibiu na noite desta terça-feira sua propaganda partidária em rede nacional de rádio e televisão. E o programa foi recebido com panelaços país afora. Houve protestos pelo menos em São Paulo, Rio Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Salvador, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A grande estrela do programa foi o ex-presidente Lula, que apareceu culpando os inimigos de sempre e nada falou sobre as graves suspeitas que pesam contra ele. A hashtag #panelaço rapidamente subiu aos Trending Topics do Twitter no Brasil.

    Na capital paulista, houve manifestações em Moema, Vila Olímpia, Bela Vista, Jardins, Santa Cecília, Higienópolis, Vila Madalena, Pinheiros, Tatuapé, Perdizes, Lapa e Vila Romana. Na Região Metropolitana, ouviram-se panelas em São Bernardo do Campo, reduto político do ex-presidente. A cidade de Santos, no litoral paulista, registrou panelaços. Em Campinas e Ribeirão Preto, também houve manifestações. No Rio, houve protestos em Copacabana, Lebon, no Meier, no Flamengo, na Penha e em Petrópolis. Em Minas, manifestantes bateram panelas em Belo Horizonte.

    Convocado ao longo de todo o dia pelas redes sociais, o protesto foi apoiado por movimentos como o Brasil Livre e Vem Pra Rua, dois dos principais grupos que organizam uma manifestação contra o governo e o PT no próximo dia 13 de março.

    Enquanto as panelas rugiam, o locutor do comercial petista classificava como “ofensas e acusações de preconceituosos” as diversas frentes de apuração oficiais contra o ex-presidente, como as investigações sobre tráfico de influência internacional, sobre o tríplex e o sítio em nome de sócios de um dos filhos de Lula e sobre as medidas provisórias que beneficiaram o setor automotivo, aprovadas, conforme o MP, com pagamento de propina. “Os que hoje tentam manchar sua história, Lula, são os mesmos de ontem. Os preconceituosos que nunca aceitaram suas ideias e suas origens. Mas não vão conseguir. As ofensas, as acusações, a privacidade invadida. Tudo isso passa, Lula”, afirma o PT.

    Com pose de vítima, Lula afirma: “De um tempo para cá parece que virou moda falar mal do Brasil. As pessoas que ficam falando em crise, crise, crise, repetem isso todo santo dia e ficam minando a confiança no Brasil. É verdade que erramos, mas acertamos muito mais”. Ele ainda atribiu a “gente que não gosta de dividir a poltrona do avião” a falta de credibilidade do governo para recuperar a economia – um argumento que ignora os seguidos rebaixamentos da nota de crédito do país e as previsões cada vez mais assustadoras do Banco Central para o país.

    O programa petista também recupera os argumentos já desgastados durante a campanha eleitoral de 2014 e cita a crise econômica mundial de 2008 para justificar o enfraquecimento da economia brasileira. Como os seguidos panelaços durante pronunciamentos de petistas deixam claro: são desculpas em que os brasileiros já não acreditam – e não têm mais paciência para ouvir.

  12. A campanha de Dilma pagou R$

    A campanha de Dilma pagou R$ 70 milhões para João Santana. É a maior contratação que temos. Por que quem paga R$ 70 milhões tem que pagar por fora alguma coisa como US$ 7,5 milhões? Não tem o menor sentido.

    JOSÉ EDUARDO CARDOZO, MINISTRO DA JUSTIÇA DO GOVERNO DO PT

     

     

    Digo eu: Não sei se pagou por fora ou não, Mas o que não faz sentido é a ”explicação”.porque essa quantia em dólar é quase metade do total pago,

    ps: Se sair em letras garrafais ,foi contra minha vontade, sorry.

     

  13. VIOMUNDO
    Por 33 votos a 31,

    VIOMUNDO

    Por 33 votos a 31, Senado mantém entrega acelerada do pré-sal; governo Dilma assistiu; Requião pergunta: “Brasil perdeu maioria no Senado para as multinacionais do petróleo?”

    publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 00:36

    Da Redação

    Por 33 votos a 31, o Senado votou ontem à noite para manter o regime de urgência na tramitação do PL de autoria do senador José Serra que permite às petrolíferas estrangeiras explorar o pré-sal sem fazer parceria com a Petrobras.

    Dezesseis senadores estavam ausentes, dentre eles os petistas Walter Pinheiro e Jorge Viana. A senadora Lidice da Mata, do PSB, também poderia ter ajudado a reverter o resultado. Eram os três votos que faltaram.

    O governo Dilma assistiu ao desastre à distância.

    Milhares de brasileiros, enquanto isso, debatiam no twitter o destino dos integrantes do BBB.

    Uma coisa, como notamos, está umbilicalmente ligada à outra.

    Só um país idiotizado aceita a entrega de seu patrimônio a preço de banana. É uma decisão que dilapida a soberania nacional ao tirar poder da Petrobras.

    O argumento de Serra é de que a estatal brasileira não dispõe de fundos para tocar a exploração do petróleo no ritmo em que deveria fazê-lo.

    Portanto, segundo o tucano, é preciso acabar com a exigência de que a Petrobras tenha participação de ao menos 30% na exploração de cada uma das áreas do pré-sal.

    Em discurso recente no Senado, o senador Roberto Requião (PMDB-Paraná) elencou seis motivos para sua oposição ao projeto de Serra.

