Guru Dev deu o pontapé inicial do Woodstock Festival

O Lendário Festival

CURIOSIDADES SOBRE WOODSTOCK

Huffington Post  | 2013/11/25

O Woodstock Music and Art Fair ocupa um lugar respeitável na história da cultura pop dos Estados Unidos, mas alguns fatos básicos em torno do evento realizado em 1969 foram perdidos nas quatro e meia décadas seguintes da história da música. 

1. O festival Woodstock não foi realizado em Woodstock.

Os organizadores do festival queriam realizar o evento em ou perto da aldeia de Woodstock, no Estado de Nova York, mas não conseguiram encontrar um local adequado para hospedar o concerto. Eles buscaram um local em uma região industrial perto de Middletown, Nova Iorque (Cidade de Wallkill), mas as suas licenças foram revogadas um mês antes do início do festival.Eles tiveram a sorte de encontrar o fazendeiro Max Yasgur em Sullivan County, que concordou em permitir que eles ealizassem o festival na sua propriedade na cidade de Bethel, Nova York. A aldeia mais próxima era White Lake , lembrando que Woodstock, Wallkill e White Lake todos começam com “W”.

2. O festival Woodstock não ocorreu na fazenda leiteira de Max Yasgur.

O festival realmente aconteceu em um dos seus campos de feno, cerca de três milhas da sede da sua fazenda. Max era o maior produtor de laticínios em Sullivan County, na época, e possuía várias extensões de terra para o seu gado e para o cultivo de feno para a alimentação.

3. A Woodstock Ventures encomendou a David Edward Byrd e, em seguida, o artista da Bill Graham Fillmore East, para a concepção do cartaz do Festival de Woodstock.

O primeiro poster altamente estilizado, com um floral intrincado, trazia uma mulher totalmente nua rodeada de querubins, corações e setas, sem espaço para os nomes das bandas. Como os donos das loja locais se recusaram a exibir o cartaz e os promotores queriam algo diferente, foi encomendado um novo projeto gráfico à Madison Avenue de Arnold Skolnick. O poster de Skolnick, apresentou um design simplificado, que caracterizava uma pomba branca no cimo do braço de uma guitarra, contra um fundo vermelho brilhante. A linha de tag de Skolnick, “Três Dias de Paz e Música”, tornou-se o grito de guerra para o festival, e a sua icônica “pomba e uma guitarra” tornou-se instantânea e internacionalmente reconhecida.

4. Richie Havens abriu o festival Woodstock, apesar de estar programado para tocar mais tarde naquela noite.

O tráfego pesado impediu chegada dos indicados para fazer a abertura do festival, e os organizadores  convenceram Havens a subir ao palco cerca de 5:15 horas na sexta-feira à tarde. Assim Havens realizou vários encores, tocando “cada canção que ele sabia”, porque os músicos contratados continuavam presos no tráfego. Ele procurava outras músicas para cantar, e começou a dedilhar, entrando em um groove, quando a idéia de “liberdade” veio à sua mente. Então Havens cantou a sua famosa música “Freedom”, pela primeira vez, no palco do Woodstock, fazendo um jogo com as palavras. Mais tarde, ele contou a história de ter de ver o filme “Woodstock”, para que pudesse ouvir como a foi a levada da canção para que ele pudesse tocá-la novamente.

5. Duas bandas foram agendadas para tocar em Woodstock, mas foram incapazes de participar do festival.

O Jeff Beck Group (com Jeff Beck, Rod Stewart, Ronnie Wood e Aynsley Dunbar) desfez a banda apenas algumas semanas antes do festival. Os integrantes do Iron Butterfly foram presos no aeroporto LaGuardia, em Nova York e, como não conseguiriam chegar ao festival por transporte terrestre, exigiram que os promotores do festival enviasse um helicóptero para eles. À medida que o imbróglio foi se desenvolvendo, os promotores enviaram ao empresário da banda um telegrama, apenas as palavras “Fuck You” soletradas. O Iron Butterfly nunca chegou ao festival.

6. Não houve merchandise oficial no festival de Woodstock.

É difícil compreender um evento hoje sem milhares de artigos com o seu logotipo para venda em cada atividade programada pelos organizadores. A única lembrança oficial que restou do festival foi o material impresso para divulgação da programação, com as dimensões de 8,5 / 11 x 2 cm, com grande parte não distribuída, muitos deles sendo jogados fora ainda em suas caixas após o festival. Os seguranças, os ajudantes, e outros membros da organização usaram camisetas e casacos com o logotipo de Woodstock, e eles se tornaram as lembranças icônicas do festival, bem como inúmeros itens piratas vendidos por empreendedores que participaram do festival em pontos de vendas em cabines montadas a partir de madeiras.

7. Apesar do anúncio de Arlo Guthrie que “a New York State Throughway está fechada, galera,” a Throughway permaneceu aberta durante o evento.

A polícia do Estado, no entanto, fez, próximo a Newburgh e Harriman, por um tempo, uma operação em uma tentativa de controlar o fluxo de pessoas deslocando-se para o festival.

8. Durante os três dias do festival Woodstock, não houve incidentes de violência entre o meio milhão de pessoas na platéia.

