Haddad e a autofagia brasileira com seus talentos

A campanha encetada contra o prefeito de São Paulo Fernando Haddad é a prova incontestável de como o país gosta de devorar seus principais ativos intelectuais.

Haddad não é apenas prefeito de São Paulo, eleito pelo PT. Provavelmente é o melhor quadro público que o país produziu nas últimas décadas. Seu trabalho técnico e político à frente do MEC (Ministério da Educação) mostra uma visão de futuro e uma capacidade de formulação inédita na administração pública brasileira – federal ou de qualquer estado.

Haddad demonstrou não apenas ser um iluminista, perseguindo as mudanças e antenado com os temas contemporâneos – ao contrário dos retrógrados e conformados que pululam no seu partido e nos demais – como um formulador de primeiríssima, casando visão técnica com política – entendido, aí, a capacidade de identificar resistências e contorná-las.

Graças à sua insistência, conseguiu criar o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), que significou um corte na educação brasileira, enfrentando com persistência e argumentos a visão míope-fiscalista do então MInistro da Fazenda Antonio Pallocci.

Sua insistência com o ENEM abriu possibilidades sem precedentes para os jovens de menor poder aquisitivo, uma matrícula única permitindo a 8,5 milhões de candidatos prestar um único exame e ter acesso – de acordo com sua nota – ao universo de faculdades públicas e privadas.

Não existe paralelo em outro país de exame com tal amplitude – e absoluta ausência de problemas. O ENEM só foi notícia na fase inicial de implantação, quando apresentava alguns problemas. Depois que ficou azeitado, deixou de ser notícia.

Há outras revoluções feitas por ele, como a política nacional de inclusão de pessoas com deficiência na rede regular de ensino. São 800 mil crianças, que antes dependiam do modelo de exclusão das APAEs (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e que foram incluídas na rede regular com amplo suporte garantido pelo MEC.

O Reuni (Recuperação e Expansão das Universidades Federais) permitiu a abertura de centenas de novos campi, descentralizando o ensino superior.

Em todos esses momentos, Haddad mostrou-se impermeável tanto à pressão do liberalismo educacional inconsequente quanto do corporativismo que existe no meio.

Quando resolveu ampliar o número de vagas nas universidades públicas, enfrentou uma manifestação de professores considerando absurdo salas de aula com mais de 15 alunos. Respondeu que ficaria mais satisfeito se visse cartazes protestando contra salas de aulas com menos de 15 alunos.

O Pronatec, o PROUNI, o FIES foram montados em parceria com o setor privado. E Haddad enfrentou as pressões corporativas, que o acusavam de pretender privatizar a educação.

Em todos os momentos, jamais fugiu da procura e da viabilização das grandes soluções.

Todos esses projetos foram montados sem preconceitos ideológicos, juntando forças já existentes, articulando ações entre agentes públicos e sociedade civil.

E foi esse espírito que levou para a prefeitura de São Paulo, enfrentando problemas seculares que todos seus antecessores recusavam-se a encarar.

Resolveu enfrentar o desafio do transporte coletivo, com os corredores de ônibus; o desafio da desospitalização dos dependentes de drogas, com a Operação Braços Abertos; o desafio de reduzir a segregação social que marca a cidade.

Se a velha mídia quer bater no PT, tenho uma infinidade de dicas. No Ministério de Dilma tem meia dúzia de ministros acomodados, sem espírito público, jogando apenas para a plateia.

Mas deixem Haddad trabalhar. Não privem a vida pública brasileira de alguém do seu quilate. É algo tão atrasado quanto seria as esquerdas crucificando Prestes Maia ou Olavo Setubal, devido à sua origem política.

Redação

197 Comentários

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  1. (So nao ficou claro que

    (So nao ficou claro que ninguem no Brasil inteiro pensa o que a media paulista diz.  Haddad eh uma fera mesmo.)

  2. De “ilustre desconhecido” a

    De “ilustre desconhecido” a um dos melhores quadros do PT na atualidade. Concordo inteiramente com o Nassif. Chega a ser cruel a forma como Haddad apanha da imprensa em São Paulo.

  3.  
    Todos os elogios dizem

     

    Todos os elogios dizem respeito a suas gestão no MEC, sendo que a reprovação dele é como prefeito da maior cidade do país. A gestão dos transportes públicos foi um desastre frente ao que ele prometeu entregar. 

    1. “estão dos transportes

      “estão dos transportes públicos foi um desastre frente ao que ele prometeu”:

      Mentira.

      Documente o com links.

    2. Onde está o desastre?

      De carro gasto no mínimo 45 minutos para ir da minha casa à Avenida Paulista. De ônibus, cerca de 15 minutos, graças aos corredores. Antes eu nem me arriscava a tomar um ônibus. Onde está o desastre? Você apontaria ônibus lotados e de baixa qualidade. Concordo, em termos. A lotação dos transportes públicos nas horas de pico acontece em qualquer metrópole do mundo. Experimente tomar um metrô em Londres entre as 5 e 8 da noite. Ou ir do Brooklyn a Manhattan entre 8 e 10 horas da manhã. Quanto à qualidade, que inclui não só equipamentos melhores como a educação de condutores, melhorará com o tempo.

      1. Eu estive na Europa por 30

        Eu estive na Europa por 30 dias em junho/julho. Fui em Londres, Paris, Roma, Lisboa, Zurick, e mais 10 cidades. Só andei de trem, metrô, ônibus e a pé. No horário de pico peguei metrô em Paris e Londres. Todos, lotadaços. E fedorentos. Fiquei em pé, amassado, como sardinha. As caras dos trabalhadores no metrô diz tudo. É assim todos os dias. Lembro que em Toronto também há 2 anos fiquei 20 dias e no horário de pico os ônibus e metrôs sempre estavam lotados, os ônibus imundos. Pobre sofre em todo lugar. 

         

    3. Judicialização da política.

      O que o Poder Judiciário fez com a administração Haddad não creio que tenha igual na história recente da cidade.

      Uma lei de aumento de IPTU votada e aprovada pelos vereadores e sancionada pelo prefeito foi na prática vetada pelo Judiciário a pedido de uma entidade patronal que não tem nenhum voto popular.

      Além, disso, as manifestações de Junho13 e as eleições de 2014 tornaram o custeio do transporte público em um desafio que pouco tem se comentado. O preço das passagens está congelado sei lá a quantos anos.

      Isso para não falar do folclórico que foi o judiciário resolver definir quantas creches o prefeito deveria construir. O Judiciário, agora, assumiu o Executivo e determina despesas sem definir as receitas.

      Quer mais algumas politicagens? Greve de transporte público decretadas pela “oposição sindical” e vereadores que derrubam um decreto do prefeito a respeito de feriado nos dias de jogos da Copa mas que, eles mesmo, não vão trabalhar nesses dias.

      Que a cidade de São Paulo não tenha se entrado definitivamente em caos é uma prova da competência de Haddad.

      1. Aqui em Salvador, ACM Neto

        Aqui em Salvador, ACM Neto reajustou o IPTU em até 700% e ninguém incomodou ele.

        Dep. Nelson Pelegrino entrou na justiça até agora nada!

        O TCU viu alguma irregularidade na obra tucana Aero Neves?

        Um aeroporto numa cidadezinha de 25.000 habitantes?

        Até a torcida do Ipiranga (em Salvador) é maior que a população dessa cidade…

        Quantas vezes o TCU parou obras petistas? Quantas vezes parou a hidrlétrica de Belo Monte?

      2. correto

        Haddad é excelente quadro.

        Pena o judiciário (ah, o judiciário) – ter interferido de forma abusiva e ilegal na questão do realinhamento do IPTU. Um absurdo!

        Já está mais que provado que com todos os defeitos – reais – que o PT e seus quadros teem, continuam anos-luz à frente da porcariada que abunda em outros partidos.

        FATO!

         

    4. Prometeu o bilhete mensal

      Prometeu o bilhete mensal …

      E entregou o bilhete mensal, semanal e diário.

      Construiu mais faixa exclusiva de ônibus em 1 ano que Serra/Kassab em 8.

      É realmente um desastre!

  4. Haddad

    É mais do que o óvio cloncluir que qualquer que seja o quadro que pertença ao PT, sempre haverá fortes críticas às iniciativas administrativas, sejam boas ou não. Não importa a qualidade administrativa, intelectual e de caráter. Destruir os quadros do partido é a idéia. A longo prazo, com a ausência de Lula, quem serão os cadidatos em um partido o PT destruido pela mídia e com reputação destruida? A presidenta titubeia em fazer uma Lei de Mídia. É um passo ao abismo.

  5. por que a velha mídia bateu

    por que a velha mídia bateu no Lula e bate na Dilma tanto tempo e o Brasil continua votando no PT e em São paulo não acontece isso? basta meia dúzia de capas de jornal pro povo começar a falar mal de qualquer petista. Colocar a culpa na mídia nesse caso é muito reducionismo. Quem elegeu os tucanos nos últimos 20 anos foram os paulistas, não a mídia. O governador do estado tá todo enrolado com corrupção no metrô, deixou o estado sem água, dece a porrada em professor, em trabalhadores do metrô, em sem teto ou qualquer outro movimento social tem 54% de intenção de votos nas pesquisas. 54%!?!? e a culpa da péssima avaliação do Haddad é da mídia? tudo bem, sabemos como a mídia brasileira é canalha e procura abater qualquer politico de esquerda que se sobressaia, mas essa raivinha que os paulistas pegam contra qualquer politico que não seja de direita já é patologico. 

    1. Acontece que são os paulistas

      Acontece que são os paulistas que mais consomem notícias seja de rádio, TV ou jornal no Brasil. O resto do país elege Lula e Dilma apesar da pancadaria jornalística justamente porque não tem o bombardeio midiático contra eles como acontece em São Paulo e no resto do Estado. É a velha mídia a culpada por isso, sim.

  6. O mesmo PIG que sacaneia com Haddad, esconde o Aécioporto

    Para esse pessoal do PIG que esconde a notícia sobre o aeroporto do titio do Aécio, só me resta cantar a música da Gretchen:

    Conga, conga, conga!
    Quenga, quenga, quenga!
    Conga, conga, conga!
    Quenga, quenga, quenga!

  7. Nassif, desde quando a

    Nassif, desde quando a esquerda tem poder para crucificar alguém? Quem pode crucificar á a mídia, que só massacra o PT! Comparar o poder da mídia com a oposição de esquerda aos governos do passado é pura brincadeira!

  8. Concordo, Fernando Haddad é o

    Concordo, Fernando Haddad é o melhor quadro publico do Brasil. Esse cerco midiatico sera vencido, sempre da forma canhestra com que o PT enfrenta os cercos da midia: se der certo avaça, se for mais ou menos sucumbe. Mas F H não é mais ou menos, e seu trabalho vai prevalecer, ser reeleito prefeito, e chegara a presidencia da Republica. Quem viver verá.

  9. excelente, Nassif………………………..valeu mesmo

    posts sobre homens públicos, com a capacidade de um Haddad e independente do partido berço, deveriam servir de ponto de partida para que fique mais fácil de contornar a velha armadilha da imprensa ligando capacidade com popularidade………………….

    nada a ver uma coisa com a outra, mas, infelizmente, ainda é a impressão que fica para muitos eleitores; essa bobagem de que se a pessoa é popular ou muito conhecido, é um bom político

    há décadas temos milhões de eleitores caindo nessa armadilha e deixando muita gente boa para trás

     

    1. já é tempo de nossa política ser mais técnica, profissional…

      não só na equipe, no topo também………………………

      tipo, colocou alguém em deterninada área e acoisa estacionou ou piorou, substitua imediatamente após um estudo interno independente, não com o acompanhamento tradicional, ridículo, ultrapassado, com vazamento constante de informações para imprensa

  10. É um crime o que a imprensa,

    É um crime o que a imprensa, MP e judiciário de São Paulo fazem contra o Haddad, ajudados pela FIESP, of course

    1. Exato.

      Isto está posto desde outubro/2012, quando ganhou a eleição. Desde o primeiro dia, governou debaixo de muita porrada. Haddad NÂO pode ser bem sucedido em SP, senão é barbada para 2018 (depois de ser reeleito prefeito em 2016). 

  11. HADDAD !!! Obrigada Nassif !!!!

    Estou vibrando ao ver um post traduzindo em palavras, tudo o que penso desse, que minha opinião, é  melhor político atuante em nosso páis, acumulando inteligência, capacidade, honradez e muita criatividade e vontade de servir ao povo. A dignidade está estampada nesse rosto limpo e, como tenho dito, ainda terei o prazer de vê-lo no mais alto poder de nosso país! VIVA HADDAD !!!

    1. valeu, Gustavo…

      importantíssima a implantação de um sistema online para acompanhamento direto e detalhado pela cidadão…………….

      vi algo parecido na parte moderna da Austrália, com cidadão opinando e acrescentando ideias diretamente e em praticamente tudo, saúde, transporte, educação, e já na elaboração do projeto ou antes msmo do início das obras

  12. Para quem se interessa pelo

    Para quem se interessa pelo tema e pelo personagem, uma entrevista no El País,concedida por Haddad, hoje,dá a dimensão exata  do 

    boicote e do silêncio  ,porque  passa  o PT  e seus principais quadros. Erundina e Marta sofreram   igualmente, e na  avaliação de Haddad fizeram  administração superior  aos dos  demais alcaides  bandeirantes.

    1. “Sou mais cobrado por 1 1/2 ano do que o Gov. do Estado por 20

      “Sou mais cobrado por um ano e meio do que o Governo do Estado por 20”

      Em crise de popularidade, Haddad diz que quer construir uma cidade para “seus filhos e netos”

      “A minha métrica do sucesso não é a reeleição.”

      Um ano e seis meses após ter tomado posse, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afilhado político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enfrenta o pior momento de sua popularidade. Em um mês, a insatisfação ao seu Governo foi de 36% para 47%. Entre os jovens, parcela da população que foi às ruas em junho contra a alta da tarifa, sua aceitação caiu 35 pontos percentuais de antes dos atos para o mês passado, embora tenha voltado a crescer neste mês, após a inauguração de uma série de ciclovias.

      Sua baixa aceitação acendeu um alerta no PT, que em outubro quer emplacar Alexandre Padilha como governador do Estado e quebrar os 20 anos do comando do PSDB. O partido de Dilma Rousseff nunca teve boa aceitação no principal Estado do país, visto como bastião da elite conservadora, refratária à imagem do sindicalismo de Lula.

      A rejeição ao prefeito e sua dificuldade de se comunicar com a população têm gerado críticas no partido, que pressiona para que ele mude de postura. “Temos uma questão a resolver, que é como fazer o cidadão perceber [que a cidade está mudando]”, assume o prefeito, que defende suas realizações, como a construção das ciclovias e de corredores de ônibus, uma estação de lixo que vai triplicar a coleta seletiva, e a reabertura de ícones da cidade, como o cinema Belas Artes, na rua da Consolação, região central de São Paulo.

      Entre elas, está ainda o Plano Diretor, aprovado no início do mês, e visto por muitos urbanistas como o projeto mais importante de São Paulo nos últimos anos. O plano dobra o número de áreas para habitações populares, incentiva construções perto do transporte público e cria mecanismos como a cota de solidariedade (grandes empreendimentos terão que destinar parte do terreno ou verba para casas populares) e padroniza o limite de um coeficiente máximo de construção igual a 1 (um terreno de 100 metros quadrados só pode construir um imóvel com até 100 metros quadrados; mais do que isso, deverá pagar a chamada outorga onerosa, taxa que vai para o fundo de construção de casas populares, praças e transporte).

      Pergunta. O plano diretor está claro para as pessoas?

      Resposta. O que tem de mais inovador no plano não foi discutido pela imprensa. A dinâmica da cidade vai se alterar completamente. O plano habitacional que é viabilizado pelo plano não foi discutido. O município está se apropriando de toda a mais-valia fundiária ao fixar o coeficiente básico [de construção] igual a um. Isso é o sonho dos urbanistas desde os anos 1970 e, 40 anos depois, dizemos: ‘Você não vai mais especular com o seu terreno. Você pode construir uma vez [o tamanho do seu terreno] e tudo o que você construir a mais vai ter que pagar a outorga onerosa’. Esse dinheiro vai para um fundo de urbanização e de desenvolvimento urbano, o Fundurb. Está carimbado para habitação popular, para transporte público, para áreas verdes. É uma enorme transformação.