    Primeiro: Este é o pior momento para se vender uma grande reserva de petróleo extraído a baixo custo.

    Segundo: Sem o Pré-Sal a Petrobras entraria em falência
.

    Terceiro: A Petrobras é fundamental para a segurança estratégica do Brasil.

    Quarto: O desemprego avança no país. A Petrobras e suas operações no pré-sal são de extrema importância para a retomada do desenvolvimento e para combater o desemprego.

    Quinto: A Petrobras e o Brasil devem reservar-se o direito de propriedade, exploração e de conteúdo nacional sobre o pré-sal, porque foram conquistas exclusivamente brasileiras após décadas de pesado esforço tecnológico, político e humano.

    Sexto: O projeto Serra, que já era inconveniente e anti-nacional, com os baixos preços do petróleo passou a ser lesivo, um crime contra a pátria.

    Requião, no discurso, estranhou a pressa para aprovar o projeto de Serra num momento em que alguns países praticam dumping de petróleo, numa guerra geopolítica. Fez a seguinte comparação: é como vender a própria casa a preço baixo com a garantia de que nossa mãe será mantida no cargo de cozinheira.

    O senador paranaense também observou que o projeto de Serra está sendo tocado às pressas, sem passar por comissões, enquanto lobistas frequentam os gabinetes em nome de multinacionais como a Shell e a British Petroleum.

    Repete-se, aqui, de forma atenuada, o caso da mineradora Vale, vendida a preço de banana por FHC: o ritmo de exploração do minério de ferro passou a ser ditado exclusivamente pela conveniência dos compradores e do “mercado”. Como denuncia o jornalista Lúcio Flávio Pinto, a demolição rápida de Carajás é um crime de lesa-Pátria.

    O PL patrocinado pelo tucano Serra — e apoiado por Renan Calheiros, do PMDB — é visto como o primeiro passo para a entrega completa do pré-sal.

    Em seguida viriam a volta do regime de concessão, aquele em que a petrolífera paga um valor adiantado ao Tesouro e fica com 100% dos lucros do petróleo extraído. É um regime que beneficia extraordinariamente as empresas estrangeiras, já que o risco de não encontrar petróleo nos campos do pré-sal é zero!

    O governo Dilma já está patrocinando o desmantelamento da Petrobras, com a venda parcial ou total de vários negócios da empresa.

    Não há dúvida de que a privatização da Petrobras, que Fernando Henrique Cardoso não conseguiu conduzir em seu governo, está no horizonte.

    O senador Roberto Requião, no twitter, observou: “Teria o Brasil perdido a maioria no plenário do Senado para as multinacionais do petróleo? Ainda espero que não”.

    Por sua vez, a Carta Maior escreveu, na mesma rede social: “Não é sugestivo destes tempos que o responsável pela funcionária-fantasma não tenha sido arguido pela mídia e lidere a entrega do pré-sal?”.

    É uma referência ao fato de que José Serra emprega em seu gabinete a irmã da ex-amante de FHC, Mirian Dutra. “Meg” Dutra Schmidt bate o ponto no Senado mas não trabalha. Segundo Serra, está envolvida em um “projeto secreto”.

    Com o resultado de ontem, a votação do PLS 131 segue em regime de urgência.

    Como notou Paulo Henrique Amorim, a ação pública de Dilma em defesa dos direitos da Petrobras resumiu-se a publicar uma nota no Facebook.

    Marta Suplicy, agora no PMDB, votou com Renan, Serra e Aécio.

  14. Existe uma prática chamada

    Existe uma prática chamada “Caixa das Brigas”, na qual um casal escreve cartas de amor um para o outro, dizendo o quanto são importantes e o que cada um mais ama no(a) parceiro(a). A caixa é selada, com uma garrafa de vinho dentro. Quando o casal tem a primeira briga séria, eles abrem a caixa, bebem o vinho e leem as cartas de amor, para lembrar o que realmente importa na relação.

     Foto de Fatos Desconhecidos.

     

  15. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Jonathan Lee Riches entrou para o Guinness como o homem que mais processou pessoas no mundo. Quando ele ficou sabendo do recorde, ele processou o Guinness…

    Foto de Fatos Desconhecidos.

     

  16. PROJETO: A LOTO ZIKA-ZERO
    Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2016 ONU: DireçãoPROJETO: A LOTO ZIKA-ZERO
     Caros amigos (as) é muito preocupante essa epidemia de Zika, nós temos que usar a criatividade e todas as armas, para ter o povo, como nosso  maior aliado, ao nosso lado, para combater esse maldito mosquito. Por isso, gostaria de sugerir um projeto: A LOTO ZIKA-ZERO, onde as operadoras de telefone celular mandariam uma mensagem de texto semanal, para o povo, convocando para o combate ao  mosquito da Zilka, e o cidadão registraria com o celular, dizendo o dia,  e mostraria a faxina na sua casa, num vídeo de um minuto, e mandaria (gratuitamente) de volta, para uma central de combate, que ficaria registrada essa ação. O número do celular registrado, nessa central, concorreria a um bom prêmio da loteria federal, por semana. Amigos (as) hoje em dia, quase todo mundo tem um celular em casa, e quanto mais informação e lembrança, para o povo, com certeza, nós teremos um melhor resultado, nessa batalha diária contra esse maldito mosquito.Observação: esse projeto (ideia) pode ser usado, por outros países, que enfrentam o mesmo problema. Nessa batalha, nós temos que ter boas novidades para o povo, quase sempre, e A LOTO-ZIKA, pode ser um diferencial, para o bem, pois fazer o bem, faz bem, pois o importante é salvar vidas.  Atenciosamente: Cláudio José, um amigo do povo, da paz, da ONU e um Beija-Flor da floresta do Betinho.   

