Fotos históricas: rei Farouk do Egito, 1936

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Sugerido por Motta Araújo

 

O REI FAROUK DO EGITO – Tempos mais amenos para o Egito, nos palácios se falava turco, nos salões de chá a conversação era em francês, nos bancos em inglês, nas lojas de departamentos o papo era  grego, vida faustosa, grande turismo, a aristocracia inglesa navegava em luxuosos navios-chatas no Nilo fugindo do inverno londrino, as noitadas  no Royal Yacht Club, Lawrence Durrell escrevia seu “”Quarteto de Alexandria””, dizia-se

“quem não conheceu o ar de jasmin na brisa de Alexandria não sabe o que é felicidade” respirava-se Cleopatra e Napoleão, a estreia da opera Aida para inaugurar o Canal de Suez, todos os vicios e todos os prazeres.

Hoje o Egito não tem Rei, não tem paz, não tem economia, não tem futuro.

 

Legenda: EGYPT – JANUARY 01: In 1936 In Cairo, King Farouk Of Egypt Leaving The El Husseini Mosque.

(Photo by Keystone-France/Gamma-Keystone via Getty Images)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

14 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. “… vida faustosa, grande

    “… vida faustosa, grande turismo, a aristocracia inglesa navegava em luxuosos navios-chatas no Nilo fugindo do inverno londrino, …”

    André, só pode ser provocação.

    1. Não. Não é provocação, é

      Não. Não é provocação, é senilidade.

      N’outro dia mandaram este infeliz pro século XIX.

      Parece que continua lá…

       

  2. A última frase é …

    …é ótima:

    “Hoje o Egito não tem Rei, não tem paz, não tem economia, não tem futuro.”

    E o egípcio lá do povão deve estar implorando: “Quero meu rei de volta !!!”

     

    1. Não está chamando o Rei de

      Não está chamando o Rei de volta porque o rei morreu há muito tempo mas a Republica não melhrorou em NADA a vida do povão.

      1. Cérebro lapidado a laser

        Nem percebe o ridículo das frases-babações palacianas e nobiliárquicas da dolce-vita.

        Por pelo menos 3 vezes no Egito, ouvi pessoas falarem de Nasser (que derrubou Farouk, como alguém poderia fazer na Arábia Saudita e outras monarquias, “emirados” e “sheikados”), com lágrimas nos olhos.

        Foi ali que aprendi muito sob liderança (ex: Lula) e “paternidade”: o povo egípcio ficou “órfão”…

        Se a vida do “povão” (mero “acessório” das “nobrezas”) não melhorou, foi por causa da até hoje interferência estrangeira no país (enfrentada por Nasser).

        Isto porque neste Nílico país existe um gigantesco canal para cargueiros e petroleiros que desce desde o mar Vermelho até o cabo da Boa Esperança e dali sobe para a Europa e América.

        Mas como num passe de mágica, transforma dezenas de milhares de km em apenas ~190, e semanas em horas!

        Nasser tomou (“inaceitavelmente) o canal do Egito para os egipcios. Com sua renda fez Assuã, então a maior hidrelétrica do mundo, para dar energia não só aos palácios, mas para o “povão”.

        Apesar de neutro na guerra fria, não podia sê-lo! Uma “ameaça” que precisava definir seu “lado”.

        Que era simplesmente o “de dentro”.

        O “ocidente” tanto fez que conseguiu tirar (o paizão) Nasser e colocar seus marionetes (como o bilionário Mubarak) para manter o controle sem guerras desnecessárias. E colocar o “povão” em seu devido lugar.

        O efeito sobre o “povão” então não pode ficar longe (embora melhor) daqueles sob Fulgêncio, digo Farouk.

        Agora uma pessoa que se pensa culta, embabar-se com as mil e uma noites no Oriente médio, os palácios flutuantes do Nilo, as mansões diplomáticas da Índia ou da África e assemelhados, enquanto milhões chafurdam na fome e na pobreza me parece algo assemelhado a doença. Falta alguma coisa!

        Com a tecnologia atual, é bem capaz de queimarem precisa e cirurgicamente apenas os neurônios desejados. Sem maiores vestígios.

        Nada daquelas antigas lavagens genéricas.

  3. Relaxe A.A, o atual ditador

    Relaxe A.A, o atual ditador do Egito, (fruto da “Primavera Árabe”), vai lançar a campanha Meu Rei, Minha Vida, para que os turistas ingleses possam voltar a descer o Rio Nilo com tranquilidade para saquear todas as riquezas arqueológicas do país.

     

  4. Ah! Saudades daqueles bons

    Ah! Saudades daqueles bons tempos…! A gente podia gastar sem precisar ficar explicando de onde vinha o dinheiro! Podia ostentar o quanto quisesse sem ser ameaçado por ladrões e bandidos! Mesmo porque, como se pode notar pelos volumes sob as casacas, tinhamos armas para nos defender! Bons tempos quando os iguais eram justificadamente diferentes, mas em suas contas bancárias. Todos sabiam seus lugares (à esquerda e à direita do rei) e a vida podia ser tão doce quanto pudessemos querer…quero dizer, pagar… Ao alcance de nossas mãos, o melhor livro, a melhor comida, o mais precioso vinho e nossos ouvidos eram mimados pelas melhores músicas.

    Peraí! O que extamente mudou? Ah! Mudou quem é fotografado: hoje é a ralé que aparece nas fotos, não nós…

  5. Há possibilidade…Reimotta.

    Já pensou em se apresentar ao governo militar egipcíaco como seu irrefragável ptolemaico? Quem sabe?

    Preocupa-me sobremaneira  o aspecto nostálgico de sua personalidade. Periga o senhor passar do ponto e retornar ao tempo dos faraós. É sabido  o  constrangedor destino pós-siringa de tais seres que se lhes é dado pelos arqueólogos. O senhor não o merece – apesar de suas crenças em ideologias exóticas. 

    Porém veja se meu temor não tem fundamento: a palavra faraó vem da versão grega da Bíblia, onde aparece sob a forma Pharâo. Essa palavra grega deriva por sua vez da expressão egípcia per-áá.(Fonte:Wikipedia) Per A.A.!!

    Que Hórus lhe proteja. Abraços de seu admirador.

    1. A monarquia egupcia a que me

      A monarquia egupcia a que me refeiro não tem nada a ver com faraó, trata-se da Casa de Mehemet Ali, da qual sairam os Khedivas Ismail e os Reis Fuad e Farouk, dinastia albanesa de olhos claros e aculturação turca.

      A atual casta militar que domina 40% da economia egipcia foi criada por Nasser.

  6. Em pleno ano 2014 existir

    Em pleno ano 2014 existir Rei, Rainha, Imperador  é um atraso emorme, não se justifica.

    E olhe que Inglaterra, Espanha, Japão e muitos outros que se acham de primeiro mundo ainda estão na idade média com seus reis.

    Não importa se hoje eles tem pouco ou nenhum poder na administração de seus paises mas só o fato de ter um monarca mostra que esses paises não conseguem cortar o cordão ubilical com o atraso, nesse ponto não consegue sair do século XVIII ou XIX.

  7. Vida longa ao novo rei!!!!!
    O rei esta vivo seus tolos tem muito poder em todo leste europeu,e esta preparando uma guerra com sua mae, ja comprou ate bomba atomica. Acordou com sede de vinganca. Prepare o povo. Nenhum sionista pega ele nunca. Ele estudou fisica quantica.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador