Fora de Pauta

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Redação

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  1. Estadão e Glenn Greenwald em 29/05
    Editorial Estado de São Paulo de  29/05    vs.   Glenn Greenwald no 247: Estado ataca Greenwald, que reage: apoiou a ditadura.

    http://m.opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,o-jogo-sujo-da-desinformacao,10000053910

    Opinião
    O jogo sujo da desinformação
    O Estado de S.Paulo
    29/05/2016 | 03h00

    O Brasil, sua democracia e suas instituições estão sendo enxovalhados no exterior por uma campanha de difusão de falsidades cujo objetivo é denunciar a “ilegitimidade” do presidente em exercício Michel Temer. Diante da ousadia desses delinquentes a serviço da causa lulopetista, não basta ao Itamaraty limitar-se a orientar suas missões no exterior sobre como responder a essa onda de desinformação. Será necessária uma atitude mais resoluta para contra-arrestar as mentiras e deixar claro aos governos e à opinião pública de outros países que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff vem cumprindo todos os requisitos legais ….

     http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/235032/Estado-ataca-Greenwald-que-reage-apoiou-a-ditadura.htm

    Estado ataca Greenwald, que reage: apoiou a ditadura

     Jornalista Glenn Greenwald, escolhido por Edgar Snowden para revelar ao mundo a espionagem em massa do governo americano, via NSA, voltou a criticar o comportamento da mídia brasileira acerca do golpe contra a presidente afastada Dilma Rousseff; “É bizarro, – mídia brasileira parece totalmente desinteressada no que a população pensa sobre Temer [presidente interino Michel Temer] ou sobre o impeachment”, postou no Twitter; mais cedo, Greenwald havia respondido um editorial do Estadão afirmando que ele estaria vendido às causa lulopetista”; “é mesmo a mentalidade de um jornal que aplaudiu um golpe e a ditadura militar”, comentou pelo microblog

    29 de Maio de 2016 às 19:46

    247 – O jornalista Glenn Greenwald, escolhido por Edgar Snowden para revelar ao mundo a espionagem em massa do governo americano, via NSA, voltou a criticar o comportamento da mídia brasileira acerca do golpe contra a presidente afastada Dilma Rousseff. Por meio do Twitter, Greenwald disse achar “estranho – mídia brasileira parece totalmente desinteressado no que a população pensa sobre Temer [presidente interino Michel Temer] ou sobre o impeachment”, postou. Ele também comentou o editorial do jornal O Estado de São Paulo em que o veículo de comunicaçã praticamente pede sua expulsão do país sob a alegação de estar a serviço da “causa lulopetista”. O jornalista respondeu que esta é “mesmo a mentalidade de um jornal que aplaudiu um golpe e a ditadura militar”.

    Confira aqui ou abaixo  aíntegra do editorial publicado pelo Estadão.

  2. http://www.military-art.com/m

    http://www.military-art.com/mall/images/800s/dhm1240.jpg

    CEM ANOS DA BATALHA DA JUTLANDIA – Amanhã 31 de maio, completará  100 anos da Batalha Naval da Jutlandia, uma das maiores da Historia e a maior da Grande Guerra  de 1914.  A genese foi a tentativa da Frota Alemã de Alto Mar

    tentar furar o bloqueio naval britanico na boca do Mar Baltico, bloqueio que impedia a Alemanha de importar combustivel e comida para seu esforço de guerra e para a população, fator que mais que qualquer outro contribuiu para a derrota do Imperio Alemão em Novembro de 1918, o bloqueio naval inglês foi a mesma arma usada contra Napoleão um seculo antes, a Inglaterra tinha como nenhuma outra potencia condições de usar a estrategia do bloqueio como fator bélico.

    A Frota Alemã tinha na sua concepção original a função de “”fleet in beeing”, FROTA EM EXISTENCIA, significando que sua simples existencia mesmo ancorada nos portos era suficiente para drenar forças britanicas já qu a Marinha inglesa, a maior poderosa do mundo, tinha que manter grandes unidades continuamente patrulhando a saida do Baltica para

    segurar frota alemã, com isso exigindo um gasto de forças que eram drenadas de outras frentes da guerra.