     

  17. Bem, está ficando

    Bem, está ficando irreparável.

    Ao que parece, Dilma tropeçou em seus próprios calcanhares.

    Num atavismo não exatamente raro, passou a governar para suas colegas do Sion de Belo Horizonte.

    E Lula, esperemos até sábado, será que engoliu um sapo barbudo?

     

     

     

     

    Proposta de reforma fiscal eleva tensão entre Dilma e PT a nível inédito

     24/02/2016 02h00 Mônica Bergamo

    A proposta de “reforma fiscal de longo prazo” de Dilma Rousseff, divulgada na sexta, elevou a níveis inéditos a tensão entre ela e o PT. O texto prevê, entre outras coisas, a “suspensão de aumento real do salário mínimo” em caso de elevação de gastos acima de limite ligado ao crescimento do PIB.

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  18. Precisamos falar sobre a vaidade na vida acadêmica

    Precisamos falar sobre a vaidade na vida acadêmica

    Combater o mito da genialidade, a perversidade dos pequenos poderes e os “donos de Foucault” é fundamental para termos uma universidade melhorpor Rosana Pinheiro-Machado — publicado 24/02/2016 03p7inShare14 Marcelo Camargo / Agência BrasilUnicamp

    Estudante aguarda vestibular da Unicamp: a nova geração de universitários pode ajudar a melhorar a vida acadêmica

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    A vaidade intelectual marca a vida acadêmica. Por trás do ego inflado, há uma máquina nefasta, marcada por brigas de núcleos, seitas, grosserias, humilhações, assédios, concursos e seleções fraudulentas. Mas em que medida nós mesmos não estamos perpetuando essemodus operandi para sobreviver no sistema? Poderíamos começar esse exercício auto reflexivo nos perguntando: estamos dividindo nossos colegas entre os “fracos” (ou os medíocres) e os “fodas” (“o cara é bom”).

    As fronteiras entre fracos e ‘fodas’ começam nas bolsas de iniciação científica da graduação. No novo status de bolsista, o aluno começa a mudar a sua linguagem. Sem discernimento, brigas de orientadores são reproduzidas. Há brigas de todos os tipos: pessoais (aquele casal que se pegava nos anos 1970 e até hoje briga nos corredores), teóricas (marxistas para cá; weberianos para lá) e disciplinares (antropólogos que acham sociólogos rasos generalistas, na mesma proporção em que sociólogos acham antropólogos bichos estranhos que falam de si mesmos).

    A entrada no mestrado, no doutorado e a volta do doutorado sanduíches vão demarcando novos status, o que se alia a uma fase da vida em que mudar o mundo já não é tão importante quanto publicar um artigo em revista qualis A1 (que quase ninguém vai ler).

    Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, dizíamos que quando alguém entrava no mestrado, trocava a mochila por pasta de couro. A linguagem, a vestimenta e o ethosmudam gradualmente. E essa mudança pode ser positiva, desde que acompanhada por maior crítica ao sistema e maior autocrítica – e não o contrário.

    A formação de um acadêmico passa por uma verdadeira batalha interna em que ele precisa ser um gênio. As consequências dessa postura podem ser trágicas, desdobrando-se em dois possíveis cenários igualmente predadores: a destruição do colega e a destruição de si próprio.

    O primeiro cenário engloba vários tipos de pessoas (1) aqueles que migraram para uma área completamente diferente na pós-graduação; (2) os que retornaram à academia depois de um longo tempo; (3) os alunos de origem menos privilegiada; (4) ou que têm a autoestima baixa ou são tímidos. Há uma grande chance destas pessoas serem trituradas por não dominarem o ethos local e taxadas de “fracos”.

    Os seminários e as exposições orais são marcados pela performance: coloca-se a mão no queixo, descabela-se um pouco, olha-se para cima, faz-se um silêncio charmoso acompanhado por um impactante “ãaaahhh”, que geralmente termina com um “enfim” (que não era, de fato, um “enfim”). Muitos alunos se sentem oprimidos nesse contexto de pouca objetividade da sala de aula. Eles acreditam na genialidade daqueles alunos que dominaram a técnica da exposição de conceitos.

    Hoje, como professora, tenho preocupações mais sérias como estes alunos que acreditam que os colegas são brilhantes. Muitos deles desenvolvem depressão, acreditam em sua inferioridade, abandonam o curso e não é raro a tentativa de suicídio como resultado de um ego anulado e destruído em um ambiente de pressão, que deveria ser construtivo e não destrutivo.

    Mas o opressor, o “foda”, também sofre. Todo aquele que se acha “bom” sabe que, bem lá no fundo, não é bem assim. Isso pode ser igualmente destrutivo. É comum que uma pessoa que sustentou seu personagem por muitos anos, chegue na hora de escrever e bloqueie.

    Imagine a pressão de alguém que acreditou a vida toda que era foda e agora se encontra frente a frente com seu maior inimigo: a folha em branco do Word. É “a hora do vâmo vê”. O aluno não consegue escrever, entra em depressão, o que pode resultar no abandono da tese. Esse aluno também é vítima de um sistema que reproduziu sem saber; é vítima de seu próprio personagem que lhe impõe uma pressão interna brutal.

    No fim das contas, não é raro que o “fraco” seja o cavalinho que saiu atrasado e faça seu trabalho com modéstia e sucesso, ao passo que o “foda” não termine o trabalho. Ademais, se lermos o TCC, dissertação ou tese do “fraco” e do “foda”, chegaremos à conclusão de que eles são muito parecidos.

    A gradação entre alunos é muito menor do que se imagina. Gênios são raros. Enroladores se multiplicam. Soar inteligente é fácil (é apenas uma técnica e não uma capacidade inata), difícil é ter algo objetivo e relevante socialmente a dizer.

    Ser simples e objetivo nem sempre é fácil em uma tradição “inspirada” (para não dizer colonizada) na erudição francesa que, na conjuntura da França, faz todo o sentido, mas não necessariamente no Brasil, onde somos um país composto majoritariamente por pessoas despossuídas de capitais diversos.

    É preciso barrar imediatamente este sistema. A função da universidade não é anular egos, mas construí-los. Se não dermos um basta a esse modelo a continuidade desta carreira só piora. Criam-se anti-professores que humilham alunos em sala de aula, reunião de pesquisa e bancas. Anti-professores coagem para serem citados e abusam moral (e até sexualmente) de seus subalternos.

    Anti-professores não estimulam o pensamento criativo: por que não Marx e Weber? Anti-professores acreditam em lattes e têm prazer com a possibilidade de dar um parecer anônimo, onde a covardia pode rolar às soltas.

    O dono do Foucault

    Uma vez, na graduação, aos 19 anos, eu passei dias lendo um texto de Foucault e me arrisquei a fazer comparações. Um professor, que era o dono do Foucault, me disse: “não é assim para citar Foucault”.

    Sua atitude antipedagógica, anti-autônoma e anti-criativa, me fez deixar esse autor de lado por muitos anos até o dia em que eu tive que assumir a lecture “Foucault” em meu atual emprego. Corrigindo um ensaio, eu quase disse a um aluno, que fazia um uso superficial do conceito de discurso, “não é bem assim…”.

    Seria automático reproduzir os mecanismos que me podaram. É a vingança do oprimido. A única forma de cortamos isso é por meio da autocrítica constante. É preciso apontar superficialidade, mas isso deve ser um convite ao aprofundamento. Esquece-se facilmente que, em uma universidade, o compromisso primordial do professor é pedagógico com seus alunos, e não narcisista consigo mesmo.

    Quais os valores que imperam na academia? Precisamos menos de enrolação, frases de efeitos, jogo de palavras, textos longos e desconexos, frases imensas, “donos de Foucault”. Se quisermos que o conhecimento seja um caminho à autonomia, precisamos de mais liberdade, criatividade, objetividade, simplicidade, solidariedade e humildade.

    O dia em que eu entendi que a vida acadêmica é composta por trabalho duro e não genialidade, eu tirei um peso imenso de mim. Aprendi a me levar menos a sério. Meus artigos rejeitados e concursos que fiquei entre as últimas colocações não me doem nem um pouquinho. Quando o valor que impera é a genialidade, cria-se uma “ilusão autobiográfica” linear e coerente, em que o fracasso é colocado embaixo do tapete. É preciso desconstruir o tabu que existe em torno da rejeição.

    Como professora, posso afirmar que o número de alunos que choraram em meu escritório é maior do que os que se dizem felizes. A vida acadêmica não precisa ser essa máquina trituradora de pressões múltiplas. Ela pode ser simples, mas isso só acontece quando abandonamos o mito da genialidade, cortamos as seitas acadêmicas e construímos alianças colaborativas.

    Nós mesmos criamos a nossa trajetória. Em um mundo em que invejas andam às soltas em um sistema de aparências, é preciso acreditar na honestidade e na seriedade que reside em nossas pesquisas.

    Transformação

    Tudo depende em quem queremos nos espelhar. A perversidade dos pequenos poderes é apenas uma parte da história. Minha própria trajetória como aluna foi marcada por orientadoras e orientadores generosos que me deram liberdade única e nunca me pediram nada em troca.

    Assim como conheci muitos colegas que se tornaram pessoas amargas (e eternamente em busca da fama entre meia dúzia), também tive muitos colegas que hoje possuem uma atitude generosa, engajada e encorajadora em relação aos seus alunos.

    Vaidade pessoal, casos de fraude em concursos e seleções de mestrado e doutorado são apenas uma parte da história da academia brasileira. Tem outra parte que versa sobre criatividade e liberdade que nenhum outro lugar do mundo tem igual. E essa criatividade, somada à colaboração, que precisa ser explorada, e não podada.

    Hoje, o Brasil tem um dos cenários mais animadores do mundo. Há uma nova geração de cotistas ou bolsistas Prouni e Fies, que veem a universidade com olhos críticos, que desafiam a supremacia das camadas médias brancas que se perpetuavam nas universidades e desconstroem os paradigmas da meritocracia.