      P. A outorga já existe…

      R. A outorga não existe, na verdade. Porque o mercado imobiliário introduziu exceções à regra no Plano Diretor anterior, que acabaram gerando em 12 anos um bilhão de reais em receita. Isso não dá para fazer um parque por ano. Você adensa a cidade, mas o município não tem resposta para aumentar os espaços públicos. Agora os novos empreendimentos em São Paulo têm que colaborar com o desenvolvimento da cidade. Ou seja, não se produz mais empreendimento, se produz cidade. Por que a gente aprovou o alinhamento viário da cidade inteira? Para impedir o que aconteceu na avenida Santo Amaro, onde os prédios foram verticalizados a uma distância face a face de 25 metros. Como vai ter calçada, corredor de ônibus e ciclovia em 25 metros nos dois sentidos? Impossível. Estamos fazendo um planejamento que não é de 16 anos. Esse plano vai se constituir na nova dinâmica da cidade pelo século XXI.

      P. A outorga vai ser caixa para a Prefeitura?

      R. Sim, mas não deve impactar minha gestão.

      P. Quais fontes de receita estão encontrando para viabilizar a gestão?

      R. Corte de despesa de contrato terceirizado. Em todas as áreas, já fizemos mais de 800 milhões de reais de economia.

      P. Se o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto [que acampou em frente à Câmara dos Vereadores até o projeto ser aprovado] não tivesse feito pressão, o Plano teria sido aprovado?

      R. Acho que sim.

      P. Da mesma maneira?

      R. Acho que o movimento social, no caso, teve o efeito de jogar luz sobre as conquistas que o plano já trazia na sua remessa para a Câmara. Esse plano é fruto de 40 anos de reflexão sobre a cidade, que não encontrava espaço no marco regulatório do desenvolvimento de São Paulo.

      P. E por que encontrou agora?

      Podíamos ter sido pioneiros no projeto de planejamento da cidade. Não fomos porque o conservadorismo aqui falou mais alto.

      R. Primeiro, há um amadurecimento da cidade de que era preciso tomar providências mais radicais. Segundo, porque, com toda a modéstia, eu te digo que tem uma pessoa a frente da cidade que não está preocupada com a vida fácil, que está querendo fazer mudanças estruturais. Uma coisa é você passar pela prefeitura farejando oportunidades políticas para depois do seu mandato. Não é o meu caso. Eu gosto de ser prefeito de São Paulo e quero deixar marcas, independentemente da compreensão de curto prazo que isso possa me trazer. Eu não tenho problemas em comprar boas brigas que vão representar um futuro melhor para os meus filhos e netos.

      P. Qual foi a maior dificuldade para aprovar o Plano?

      R. Não sou a pessoa mais indicada para responder.

      P. Não houve uma pressão imobiliária?

      R. Houve. Desde sempre. Na gestão da Marta [Suplicy] também houve. Ela não conseguiu aprovar o plano que ela queria. Eu consegui. Mas a conjuntura política na época era de muita imaturidade. A direita no Brasil, que tem muita força, é muito inculta, demora a aprender. Às vezes a experiência internacional ajuda mais do que a local. Eu conseguiria implementar 400 quilômetros de faixa exclusiva de ônibus, 400 quilômetros de ciclovia [ambas promessas para até o fim do mandato], duplicar as áreas de ZEIS [para habitação popular], se não houvesse um amadurecimento também de fora para dentro? De Medellín, de Bogotá, de Nova York, de Paris… Nós estamos atrasados. Podíamos ter sido pioneiros, na gestão da [Luiza] Erundina, da Marta, que eram progressistas.

      P. O plano fala em mudar a cidade inteira. A gente já sabe que o centro, de certa forma, já está formado de forma desorganizada…

      R. Já está havendo uma mudança nítida do centro. Uma decisão simples que tomamos: não tinha coleta de lixo aos domingos no centro porque se dizia que o centro fecha no final de semana e não produz lixo. Decidi testar. Foram cem toneladas recolhidas. O centro agora é outro na segunda de manhã. Isso atrai investimento. Quando eu assumi tinha 17 praças ocupadas por barracas, não tem nenhuma. Estava havendo uma favelização das praças em São Paulo. Hoje, se eu tivesse recursos, eu compraria um imóvel no centro. Tende a se valorizar.

      P. Há urbanistas que criticam que o plano colocou poucas regras em áreas que vão ser alvos de especulação, como as margens dos rios, os antigos bairros industriais… Há preocupação para que se evite que o mercado imobiliário faça suas próprias operações urbanas nessas áreas?

      R. Se for bem organizada a operação urbana…

      P. Mas quando ela é colocada pelo mercado imobiliário não vai privilegiar praça, espaços de uso comum.

      A segurança pública é uma atribuição do Estado. Esse modelo tem que mudar. Como o prefeito não opina sobre o assunto?

      R. Será que isso também não mudou?

      P. A interferência do mercado imobiliário nesse plano diretor não foi para tornar a cidade mais humana. Fez com que as cotas de solidariedade mudassem e permitissem que as moradias populares fossem construídas em locais distintos dos grandes empreendimentos, ao contrário do que se previa. O mercado vai pagar para que os mais pobres fiquem longe, segundo a Raquel Rolnik.

      R. Mas qual a cidade do Brasil que tem cota de solidariedade?

      P. Nenhuma. Mas houve essa concessão importante ao mercado…

      R. Eu não fiz concessão nenhuma. Nem estava no projeto original a cota de solidariedade. A gente até avaliou que seria talvez uma proposta polêmica demais para ser feita pelo Executivo. Construímos por dentro da Câmara. A pressão, se existiu, não foi aqui, foi lá. E, se for ver, a Câmara avançou em relação ao projeto do Executivo. Temos chance de avançar mais ainda nas leis de ocupação e nas operações urbanas. As operações urbanas não vão mais poder ser como eram. Não vai mais poder ter operação urbana sem habitação popular.

      POLÍTICA

      P: Há quem comente que é alta a chance de você não ser reeleito em 2016, mas que seria reconhecido no futuro. Como vê isso?

      R: Acho que isso não está dado, nem uma coisa, nem outra. Não está dada qual vai ser a percepção da cidade em 2016. Óbvio que optamos por correr riscos e fazer as mudanças. Eu vou continuar fazendo as mudanças que São Paulo precisa. A cidade precisa de um horizonte de longo prazo, que ela não tem. Eu entendo que tem um tripé da minha administração que é o Plano Diretor, o PAC [Programa de Aceleração ao Crescimento] e a renegociação da dívida com a União que, se tudo der certo, o Senado vota depois da eleição. Isso repercute no dia a dia do cidadão lá de Cidade Tiradentes? Imediatamente não, mas eu vou estar salvando a vida dos filhos e netos dessa pessoa. Se alguém não se preocupar com o longo prazo, o futuro não vai chegar.

      P. Essa sua postura incomoda o seu partido. Tem pessoas que dizem que você tem um estilo de governo “exageradamente reservado e técnico”, pouco populista…

      R. Nos meus oito anos de Ministério da Educação, seis e meio como ministro, a crítica [que recebia] era exatamente essa. No dia que eu sai, eu sai como o ministro mais bem avaliado do governo Dilma. Ela vai para a campanha com as marcas da educação, como o Enem, o Prouni. Mas foram oito anos de trabalho para chegar nisso. O estilo era o mesmo. Eu não fazia pirotecnia, aguardava maturar os projetos, as pessoas compreenderem.

      P. Mas o PT não está no melhor momento na visão dos paulistanos….

      R. O PT quando está no pior momento está melhor do que qualquer partido. No pior momento, está com o triplo de intenções de voto do segundo colocado.

      P. Em São Paulo não é bem assim.

      Temos uma questão a resolver, que é como fazer o cidadão perceber que tem uma ordenação.

      R. Estou falando do Brasil. Em São Paulo nós sempre tivemos dificuldade, na cidade e no Estado. Depois da eleição do Lula nós só voltamos a ganhar na minha eleição. Perdemos em 2004, 2006, 2008 e 2010 com o Lula com 80% de aprovação, inclusive na cidade de São Paulo. Pra não falar na Marta, que perdeu a reeleição e é hoje considerada a melhor prefeita da cidade. A cidade reage muito por impulso, às vezes vai se apropriar de uma conquista anos depois.

      P. Mas ninguém do partido está pressionando você para mudar?

      R. Sim, tem um debate acontecendo sobre a questão da comunicação. Essa semana [semana passada] o governo municipal entregou a única central de triagem mecanizada da América Latina para triplicar a coleta seletiva da cidade. Anunciamos o parque do Jockey Clube, que é uma demanda de 20 anos. O Belas Artes reabriu e quem foi atrás da Caixa Econômica Federal para isso foi o Juca Ferreira, meu secretário de Cultura. Estou falando dessa semana. E quem sabe? Quem junta lé com cré de que está acontecendo alguma coisa na cidade? Temos uma questão a resolver, que é como fazer o cidadão perceber que tem uma ordenação. São Paulo não inaugura um hospital há dez anos, eu vou inaugurar o meu primeiro agora e licitar mais dois esse ano. Acabei com a aprovação automática nas escolas, depois de 20 anos de debate. Quando eu falo tudo isso para o Lula, ele fala: ‘Como a gente faz chegar nas pessoas o que está acontecendo?’.

      P. E como vão fazer?

      R. É um desafio. Existe um bloqueio em relação ao PT. Eu sou mais cobrado em um ano e meio de governo do que o Governo estadual por 20 anos ininterruptos. É um contexto, nós precisamos compreender o que está acontecendo e tentar estabelecer canais de comunicação com as pessoas. Não é só pelo Governo. É para as pessoas se apropriarem das coisas. Não é uma questão da política partidária propriamente dita, mas da grande política, das políticas públicas, de pra onde vai a cidade.

      P. Será que também não havia uma expectativa enorme de mudança com seu governo?

      R. Eu não tenho problema nenhum com a grande expectativa gerada. Eu tenho preocupação com o tempo que eu tenho que ter para dar consequência para tudo que está em execução (risos). São Paulo ficou oito anos sem entregar um quilômetro de corredor de ônibus. Estou com 37 quilômetros em execução. No começo do ano que vem nós vamos chegar a cem quilômetros em execução e, se Deus quiser, eu termino a execução de outros 50. Mas eu tenho que fazer licenciamento ambiental, desapropriação, licitação, negociar com o Tribunal de Contas do Município, com a Caixa Econômica Federal, fazer financiamento do PAC. Não é uma coisa que você toma posse e dá a ordem de serviço.

      P. A pesquisa Datafolha mostra que despencou a sua aprovação entre os jovens, justamente a parcela da população que tem mais expectativa de mudança.

      R. Tem muita desinformação também. Se tem alguém que ampliou as oportunidades educacionais nesse país pros jovens fui eu.

      P. Mas se a gente fala de cidade… Esses jovens também querem se apropriar da rua. Querem coisas práticas para o cotidiano deles, praça, ciclovia.

      R. A vida inteira que eu conversava com a juventude no Governo da Marta, pediam as praças wi-fi. Até o final do ano vamos instalar 120 praças wi-fi, 24 já estão operacionais. E aí? O cara não associa. Caiu do céu a praça wi-fi (risos).

      P. E por que você acha que caiu a sua aprovação?

      R. Eu não fiz análise de pesquisa. Com todo o respeito, pesquisa é uma coisa importante, mas eu acho que o jornalismo dá importância desmedida para isso. Eu passei a campanha inteira ouvindo que eu seria derrotado, que eu não iria para o segundo turno. Acho pesquisa legal, até olho de vez em quando. Mas vamos relativizar um pouco a importância. Tem vários artigos que eu guardei de recordação na eleição, apostas definitivas de que eu estava fora do segundo turno.

      P. Mantendo o assunto na juventude. A Copa surpreendeu… Foi impressionante o que aconteceu na Vila Madalena. São Paulo não tem preparo para receber tanta gente assim?

      R. Acho que provou o contrário, que tem…

      Eu não fiz análise de pesquisa. Pesquisa é uma coisa importante, mas eu acho que o jornalismo dá importância desmedida para isso.

      P. Mas houve momentos de conflito…

      R. Com 70.000 pessoas em um quarteirão, estaríamos pedindo o impossível… São Paulo deu um banho na Copa. Mostrou que é cosmopolita, que está pronta para qualquer desafio, como eu sempre disse.

      P. O policiamento funcionou em relação à criminalidade. Dilma Rousseff disse que houve uma coordenação positiva entre Estado, município, Governo federal. Por que no dia a dia não há essa coordenação?

      R. Porque a segurança pública é uma atribuição do Governo do Estado. Esse modelo tem que mudar. Para a Copa houve todo um arranjo institucional. Quem conhece mais da cidade é o prefeito, por definição. Como o prefeito não opina sobre segurança pública na cidade? O comando da capital só conversa comigo por deferência, não por regras institucionais.

      P. Esse debate de mudança institucional da polícia já começou a ser feito pelos presidenciáveis. É possível mudar rapidamente?

      R. Acho que os candidatos a governador vão apresentar propostas diferenciadas sem a necessidade de mudar a Constituição. A responsabilidade pode continuar sendo do Estado. Mas nas regiões metropolitanas, a governança não pode ser como numa cidade pequena do interior. Aqui precisa ter uma gestão compartilhada da segurança, como foi na Copa. Funcionou. Mas foi excepcionalmente.

      P. E como transformar a exceção em regra?

      R. Depende do Governo do Estado. Tem que cobrar os candidatos. Tenho falado muito com o Padilha, que ele tem a oportunidade de propor um outro tipo de governança da segurança pública.

      P. Se mudasse esse eixo da segurança pública poderia melhorar essa questão dos abusos policiais?

      R. Tudo melhoraria numa gestão mais partilhada com os prefeitos.

      P. Se o PT conseguir o Governo do Estado, o que seria mais urgente fazer?

      R. Acho que o que o Padilha vai propor é, sem sombra de dúvida, [política de] segurança. Ensino médio é outro problema grave. E a questão federativa, sobretudo na região metropolitana. Quando o Padilha fala em lançar o Bilhete Único metropolitano ele sabe que tem muitos trabalhadores que não moram em São Paulo e trabalham aqui. E pagam uma fortuna de transporte porque não há integração.

      P. O Eduardo Campos, candidato à presidência, está falando em tarifa zero para o transporte público. É viável?

      R. Eu já disse que se fossem municipalizados os tributos que incidem sobre a gasolina, seria possível ter uma política de subsídio, que podia representar o congelamento, a redução ou até o passe livre, talvez para alguns segmentos, não necessariamente universal. Fiz uma proposta pública. Se ele abraçar essa proposta tem que dizer como vai viabilizar.

      P. O que mudou desde a última vez que conversamos?

      R. Acho que 2013 foi totalmente atípico. Imagina no quarto mês de governo, uma pessoa presenciar uma mudança de humor. E teve muita politização, no mau sentido da palavra, de temas que poderiam ser conversados com um pouco mais de tranquilidade e que não foram. Foram temas muito apaixonados e que ninguém mediu as consequências para São Paulo, como a revogação aumento do IPTU, da tarifa, uma série de coisas. Não foi um impacto para o Fernando Haddad, foi para a cidade. Vivemos um 2013 assim, em que não era possível aprofundar os debates.

      P. Esse ano é mais fértil para isso?

      R. Até por ser um ano eleitoral, acho que teremos mais oportunidade disso. Quando o espaço de debate está interditado é tudo binário, empobrece a política. Acho que a eleição pode ajudar.

      P. Na outra entrevista, você disse que sua métrica de sucesso não era a reeleição. A eleição do Padilha é uma métrica de sucesso para você?

      R. Essa não é nem a expectativa dele. Não deve ser assim que funciona. Até porque, como eu disse, o Lula era presidente da República e nós não conseguimos nos eleger em São Paulo. Não existe esse vaso comunicante.

