Gilmar culpa Procuradoria e PF por atraso em inquérito contra Aécio, mas estende prazo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O ministro Gilmar Mendes deu um leve puxão de orelha na Polícia Federal e no Ministério Público Federal, que têm atrasado o inquérito contra o senador Aécio Neves (PSDB), derivado de uma delação premiada na qual Delcídio do Amaral diz que o tucano tentou esconder dados do Banco Rural, na CPMI dos Correios, que pudessem lhe trazer implicações no Mensalão.

Segundo reportagem da Agência Brasil, o MPF e a PF ainda não ouviram três testemunhas na ação. Gilmar estendeu a investigação, mas pediu atenção aos prazos de tramitação do processo no qual ele é o relator.

Por André Richter

Da Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes autorizou hoje (23) a prorrogação do prazo das investigações da Polícia Federal sobre o senador Aécio Neves (PSDB-MG). No inquérito que tramita na Corte, o parlamentar foi acusado pelo ex-senador Delcídio do Amaral de tentar interferir nos trabalhos da extinta Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, criada em 2005 para investigar as denúncias do mensalão.

No despacho, Gilmar Mendes afirmou que “houve atraso no desenvolvimento das investigações”, porque três testemunhas que estavam previstas para prestar depoimentos ainda não foram ouvidas. Mendes também determinou que a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR) cumpram os prazos da investigação.

“Ficam a Autoridade Policial e o Ministério Publico Federal instados a observar os prazos de tramitação nesta e em todas as investigações supervisionadas por este relator”, decidiu o ministro.

As investigações são baseadas em um dos depoimentos do ex-senador Delcídio do Amaral, em colaboração com a Justiça. De acordo com Delcídio, em 2005, durante os trabalhos da CPMI dos Correios, o senador Aécio Neves, então governador de Minas Gerais, “enviou emissários” para barrar quebras de sigilo de pessoas e empresas investigadas, entre elas o Banco Rural.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

14 Comentários

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  1. Efeito Bumerangue

    Apesar de toda criticidade da situação caótica vivida atualmente no Brasil, aqules que a provocaram já podem ir começanado a procurar um bom buraco para se esconder. Há claramente um ponto de luminosidade no olho do furacão. Há um cheiro de que as coisas estã mudando muito rapidamente se eu fosse essses bandidos golpistas e cambada de ladrões já tinha me mandado do Brasil. Pra que lugar não sei, mais que tinha, tinha. A situação de Temer e sua corja é insustentável.

  2. Devem ter esquecido.

    A investigação deve estar esquecida dentro de alguma gaveta debaixo daquele tapete do porão abandonado de um imóvel em ruínas de alguma cidade encravada no meio do deserto de marte.

  3. Porqué fui bloqueado ao

    Porqué fui bloqueado ao postar um vídeo sobre depoimentos na Comissão de Direitos Humanos no qual o Aócio é simplesmente reduzido a pó?

      1. Tenho minha identificação

        Tenho minha identificação registrada desde os tempos em que oi blog estava hospedado no IG.  Portanto, não é o meu caso. Há  algum outro motivo.

  4. Da justiça eu já desisti há

    Da justiça eu já desisti há muito tempo. Agora só Alckaedamin e seus jornais (???) podem enterrar pra sempre as pretensões desse verme de se tornar Presidente.

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