    Soma-se a isso o frescor político dos corredores das universidades no pós-junho e o movimento feminista que só cresce. Uma geração questionadora da autoridade, cansada dos velhos paradigmas. É para esta geração que eu deixo um apelo: não troquem o sonho de mudar o mundo pela pasta de couro em cima do muro.

     

  19. 4as. de Cultura – Estilo: Pessoas são salvas por pessoas
    http://m.oglobo.globo.com/cultura/pessoas-sao-salvas-por-pessoas-18735004

    MARIA RIBEIRO

    Pessoas são salvas por pessoas
    Fui salva por uma peça que me lembrou: tudo pode mudar só porque alguém te mostrou uma frase

    24/02/16 – 05p8 | Atualizado: 24/02/16 – 05p8

    Pessoas são salvas por pessoas. Saí do teatro Poeira com essa frase ecoando no peito e agradecendo em pensamento a toda a cadeia de seres humanos que me permitiu ouvi-la naquele último dia de janeiro: de Will Eno e Guilherme Weber, respectivamente autor e diretor da peça, a Debora Bloch, produtora do espetáculo, passando por todos os filhos de Deus que criaram o Waze e me salvaram dos 42 blocos que ocupavam o Rio de Janeiro naquele último domingo de janeiro. Minha folia se deu no quintal do cemitério São João Batista, e, Evoé Momo!, ninguém foi mais feliz que eu.

    Pessoas são salvas por pessoas. Parece óbvio. Mas às vezes a gente esquece. Esquece que teve uma professora de Literatura que um dia escreveu no quadro-negro um poema do Manuel Bandeira que terminava com “te amo como se ama um passarinho morto”, e que aquelas palavras deram sentido e entendimento pra garota de 8 anos que agora tinha duas casas — só que isso não era bom.

    Esquece que uns seis anos depois, à época da primeira mudança de endereço, ganhou do irmão um labrador com nome de filósofo chinês e o disco “Cores, nomes”, do Caetano, e que, tanto um quanto o outro, suavizaram a incompreensão (sentida até hoje) do amor não ser obrigatoriamente uma coisa sempre recíproca e que não acaba.

    Esquece que aos 19 conheceu um diretor de teatro que te chamou pra uma leitura na casa dele, e que ao ouvir o texto da peça — autobiográfico — você percebeu três coisas importantíssimas e redentoras. A primeira é que as coisas que você sentia podiam virar uma historinha. A segunda é que não era só você que sentia aquelas coisas. E a terceira é que aquelas coisas que antes pareciam tristes ficavam bonitas e até um pouco engraçadas se você soubesse dizer.

    É o que tento fazer agora. Não quero esquecer, que, mal recuperada da tríade natal-réveillon-carnaval — tudo isso sublinhado em vermelho pela temperatura escaldante —, vi uma peça onde os personagens me deram a mão com a potência e a leveza de um recém-nascido, e que fiquei feliz como quem tem pai e mãe porque em duas horas me senti entre amigos da vida toda, tipo paz de Cristo ou arquibancada de time.

    Porque se até a Mariana Lima — que parece tão bem resolvida com aquela pinta na boca e aquele histórico de atriz do Antônio Araujo — às vezes não sabe como fazer pra conversar com o cônjuge, então tudo bem ninguém saber, não é mesmo? Mariana, no caso, personagem.

    Pessoas são salvas por pessoas. No Bateau Mouche, um único pescador resgatou 30 náufragos. No incêndio da boate Kiss, um estudante salvou 14 universitários. Minha avó dizia que devia tudo a Dostoiévski e ao inventor do cristal japonês. E eu fui salva do verão por uma peça de teatro onde os personagens — meio contentes e meio tristes, meio legais e meio egoístas, meio com medo e meio com coragem — me lembraram de que a qualquer momento tudo pode ficar diferente só porque alguém te mostrou uma frase simples.

    João, José, Julia e Pônei são “Os realistas”. Eles têm o mesmo sobrenome: Silva. Eles têm medo de morrer, de ficar sozinhos, de não serem amados, de falar a verdade, do silêncio. Além de Mariana e Debora — gênias —, o elenco ainda conta com Emílio de Mello e Fernando Eiras, dupla eterna e inesquecível do espetáculo “In on it”, de Daniel Maclvor (e pra quem não viu, vale ler o texto, aqui editado pela Cobogó).

    Os quatro atores contam a história de dois casais vizinhos que têm suas vidas transformadas uns pelos outros. Transformadas é exagero. Não há nenhum grande acontecimento — ao mesmo tempo em que não há no mundo acontecimento maior do que uma pessoa nova. Pônei e José chegam à pequena cidade campestre onde moram João e Julia. A vida dos quatro parece, e é, prosaica: ir ao mercado, escolher os copos certos para o vinho, ter empregos do tipo consertar ar-condicionados ou fazer cartões comemorativos, tomar uma cerveja ao fim de um dia de trabalho, ser casado, olhar o céu, achar a vida boa, achar a vida ruim. Eu marquei um x em todos os itens.

    O autor, o americano Will Eno (indicado ao Pulitzer e que aqui já havia sido montado por Felipe Hirsch, Guilherme Weber e Murilo Hauser) é frequentemente comparado a Beckett e discípulo de Albee, mas, a despeito da acidez que os une, há uma delicadeza do tipo mão estendida que há muito não via no teatro.