      P. Mas não tem como negar que a rejeição a seu governo pode refletir na eleição do Padilha.

      R. Não estou negando que não possa refletir. É natural que isso [rejeição] seja usado [na eleição]. Mas também é uma oportunidade de explicar o que estou fazendo. Qual a oportunidade que os partidos políticos têm de explicar o que estão fazendo? Nas eleições. Então da mesma forma que você me diz isso, eu te digo: tem uma oportunidade da gente convocar na TV, nas rádios, a discussão de políticas públicas. Quem acha que está fazendo uma boa política pública, acha bom.

      http://brasil.elpais.com/brasil/2014/07/22/politica/1406055126_798704.html

       

  13. As ciclovias são o maior exemplo

    Muito bom, Nassif! O maior exemplo disso é a implantação das ciclovias aqui em São Paulo.

    São Paulo nunca teve ciclovias pra valer. A não ser aquelas ciclovias de fim de semana para inglês ver, em que uns guardas fecham uma pista de grandes avenidas. Cansei de ver nos jornais locais, tanto televisivos quanto impressos, odes de todo tipo a essa enganação.

    Agora Haddad foi o primeiro prefeito da história que implantou ciclovias de verdade nesta cidade.  E o que os mesmos jornais fazem? Vão atrás de qualquer problema, a maior parte problemas operacionais de fácil solução unicamente para desmoralizar o prefeito. Além do mais, esses problemas são plenamente justificáveis, uma vez que a implantação de ciclovias nesta magnitude é inédito na história do Brasil.

    Assim, quem vai querer ousar na administração pública? É melhor ser medíocre, como Kassab e Serra, que passavam a maior parte do tempo tentando controlar a imprensa ou fazendo leis absurdas.

    Parabéns pelo trabalho, Nassif.

  14. As ciclovias são o maior exemplo

    Muito bom, Nassif! O maior exemplo disso é a implantação das ciclovias aqui em São Paulo.

    São Paulo nunca teve ciclovias pra valer. A não ser aquelas ciclovias de fim de semana para inglês ver, em que uns guardas fecham uma pista de grandes avenidas. Cansei de ver nos jornais locais, tanto televisivos quanto impressos, odes de todo tipo a essa enganação.

    Agora Haddad foi o primeiro prefeito da história que implantou ciclovias de verdade nesta cidade.  E o que os mesmos jornais fazem? Vão atrás de qualquer problema, a maior parte problemas operacionais de fácil solução unicamente para desmoralizar o prefeito. Além do mais, esses problemas são plenamente justificáveis, uma vez que a implantação de ciclovias nesta magnitude é inédito na história do Brasil.

    Assim, quem vai querer ousar na administração pública? É melhor ser medíocre, como Kassab e Serra, que passavam a maior parte do tempo tentando controlar a imprensa ou fazendo leis absurdas.

    Parabéns pelo trabalho, Nassif.

  15. eu gosto de ver a intenet assim…………………….

    deixando toda velharia da imprensa para trás………………….já trazendo o melhor 2018 que já tivemos

    é isso aí, feliz aqui

  16. Principais ativos

    Principais ativos intelectuais

    Principais… todo prefeito é

    Ativo… (Tem o competente e o incompetente – a diferença é dramática)

    Intelectual… nem tanto, Nassif, nem tanto…

    1. Zanchetta
      depois que você se

      Zanchetta

      depois que você se formar em direito na São Francisco, Filosofia e Economia na USP, poderá analisar o nível intelectual do Haddad. Não é um bom começo?

        1. `kkkk…chupa, lambe e da uma

          `kkkk…chupa, lambe e da uma sopradinha, depois corre la no Blog do Tio Rei e fala para ele te ensinar uns palavroes pra desabafar.

  17. Nassif delirando

    Nosso querido Turco está delirando.

    Até aqui, na distante colônia, a gente sabe que ( fonte: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/getulio-lula-as-eleicoes-e-o-estadao/ ):

    “Para o Estadão, portanto, a luta continua.

    Enquanto essa luta épica, sem fim e sem sentido consome a energia do jornal e de seus donos, outras coisas acontecem sem serem notadas.

    A passagem do tempo, por exemplo. A mudança de mentalidade das pessoas.

    E, nos últimos anos, a internet.

    Se você se absorve completamente numa guerra, não consegue administrar outros problemas. Pior: não os vê.

    O Estadão está condenado a morrer lutando, ontem, hoje, sempre, contra um fantasma, o de Getúlio Vargas – sem enxergar a realidade que vai liquidá-lo.”

  18. Tenho uma filha que mora em


    Tenho uma filha que mora em São Paulo e só anda de ônibus, pois acha que é rápido e seguro. Como todos comentaram aqui sobre o desgoverno que é o estado há mais de 20 anos e o que sofre o atual prefeito, só posso concluir que a falta de água está secando os neurônios dos paulistas e paulistanos. Até hoje não acredito que mesmo as pessoas que teriam redução na taxa do IPTU ficaram contra a proposta do prefeito. Vá defender os interesses dos ricaços lá na casa do Skaff! O IPTU dele continua sendo pago pelos mais pobres, ele acha ótimo e ainda contou com o auxílio luxuoso e inédito do sr. presidente do stf, que nem ligou para o aumento de 300% no IPTU em Salvador. Acorda, paulista!

  19. Tá tudo muito bom, mas…

    basta um pastor político ameaçar qualquer coisinha (como assinar pedido de CPI) que ele cede completamente.

    E, ao invés de cumprir seu programa:

    http://www.jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/o-programa-simpatizante-de-haddad

    já mandou fechar o Autorama (coisa que o PT criticou quando Serra tentou fazer)  e não respondeu às críticas sobre a perseguição de bares do Arouche.

    Até dobra a dotação orçamentária da CADS, mas não muda nada em estamentos. Perfil “esquerda beata realpolitik”, faz o que render mais apoios. 

    Pra mim é, portanto, “em observação”.

    Quanto a política anti-crack, que apoio completamente, há que se ver que depois da avaliação inicial (um mês após) não se fez outra…

    1. não fique parado aí, Gunter…

      volte a pensar mais à frente, mais à frente, mais à frente, um poquinho mais, mais, mais………………

      pronto, estamos em meados de 2014…………………………………rs

       

      aquele abraço

  20. o prefeito Haddad é odiado

    o prefeito Haddad é odiado pela elite paulistana e detonado pela mídia venal por suas qualidades e não por seus defeitos.

     

    Mas esperem para ver, a grande virada da gestão Haddad começa no ano de 2015 com a posse na reeleita Presidenta Dilma em Janeiro.

     

    Haddad vai conseguir a renegociação da dívida da cidade, reduzindo-a em mais de 20 bilhões de reais e conseguir recursos para a implantação de seus programas de governo: construir 3 hospitais, os CEUs, as unidades de saúde do Hora Certa, os corredores de onibus e o início da desconcentração da atividade economica da cidade para os novos polos da Zona Leste,  já impactados positivamente com a construção da Arena Corinthians e das obras de infraestrutura da copa do mundo.

    Além disso, já tem inúmeros projetos do governo federa em fase final de estudos e que serão implantados na capital, como o Minha Casa, Minha Vida, creches com recursos federais, obras de infraestrutura viária, etc….

    Para desespero da mídia de direita e da oposição tucana, Haddad será reeleito em 2016 e se tornará candidato ao governo do Estado de São Paulo ou a Presidencia da República em 2022.

  21. legal Nassif, tomara que a

    legal Nassif, tomara que a população em geral consiga enxergar assim tb! Creio que o Haddad pode se tornar uma boa opção pra 2022, ou quem sabe 2018…

  22. Há males que vêm para o bem!

    Como diria minha avó, há males que vêm para o bem! Dudu Campos não soube esperar sua vez. Acredito até que já havia um trato feito com o Lula que ele seria um dos nomes para 2018. Não acreditou. após a saída de Lula e a eleição de Dilma, ficamos meio que minguados dde possibilidades para 2018. Não acredito que  José Dirceu consiga apagar a mácula que foi a ele e a outros petistas de nome pregada pelo STF. Mas eis que vem novos nomes, novos valores. Hadad é uma destas gratas surpresas que nos fazem sorrir perante este caus de representação que temos no país. Os programas muito bem lembrados no Post que até outro dia eram matéria para a velha mídia bombardear o atual prefeito de São Paulo é hoje definitivamente a demonstração que o atual mandatário tem luz própria. Não precisa ficar nas costas ou na sombra de ninguém. Nós que já conhecemos a mídia paulista, seus eleitores oligárquicos, e suas situações diferenciadas do restante do país, torcemos para que Hadad faça mais do que já vem fazendo: uma administração de respeito, digna e que deixe saudades nos paulistanos.

    PS.: Aqui em Minas, se der Pimentel pra governador, aí sim teremos um páreo duro. Acredito que se Pimentel fizer no estado a mesma administração que fez quando foi prefeito da capital, aí estaremos bem na fita! E o Hadad terá um concorrente forte para 2018.

  23. Parabéns

    Nassif, compartilho da sua crença de que estamos diante de uma figura pública rara, com raras visão e capacidade de realização. A cidade de São Paulo, por seu tamanho e complexidade, é virtualmente inadministrável. Torçamos para que se torne uma grande escola e não um túmulo para Haddad.

  24. A evolução.

    O PT chegou no ponto de evolução, coisa que nenhum partido até então conseguiu fazer na história do Brasil; Tendo o Lula como seu maior “líder” e talvés o início de tudo, o partido dos trabalhadores, está conseguindo crescer de fora para dentro, está agregando valores, está conseguindo despertar o desejo da juventude em discutir política, o PT está mais moderno do quê nunca, e esses novos moços e moças do PT, vão dar muito o que falar, e mais; vão ser ouvidos.

  25. Concordo e não concordo

    Concordo que ele é um dos maiores talentos da nossa política atual. Por méritos próprios e também por alheios (como dizem, em terra de caolho..), na Prefeitura Haddad tem sido um oásis dentre “gestores” com visão puramente mercadológica e higienista da metrópole. Quem viveu a “era Kassab” sabe bem o alívio da chegada do petista.

    Não concordo, quando abordada sua gestão no MEC. O Prouni, embora tenha um objetivo nobre de democratizar o acesso ao ensino superior, tem o efeito adverso de “anabolizar” o mercado das fábricas de diplomas. Tanto que grupos educacionais gigantescos foram formados na esteira do programa, sem garantir-se a qualidade do ensino.

    O Reuni também não posso concordar. Só serve pra reforçar a visão ontológica de universidade como fábrica de diploma. Criaram novas universidades federais, novas vagas, utilizando recursos que já faltavam para pesquisa (e estrutura para pesquisa). É a mesma coisa que os tucanos fazem com a Unesp, criando um monte de câmpus em cidades pequenas, serve para que mesmo?

    O MIT tem 10 mil alunos (4 mil de graduação e 6 mil de pós) e produz, em matéria de pesquisa, tecnologia e ganhos para o país, muito, mas muito mais que os 1 milhões de estudantes das nossas universidades federais.

    Lógico que foi sacanagem essa comparação, mas é pra ressaltar que não dá para ter tudo ao mesmo tempo: expansão em números de alunos e professores significa menos verba para infra-estrutura e pesquisa. Vá ver o que acontecerá com a produção intelectual e tecnológica da instituição, se amanhã tiverem que matricular 100 mil alunos de graduação.

    E outra, se o objetivo fosse democratizar o acesso a educação, a prioridade deveria ser o ensino básico. Seria muito mais desejável um “Reuni das escolas federais” ao invés do que foi feito, aumentando exponencialmente (principalmente para o interior) o número dos colégios públicos e gratuitos administrados pela União.

    Por outro lado, concordo que o Enem foi um avanço muito bom implantado pelo Haddad, ao unificar tudo em um só exame, possibilitando ao aluno de baixa renda prestar vestibulares que de outra forma não teriam condições financeiras. Também vejo como positivo o estabelecimento de cotas para as federais, desde que afinadas com políticas públicas que a tornem desnecessárias em poucas décadas (onde estão as metas?).

    Críticas a parte, isso não me faz discordar do editorial, uma porque nenhum outro (a exceção talvez do Cristóvam Buarque) teria feito melhor do que Haddad no MEC. Na Prefeitura foi uma surpresa boa sua gestão, com uma equipe de planejamento urbano ótima, antenada com uma visão mais “sustentável”, vamos assim dizer, da cidade, investindo no transporte público, tendo planos para ciclovias, uma administração com muito diálogo com os movimentos de moradia, e por aí vai.

    O motivo pelo qual o paulistano o rejeita é óbvio. SP é o túmulo dos políticos. O único que safou, em tempos recentes e parcialmente (vá ver sua rejeição no último certame) foi Serra, totalmente poupado pela mídia. Acabar com alguém é fácil, é só ressaltar na mídia todos os problemas da cidade que vêm de décadas (trânsito, insegurança, falta de recursos) e pronto. É o que estão fazendo com Haddad.

    Todavia, não vejo ele como acabado, enterrado. Ele tem o que mostrar, natural que a mídia consiga colar no eleitor o clima catastrofista, mas ele tem que continuar seu trabalho e daqui há dois anos creio que não será tão injustiçado assim. Pode até não se reeleger, mas é uma injustiça essa taxa de reprovação para quem, pelo menos na minha opinião, vem fazendo um ótimo mandato.

  26. Metendo o bedelho aonde não fui chamado

    Caro Nassif – meu Cândido -, não discuto as qualidade do prefeito Haddad. Mas, isso não posso deixar passar:

    “Zanchetta

    depois que você se formar em direito na São Francisco, Filosofia e Economia na USP, poderá analisar o nível intelectual do Haddad. Não é um bom começo?”

    O Sr. Zanchetta – que não conheço -, ou qualquer outra pessoa para criticar, avaliar qualidades e defeitos de alguém tem de se formar em Direito na São Francisco, Filosofia e Economia na USP?…

    E por exemplo: Para o Sr. Zanchetta analisar o nível intelectual de Lula ele teria que se formar em que?

    1. Mereceu…

      Meu cara colega Brigui, acredito que coube a resposta de Nassif, pois o Zanchetta, como sempre, com seus comentários anti petistas, colocou em dúvida a intelectualidade de Haddad. E não se pode ignorar que além de todos os predicados de Haddad como político, ele tem uma bela cultura acadêmica. Se o Zanchetta não pousasse por aqui há algum tempo, suspeitaria que ele era um dos 9.000. Quanto ao que se refere ao Lula, todos sabem que é um iluminado, uma raridade cuja inteligência e carisma, faz dele um grande líder. Ao contrário dos Zanchettas que só entram aqui para desconstruir. A indignação a comentários injustos, por vezes faz com que exacerbamos nas respostas.   

    2. Bem , ai voce quer ferrar o

      Bem , ai voce quer ferrar o D.Zanchetta de vez já que não precisa  de

      muita formação para analisar  intelectualmente o Lula, a questão

      extrapola esses limites, mesmo porque  o Haddad não é o Lula e

      FHC muito menos.O que não invalida intelectualidade alheia e 

      coloca o “lula em outra dimensão.É isso? Zanchetta..dá  uma

      força ai!!?

      Roda-viva”

      advogados

  27. Alvíssaras!

    Parabéns, Nassif, por levantar a voz nesse deserto de ideias que é a São Paulo mais retrógrada que já existiu! Como é possível achar que Alckimin está mais à altura da importância de São Paulo (estado e capital) do que Haddad? Só mesmo para quem desistiu de criar uma civilização nos trópicos…

  28. Todos os dias de manhã,  zé

    Todos os dias de manhã,  zé paulo de andrade comanda um programa na radio band , onde ele detona (sempre nomina prefeito Haddad do PT e chama seu secretrio de Jilmar SEM Tatto))  toda e qualquer inciativa do prefeito   para melhorar a vida dos paulistanos, esculhamba abertamente as ciclovias, corredores de onibus, a educação. Quando  o assunto é da alçada estadual, NUNCA diz que  é governado pelo Alckmim do PSDB,   fica muito visisvel esse comportamento tendencioso. Era ouvinte, mas desisiti.   

  29. Haddad

    Concordo com o texto do Nassif. Entretanto, ainda acho que o PT perde a oportunidade de mostrar em alto e bom som à população os projetos concluídos e em andamento, de forma que consiga calar a boca dessa mídia medonha que temos por aqui. Sabemos que notícia ruim dá mais ibope que notícia boa, mas peraí. Se trabalhamos de forma correta e em prol da população, devemos informar. Bola pra frente Haddad…..