Talvez o único incidente registrado tenha acontecido quando Abbie Hoffman correu ao palco durante uma pausa programada do show do The Who. Hoffman pegou o microfone e começou a fazer um discurso retórico semi-coerente sobre libertar John Sinclair da prisão, quando Pete Townshend virou-se, gritou com Hoffman para sair “do meu palco”, e bateu na cabeça do ativista com o braço da sua guitarra. Hoffman deixou o palco, e o The Who prosseguiu com o show.

9. Apesar do fato de que foi anunciado no palco e jornais relataram pelo menos dois nascimentos em Woodstock, até agora, ninguém deu indicações que é um bebê Woodstock.

O imaginário atual é que um bebê nasceu em um carro a caminho do festival, e outro nasceu em um hospital local depois que sua mãe foi levada para fora da área do festival em trabalho de parto. As identidades desses bebês também não são conhecidas. Há, no entanto, inúmeras pessoas que afirmam ter sido concebidas no festival Woodstock.

10. “Woodstock”, o filme de quatro horas, ganhou o Oscar de melhor documentário em 1970.

O filme, desde então, tem sido relançado várias vezes com adição de imagens de concertos e extras. Ele foi dirigido por Michael Wadleigh, que substituiu o jovem cineasta Martin Scorsese, atuando como assistente de Thelma Schoonmaker.  

11. Aqueles que foram destaques no filme “Woodstock” tornaram-se parte do legado duradouro do festival no para muitas pessoas.

Algumas das melhores atrações musicais em Woodstock, incluiram Jimi Hendrix, The Who, The Band, Janis Joplin, Johnny Winter, Creedence Clearwater Revival, Jefferson Airplane, Ten Years After, Joan Baez, Santana, Joe Cocker e Crosby, Stills, Nash e Young. Aqueles que não aparecem no filme, como Keef Hartley Band, e Quill, não receberam o impulso que premiou outros fartistas. As performances irregulares mantiveram The Grateful Dead, The Band, e Janis Joplin fora do filme original e não receberam o merecido reconhecimento público por suas performances até a edição das versões posteriores do filme.

12. O Bethel Woods Center for the Arts, foi inaugurado em 2006 no local do Woodstock Music and Art Fair em 1969.

A histórica colina em que o público do festival curtiu três dias de músicas foi preservada, e um belo pavilhão para concertos ao ar livre, um museu  e um campus, o Bethel Woods, foi edificado na colina com vista para o campo onde foi realizado o festival. O pavilhão acolhe concertos ao ar livre nos meses do verão, e o Museu está aberto de abril a dezembro.

13. Vários dos artistas do Woodstock original tocaram no Bethel Woods

Santana, Joe Cocker, Hot Tuna (Jefferson Airplane), Starship (Jefferson Airplane), Joan Baez, Country Joe McDonald, Richie Havens, Melanie, Crosby Stills Nash & Young , Levon Helm (The Band), Arlo Guthrie, John Sebastian, Leslie West (Mountain), The Family Stone, e Furthur, Phil Lesh & Friends, e Ratdog (além de todos os spinoffs do Grateful Dead). Muitos desses artistas visitam o museu e fazem caminhada pelo o sítio histórico em Bethel Woods.

A Arte de Ingres

                   A Fonte (1856) – Jean-Auguste Dominique Ingres

Análise descritiva

Nesta pintura do artista Ingres – podemos ver uma moça nua segurando um jarro com água e despejando seu conteúdo no chão -, a moça se encontra na união de duas paredes onde podemos ver algumas plantas e uma flor.
Nos chama a atenção a claridade no corpo da moça, destacando-a em meio aos tons escuros das paredes, e impressiona também a habilidade de Ingres ao representar a água escorrendo do jarro e chegando ao chão, onde cria algumas ondulações e também a espuma sob os pés da figura central.

Analisando a composição do quadro notamos que a figura feminina é feita com linhas sinuosas porém contidas que também se podem notar no jarro em que ela segura. A posição de contraposto, contrabalanceando o peso e realçando o volume na cintura e pernas da moça, denota uma característica obviamente clássica, que podemos ver em várias esculturas gregas e romanas.

A imagem mostra uma simetria que percebemos com mais clareza ao olharmos para cima da figura, onde seus braços formam uma linha diagonal que combina com a linha que é evidenciada em sua cintura.

Análise interpretativa

A pintura está disposta de altos contrastes entre o claro e escuro, porém percebemos a água escorrendo delicadamente e junto as flores, um ar calmo, o qual a tranquilidade não é afetada pelo escuro do cenário. O nu feminino não torna a pintura erótica, ela se contrasta pela sensualidade e a forma simples que a personagem se destaca em meio ao ambiente, sendo ele uma rocha, parede ou pedra ao fundo ou algo do gênero. É possível ver a eficácia na fusão da natureza com a jovem despida, se relacionando perfeitamente, resultando em uma harmonia entre elas. Como se sempre estivesse ali. Apesar da expressão facial séria da figura central, o ato dela com o jarro e o contraposto exercido na perna direita não desvinculam o ar sereno da obra.

Do “A Arte de Ingres” [ http://artedeingres.blogspot.com.br/p/blog-page.html ]