    Mas em 1916 o conceito original foi substituido pelo desespero da Alemanha em quebrar o bloqueio para poder importar

    materias primas e petroleo e isso só seria possivel se enfrentasse as forças do bloqueio, desbaratando-as.

    Em 31 de maio de 1916 saem dos portos de Kiel e Bremen 5 cruzadores pesados sob o comando do Almirante Fritz von Hipper sendo Comandante da Frota de Alto Mar o Almirante Reinhard Scheer., enfrentando a frota inglesa de 6 cruzadores pesados e 4 couraçados de linha. A batalha  começou em 31 de maio e acabou em 1º de junho com a vitorica numerica dos alemães, que afundaram 14 belonaves britanicas e perderam 11 navios da frota de alto mar. Houve grande perda de vidas em ambos os lados.

    Mas a aparente vitoria localizada do Imperio Alemão era enganadora porque os alemães perderam grande parte de sua Frota de Alto Mar enquanto os ingleses tinham vasta quantidade de navios para repor as perdas, a Marinha britanica tinha 200 belonaves espalhadas pelo mundo, já os alemães, que construiram sua esquadra poucos anos antes do conflito, não tinham reserva de navios e a frota de superficie ficou muito reduzida para novas tentativas de sair do Baltico.

    A solução criada por Scheer foi a guerra submarina, arma na qual os alemães se especializaram em qualidade de material, em tatica e em estrategia de guerra naval. De 1916 em diante a Marinha alemã investiu tudo o que podia na Frota de Submarinos, já que não podia competir em naves de superficie com os ingleses.

    Interessante é que a mesma estrategia da Kriegsmarine foi adotada pelos alemães na Segunda Guerra, quando os alemães construiram 1.103 submarinos que causaram enormes perdas aos Aliados no Atlantico.  (inclusive ao Brasil).

    Do lado britanico os comandantes foram os Almirantes John Jellicoe e David Beatty, a Inglaterra comemorou a batalha como vitoria contra o Imperio Alemão, que perdeu sua capacidade de enfrentamento contra a Marinha britanica.

    Nesse sentido a Batalha da Jutlandia foi um evento belico de crucial significação no desfecho da Grande Guerra.

    Passado o fim das hostilidades já na decade de 20  o Almirante Beatty convidou o Almirante Scheer para visita-lo na Inglaterra, Scheer não teve tempo, morreu dias antes de iniciar a viagem. Na morte do Almirante von Hipper os Almirantes britanicos mandaram uma coroa de flores e elogiosa carta de condolencias à familia, era o tempo do cavalheirismo dos guerreiros que acabou na Grande Guerra de 1914.

    Jellicoe e Beatty foram enobrecidos pelo Rei Jorge V com o titulo de Conde.

    Von Hipper e Scheer  deram nome a cruzadores da Marnha alemã na Segunda Guerra

  3. DEU BAIXA

    Jane Fawcett, a decodificadora responsável pelo naufrágio do couraçado Bismarck

    30.05.2016 

    Morreu, aos 95 anos, Jane Fawcett, uma das principais responsáveis pelo naufrágio de um dos maiores navios de guerra da Alemanha nazista.

    Jane Fawcett durante ou imediatamente após a 2ª Guerra Mundial

    Jane Fawcett faleceu no passado dia 21 de maio, aos 95 anos, na sua casa em Oxford. Jane Fawcett foi a decodificadora em Bletchley Park – antiga instalação militar britânica onde se realizaram os maiores trabalhos de decifração de códigos alemães durante a II Guerra Mundial. A morte foi confirmada pelo seu filho, James Fawcett.