  30. Hahahahahahahah!
    “Deixem

    Hahahahahahahah!

    “Deixem Haddad trabalhar!”

    Só pode ter sido retórica essa exortação, né, Nassif?

    É exatamente pra “matar no nascedouro” qualquer liderança de esquerda que trabalham os setores reacionários, ora, ora…

  31. Rumo à boa política

    Haddad é um bom começo, numa caminhada que permitiria mudar o perfil do político e da política brasileira. Temos os governantes que merecemos. Espero que São Paulo mereça ter o prefeito que hoje tem. Muitas cidades olham com inveja, e outras tentam copiar recentes iniciativas, como as do lixo orgânico, entre outras. Parabéns à cidade de São Paulo.

    1. A poeira!

      A poeira densa e suja que paira sobre S.Paulo, especialmente na capital, oriunda de 20 anos de péssima gestão,  não está permitindo aos paulistanos, observar a bela ESTRELA que lhes oferece luz para um belo caminho!  Abram os olhos paulistanos!  De uma carioca que os inveja pela oportunidade que o destino lhes deu!

      Marly 

  32. Bem que eu suspeitava dos informativos matinais paulistas!!!

    Nassif,

    A julgar pelo teu texto, vejo que o que escuto diariamente sobre Haddad, nos isentos informativos matinais da Band, Jovem Pan, Estadão e CBN é tudo mentira????

    Fiquei chocado!!!!

    Ainda bem que eu li teu esclarecedor texto!!!!

    Bem feito, quem me manda ligar o radio de manhã!!!

    Obrigado e um abraço do ingenuo,

    Sampa

     

  33. A campanha encetada contra o

    A campanha encetada contra o prefeito de São Paulo Fernando Haddad é a prova incontestável de como o país gosta de devorar seus principais ativos intelectuais.

    Principalmente se for do quadro do PT, que fique bem claro.

  34. HADDAD PRECISA SE COMUNICAR

    O grande erro do Haddad é justamente na comunicação. O Brasil tem uma imprensa abutre, vil e reacionária e o prefeito acredita que somente com boas ações vai conseguir convencer os oligarcas da Globo, Folha, Veja e Estado a publicarem matéria com a verdade. Que nada eles tem incentivado o ódio contra o prefeito, como fizeram com a Erundina e a Marta. O Haddad precisa deixar o gabinete, conversar com o povo e demitir o seu secretário de comunicação que é incompetente. Ou então chegará em 2016 com uma rejeição tão grande que a reeleição ficará difícil. Acorda Haddad! Goebbels é quem administra a imprensa brasileira e ele jamais informará qualquer boa ação que um administrador do PT realizar.

  35. além de mostrar um perfil de

    além de mostrar um perfil de estadista no mec, haddad até me surpreendeu com  o conhecimento urbanístico para bem administrar uma cidade como são paulo….

    esse é um verdadieor quadro, não uma mera moldura…

    como bem disserm alguns comentaristas, é cruel os maus tratyos da grande mídi a piguenta contra ele, mas aí é bom estender a questão dos ataques não somente a esse setor mas a todo um sistema consrervador que governa o estado há mais de vinte anos. imncluindo aí o judiciário…

  36. “A campanha encetada contra o

    “A campanha encetada contra o prefeito de São Paulo Fernando Haddad é a prova incontestável de como o país gosta de devorar seus principais ativos intelectuais.”

     

    Não se trata do país meu caro Nassif.

    Trata-se da plutocracia paulista e paulistana , amparada por uma mídia pestilenta e que se tornou um câncer nacional (a ser extirpado).

    Para esta gente qualquer política e qualquer político que altere minimamente seus privilégios será devidamente crucificado, esquartejado e salgado.

  37. Haddad e as passeatas de junho

    Nassif, na verdade, acho que o Haddad foi o único político que ainda não conseguiu se recuperar das passeatas de junho. Aliás, ele foi um dos principais culpados pra que aquilo acontecesse da forma como aconteceu. A população enxerga nele um Prefeito que, a despeito de ter um discurso favorável à utilização do transporte público, quis deixar a tarifa em patamar superior ao pleiteado pela população a qualquer custo. 

    Não nos esqueçamos de que precisou haver intervenção de Lula e Dilma pra que ele cedesse.

    Depois desse episódio, a imagem passada pra população foi a de que o “novo político” na verdade estava mais preocupado em resolver os problemas orçamentários na planilha do Excel do que em gastar sua boa vontade com o povo que o elegeu. Esse pode ter sido um erro grave que pode ter custado sua carreira política. 

    Mas espero que eu esteja enganado e que ele possa diminuir os níveis de rejeição que tem. Torço pra isso. Até porque PSDB ou PSD aqui de novo, não dá!

  38. Não moro em SP, mas

    Não moro em SP, mas acompanhei a campanha de Haddad e leio muito sobre seu governo. O post do Nassif é legal, mas o título é um horror: como assim “autofagia brasileira”? 

    Eu, tu, ele, nós, vós e eles sabemos muito bem quem ataca Haddad e por que o faz. O brasileiro não devora seus talentos, a elite brasileira, via mídia, sim.

    1. Zuleica, semanas antes do

      Zuleica, semanas antes do início da copa do mundo, o professor da rede municipal de SP  foi às ruas  pedir uma escola padrão fifa. 

      A mesma rede de ensino se calou quando o Kassab deu incentivos fiscais para a construção do Itaquerão.

      Vale lembrar que o salário  da rede municipal é maior que o da rede estadual. A estadual nem se mexeu.

      Concordo com Nassif.

  39. Qual o problema do Haddad?

    Haddad como candidato à prefeitura montou um dos melhores planos de governo para a cidade de São Paulo. Levou a sério e serviu como um excelente ponto de partida e referência para o início da gestão. Mobilizou muitos setores da sociedade, agregou outros há muito desiludidos com os rumos das esquerdas e, em especial, do PT. Reacendeu um cenário de esperança e alegria com o que poderia acontecer com a nossa açoitada cidade nos últimos anos.

    Está posto que Fernando Haddad tem valor inestimável na sua passagem como ministro da Educação, os muitos projetos vitoriosos exigiram conhecimento, talento, coragem, princípios e habilidade política na condição de ministro. Como ministro era também um executivo, todavia, prestava contas ao presidente da república, este sim, o executivo maior que bancava, organizava e empacotava seus projetos e iniciativas, para o enfrentamento com a tigrada raivosa. Creio estar neste ponto o cerne da questão.

    Vejo a administração como uma máquina que funciona bem de um lado só, é uma usina de boas ideias e boas intenções mas tem pecado bastante no lado político de encaminhar, organizar e vender os projetos. Está muito marcado pelo caminho excessivamente técnico, onde se imagina que no final, quando tudo der certo, todos entenderão e estenderão a mão à palmatória. Está claro que as coisas não estão funcionando bem assim. Sem a defesa, sustentação e negociação diária os projetos não vingam, não chegam ao fim.

    O prefeito, na condição de executivo maior da sua administração, além de dominar as questões relativas ao seu governo, se for um dos formuladores e tocadores melhor ainda, não pode descuidar nem um instante de fazer a defesa cotidiana das iniciativas, intenções e ratificar seu posicionamento junto a sociedade organizada, opinião pública e internamente junto aos colaboradores. Dar uma orientação clara do que se faz, como vai se desenvolver e o que esperar. Explicar porque vai dar certo segundo sua visão política, deixando claro o que muda, quem ganha e quem perde. Trazer a responsabilidade para si, sem deixar de orientar e cobrar seu staff.

    Esta não é tarefa para técnico é tarefa para líder. A administração de São Paulo é complexa, difícil e cruel. A obrigação de todo prefeito, governador ou presidente é sair maior do que quando entrou. A prefeitura de São Paulo tem sido um desafio imenso nesse sentido, poucos saem maiores, incontestes. Vejo com muita tristeza a administração Haddad desandando, externa e internamente, apesar de todos os méritos e qualidades. O tempo está passando, algo deve ser feito para que não se perca uma real oportunidade de mostrar que é possível concluir um projeto político diferente, de forma digna e vitoriosa. É o que todos esperamos.

  40. Ano passado já tinha

    Ano passado já tinha opinado:

    dom, 24/11/2013 – 11:17

    …surge o principal político brasileiro.

    no post: “Haddad diz que não permitirá que as investigações sejam “subordinadas a qualquer tipo de interesse”

    Haddad é jovem, antenado, sem os vícios da políitca tradicional, hábil e muito bem preparado.

    A autofagia com bons políticos se dá principalmente porque eles são independentes dos vícios. Leiam vícios principalmente como bajulador da mídia e armações de gabinete.

  41. Quanto mais o PIG esconde mas eu falo no assunto

    Fonte: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/07/complica-situacao-de-aecio-com.html

    Complica a situação de Aécio com aeroporto. Batalhão de advogados são contratados. Globo abafa.

      

    Além dos advogados que já o atendem, Aécio Neves contratou também mais dois que foram ex-ministros do STF, para reforçar sua defesa em possíveis processos civis e criminais, pela construção e uso do aeroporto de Cláudio (MG).

    O advogado Ayres Britto e Carlos Velloso foram contatados para emitir parecer sobre a legalidade da desapropriação da terra do tio, e só. Mesmo assim, ambos fizeram ressalvas. Veloso estava em Portugal e ressalvou que “enviava uma breve opinião legal” sobre o caso, dizendo uma coisa genérica, praticamente descrevendo como é a lei, e dizendo que se a desapropriação foi feita de acordo com a lei, então a construção do aeroporto não haveria ilegalidade quanto a esta questão, sem entrar em outros questionamentos. Britto foi na mesma linha, citando a cronologia dos documento de desapropriação e licitação para construção.

    A coisa está tão feia que Aécio convocou entrevista coletiva, mas se recusou a responder perguntas, se limitando a ler um texto preparado com o aval de seus advogados e marqueteiros. Nem isso o Jornal Nacional da TV Globo levou ao ar, numa clara manobra de blindar o tucano no noticiário. O telejornal nem tocou no assunto do dia a dia dos candidatos para não expor Aécio, apostando no esquecimento do eleitor.

    Uma pergunta muito simples Aécio se recusou a responder: Usou ou não o aeroporto? A reportagem do jornal Folha de São Paulo apurou com testemunho de parentes de Aécio em Cláudio que ele usou sim, e várias vezes. Isso pode complicar bastante a situação jurídica do tucano. Por isso é compreensível que ele não responda aos repórteres e só fale em juízo para evitar se incriminar, mas não pega bem para sua imagem perante os eleitores.

  42. O motivo é exatamente este: quanto melhor, o tornaremos pior

    Essa mídia sabe mesmo o que quer.

    Sabe enxergar perigo a dezenas e dezenas de meses- com antecedência mesmo.

    ‘Vamos desconstruir, vamos desfenestrar, vamos afastar o perigo da cria de Lula se tornar uma ameaça ao governo do Estado de SP e à Presidência da República”.

    Esse ano ele não é candidato não, né.

    Pena, sairia do Estado onde estou com a única finalidade de votar nele. Visto que não transferi meu voto, por razões óbvias.

    Sou educadora e sei do que estou falando, ou melhor, em quem voto. 

    1. O motivo é exatamente este:

      O motivo é exatamente este: quanto melhor, o tornaremos pior

      Essa mídia sabe mesmo o que quer.

      Sabe enxergar perigo a dezenas e dezenas de meses- com antecedência mesmo.

      ‘Vamos desconstruir, vamos defenestrar, vamos afastar o perigo da cria de Lula se tornar uma ameaça ao governo do Estado de SP e à Presidência da República”.

      Esse ano ele não é candidato não, né.

      Pena, sairia do Estado onde estou com a única finalidade de votar nele. Visto que não transferi meu voto, por razões óbvias.

      Sou educadora e sei do que estou falando, ou melhor, em quem voto. 

       

  43. Apoio Haddad

    Parabens Nassif;super concordo c/s/ texto sobre o Prefeito Haddad; eh desanimador assistir a campanha midiatica contra esse politico serio e competente!!

    Maria Barros

  44. Você acha que eles iriam bater em galinha morta?

    Ora, Nassif, que ingenuidade. Você acha que eles iriam bater em galinha morta? Eles batem em quem tem potencial.

  45. Você acha que eles iriam bater em galinha morta?

    Ora, Nassif, que ingenuidade. Você acha que eles iriam bater em galinha morta? Eles batem em quem tem potencial.

  46. Invejosos

    No Brasil ser competente atrai a ira dos incompetentes,claro sempre com a prestimosa ajuda de uma mídia que se acha imprensa.Aliás essa tal de mídia que se acha imprensa acredita que só ela é competente.Desculpem,ela acredita que seus apaniguados também.

  47. Canibalismo x autofagia

    A mídia não tem o menor compromisso com o país, nem nunca vai ter. Não é autofagia o que ela e seus leitores passivos fazem: é canibalismo mesmo.

    Autofagia, no caso, quem cometeu com o Haddad foi o próprio PT, queimando um quadro como esse, como parece vai queimar também o Padilha, num imediatismo inacreditavelmente autofágico. Haddad devia ter sido preservado para voos futuros mais altos, de preferência o mais alto de todos: a presidência. No entanto, o partido preferiu sacrificá-lo para, como prefeito de SP, servir de escada para a Dilma este ano. Como já comentei aqui, e desta vez com uma paródia macunaímica: muito imediatismo e pouca visão de futuro, os males do Brasil são. Completando: ou o Brasil acaba com esse imediatismo oportunista, ou essa estreiteza de vistas acaba com o Brasil.

    1. Haddad não é um ingênuo.

      Haddad não é um ingênuo. Quando ele aceitou o convite para se candidatar sabia dos enormes problemas que iria enfrentar. Mas Haddad,  além de sua capacidade de Gestão e do grande acadêmico que é, é um homem de luta, que gosta de encarar desafios. Assim foi à frente do MEC e assim está sendo na Prefeitura de São Paulo. Haddad não está se queimando. Haddad está fazendo o que é possível. E Haddad está fazendo o melhor para São Paulo. O tempo irá comprovar isto. Haddad não está só. Haddad não é vítima nem está para ser sacrificado. Haddad é um grande vencedor, que sempre “se ergue além da dor”. Força Haddad!!! Nossos corações e mentes estão com você. Vamos fazer um País cada vez mais decente, mais justo, mais inclusivo. 

  48. Prefeito moderno…..
    A

    Prefeito moderno…..

    A primeira ação no governo foi tentar aumentar os impostos.

    Os impostos no país já são uma estorção e o prefeito apresenta uma medida que nem os mais atrasados se atrevem a fazer. O moderno é fazer mais com menos e não aumentar a fúria do estado sobre os cidadaos.

    Quanto a capacidade de gestão na cidade, não frequento a cidade portanto seria leviano avaliar, mas a população não anda satisfeita.

     

    SDS

    1. Voce fala do aumento do IPTU

      Ilustre,

      Percebe-se que o cavalheiro nada entende de IPTU.  Caso entendesse, não escreveria esta bobagem.

      O IPTU é cobrado sobre o valor do imóvel. Este valor (do imóvel) é retirado de plantas genéricas que absolutamente defasadas em todos os municípios do Brasil, com exceção dos municípios do litoral brasileiro, cujos prefeitos, independemente dos partidos a que pertençam, trazem a planta genérica de valores (ou outro nome que venham a lhe dar), mais próximo da realidadade, daí aqueles que tem imóvel no litoral, reclarem do IPTU tão alto.

      Não deve e não pode, um imóvel com 100,00 m2, valer o mesmo valor em Higienópolis e Guainazes (e servir como base de cálculo do IPTU). Por duas razões óbvias demais. o terreno sobre o qual está edificado a construção vale 50/100 vezes mais na terra de FHC, do que no bairro do Zé da Silva. Além do mais, a edificação do FHC usa materiais de acabamento (parte mais cara da construção) de primeira qualidade (mármores, granitos,porcelanatos) as vezes importados, do  que nosso amigo Zé que comprou pisos, azulejos, metais e peças sanitárias no saldão de ponta de estoque do depósito da esquina.

      Portanto, ilustre, eu como profissional do ramo imobiliário a 35 anos, posso lhe afirmar que Haddad está certo, absolutamente certo. Nenhum outro prefeito da Capital foi tão corajoso quanto o Haddad ao tentar corrigir esta absurda distorção.