    Estreia do autor na Broadway, “Os realistas” é de uma dramaturgia “gentil”, de idas à farmácia e a laboratórios e não a hospitais, de pensamentos ditos pela metade, de personagens rindo quando estão tristes, de geladeiras abertas com comidas vencidas e cadeiras de praia estendidas sob a noite, de frases como “eu gostaria de ser uma pessoa mais do tipo ao ar livre, sabe?” e de amores nublados.

    Uma gente errada e angustiada, mas sem profundidade-ostentação.

    Pessoas são salvas por pessoas.

    E eu que achava que não tinha um bloco…

  20. Se Dilma não tem apoio das

    Se Dilma não tem apoio das ruas, do povo e do do congresso, como pode continuar ”governando” ?

     Com a beneficiência do bandido ( com carteira assinada ) Renam ?

       Golpe é tirar Dilma ?

        GOLPE mesmo é ela continuar no governo.

             GOLPE NO BRASIL !

  21. A Moody’s acaba de rebaixar o

    A Moody’s acaba de rebaixar o Brasil.

    E rebaixou em dois níveis, mantendo a perspectiva negativa.

    A Moody’s era a última agência de rating que ainda mantinha nosso grau de investimento.

    Agora estamos unanimemente no lixão.

  22. Não seja fanático. Não forme

    Não seja fanático. Não forme opinião antes de ler, como se o nome do colunista fosse passaporte pro céu.Ou pro inferno.

    Vladimir Saflate escreveu:

    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/vladimirsafatle/2016/02/1740798-gas-lacrimogeneo-no-cerrado.shtml

      O odiado por vcs,Kim Kataguiri respondeu :

           ( argumente racionalmente, se gostar de se informar e não ser boi de manada )

    O reacionarismo progressista contra a educação

    Vladimir Safatle escreveu na semana passada (19), nesta Folha, um artigo criticando um novo modelo de gestão de ensino que está sendo implementando em algumas escolas de Goiás. Trata-se das OS (Organizações Sociais), entidades privadas sem fins lucrativos contratadas pelo Estado para prestar serviços públicos.

    No modelo, a escola pública recebe uma administração profissional, privada, enquanto as questões pedagógicas continuam a cargo do Estado. Na prática, o diretor da escola tem muito mais tempo para se dedicar ao que realmente importa: os alunos e os professores.

    A medida aproxima-se bastante do chamado sistema de vouchers idealizado pelo economista e prêmio Nobel Milton Friedman. Com a diferença de que, no modelo do economista, as escolas são privadas e os mais pobres recebem bolsas para estudar na instituição que preferirem, ou seja, as famílias têm um maior poder de escolha.

    Safatle afirma que, “a despeito dos modelos de privatização branca, os melhores sistemas do mundo são radicalmente públicos”. Pura baboseira. Todos os rankings indicam que as melhores universidades do mundo são privadas.

    É claro que é possível que haja uma boa gestão em sistemas públicos. A questão é que, em comparação com a gestão privada, os incentivos para se oferecer um serviço de baixo custo e alta qualidade são muito menores. A Finlândia, que Safatle utiliza como exemplo, possui, sim, um sistema público bem gerido. Mas a administração das escolas de lá é muito mais parecida com as novas OSs do que o antigo e custoso sistema público brasileiro. Os resultados do sucesso finlandês são mérito de práticas que foram incorporadas da iniciativa privada.

    Para começar, a educação fica a encargo dos municípios, o que significa que, diferente do Brasil, a gestão é completamente descentralizada. Em vez de terem um órgão federal, como o MEC, decidindo, de cima para baixo, as matérias e os materiais utilizados, os finlandeses têm escolas que são livres para criar seu próprio material de ensino. Além disso, há muito menos burocracia e cabides de emprego. Para se ter uma ideia, o Brasil possui 1,48 não professores para cada professor trabalhando na educação. Na média da OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), cujos países, sem exceção, possuem índices de educação superiores aos do Brasil, este número é de 0,43. Isso significa 1,43 milhão de funcionários a mais no Brasil.

    Outro ponto ignorado por Safatle é o de que o atual sistema público de ensino do Brasil aumenta a desigualdade. Isso porque as classes mais baixas, que proporcionalmente pagam mais impostos, não têm acesso às universidades públicas. Enquanto os mais pobres são vítimas da péssima qualidade das escolas públicas e, posteriormente, obrigados a pagar para estudar em faculdades privadas, os mais ricos estudam, durante os ensinos fundamental e médio, em escolas particulares que, apesar de oferecerem um serviço muito melhor, quase sempre apresentam um custo por aluno menor do que as escolas públicas.

    Na prática, quem não tem condição de estudar em escola particular acaba pagando a universidade de quem tem. O sistema de vouchers ajuda a resolver este problema pois se trata de igualdade de oportunidades: ricos e pobres com acesso a escolas de qualidade.

    Quando diz que “quando a sociedade civil se der conta, ela terá um serviço generalizado com professores precarizados” Safatle inventa um futuro conveniente para a sua tese e esquece a realidade do presente. Em nenhum país do mundo a implementação do sistema de vouchers culminou em um serviço generalizado ou na precarização dos professores. Por outro lado, nosso atual sistema de educação se encaixa perfeitamente na descrição do filósofo.

    O fato é que o sistema de OSs não é tão novo no Brasil. Entre 2001 e 2011, o estado de Pernambuco recorreu a este modelo para administrar 20 escolas de ensino médio. Depois de experimentar diversas inovações administrativas e pedagógicas, o estado replicou as práticas mais bem sucedidas em toda a rede. O resultado: a taxa de desistência dos alunos do ensino médio despencou de 24,5% para apenas 3,5%.

    Safatle também criticou o plano do governo goiano de passar a gestão de 24 escolas para a Polícia Militar. Assim como fez quanto às OSs, não apresentou nenhum argumento prático para justificar sua posição.

    De acordo com o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), das 30 melhores escolas públicas do país, dez são militares. Detalhe importante: apenas escolas em áreas extremamente violentas adotam o modelo militar. A escola Fernando Pessoa, em Valparaíso (GO), por exemplo, teve uma professora sequestrada, um ex-aluno assassinado e havia se tornado reduto de traficantes de droga. Depois da adoção do novo modelo, a violência acabou, as notas aumentaram e o número de alunos praticamente dobrou.

    O que se vê é que toda a repulsa de Safatle por inovações e avanços na área de educação não passa de puro ódio. Ódio à iniciativa privada, ódio à Polícia Militar, ódio à eficiência, ódio ao sucesso. A realidade mostra uma coisa, mas a paixão ideológica se nega a aceitar. Sim, a educação nacional está largada às traças. E essa história só vai mudar quando os reacionários do progressismo pararem de dizer “não” às mudanças que têm revolucionado o ensino.

     

  23. O problema dos petistas

    O problema dos petistas nascidos nos anos 40/50/60/70/ é que continuam com a mesma mente do ano que nasceram .Não evoluiram nada.

              E os mais novos ?

               São ensinados pela mente tacanha dos mais antigos.

                  Não é verdade, USP?

  24. Pré-sal

    José Serra, Globo e Renan Calheiros já começaram a entregar o pré-sal

    O senador tucano José Serra é incansável na sua saga de entregar o pré-sal. Já em 2009, na eleição presidencial, o Wikileaks denunciava a troca de correspondência entre ele e a petroleira americana Chevron, cujo o conteúdo era de beneficiar a petroleira em prejuízo da Petrobrás. Serra perdeu a eleição, mas não desistiu. Agora é dele o projeto PLS 131/15, que flexibiliza o pré-sal e que acabou de ser aprovado em regime de urgência no senado.  

    A Globo, na década de 90, se aliou ao governo tucano de FHC na tentativa de privatizar a Petrobrás, inclusive comparando a Petrobrás a um paquiderme e chamando os petroleiros de marajás. Perdeu, mas não desistiu.

    Se a privatização da Petrobrás tivesse sido implementada como foi a da Vale do Rio Doce (a maior mineradora de ferro do mundo vendida por um valor negativo), a festa do pré-sal seria no Texas ou algum país Europeu.

    Mas o governo de Lula afastou a ameaça de privatização e, em seu governo, a Petrobrás desenvolveu tecnologia inédita no mundo que permitiu a descoberta do pré-sal. E mesmo o pré-sal, que eles diziam que estava adormecido no fundo do mar, hoje produz mais de um milhão de barris de petróleo por dia, o suficiente para abastecer juntos todos os países do Mercosul e elevando as reservas de petróleo da Petrobrás para mais de 100 bi de barris, o suficiente para abastecer o Brasil no mínimo nos próximos 50 anos.

    Mas a Globo, como José Serra, não desiste nunca. A Globo, mesmo com a descoberta do pré-sal, a maior reserva petrolífera do mundo moderno, publicou em editorial: “O pré-sal pode ser patrimônio inútil.”

     

    E o senador  entreguista Renan Calheiros, para justificar a aprovação de urgência ao projeto entreguista de José Serra, segundo o Brasil 247, anuncia: “Petrobras não tem condições de investir para o Brasil”.

     

    No filme O Petróleo Tem Que Ser Nosso – Última Fronteira (2009), disponível na internet, o ator Paulo Betti em participação brilhante e gratuita em defesa do Brasil, diz. “É como se eu encontrasse um tesouro valiosíssimo em meu quintal e entregasse para meu vizinho, pois sou incompetente e não tenho como retirá-lo”. Esse é o sentido da frase do entreguista Renan Calheiro.  

     

    Quando o petróleo era um sonho, os brasileiros foram as ruas, na campanha “ O Petroleo É Nosso!”,  a maior campanha cívica que esse país conheceu e que resultou na criação da Petrobrás, executora do Monopólio Estatal do petróleo. Será que agora que o petróleo é uma realidade, José Serra, o PSDB, Renan Calheiros e a Globo vão conseguir entregá-lo aos gringos! 

    Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2015 

    OAB/RJ 75 300              

                 

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

     

     

  25. Fernando Henrique Cardoso

    Fernando Henrique Cardoso reagiu ao pedido do PT para investigá-lo por suspeita de bancar a ex-amante Miriam Dutra com dinheiro enviado ilegalmente ao exterior…

    FHC usou seu perfil no Facebook para dizer que não teme Ministério Público nem Polícia Federal e mandou recado direto a Lula.

    “Tem gente graúda aí que anda fugindo da Justiça. E como não conseguem se explicar, porque lhe pagaram tantas contas, botam a culpa no FHC. Francamente, virou gozação.”