    Nascida a 4 de março de 1921, Janet Caroline Hughes (que mais tarde retirou o “t” do seu nome e adotou o apelido do marido) era filha de George Ravensworth Hughes, um advogado na conhecida Goldsmiths Company, e Peggy Graham, voluntária num estabelecimento prisional. Em criança frequentou a Miss Ironside, uma escola em Kensington destina a jovens, que não a encorajou a considerar estudar em uma universidade. Após deixar a escola, recusou uma bolsa de estudo na Royal Academy of Dramatic Art. Como queria ser bailarina, Fawcett treinou durante um ano na Sadler’s Wells, mas aos 17 anos foi dispensada pela diretora da escola que lhe disse que era demasiado alta e nunca seria uma dançarina de ballet profissional. Para distraí-la, os pais enviaram-na para a Suíça juntamente com uma amiga para aprenderem alemão durante 6 meses. Após esse tempo a sua mãe pediu-lhe que regressasse para as celebrações de debutantes, dizendo que já era o momento de aparecer na sociedade.

    Foi em fevereiro de 1940, quando tinha apenas 18 anos, que Jane Fawcett recebeu uma carta de uma amiga convidando-a para se juntar a ela em Bretchley Park. “Estou em Bretchley e é perfeitamente assustador,” escreveu a amiga. “Temos tanto trabalho, estamos desesperadamente ocupados. Devias vir e juntar-te a nós”. A sua curiosidade e a fluência na língua alemã foram uma mais-valia para o trabalho.

    Em maio de 1941, a Marinha Britânica procurava o maior navio de guerra alemão, o Bismarck, que teria sido visto perto da Noruega. Fawcett estava a transcrever uma mensagem que interceptou para a Luftwaffe, força aérea alemã, quando reparou numa referência à cidade francesa de Brest. Numa resposta a um general da Luftwaffe, um comandante deu a informação que o navio estava a caminho de Brest para ser reparado. A decodificadora informou os seus supervisores da sua descoberta, e um dia depois o Bismarck foi encontrado pela marinha norte-americana no Oceano Atlântico, a cerca de 700 milhas da costa britânica. Os aviões e embarcações de guerra britânica atacaram o couraçado, que naufragou a 27 de maio de 1941, matando mais de 2000 alemães.

    Foi a primeira vez que a decodificação de uma mensagem encriptada levou à vitória de uma batalha.

    No final da guerra, Jane Fawcett aceitou uma bolsa de estudos na Royal Academy of Music e casou com Ted Fawcett, um oficial da Marinha, com quem teve dois filhos enquanto ainda estudava. “Fui para o meu exame final com um dos meus filhos dentro de mim e o outro a dormir na alcofa,” disse Fawcett numa entrevista, “e os examinadores estavam sempre a perguntar se eu queria sentar porque estava grávida de 7 meses”. Foi cantora profissional de ópera e recitais durante 15 anos, mas abandonou a carreira por sentir que não tinha tempo para os filhos.

    Em 1963, começou a trabalhar como secretária do chefe executivo da Victorian Society, Nikolaus Pevsner, que tinha como objetivo prevenir a demolição de antigos edifícios vitorianos. Juntos venceram batalhas famosas contra a British Rail, companhia de estradas de ferro britânica, como em 1967 quando conseguiram impedir que demolissem a estação de St Pancras e o Midland Grand Hotel. “O fato de a estação de St Pancras ainda estar intacta é uma das minhas maiores conquistas. Não apenas a estação mas também o hotel. Nunca pensei que voltasse a ser um hotel outra vez. Mas é. É extraordinário e ainda mantém tantas características originais. É um edifício magnífico.”, disse Jane Farwett numa entrevista.

    Em 1976 foi nomeada membro da Ordem do Império Britânico e membro honorário da Royal Institute of British Architects.