      Enfim, olhando por um prisma estritamente capitalista, quem morar num bairro nobre e num imóvel confort´vel e luxuoso, tem pagar por isso. Simples, muito simples.

        1. Explica então porque o

          Explica então porque o aumento do IPTU em Florianópolis, no mesmo diapasão do projeto do Haddad, passou sem que niguém reclamasse.

          Por acaso Floripa esta infestada de néscios ou é sumpaulo que está infestada de fariseus?

          1. Floripa…

            É uma cidade litorãnea, conforme expliquei acima, daí os vereadores daquela cidade apoiarem o prefeito nos aumentos do IPTU, pois são sabedores do potencial turístico e de lazer da cidade. Além do mais, os manézinhos da ilha não são tão conservadores como os edis paulistanos.

        2.   Meu querido, se você

            Meu querido, se você acredita no nossa “Justiça”, você acredita em qualquer coisa.

            Ah, Daniel Dantas, Maluf e Abdelmassih te mandaram abraços.

    2. Esse argumento de carga

      Esse argumento de carga tributária é falso, a carga do Brasil é muito baixa em relação a outros países, e mais baixa ainda para os mais ricos. Se queremos serviços públicos de qualidade o Estado precisa de recursos dos impostos.

    3. Pelas suas idéias você mais bem se localizaria no século XIX

       

      Carlos Batista (quarta-feira, 23/07/2014 às 19:39),

      No final do século XIX, este seu comentário iria contar com apoio de economistas de renome. No artigo “A Lower Tax Future?” de 2004, o economista Vito Tanzi faz referência a uma análise do economista francês Paul Leroy-Beaulieu que considerou que uma carga tributária de 5 a 6 por cento do PIB seria moderada, uma carga de 8 a 10 por cento seria normal e uma carga além de 12 por cento seria exorbitante. Na época a carga tributária em países de indústria desenvolvida era em torno de 12% do PIB.

      O artigo “A Lower Tax Future?” fora traduzido e estava disponível no site da ESAF, mas parece que eles tiraram o arquivo do site. De todo modo no original em inglês, o artigo pode ser visto no seguinte endereço:

      http://www1.worldbank.org/publicsector/pe/peammarcp005/tanzireference.pdf

      Hoje, quando a carga tributária no Brasil está em torno de 35%,  há países na Europa em que a carga chega a 45% e a tendência, daqui a 10 anos, quando a atual crise estiver superada, será de se ter uma carga tributária no mundo com um aumento de 1 a 2 por cento quando comparada com a carga tributária do período anterior à crise.

      Enfim, as suas idéias são de um atraso medonho. Aliás, mesmo que no final do século XIX você pudesse contar com o apoio de bons economistas, na mesma época se você fosse mais cuidadoso nas suas leituras e aprendizados, você também poderia aprender com Adolph Wagner, um economista alemão, que com o aumento da renda per capita haveria aumento da carga tributária em relação ao PIB (É a conhecida Lei de Wagner).

      E como para não ter inflação é preciso arrecadar de modo proporcional ao que se gasta, para que não se verifique um aumento da carga tributária vai ser preciso que se estanque o aumento da renda per capita. Enfim, uma medida talvez até viável em países como Holanda, Dinamarca, etc, mas que no Brasil só significaria retrocesso.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 23/07/2014

    4. O reajuste do iptu obedia a um criterio socioeconomico

      com o objetivo de cobrar mais dos bairros mais abastecidos com serviços e menos dos desfavorecidos. Assim, se vc fosse morador de um dos bairros suburbanos seu iptu poderia ter diminuido. Mas sua ojerija nao lhe deixa ver.  E como no caso da cpmf,  a burguesia fez campanha feroz. e venceu…Nao esqueça de agradecer ao Jonny Saad e aos grandes proprietarios de imoveis por esta gentileza com o bolso alheio…

  49. Finalmente algum reconhecimento

    https://www.facebook.com/compadilhandosp/posts/324980681011824

    Algumas das realizações FEITAS e ENTREGUES pelo prefeito Fernando Haddad à cidade de São Paulo em 1 ANO E MEIO de governo:

    VOCÊ SABIA?

Algumas das realizações FEITAS e ENTREGUES pelo prefeito Fernando Haddad à cidade de São Paulo em 1 ANO E MEIO de governo:

EDUCAÇÃO
• 26 creches (mais de 6 mil vagas de Educação Infantil)
• 15 EMEIs (7.480 vagas de Educação Infantil) 
• 13.799 novas vagas de Educação Infantil pela rede conveniada 
• 32 polos da Universidade Aberta do Brasil, com 6 mil vagas só em 2014 e 1 polo da Universidade Aberta da Pessoa Idosa no Cambuci
• 4 Centros de Educação em Direitos Humanos 8 Telecentros 16 polos de Educação Ambiental

SAÚDE
• 10 Rede Hora Certa, sendo 6 fixas e 4 móveis 
• 4 Unidades Básicas de Saúde - UBS 
• 1 Unidade de Pronto Atendimento – UPA 
• 434 novos leitos em hospitais 
• 3 hospitais readequados 
• 2 CAPS Álcool e Drogas III Piloto do Prontuário Eletrônico do Paciente

MOBILIDADE
• 326,8 Km de faixas excluídas de ônibus, beneficiando 80% da população 
• Bilhete Único Mensal, Semanal e Diário 
• Pontilhão do Rio Embu-Guaçu 
• Viaduto Itaquera 
• Central de Monitoramento Semafórico: 3.109 semáforos reformados e 551 NoBreaks 
• Programa de Proteção ao Pedestre 
• 101.600 m² de calçadas acessíveis 
• Acessibilidade em 68,7% da frota de ônibus

HABITAÇÃO
• 2.404 unidades habitacionais 
• 8 favelas urbanizadas 
• 21.723 famílias beneficiadas com Regularização Fundiária

DESENVOLVIMENTO SOCIAL
• 270 mil famílias inseridas no Cadastro Único 
• 80 mil famílias cadastradas no Bolsa Família 
• 24.818 vagas de PRONATEC, sendo 574 para população em situação de rua 
• 122 beneficiários do Braços Abertos em tratamento para dependência 
• 8.214 microempreendedores formalizados 
• 5.607 vagas de Educação de Jovens e Adultos 
• 4 Serviços de Acolhimento Institucional à população em situação de rua 
• 16 Consultórios na Rua com tratamentos odontológicos e relacionados ao abuso de álcool e outras drogas 
• Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão de crianças com necessidades especiais revitalizados 
• 3 residências inclusivas para pessoas com deficiência

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TECNOLÓGICO
• Agência de Desenvolvimento de São Paulo – ADESampa com 30 polos em funcionamento SP Negócios
• Agência de fomento e promoção de negócios Programa de Incentivos Fiscais para a Zona Leste 
• Programa VAI TEC 
• Terreno para o UNIFESP em Itaquera e o Instituto Federal em Pirituba

CULTURA
• Reabertura do Cine Belas Artes 
• Criação da Empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo - SPCine 
• Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes 
• Readequados 85 Pontos de Cultura 
• 150 Bolsas Cultura 
• 48 projetos de teatro, 45 de dança e 60 de cinema apoiados 
• 238 projetos apoiados pelo Programa de Valorização das Iniciativas Culturais, modalidades 1 e 2

ESPORTE
• 32 equipamentos esportivos abertos 24h em 11 subprefeituras 
• 21 equipamentos esportivos requalificados Requalificação do Clube Tietê para abertura ao público

CIDADE E DESENVOLVIMENTO URBANO
• Revisão do Plano Diretor 
• 14 obras do Programa de Redução de Alagamentos 
• 18 Ecopontos 
• Programa de Compostagem Doméstica 
• Programa de Feiras Sustentáveis 
• 158 mil mudas de árvores plantadas 
• 24 praças públicas com Wi-Fi livre (Praças Digitais)
• 1.856 lâmpadas LED e 44 fotovoltaicas (solares) 
• 400 núcleos da Defesa Civil - NUDECs cadastrados

***

LEIA TAMBÉM

PROGRAMA DE METAS BALANÇO DE GOVERNO 2013 /2014 PREFEITURA DE SÃO PAULO
http://pt.slideshare.net/chicomacena/programa-de-metasbalano-2013-2014-prefeitura-de-so-paulo

***

"HADDAD E A AUTOFAGIA BRASILEIRA COM SEUS TALENTOS" 
https://www.facebook.com/FernandoHaddadPrefeito/photos/a.369561913089574.82712.369502673095498/744490675596694/?type=1&theater

***

Com Ana Estela HaddadFernando Haddad Prefeito

    VOCÊ SABIA?

    Algumas das realizações FEITAS e ENTREGUES pelo prefeito Fernando Haddad à cidade de São Paulo em 1 ANO E MEIO de governo:

    EDUCAÇÃO
    • 26 creches (mais de 6 mil vagas de Educação Infantil)
    • 15 EMEIs (7.480 vagas de Educação Infantil)
    • 13.799 novas vagas de Educação Infantil pela rede conveniada
    • 32 polos da Universidade Aberta do Brasil, com 6 mil vagas só em 2014 e 1 polo da Universidade Aberta da Pessoa Idosa no Cambuci
    • 4 Centros de Educação em Direitos Humanos 8 Telecentros 16 polos de Educação Ambiental

    SAÚDE
    • 10 Rede Hora Certa, sendo 6 fixas e 4 móveis
    • 4 Unidades Básicas de Saúde – UBS
    • 1 Unidade de Pronto Atendimento – UPA
    • 434 novos leitos em hospitais
    • 3 hospitais readequados
    • 2 CAPS Álcool e Drogas III Piloto do Prontuário Eletrônico do Paciente

    MOBILIDADE
    • 326,8 Km de faixas excluídas de ônibus, beneficiando 80% da população
    • Bilhete Único Mensal, Semanal e Diário
    • Pontilhão do Rio Embu-Guaçu
    • Viaduto Itaquera
    • Central de Monitoramento Semafórico: 3.109 semáforos reformados e 551 NoBreaks
    • Programa de Proteção ao Pedestre
    • 101.600 m² de calçadas acessíveis
    • Acessibilidade em 68,7% da frota de ônibus

    HABITAÇÃO
    • 2.404 unidades habitacionais
    • 8 favelas urbanizadas
    • 21.723 famílias beneficiadas com Regularização Fundiária

    DESENVOLVIMENTO SOCIAL
    • 270 mil famílias inseridas no Cadastro Único
    • 80 mil famílias cadastradas no Bolsa Família
    • 24.818 vagas de PRONATEC, sendo 574 para população em situação de rua
    • 122 beneficiários do Braços Abertos em tratamento para dependência
    • 8.214 microempreendedores formalizados
    • 5.607 vagas de Educação de Jovens e Adultos
    • 4 Serviços de Acolhimento Institucional à população em situação de rua
    • 16 Consultórios na Rua com tratamentos odontológicos e relacionados ao abuso de álcool e outras drogas
    • Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão de crianças com necessidades especiais revitalizados
    • 3 residências inclusivas para pessoas com deficiência

    DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TECNOLÓGICO
    • Agência de Desenvolvimento de São Paulo – ADESampa com 30 polos em funcionamento SP Negócios
    • Agência de fomento e promoção de negócios Programa de Incentivos Fiscais para a Zona Leste
    • Programa VAI TEC
    • Terreno para o UNIFESP em Itaquera e o Instituto Federal em Pirituba

    CULTURA
    • Reabertura do Cine Belas Artes
    • Criação da Empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo – SPCine
    • Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes
    • Readequados 85 Pontos de Cultura
    • 150 Bolsas Cultura
    • 48 projetos de teatro, 45 de dança e 60 de cinema apoiados
    • 238 projetos apoiados pelo Programa de Valorização das Iniciativas Culturais, modalidades 1 e 2

    ESPORTE
    • 32 equipamentos esportivos abertos 24h em 11 subprefeituras
    • 21 equipamentos esportivos requalificados Requalificação do Clube Tietê para abertura ao público

    CIDADE E DESENVOLVIMENTO URBANO
    • Revisão do Plano Diretor
    • 14 obras do Programa de Redução de Alagamentos
    • 18 Ecopontos
    • Programa de Compostagem Doméstica
    • Programa de Feiras Sustentáveis
    • 158 mil mudas de árvores plantadas
    • 24 praças públicas com Wi-Fi livre (Praças Digitais)
    • 1.856 lâmpadas LED e 44 fotovoltaicas (solares)
    • 400 núcleos da Defesa Civil – NUDECs cadastrados

    ***

    LEIA TAMBÉM

    PROGRAMA DE METAS BALANÇO DE GOVERNO 2013 /2014 PREFEITURA DE SÃO PAULO
    http://pt.slideshare.net/chicomacena/programa-de-metasbalano-2013-2014-prefeitura-de-so-paulo

    ***

    “HADDAD E A AUTOFAGIA BRASILEIRA COM SEUS TALENTOS”
    https://www.facebook.com/FernandoHaddadPrefeito/photos/a.369561913089574.82712.369502673095498/744490675596694/?type=1&theater

    ***

    Com Ana Estela Haddad

     

  50. O xis da questão é que Haddad

    O xis da questão é que Haddad tem todo potencial para chegar muito longe e é do PT, não tem nada a ver com seus projetos, propostas, competência, integridade e capacidade. Portanto a mídia, porta voz e ferramenta da direita, precisa destruí-lo o quanto antes para que futuramente os fracos candidatos dos partidos de direita, principalmente psdb -o braço político dos barões da mídia e seus associados- não precisem enfrenta-lo em disputas eleitorais. Haddad poderia no futuro ser até mesmo candidato a presidente, portanto a mídia precisa mentir, deturpar, distorcer e omitir o quanto puder durante sua gestão como prefeito para que este dia não chegue.

  51. Concordo plenamente. Haddad

    Concordo plenamente. Haddad precisa de apoio popular. O que estão fazendo os movimentos populares organizados? Se lançarem uma campanha a favor do Haddad to dentro.

     

  52. Sem nhem nhem nhem nem trolóló

    Por que pra falar bem de alguém do PT tem que falar mal do partido?

    Os números do ultimo trimestre foram bons, maaass…

    A Copa foi a melhor de todas, maaass… 

    A inflação tá controlada, maaass

    Haddad é ótimo, maass…

    Haddad é bom. E é bom porque está no partido que deu jeito nesse País que o PSDB/DEM entregou para o Lula de pires na mão e calças arriadas perante o capital estrangeiro.

    Mas…

    Sem mas, nem meio mas. 

     

  53. Meses atrás

    Ao tentar advinhar o porquê da intempestiva (para o público em geral) candidatura de Eduardo Campos, cheguei a uma conclusão insólita (pelo menos para meus colegas da intenert),por causa do Haddad.

    O pernambucano percebeu que a militância do PT, não consentiria em abrir mão de candidato próprio em 2.018, para apoiar o ex-governador. E seguia em meu raciocínio: O PT tem o haddad… Se fizer um bom governo e fará (tinha certeza absoluta) invibiliziará a natural sucessão bolada pelo Lula.

    Pois bem, Haddad é tudo o que diz o post e muito mais.

    Não se iludam com seus baixos índices de aprovação ora verificados. Uma cidade doente, como a capital, precisa de remédio fortes que são amargos quando ingeridos, mas que depois de tênues melhoras o paciente agradece a receita e seu médico.

    Um trator, passado por sobre Haddad, não lhe ferirá, nem lhe amainará o desejo de mudança. Relembro dos versos do Chico Buarque, na música fado Tropical, “Se a senteça se diz bruta, mais que depressa a mão cega executa, pois que senão o coração perdôa”. Ele apenas faz o que considera certo, o que diz seu coração.

     

    1. E pensar que o iluminado das

      E pensar que o iluminado das massas ignaras, o Joaquim Barbosa, prenhe de sentimentos e teorias jurídicas medievais, atentendendo ao pedido do atraso político e ideológico paulista, também entrou no jogo sujo para atrapalhar o governno do Haddad. O Brasil do atraso continua impedindo os melhores quadros da nossa modernidade.

  54. Todo este blábláblá e ninguém leva o principal…

    …em consideração.