    O tucano afirmou ainda o seguinte: “É incrível. Todas as vezes, e têm sido muitas, que a Polícia Federal prende alguém ligado ao Petrolão, os operadores do esquema lulopetista soltam uma mentira sobre mim, querendo obviamente com isso confundir a opinião pública. Noutro dia até inventaram que eu tenho um apartamento em Paris. Ora, podem me investigar no que quiserem.”

     MINHA OPINIÃO:

            O cara é tão vaidoso,mas tão vaidoso, que prefere assumir a patermidade que não é sua, e PAGAR POR ISO, MUITA GRANA, a ser chamado de corno.

                     Manso, é claro.

  26. Crise

    A crise no Brasil parece começar a chegar ao fim

    Para acabar com a crise no Brasil faltou a Lula, Dilma e ao PT a preocupação com a própria família, como tem Aécio Neves, o Juiz Sergio Moro e FHC, além do espírito de justiça do ministro Gilmar Mendes.          

     

    Aécio Neves, que foi derrotado nas urnas, chama o povo para as ruas para tirar da presidência, Dilma, que o derrotou. E  oportunisticamente, para colocar ele. Lógico! Dilma nunca ajudou ninguém da família e, verdade seja dita, Aécio sempre se preocupou com a família. O mensalão que Aécio recebia de uma diretoria de Furnas que ele controlava era através da irmã. O Aeroporto que Aécio construiu na cidade de Claudio era em terras da família e com dinheiro público, para aumentar o patrimônio familiar.

    Lula tirou 36 milhões de brasileiros da zona da miséria com o Bolsa Família, ninguém da família dele.

    O helicóptero que caiu com cocaína, pertencente ao senador Zeze Perela, amigo do Aécio, que muita gente faz a conexão criminosa com o aeroporto de Claudio, a investigação está arquivada. Quando a quantidade é pouca, é considerada para uso pessoal. Como eram 450 kg de cocaína  era para trafico e para suprir muita gente. Está aí o espírito de ajuda coletiva!

    Dilma já construiu mais de três milhões de unidades de “Minha casa Minha Vida” e para a própria família nada. FHC, além do apartamento em Paris, possui uma fazenda em Buritis, MG Mesmo com aeroporto e com 1046 hectares, ele declarou no imposto de renda valendo R$ 106.000,00.

    Lula fica usando o sítio do amigo, chegou ao absurdo de ir ao sitio 111 vezes. A Globo, que mostrou em várias reportagens o triplex em Guarujá que Lula não é proprietário. Pasmem! A mesma Globo é proprietária de um triplex de luxo em Paraty em área proibida, trata-se de área preservação ambiental.

    Enquanto FHC tem apartamento em Paris para passear com a família, fazenda, Lula fica passeando com dona Marisa no Brasil, em um barco de alumínio sem motor. Coisa de pobre.

    Dilma, que vai enfrentar os protestos de rua chamados por Aécio Neves, vai se confrontar também no julgamento de sua campanha a presidência  com o presidente do TSE, o ministro Gilmar Mendes que é um exemplo de juiz sem juízo. Esse juiz deu em 24 horas dois habeaus corpus para tirar da prisão um homem condenado a dez anos de prisão. Para Gilmar, a justiça não dorme, mesmo que esse homem seja um banqueiro. O ministro Gilmar Mendes mais parece um advogado de porta de cadeia. Gilmar Mentes, como foi chamado pelo escritor Luis Fernando Veríssimo, também não deixou na cadeia o médico estuprador, Roger Abdlmassih, que só violentou 37 mulheres  no leito de hospital, condenado a 278 anos de cadeia. Gilmar Mendes soltou o médico que, em seguida, fugiu para o Paraguai. E o ministro Gilmar Mendes é sempre citado (tem fama) na gravação do filho de Nestor Ceveró, que resultou na prisão do Senador do PT Delcidio do Amaral. O nome de Gilmar Mendes e do também ministro Dias Tofolli foram citados, como juízes que poderiam livrar da cadeia Ceveró. O senador foi preso e nada aconteceu com os ministros.  

    Dilma, Lula e o PT enfrentam também a dureza do juiz Sergio Moro, chefe da operação Lava Jato. Diz o delegado aposentado, ex-presidente da Assoc. dos Deleg. da PF, Armando Coelho Neto, sobre a lava Jato: “Não há combate a corrupção. É uma guerra ao PT”, O juiz Moro também parece ter uma grande preocupação com a família. Enquanto Moro, segundo o delegado da PF, trava uma guerra com o PT, segundo o blog de Luis Muller:  “ESPOSA DE JUIZ DA LAVA JATO, Rosangela Wolf Quadro Moro, é ADVOGADA EM ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA DE MULTINACIONAIS DO PETRÓLEO COMO A SHELL E OUTRAS…  mas de quebra ainda tem o Cargo de assessora jurídica no gabinete do Vice Governador (do PSDB) do Paraná.”

    Não é a toa que a Globo deu ao juiz Moro o prêmio de homem que faz a diferença.

    Para acabar com a crise no Brasil faltou a Lula e a Dilma a preocupação com a própria família, como tem Aécio Neves, o Juiz Sergio Moro e FHC, além do espírito de justiça do ministro Gilmar Mendes.          

    Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2015 

    Autor: Emanuel Cancella, – OAB/RJ 75 300              

    End: Praia do Flamengo nº 100, apto. 905, CEP 22210-030;               

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

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