    Morreu aos 95 anos, deixando dois filhos e cinco netos.

    http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2016-05-30-Morreu-Jane-Fawcett-a-descodificadora-responsavel-pelo-naufragio-do-couracado-Bismarck

    OBS.: As duas fotos em preto e branco foram publicadas pelo The New York Times

    http://www.nytimes.com/2016/05/30/obituaries/jane-fawcett-british-decoder-who-helped-doom-the-bismarck-dies-at-95.html?action=click&pgtype=Homepage&version=Moth-Visible&moduleDetail=inside-nyt-region-0&module=inside-nyt-region&region=inside-nyt-region&WT.nav=inside-nyt-region

  4. Bancos

    PF indicia Bradesco, na operação Zelotes, e o Itaú, que mesmo devendo R$ 18,7 bi à Receita Federal, pode presidir o Banco Central?

                  

    O Zelotes e o Swssleaks envolvem valores maiores que os da corrupção na Petrobrás. E nada acontece com essas empresas e bancos. Até agora ninguém foi preso, como os executivos da Petrobrás, presos num  verdadeiro reality show  diário na mídia, principalmente no Jornal Nacional da Globo

    No Zelotes temos, entre outros, o Bradesco, Santander, BR Foods, Camargo Corrêa, Petrobras e a RBS, afiliada da Globo no RS.

    No Swssleaks, entre outros envolvidos, o Globo, Band, Folha, editora Abril, responsável pela Veja, Grupo RBS e Jovem Pan. O Swssleaks são as contas no HSBC da Suíça para lavagem de dinheiro! Além disso, a Globo é sonegadora do Imposto de Renda  da transmissão da Copa do Mundo de 2002, como também foi citada no escândalo das contas Offshore,  do Panama Papers, para lavagem de dinheiro. Sem contar que a Globo também é a principal suspeita do escândalo de corrupção da Fifa, já que foi o tempo todo monopolista das transmissões esportivas. Seu principal sócio, a TV TEM de São Paulo, é réu confesso no processo.

    Estranho o indiciamento do presidente do Bradesco! E por que não os outros envolvidos? E todos os órgãos investigativos estão sob suspeição da sociedade, em função do golpe! As gravações do ex-presidente Sérgio Machado com Jucá, Sarney e Renan expõem o MP, PF, PGR e STF. Esses órgãos estão calados depois de serem reveladas, à sociedade, as gravações que mostraram que a presidente Dilma foi afastada por um complô porque não interferiu na justiça,e principalmente na Lava Jato. Até agora silencio total!

    Inclusive veio da Lava Jato, chefiada pelo juiz Sérgio Moro, a denúncia mentirosa, na véspera da eleição, divulgada na Veja e no Jornal Nacional da Globo, de que Lula e Dilma sabiam da corrupção na Petrobrás. Depois Moro também vazou para a Globo que faltava dinheiro para operação Lava a Jato, no sentido de culpar o governo Dilma por uma possível paralisação da Operação. A própria PF desmentiu Moro dizendo que havia dinheiro de sobra na PF. E Dilma não fez nenhuma retaliação, sempre defendeu as investigações e por isso seu afastamento, já que pedalada nunca foi crime!

    Será o indiciamento do presidente do Bradesco mais uma tentativa de enganar a sociedade, como uma satisfação para passar a ideia de que temos justiça no país? E que ato contínuo assistiríamos o arquivamento do processo pelo STF? Não seria novidade, pois isso tem acontecido sucessivamente!

    É muita coisa que estamos engolindo ultimamente, agora ainda temos que assistir estarrecidos a Ilan Goldfajn, ex-economista, chefe e sócio do Itaú Unibanco, que deve quase 19 bilhões de reais à Receita Federal, presidindo o Banco Central. Há a quarentena de cargos públicos, quando da saída, principalmente de empresas e bancos estatais, remunerada, com a finalidade de preservar a informação de que o executivo possa ter adquirido no cargo. E também há um ritual para o funcionário que assume qualquer cargo público, que consiste numa investigação social para saber se o almejante ao cargo está em dia com suas obrigações, incluindo dívidas, principalmente com a Receita Federal. Isso não vale para o Banco Central?    

    Rio de Janeiro, 01 de junho de 2016 

    Autor: Emanuel Cancella, – OAB/RJ 75 300              

       

    Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

     

        

     

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