    Para quem considera o PT uma maravilha, o Haddad um portento e o Lula um gênio:

    Quanto ao fantástico e extraordinário ministro da educação: durante o seu período no ministério os efeitos do baixo crescimento demográfico fez-se notar. A cada ano reduziu-se a necessidade da criação de vagas. A curva inverteu na metade da década passada. Como herdou a universalização do ensino da era FHC não precisou se preocupar com o intervalo compreendido entre a primeira série do fundamental e a última do médio.

    No ensino fundamental as matrículas passaram de 35.000.000 para 30.000.000 (2000 para 2013)

    No ensino médio permaneceram estáveis no mesmo período de 8,2 milhões para aproximadamente 8,3 milhões.

    Embora o número de alunos tenha-se reduzido em torno de 5.000.000 (CINCO MILHÕES) o quanto melhorou a qualidade da educação?

    Outra coisa é a farsa do Pronatec: em 2013 o governo disse que 5,5 milhões estavam matriculados. Onde estão as escolas técnicas para toda essa gente? Ai incluem auxiliar de cabelereiro, tosador de cachorro e outras profissões de alto nível de exigência em conhecimento técnico. Pior que a datilografia das décadas passadas.

    Faça-me o favor, deixem a demagogia e a mentira de lado! Para os entendidos em economia aconselho: comprem o Haddad pelo valor real e revendam pelo dizem valer…

    Não esquecendo que a popularidade do Lula foi construída surfando a economia internacional extremamente favorável até a metade de 2008, após os países centrais entrarem em crise os periféricos exportadores de matérias primas foram protegidos do pior da crise devido ao reboque chinês. Além da Venezuela, pois até dois anos atrás nem mesmo a K.Argentina estava em mal, nenhum outro país grande produtor de commodites fora da Europa entrou em recessão. 

    Nos últimos três anos como está se comportando a economia brasileira. No mês da copa das copas foram gerados 25.000 empregos, menos que a promessa do governo para as ocupações temporárias no setor de turismo. Então sem a copa o número seria negativo?

     

    1. Por falar em numeros inflados

      A China importa 20 e poucos por cento do que exportamos, que por sua vez sao 12% do PIB. Dá  2,4% atualmente, partindo de uns 1,5%, dominados por cadeias curtas.  Tu achas mesmo que essa é uma boa explicacao para o crescimento do PIB?

       

       

       

  55. Haddad e a mídia

    Infelizmente é um absurdo o que fazem com o Haddad. Porém, a mídia reacionária está na dela. Ao identificar um futuro oponente de peso, o melhor é matá-lo ainda no berço. Essa ação da mídia também foi observada contra outros quadros do partido, e ainda atua da mesma maneira. Ocorre que, ao meu ver, tudo isso é, em grande parte culpa do próprio PT e do Governo  Federal. Governam o Brasil já há doze anos e ainda não tiveram coragem de levar a efeito uma “Lei da Mídia”. Assim, os grupos de direita, mandantes na mídia, fazem o que querem e não há uma outra versão. 

  56. Os argumentos nassifianos,

    Os argumentos nassifianos, não no todo, OK.

    Comete algumas injustiças ou, digamos, imprecisões, no particular.

     

    Há alguns anos, valia a pena contrargumentar.

    Agora, o guru, joga a carne aos leões e salta fora.

    Aí, fica uma discussão entre “especialistas em generalidades”, disputa política, tipo FLA X FLU, e muito pouco se agrega de conhecimento.

    O debate ficou pobre. Pena.

  57. É pedir muito não querer que Fernando Haddad seja criticado

     

    Luis Nassif,

    Sou muito refratário a estas afirmações sobre os nossos governantes classificando-os como talentosos ou não, ou como competentes ou não. Em meu entendimento o que há são governantes de que nós gostamos porque agem como nós acreditamos que é certo agir e governantes de quem nós não gostamos porque agem como nós acreditamos que não se deva agir.

    Há diferenças de talentos e de competência, mas dentro de um grupo composto, por exemplo, por pessoas que conseguiram ganhar uma eleição para prefeito de São Paulo, a diferença de talento e competência é muito pequena. E mesmo que fosse maior, dada a natureza da administração pública pouco resultado seria decorrente dessa diferença de talento ou competência. São mais circunstâncias que podem fazer grande diferença.

    E não creio que a sua critica a crítica que se faz a Fernando Haddad seja correta. Na política pedir o que você pediu é o supra sumo da ingenuidade.

    Recentemente eu transcrevi uns dois parágrafos de um artigo de Paul Krugman que eu penso seja pertinente aqui. Lá para o post “Brasil 2015: infraestrutura e o fim das gambiarras” de domingo, 20/07/2014 às 06:00, aqui no seu blog e com texto de sua autoria, eu enviei um comentário domingo, 20/07/2014 às 18:37 com a transcrição de dois parágrafos do artigo “O dogma da incompetência” de Paul Krugman e que se encontra disponibilizado no site da Uol em 27/6/2014 às 12h 37, no seguinte endereço:

    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/paulkrugman/2014/06/1477325-o-dogma-da-incompetencia.shtml

    E o endereço do post “Brasil 2015: infraestrutura e o fim das gambiarras” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/brasil-2015-infraestrutura-e-o-fim-das-gambiarras

    No artigo “O dogma da incompetência” Paul Krugman trata do Plano de Saúde do governo de Obama, o chamado Obamacare, que sofrera muitas críticas e agora já é tido como sendo de relativo sucesso. Bem, em determinado momento do seu artigo, Paul Krugman aborda a existência de uma espécie de premissa que certos especialistas tem sobre a atividade estatal prevendo de antemão uma incompetência do governo. Transcrevo então os dois parágrafos em que Paul Krugman fala sobre o plano anterior de reforma na saúde no governo de Clinton e que não foi aprovado. Diz lá Paul Krugman:

    “Por exemplo, o famoso memorando em que Wiliam Kristol instava os republicanos a matar a reforma da saúde de Clinton, em 1993, advertia explicitamente que o Clintoncare, se implementado, poderia bem ser percebido como sucesso, “desferindo um golpe doloroso contra as alegações republicanas de que defendemos a classe média ao restringir o governo”. Por isso, era crucial garantir que uma reforma jamais acontecesse.

    Kristol estava dizendo à liderança de seu partido que histórias sobre a incompetência do governo são algo que se usa junto aos eleitores para convencê-los a apoiar cortes de impostos e desregulamentação, mas não algo em que os líderes deveriam acreditar pessoalmente”.

    Assim, se não fosse de você eu diria que os elogios para Fernando Haddad é lobby. Se se também não fosse partindo de você, eu diria que sua reprimenda às críticas que Fernando Haddad vem recebendo é como eu já disse ingenuidade. Como eu sei que você não é ingênuo eu tomo a sua reprimenda apenas como uma forma retórica de dá fechamento ao seu post. Nada mal, se para muitos a sua reprimenda é correta. Para muitos que tomam a sua critica à campanha que Fernando Haddad vem sofrendo como correta, o seu fecho acaba sendo deseducativo pois ensina um procedimento que não existe na prática em nenhum país do mundo.

    E penso que se Fernando Haddad conseguir uma boa argumentação jurídica para embasar um aumento do IPTU, principalmente com a valorização dos imóveis nos últimos anos ai em São Paulo, como de resto em quase todas capitais do país, ele poderá atender muitas das reivindicações que aos olhos de muitos vão constituir-se em boas refutações às críticas que ele vem sofrendo.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 23/07/2014

    1. Uma correção em minha crítica à sua reprimenda à mídia

       

      Luis Nassif,

      Não redigi corretamente a frase transcrita a seguir e assim o que eu queria dizer ficou deturpado. A frase tal qual eu a redigi é a que se segue:

      “Nada mal, se para muitos a sua reprimenda é correta”

      A frase que eu pensei ter feito deveria ser a seguinte (E acrescento outras correções para as quais eu não tinha atinado quando a redigi pela primeira vez):

      “Nada mal, se não fosse pelo fato de que para muitos o seu pedido de interdição à crítica [efetuada pela mídia] é correta”.

      A frase agora consertada era o gancho que eu precisava para dizer que a sua demanda para que a mídia contrária ao PT tenha uma postura mais racional em relação a administração do prefeito Fernando Haddad não ensina as pessoas a compreender em que se constitui a atividade empresarial da grande mídia. Daí a frase minha quem vem na sequência em que eu digo:

      “Para muitos que tomam a sua critica à campanha que Fernando Haddad vem sofrendo como correta, o seu fecho acaba sendo deseducativo, pois ensina um procedimento que não existe na prática em nenhum país do mundo”.

      Na verdade também esta última frase do meu comentário não ficou adequada porque não censuro a sua crítica a grande mídia por combater sistematicamente Fernando Haddad. Eu apenas considero idealista o seu pedido para que a grande mídia não faça campanha contra Fernando Haddad. A mídia tem lado e quem não está do lado dela é contra ela. Repassar esta visão idealista que você repassa ao defender que a grande mídia não faça campanha contra Fernando Haddad é deseducativo, pois não prepara as pessoas para um mundo real e sim para um mundo idealizado e este mundo em um sistema capitalista e democrático nunca vai existir.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 24/07/2014

  58. Sobre as falhas do REUNI

        Eu concordo com as qualidades do prefeito Haddad como homem público quanto a sua disposição na apresentação de novos projetos e na persistência em suas respectivas implementações. Também devemos reconhecer que sua gestão está sofrendo uma campanha virulenta dos principais meios de comunicação, na maioria das vezes por motivos eleitorais e partidários.

        No entanto, isto não justifica o reducionismo feito por este texto nas críticas a seus programas. Como professor de uma universidade federal, eu vou me ater a alguns problemas que surgiram no REUNI:

    1) O REUNI não levou a um pequeno aumento acima de 15 de alunos na sala de aula. Em várias universidades o professor é obrigado a dar aulas para turmas acima 80 alunos. Em muitos casos, estas aulas ocorrem em salas não adequadas para esta quantidade de alunos (o que nos leva ao item 2).

    2) A implementação do REUNI levou a formação de cursos antes de planejar a estrutura necessária para seu funcionamento. Nas universidades novas os cursos começavam com pouca estrutura e o problema era agravado pela lentidão na aprovação e construção de novas obras no setor público. Esta falha levou a situações onde, por exemplo, alunos de cursos de engenharia estão para se formar sem ter pisado em um laboratório especializado na área.

        Estes assuntos foram abordados pelos professores em vários momentos e foram fatores que, junto com o plano de carreira docente, levaram a greve das federais em 2012. Também devo apontar que o aumento e/ou ampliação de universidades e campus no país foram elogiadas pela classe dos professores (em geral), mas isto não significa que devemos ficar calados com os problemas que são encontrados.

        Ao ler o texto, me entristece notar que o autor do texto ignora todo o corpo das críticas da classe de professores e reduz ele a uma reclamação pontual sobre salas para mais de 15 alunos. Afinal de contas, acredito que um dos objetivos deste espaço é a ampla discussão de ideias independente do costumeiro jogo eleitoral.

    1. Concordo, mas acredito que

      Concordo, mas acredito que sabendo dos grandes problemas que foram gerados, nos casos de falta de planejamento de conteúdos e ambientes não foi tratado com insensibilidade. Acredito que o problema seja mais burocrático e político das próprias universidades. Quais foram os benefícios que o ministério propôs ao número de estudantes, de cursos? Todos os professores que foram contra o aumento da quantidade de estudantes davam aulas em cubículos ou a grande maioria das salas tinha espaço suficiente para comportar pelo menos 40 alunos. Quando eu estudei na USP as salas de aula tinham 60 alunos, todos bem acomodados.

      1. Diferenças entre universidades estaduais e federais

          Antes de fazer comparações com a USP, devemos entender que as universidades federais não contam com a mesma autonomia que as universidades estaduais de São Paulo. Como exemplo, observe que o orçamento das estaduais de São Paulo são formadas por uma porcentagem fixa do ICMS e tem a liberdade em decidir internamente como gasta-los, enquanto as federais devem negociar com o ministério da educação a liberação de recursos por finalidade (compra de equipamentos, construções, etc…) após a avaliação de um procurador. Esta parte do processo ocorreu de forma lenta e é de responsabilidade do governo.

          No caso do REUNI a liberação de seus recursos eram condicionados ao cumprimento de metas pelas universidades. O caso que citei de aulas para 80 alunos foram estabelecidos para a universidade cumprir a meta do REUNI de aumentar para acima de 15 a relação de alunos por professor (ao que parece, o texto do Nassif confunde com alunos por sala).

         Não pretendo insentar totalmente as administrações das universidades sobre os problemas citados em meu comentário, mas isto não significa que devemos isentar o ministério da educação de suas responsabilidades nos episódios.

  59. Nassif, e seu otimismo programático (quase ingenui// voluntária)

    É exatamente porque Haddad é um quadro de valor que tem que ser destruído, pombas. Ainda mantém alguma esperança de que essa mídia venal e partidária pense no que é bom para o país? 

      1. Vc nao viu as palavras “quase” e “voluntária” nao?

        Também nao viu a palavra “programático”. Puxa! O comentário estava grande demais p/ ser lido inteiro? 

  60. Haddad de fato é um dos
    Haddad de fato é um dos políticos e intelectuais mais talentosos que o Brasil produziu nos últimos tempos. Mas paga dois pesados preços: é muito inteligente e criativo, num país que privilegia a mediocridade; e é um político do PT, partido odiado pelas elites conservadoras (de direita) desse país (que são as mais reacionárias e truculentas do planeta, além de exageradamente simplórias e com uma vocação para o patrimonialismo cínico, que confunde o público com o privado, apesar de seu discurso exaltadamente capitalistas, mercadista…)O cinismo do playbloy Aécio (PSDB) diante do escândalo do “aécioporto” construído com recursos públicos, dá bem a dimensão do cinismo e calhordice desse tipo de elite.

  61. Haddad de fato é um dos
    Haddad de fato é um dos políticos e intelectuais mais talentosos que o Brasil produziu nos últimos tempos. Mas paga dois pesados preços: é muito inteligente e criativo, num país que privilegia a mediocridade; e é um político do PT, partido odiado pelas elites conservadoras (de direita) desse país (que são as mais reacionárias e truculentas do planeta, além de exageradamente simplórias e com uma vocação para o patrimonialismo cínico, que confunde o público com o privado, apesar de seu discurso exaltadamente capitalistas, mercadista…)O cinismo do playbloy Aécio (PSDB) diante do escândalo do “aécioporto” construído com recursos públicos, dá bem a dimensão do cinismo e calhordice desse tipo de elite.

  62. Haddad de fato é um dos
    Haddad de fato é um dos políticos e intelectuais mais talentosos que o Brasil produziu nos últimos tempos. Mas paga dois pesados preços: é muito inteligente e criativo, num país que privilegia a mediocridade; e é um político do PT, partido odiado pelas elites conservadoras (de direita) desse país (que são as mais reacionárias e truculentas do planeta, além de exageradamente simplórias e com uma vocação para o patrimonialismo cínico, que confunde o público com o privado, apesar de seu discurso exaltadamente capitalistas, mercadista…)O cinismo do playbloy Aécio (PSDB) diante do escândalo do “aécioporto” construído com recursos públicos, dá bem a dimensão do cinismo e calhordice desse tipo de elite.

  63. Caro Nassif e demais
    Assim

    Caro Nassif e demais

    Assim como derrubaram ZD, potencializado como candidato a presidente, Haddad tem que seguir o mesmo caminho.

    A campanha massacrante contra, não irá parar nunca, e depois irão falar que ele não fez coisa nenhuma. 

    Saudações

  64. Nassif, concordo com o texto,

    Nassif, concordo com o texto, só acho que o termo “autofagia” não está muito adequado.

    “Diz-se da situação onde um animal se alimenta da sua própria carne para sobreviver. Autodevorar-se.” (autofagia).

    Não é o caso do Brasil com Haddad e nós sabemos, e você muito mais que nós, quem exatamente anda queimando o filme do “poste” de Lula.

    É a falha no quesito de comunicação com a população, essa herança maldita do PT, desde Marta? Pode Ser. Mais que poder comunicação e carisma tem Geraldo Alckimin para ser assim (segundo a mídia) tão bem avaliado e correndo com folga pra ser reeleito?

