Foto: Beto Barata/PR
Jornal GGN – A equipe econômica do presidente Michel Temer pretende descartar a liberação, até o final deste mês, de R$ 4 bilhões para órgãos públicos que estão com dificuldades na prestação de serviços.
No começo de julho, a falta de recursos começou afetar serviços como a emissão de passaportes e os trabalhos de patrulhamento da Polícia Rodoviária Federal. Na ocasião, o governo estudou a possibilidade de liberar os recursos para serviços essenciais, mas deverá voltar atrás diante da arrecadação menor do que o previsto.
Era esperada a arrecadação de R$ 13,3 bilhões em 2017 com o novo Refis, programa de parcelamento de débitos tributários. Entretanto, o relator do projeto, deputado Newton Cardoso (PMDB-MG), fez uma série de mudanças na proposta, diminuindo a expectativa de receitas para R$ 420 milhões. O Ministério da Fazenda pretende recomendar o veto caso todas as alterações sejam aprovadas no Congresso.
Além disso, a nova fase da repatriação de recursos não declarados ao exterior também não atingiu seus objetivos, e a arrecadação até o momento foi “irrisória”, de acordo com informações do Estadão. O prazo para aderir ao programa termina no final deste mês.
Com o cenário extremamente negativo, surge a possibilidade de um novo corte, além do contingenciamento atual de R$ 39 bilhões. Apesar da dificuldade criada com a crise política, Temer não descarta aumentar impostos, como o PIS e Cofins sobre os combustíveis.
Ontem, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, reconheceu que as alterações no Refis pode afetar até uma eventual reversão de uma parte do contingenciamento em vigor.
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Estamos em julho e não tem
Estamos em julho e não tem mais dinheiro. Como será que chegaremos a dezembro?
Estamos chegando lá
No FIM, chegaremos ao FMI.
Comentário.
Basta colocar essa postagem ao lado da política de barganha entre temer (caixa baixa, baixíssima) e os parlamentares (caixa baixa, mais que baixíssima) no que se refere à liberação de verbas orçamentárias.
E eis que sobe aquele cheiro de Esgoto.