    E, Mouro, penso que você foi um pouco deselegante com a Anarquista Lúcida.

    Abração.

    1. “Nassif, concordo com o

      “Nassif, concordo com o texto, só acho que o termo “autofagia” não está muito adequado.

      “Diz-se da situação onde um animal se alimenta da sua própria carne para sobreviver. Autodevorar-se.” (autofagia)”:

      A “autofagia” eh paulista, nao brasileira. E ja eh visivel ha decadas.

  65. Hein?

    Haddad é ruim de doer. Ele piorou os exames de ensino médio que já existiam, com questões de prova ideológicas e não de conhecimento. O PISA demonstra que o índice de analfabetos funcionais no ensino superior DOBROU. Níveis fundamental e médio nem preciso falar. Mas a evasão explodiu.

    Quanto à Prefeitura, até Lula já falou publicamente que precisa melhorar muito prá ficar ruim (obviamente não nesses termos) e os índices de ruim/péssimo estão ai pra provar.

    É preciso parar de culpar a imprensa por aquilo que se quer que aconteça e não acontece, isto é, forçar uma população a achar que uma gestão só menos medíocre que a federal possa ser considerada maravilhosa.

    1. Se a quantidade de

      Se a quantidade de analfabetos funcionais dobrou, a quantidade de alunos de classe baixa quintuplicou. Para se ganhar uma bolsa de 100% o aluno não pode ser analfabeto funcional, tem que tirar mais que 600 no ENEM. Pode ter certeza, que pode melhorar, e o que faz com que a gestão seja maravilhosa é a capacidade de inovar e reformular o sistema, de fazer com que ele começe a funcionar de fato. Temos uma cultura de educação de elite herdada da forte influencia católica? Sim, mas esses programas fazem a educação de qualidade ser mais acessível. Quem sabe daqui a 10 anos ninguém mais vai achar que alguma celebridade do funk está fazendo um marketing ruim quando posta uma foto lendo um livro clássico, pois a “falta de classe e vulgaridade são incompatíveis com capacidade intelectual”.

  66. Nada contra intelectuais, mas

    Nada contra intelectuais, mas lugar de intelectual é na Universidade, onde são mais úteis à sociedade.

    Haddad já deixou de ser intelectual há algum tempo. Foi um bom Ministro e tem sido um Prefeito corajoso. Pena que foi abatido pelo Governo Federal, que o convenceu a adiar o aumento da tarifa de ônibus e, depois, o forçou a voltar atrás.

    Na sequência, prometeram renegociar a dívida de SP, que é impagável, e depois deixaram o Haddad pendurado no pincel.

    O encaminhamento do transporte urbano quase destruiu o Haddad. Digo quase, por que ele é bom e pode se recuperar. Para tanto, é melhor desligar dos conselheiros do Planalto.

    A mídia tem culpa, mas os companheiros do Planalto contribuiram muito para a atual situação política do Haddad.

     

  67. Haddad é um prefeito de dar

    Haddad é um prefeito de dar inveja para qualquer cidade neste país, qualquer um ficaria orgulhoso de ter ele como prefeito de sua cidade, menos São Paulo. Até parece que de quando em quando São Paulo elege um prefeito petista apenas para ter o prazer de massacra-lo, foi assim com a Erundina, com a Marta e agora com o Haddad. Desculpe paulistanos, mas vocês estão sendo extremamente burros pois estão deixando essa mídia de 5ª categoria colocar viseira em vocês.

  68. Novo tipo de liderança na esquerda.

    Haddad é o novo tipo de liderança que a esquerda vai precisar nos novos desafios.

    pena que ele vai ter que superar setores arcaicos dentro do PT , hoje boa parte da oposição ao prefeito é de dentro do partido.

  69. Assino embaixo do texto.

    Assino embaixo do texto. Torço para que chegue a presidente, porque é o que de melhor que o pensamento de esquerda ofereceu na atualidade.

    Discordo da massa dos comentaristas. Não adianta jogar o rancor em São Paulo e no antipetismo. Sou paulista, paulistano, gosto da minha cidade, e não canso de chamar atenção para o trabalho importante do Haddad, inclusive aqui. Obviamente que medidas como as faixas de ônibus e o IPTU vão gerar desconforto, especialmente na parcela mais rica que consegue colocar sua voz na comunicação pública.

    Mas o próprio partido está em um parafuso estranho desde a Carta aos Brasileiros, piorado pelo mensalão, e aprofundado desde junho passado. Não se vê defesa orgânica ao trabalho do prefeito, mesmo quando as medidas que ele toma casam perfeitamente com as bandeiras antigas do partido. O problema não é São Paulo, que o elegeu, nem se resume ao antipetismo.

  70. Currículo Lattes

    Só de ver a sua formação e titulação no Currículo Lattes me dá arrepios. O Murro caindo e Haddad ainda estudando o Sistema Soviético. Credo!

    1991 – 1996Doutorado em Filosofia. 
    Universidade de São Paulo, USP, Brasil.
    Título: DE MARX A HABERMAS – O MATERIALISMO HISTORICO E SEU PARADIGMA ADEQUADO, Ano de Obtenção: 1996.
    Orientador: PAULO EDUARDO ARANTES . 
    Palavras-chave: Habermas; Marx-Marxismo; Materialismo Historico.
    Grande área: Ciências Humanas / Área: Filosofia / Subárea: Ética.
      1987 – 1990Mestrado em Economia. 
    Universidade de São Paulo, USP, Brasil.
    Título: O CARATER SOCIO-ECONOMICO DO SISTEMA SOVIETICO, Ano de Obtenção: 1990.
    Orientador: ELEUTERIO FERNANDO DA SILVA PRADO. 
    Palavras-chave: Comunismo; Marxismo Sovietico; Uniao Sovietica.
    Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Economia / Subárea: Teoria Econômica / Especialidade: Sistemas Econômicos.
    ………… 

    1. jVemos de tudo neste blog

      Vemos de tudo neste blog, até quem se mete a julgar um trabalho intelectual por seu título ou pelo que se propõe a analisar. Decrete-se de imediato, então, esta interdição: o estudo de todos os pensadores vinculados ao materialismo dialética! 

       

       

  71. Talento, disposição e coragem

    Que bom ver esse texto defendendo o prefeito de S.  Paulo, Fernando Haddad. Com a campanha nas mentes e corações de todos neste momento, tenho tomado muito como exemplo o caso de Haddad em Sampa: as dificuldades em avançar com as forças oposicionistas e a midia acorrentando os pés do prefeito. Quando digo que Haddad é nosso maior quadro politico atualmente, Vejo que ha quem se assuste. Não sabe. Nao tem informação, nem sabe muito bem quais as implementações do novo prefeito. 

    Enfim,  é claro que da para ver que mesmo dentro do PT, o talento, a disposição e a coragem incomodam. Mas sigo firme dizendo, Haddad tem, hoje, todas as prerrogativas para ser candidato a presidência em 2018. Eh, e de muito longe, o melhor politico brasileiro de sua geração. 

     

  72. Personalismo
    Sinceramente, não dá pra levar a sério esse tipo de texto ultrapersonalista que coloca um ex-ministro quase como um ungido de Deus. Parece apropriação indebita do trabalho de uma porrada de gente ao longo dos anos. Ou será que todas essas iniciativas saíram mesmo da cachola genial do Haddad e foram apenas implementadas por aqueles técnicos de carreira do MEC, pessoas sem idéias e iniciativa?

    Enfim, dá pra gostar do trabalho do cara “na medida certa”, sem messianismos e sem desmerecer o trabalho de várias outras pessoas envolvidas. Ou será que, srm o Haddad, nenhuma das maravilhas aventadas teria ocorrido? Lula foi um sortudo por Haddad existir então!

    E, por fim, ler um texto desses num blog dedicado a reduzir a figura do José Serra a uma reles besta fera da política nacional tem o seu quê de ironia.

    1. Seja bem-vindo ao mundo dos

      Seja bem-vindo ao mundo dos que acham que toda sabedoria emana das bases e não existe ninguém capaz de organizar essa sabedoria coletiva. Sabia que no fundo você é um basista. Os técnicos estavam lá antes e continuaram depois. Me explique apenas porque pararam de produzir.  

      1. Tecnicos
        Posso dizer então que a culpa é da Dilma e do Mercadante? Obrigado pela ajuda!

        Enfim, não tiro o mérito do “líder da equipe” na implantação das medidas. Só achei o texto laudatório, messiânico e personalista demais. Aliás, entendo esse como um dos problemas do Brasil. As políticas públicas deveriam depender menos da presença de “gênios” nos cargos-chave e funcionar mais “no automático”.

        Um exemplo interessante foi o ministério da fazenda. Antigamente era um bafafá sempre que ia ser escolhido um novo ministro. Hj a coisa é tão irrelevante que aturamos há séculos o Guido Mantega sem nem perceber.

        Um dia chegaremos a ser como a Bélgica, que ficou um ano sem governo e ninguém sentiu falta.

    2. Por que não ocorreu antes??

      Ele como ministro terá vários técnicos ao seu serviço, mas, ele que irá dizer: Eu quero “x” e não “y”, os técnicos iram trabalhar nessa linha, quem direciona é ele, lógico que pode todos colaboram, que muitos podem chegar com ideias, mas, quem decide se é “x” ou “y” é o Ministro, por fim a placra final é do Presidente, é uma pirâmede.

  73. Referente a matéria sobre o prefeito Hadad.

    Se lembro bem, a alguns anos o Lula e outros tantos do partido teriam o mesmo comentario/elogio. Inclusive eu, achei que  estes seriam um “ativo intelectual”. Mas ao longo dos acordos, com partidos de TODAS OU NENHUMA ideologia, só posso concluir que: Quem faz qualquer acordo em nome da eleição ou governabilidade, tambem FARÁ qualquer coisa para manter no poder os seus e seu partido. É isto que estes gostam muito de dizer – faz parte do jogo. Como se administrar um país com uma sociedade de 200 milhões de cidadãos fosse apenas uma tentativa de chute à gol:          – Se entrar faturamos, se sair pela lateral: o povo paga. E paga mesmo! Com tributos, com lágrimas, com um familiar assassinado em baixo do viaduto que caiu por falta de fiscalização,  ou morto por um bandido condenado, que deveria estar preso, mas foi solto porque o executivo eleito, responsavel pela construção de um novo presisdio achou que não era hora para esta despesa. (Fulvius R Liedtke)

    1. Você misturou muita coisa e não apontou nada!

      1° Se somos 200 milhões de pessoas, essa representação é diversificada, ninguém governo sem fazer alianças, há vários seguimentos na sociedade, o problema maior é quando essa representação não é social, não representativa, se basea na representação capital.

      2° O povo, nos também não somos exemplo, pois, muitos não perdem a oportunidade de furar uma fila, muitos contribuem para isso. Há projetos de inicativa popular, mas , muitos não o propoem não votam. 

      A culpa é do goevernante e nossa também.

  74. Prefeito Fernando
    Assim se refere ao prefeito o jornalismo da Rede bandeirantes SP.
    todos os dias, sem faltar um dia sequer, combatem qualquer ato do mesmo. Uma campanha desmoralizante do mesmo.

  75. Que pena… Meu post sobre a
    Que pena… Meu post sobre a bajulação quase obcena dos figurões – desde que pertencentes a elite politica paulista – foi apagado.

    1. Chico
      seu anti-paulistanismo

      Chico

      seu anti-paulistanismo é tão ridículo quanto o paulicentrismo daqui. Tratar como bajulação o elogio a um prefeito que está sendo crucificado pelos jornais, pelos adversários e pelo seu próprio partido é ridículo e grosseiro. E esconder a grosseria atrás de um pseudônimo é pior ainda.

        1. Conheço várias pessoas que se

          Conheço várias pessoas que se formam na UFMG e vão trabalhar em São Paulo porque não encontram emprego aqui em Beagá.

          É justo que seja assim.? Até certo ponto é simplesmente natural e explicável do ponto de vista geográfico que um centro dinâmico acumule forças sugando a energia de regiões periféricas.

          Do mesmo modo que pessoas altamente escolarizadas saem daqui para trabalhar em São Paulo, Beagá atrai pessoas do interior para suas próprias atividades.

          Agora, o senhor sábio Araújo considera justo que – a título de exemplo – que TODA ou QUASE TODA propaganda nacional seja produzida no Rio ou São Paulo.?

          Não seria razoável uma distribuição ao menos um pouco mais homogênea desse mercado de publicidade e propagada PAÍS AFORA..?

          São profissionais da criatividade, próximos do entretenimento e da cultura vinculados a setor da economia que provoca VÁRIAS externalidades interessantes. Não é verdade, Araújo..? Que vc acha disso..?

          Então, sendo assim, não seria interessante que EU possa ter na minha cidade a companhia de MAIS PESSOAS – quem sabe até amigos ou parentes – que trabalhem com isso..?

          Lá na frente talvez eu poderia até querer montar um negócio com eles – vamos dizer – na área de cenários, por exemplo..?

          Enfim, não seria razoável então DIVIDIR um POUCO esse bolo para que outras regiões tenham suas próprias oportunidades de desenvolvimento econômico..? Que possam se enriquecer e sonhar com o enriquecimento e a prosperidade de que os paulistas tanto gostam.?

          O que vc acha..?

          Aguardo sua resposta aqui.. Tá bom..?

          1. Os nossos desejos não são suficientes para mudar o mundo

             

            Chico Pedro (quinta-feira, 24/07/2014 às 16:15),

            Eu também reclamo muito do chamado “sãopaulocentrismo” na política e na economia brasileira. Penso, entretanto, que este “sãopaulocentrismo” é em muito decorrente do sistema capitalista que adotamos e assim considero que você faz suas críticas ao “sãopaulocentrismo” sem se inserir nesta realidade em que se tem o “sãopaulocentrismo”. Você tira o “sãopaulocentrismo” da realidade, mas o insere na sua realidade idealizada.

            De certo modo você idealiza uma realidade que evidentemente não existe e introduz nesta realidade o “sãopaulocentrismo” que evidentemente existe, mas que no seu mundo idealizado vira um anátema completo, só que é um anátema descontextualizado.

            Aliás, talvez já tenho feito alguma crítica a outra idealização que você faz e que é sobre o planejamento. Você põe o planejamento como solução de todos os nossos males sem atentar para a imprevisibilidade do mundo, para a natureza do sistema capitalista que privilegia a iniciativa individual, fundada mais no arrojo, na aventura e no risco e também a natureza do regime democrático em que o processo de planejamento é bastante dificultado dado que o processo de composição de interesses conflitantes que se dá no parlamento é mais fisiológico, quanto mais democrático for o processo. Abro aqui um parêntese para lembrar que, como eu venho insistindo desde a época de José Sarney, quem é contra o fisiologismo ou é contra a democracia ou tem a democracia por uma idealização e não pelo que ela é na realidade.

            E lembro também que há algumas idéias que você defende que acabam reduzindo a importância do planejamento ou que acabam reforçando o “sãopaulocentrismo”. Tome por exemplo a sua defesa de maior descentralização e de permitir maior verbas para estados e municípios.

            O planejamento descentralizado é rebarbativo com muitas ações sendo repetidas. A possibilidade de estados e municípios aumentarem as receitas próprias só vai privilegiar a região mais rica do Brasil.

            Em relação ao planejamento, eu lembro do post de hoje, quinta-feira, 24/07/2014 às 06:00 e intitulado “Agenda 2015: o planejamento territorial do país” aqui no blog de Luis Nassif e de autoria dele. O endereço do post “Agenda 2015: o planejamento territorial do país” é:

            https://jornalggn.com.br/noticia/agenda-2015-o-planejamento-territorial-do-pais

            Menciono este post e deixo o link porque não só enviei para lá um comentário indicando outros links com discussão sobre o planejamento no Brasil, sendo que em alguns dos links indicados eu discuto sobre o planejamento com você. Além disso, Assis Ribeiro deixou em vários comentários que ele enviou outros tantos links onde se discute esta questão do planejamento. E cabe o destaque aqui desta discussão sobre o planejamento, principalmente o planejamento territorial, porque em grande parte, no Brasil, ele visa exatamente reduzir o “sãopaulocentrismo”.

            Eu não tenho dúvida que o planejamento é fundamental na redução das desigualdades sociais existentes no Brasil. E é preciso estar consciente que não se acaba com a desigualdade no Brasil se se deixa uma diferença tão grande entre, por exemplo, o Estado de São Paulo e o Estado do Maranhão. Então há que se combater tanto a desigualdade social como a desigualdade espacial.

            Só que é preciso estar consciente que o país cresce muito mais rápido se se deixar o capitalismo seguir o seu curso natural de concentração de renda tanto sob o aspecto social como sob o aspecto espacial. Isso significa que se se deseja um crescimento mais rápido da economia é preferível favorecer o “sãopaulocentrismo”. O “sãopaulocentrismo” é decorrente da superioridade do capitalismo em São Paulo quando se compara este capitalismo com as outras regiões do país.

            E o capitalismo é superior em São Paulo porque é a região que oferece as melhores condições para o desenvolvimento econômico. Para você ter uma idéia, o valor agregado da produção da agropecuária e do extrativismo vegetal de São Paulo é 50% maior do que o valor agregado da produção de Minas Gerais. Eu mencionei o setor agrícola porque as condições ambientais que favoreciam o desenvolvimento agropecuário já existiam antes em São Paulo e foram elas que fizeram São Paulo andar à frente. Seguir o curso natural pelo menos no curto prazo é mais eficiente. Para o país ser mais justo, o custo será maior e, portanto, no curto prazo o país será menos eficiente.

            É claro que o esforço pela redução da desigualdade é recompensado no longo prazo, pois é mais do que certo que uma das causas das grandes crises (que normalmente são crises de superprodução, no caso da crise de 2008 fomentada pelos mecanismos de alavancagem financeira) é a concentração da riqueza.

            Assim, penso que haveremos que conviver por muito tempo com o “sãopaulocentrismo”. A menos que os habitantes de São Paulo desgostosos com a sub-representação do estado no Congresso Nacional resolvam dividir o estado em vinte estados. Assim eles passariam a ter no Senado Federal uma representação de 40% dos senadores e com aproximadamente uns 200 deputados seriam mais de 25% dos deputados na Câmara dos Deputados. Não sei porque eles não adotaram ainda esta solução. Resolveria o problema deles (E o nosso, pois eu também sou contra o “sãopaulocentrismo”).

            Bem, o que eu queria dizer é que é preciso mais bem avaliar os nossos desideratos, os esforços necessários para os realizar e as consequências que eles produzem.

            Clever Mendes de Oliveira

            BH, 24/07/2014

      1. O problema é que o

        O problema é que o paulicentrismo não causa prejuízo a ninguém, o anti-paulistanismo na pior hipótese divulga o que não é justo: uma concentração demasiada de força e poder numa dada região que – no nosso caso – está em São Paulo.

        Poderia estar em qualquer outro lugar do país e até em Minas, de qualquer forma seria lamentável. No fundo então não é ser contra os paulistas, é ser contra uma situação causadora de distorções. Significa iniquidade e diferenças de oportunidade para as pessoas em áreas tão abrangentes quanto podem ser na economia, política, esportes, cultura etc.

        Um exemplo minúsculo ocorreu justamente quando o Haddad assumiu a prefeitura e finalmente notaram que a quantidade de recursos disponível é pequena para estados e municípios e até certo ponto vantajosa para a União.

        Durante anos foi e ainda é uma demanda dos entes subnacionais, para se ter uma idéia até algo raríssimo na política nacional aconteceu: a união de várias assembléias legislativas em torno do assunto.

        E o que se passou? Resolveram mudar a coisa porque o Haddad – o prefeito de São Paulo – mostrou a penúria dos cofres paulistanos.

        Uai..! Enquanto eram os estados o problema não existia..?

        Então, repetindo, falar do paulicentrismo no futebol, na televisão, na propaganda, no ministério, na presidência é mostrar – NA MINHA OPINIÃO – o cometimento de uma injustiça bem diferente do orgulho chauvinista.

        Estou errado.? Mostre que mudo minha opinião sem pestanejar.

        Quando ao tom elogioso, vai me desculpar muito, mas é uma coisa.!

        Você falar que é o maior quadro público das últimas décadas não é elogiar, é alçar o cara a condição de semi-deus. É mais que “ótimo”, “excelente”, “competente”…

        É simplesmente o que há e foi produzido de melhor no país todo!!! Que que isso… 

        Na política você tem esse “cursus honorum” longo e ele que já foi ministro – o que é muita coisa – está apenas agora no segundo ano do mandato de uma prefeitura.

        Por que o Patrus Ananias não é um ótimo e reconhecido quadro.? O próprio Eduardo Campos.? O Tarso Genro..? O Pimentel.?

        Enfim, por qual bendito argumento ele foi alçado à qualidade máxima e outros não.?

        Se vc me diz que isso é grosseiro eu digo que é sacanagem sua desconsideração a outros personagens de igual valor ou até maior, como é o caso do mencionado Patrus.

        Fez um trabalho lindíssimo na cidade que é desconhecido e ignorado.

        Por que?

        1. Olha aqui, seu leviano (por

          Olha aqui, seu leviano (por me chamar de bajulador), fui o jornalista que mais defendeu o trabalho do Patrus, O elogio que fiz ao Haddad foi com base no seu trabalho, nas obras que deixou, na sua visão de futuro e nos impactos na construção do país. Assim como enalteci Patrus por seu trabalho no Bolsa Família, em contraposição ao fracasso dos “paulistas” no Fome Zero. E assim como já elogiei os modelos de gestão de Eduardo Campos.

          Entao não venha me colocar no balaio desse paulicentrismo besta que acabou gerando seu pensamento besta em contraposição.

          Você não levanta nenhum argumento para rebater o que falei do Haddad. Limita-se a ofender. Menciona apenas a influência política do prefeito dea maior cidade do país, como se fosse demérito.

          Você pode discordar ou não da avaliação. Seria mais consistente se contrapusesse às obras de outros nomes, em quantidade de projetos, em abrangência e em significado para a construção do país. Mas vá praticar ofensas em blogs de esgoto.

           

          1. Nassif,
            Serão as últimas

            Nassif,

            Serão as últimas palavras.

            Você é um grande jornalista. Provável, justo e razoável que entre para a história como um dos ótimos da profissão no país.

            Mas não está certo sempre como imagina tanto e jamais reconhece. Auto-crítica não parece ser um dos nossos esportes mais praticados. 

            Nesta quase idolatria ao Haddad não convence um reles desconhecido e quem deveria expor mais argumentos não sou eu.

            Vou dizer mais uma vez: afirmar que uma pessoa é o “maior quadro público das últimas décadas” é coisa demais.

            É besteira a questão do paulicentrismo? Não do meu modestíssimo ponto de vista.

            Porque é próprio das cidades e regiões, é o modo que sua dinâmica sócio-econômica se dá naturalmente.

            Fala-se disso o tempo na geografia e não é por menos: ocorre no mundo todo. Buenos Aires na Argentina, Paris na França, Nova York nos States e por aí vai.

            A diferença é que nestes países preserva-se e faz-se questão de preservar identidades locais.

            Aqui, ligo a televisão na hora do almoço e falam do Palmeiras, mudo de canal e falam do Corinthias, vou para outro e finalmente vejo o Galo. Mas é numa filial da carioca Rede Globo e nos intervalos a propaganda é toda feita em São Paulo.

            Quantos exemplos iguais a esse preciso dar?

            Numa boa, me dê essa última oportunidade de saber: 

            Você realmente acha que isso é besteira?

            .

            Gostaria de dizer sobre o que o Patrus fez como prefeito em Beagá para que você não o defenda mas o indique também como um dos ótimos quadros que o PT produziu.

            E que essa classificação seja assim MUITO MAIOR que a defesa de seu trabalho no Ministério…

            .

            Apesar de tudo aprendi demais no espaço que criou e toca brilhantemente. Continuarei fazendo dele o melhor clipping de notícias da praça e lendo os textos que produz, embora nem sempre concordando.

            Valeu!

          2. Blogs de esgoto são, de fato,

            Blogs de esgoto são, de fato, o lugar mais apropriado para o Chiquim Neves chafurdar!

  76. Haddad me faz lembrar o
    Haddad me faz lembrar o saudoso Celso Daniel. Ambos tem o mesmo senso prático, o mesmo desprendimento quanto a se prender a ideológicos ou de outro tipo, a mesma postura de estadista. Ele traz esperança depois da frustração que foi perder o Celso. Tomara que ocupe espaços cada vez maiores na vida deste pai’s.

  77. Enem não é tranquilo assim

    Enem não é tranquilo assim como você disse… e os problemas de vazamento de provas e de questões erradas? Isso deu MUITA coisa na imprensa.

  78. Só fato de Haddad ter trazido

    Só fato de Haddad ter trazido Maluf  para se juntar ao projeto de uma nova prefeitura, já mostra a capacidade política e seu talento para conciliar. Depois de Lula, 2018-26, podeerá ser um grande presidente.

  79. Só lamento que o petismo

    Só lamento que o petismo tenha gasto o máximo do que tinha disponível para prefeitura e deixado o Estado padilhando..

  80. Máfia do ISS e IPTU

    Para mim as maiores marcas do prefeito Haddad foram essas. Não sei se mais alguém aqui lembrou delas, provavelmente! Mas para mim são essas!!

    Logo que entrou criou mecanismos de fiscalização, desabaratou um esquema bilionário que passava três gestões. Quebrou a corrupção na prefeitura no meio.

    O aumento do IPTU (derrotado) era uma obra prima da distribuição de renda e inteligência tributária. Tinha tudo para virar case, mas virou pó pelo conservadorismo e especulação imobiliária (um abraco Jorge Saad)

    1. Haddad

      Disse tudo, Rodrigo! O maior feito de Haddad foi lutar contra essa classe média e alta paulistana encalacrada em seus prédios a la Miami e Jardins a fins e fazer uma faxina nos fiscais da prefeitura sanguessugas. As faixa exclusivas de ônibus foram maravilhosas obras também e diminuíram o tempo de deslocamento dos trabalhadores. Poderia ter sido mais sensível de início aos professores da Rede o que causou muita instransigência e desgaste, já que ele cedeu um mês depois. Mas louvo Haddad como um dos melhores prefeitos que Sampa já teve.

    2. IPTU

      Rodrigo,

      Acompanho, daqui de Salvador, a dificuldade que o prefeito de São Paulo enfrenta para tornar mais justo o IPTU. Como justiça social não interessa à elite paulistana, nela incluída os donos dos veículos de comunicação, o resultado só poderia ser o desgate do prefeito.

      Na capital baiana, o aumento do IPTU chegou, em alguns casos, a 2000%. Contra essa escorcha, a OAB, MPE, PT, PSL e o PC do Bo TJ impetraram uma ADI que o TJ começou a julgar ontem (http://www.tribunadabahia.com.br/2014/07/30/tj-julga-reajuste-do-iptu-em-salvador).

      Ocorre que, como a família do prefeito ACM Neto (DEM) detém uma dos maiores conglomerados de mídia do país, sendo que um dos veículos que compõem o grupo – a TV Bahia – é uma afiliada da Globo, neles não se viu nenhuma reportagem, nenhum comentário contrário ao aumento abusivo, pelo contrário, as reportagens foram feitas para respaldar a medida. Apenas véculos de pequena cobertura geografíca e de público abriram espaços para registrar a insatisfação dos afetados com a medida. Daí o prefeito não ter sofrido nenhum desgaste em sua imagem. 

       

  81. Nassif com Síndrome de Poliana

    Caro Nassif,

    Sua visão do prefeito de São Paulo é, na melhor das hipótese, uma visão equivocada.

    Haddad no Min. da Educação foi um desastre para o Enem; a ampliação de faixas exclusivas de ônibus, um paliativo político. O prefeito deixando-se fotografar indo de ônibus para o trabalho, apenas durante alguns dias, um ato de demagogia típico de políticos de republiquetas Sulamericanas. 

    1. Miopia seletiva

      Caro Sodré,

      Acredito que a visão do Nassif é uma apaixonada, talvez, mas nem um pouco simplista ou equivocada. 

      O Haddad, como bem dito no post do Nassif, rompeu com a mesmice, apostando em novas soluções para velhos problemas. Instituiu o ENEM e, nem para seus pares políticos, até dentro do próprio partido, conseguiu se fazer entender e teve que amargar a desconfiança, e talvez até as sabotagens, por isso. Hoje o ENEM prova-se uma ferramenta boa e de inclusão para os que querem tentar algo além de ser caixa de supermercado. Hoje há opções e elas não são de exclusão, como há tempos atrás.

      Os corredores de ônibus têm a sua valia, grande valia, quando fazem a maior parte da população economizar esse bem precioso que é o tempo. Muitas pessoas, usuárias dos coletivos, economizam até 6 horas por semana no transporte. Isso vai se refletir em qualidade de vida para essas pessoas e suas famílias. 

      Sobre a fotografia dentro dos coletivos, fico feliz em saber que discriminará o Alckmin indo à padaria tomar café e pedindo voto de troco, o Serra no metrô (kkkk) dizendo-se um cidadão comum, mesmo tendo a filha na Forbes e outros que ainda virão. Melhor o FHC, que não finge ser o que não é (hoje, antes eu não sei).

      A impressão que tenho é que você sofre, como muitos paulistanos, de miopia seletiva. Talvez quando saírem da bolha, conhecerem outros locais, outros povos, outros países, fora do circuito turístico, entenda o que está acontecendo aqui e, quiçá. essa síndrome de vira-latas saia de você – pense grande, seja grande, como a nossa cidade. 

  82. Vejo exagero nos elogios e idealização no que esperar da mídia

     

    Luis Nassif,

    Fiz aqui para este post “Haddad e a autofagia brasileira com seus talentos” de quarta-feira, 23/07/2014 às 15:23, um comentário para você e o enviei ontem, quarta-feira, 23/07/2014 às 21:18, com duas intenções. Uma intenção seria criticar esta forma de você dar muito destaque a determinados governantes como se eles fossem seres superiores à maioria dos mortais. E a segunda intenção seria criticar a parte da sua ideologia em que você se apega a valores ou instituições idealizados que não existem na realidade.

    Com mais dois ou três comentários, o comentário que eu enviei anteriormente vai para a segunda página deste post “Haddad e a autofagia brasileira com seus talentos”. Assim, este meu comentário e mais para chamar atenção do meu comentário anterior e ao mesmo tempo aproveitar para destacar outro comentário que enviei quarta-feira, 23/07/2014 às 20:33 para junto do comentário de Carlos Batista enviado quarta-feira, 23/07/2014 às 19:39 e que se encontra ali no meio da segunda página. O meu comentário para Carlos Batista além de fazer críticas às idéias de Carlos Batista manifestava também a expectativa de que Fernando Haddad ainda consiga uma tributação do IPTU mais justa e que permita uma arrecadação maior para a prefeitura de São Paulo.

    Em relação aos elogios que você faz a Fernando Haddad que para mim foram exagerados há outros comentaristas que fizeram crítica semelhante à minha. Menciono o comentário de Ozzy, que ele intitulou “Personalismo” e que se trata de um comentário mais recente e que com 175 comentários no post ainda está antes da metade da primeira página. Menciono o comentário de Ozzy até porque ele tem se manifestado contra o PT enquanto eu sou favorável ao PT. Além disso, Ozzy faz uma comparação da forma como você trata Fernando Haddad e a forma como você trata José Serra. Coincidentemente, eu também tenho feito críticas à forma como você trata José Serra, ainda mais porque no final dos anos 80 e início dos anos 90 você tinha José Serra como o mais preparado político brasileiro. José Serra deve ter mudado, você mudou, mas tenho considerado tanto a sua primeira avaliação de José Serra como atual como sendo altamente exageradas.

    Em relação à intenção de criticar a sua idealização de qual deveria ser o comportamento da grande mídia nas reportagens sobre a administração de Fernando Haddad na prefeitura de São Paulo, eu lembro que fiz um comentário corrigindo uma frase que eu deixara incompleta e uma idéia que eu não redigi corretamente. Acrescento a este comentário o que eu disse lá na minha correção que eu denominei “Uma correção em minha critica à sua reprimenda à mídia”. Então o meu comentário segue com o que eu disse lá à frente.

    Não redigi corretamente a frase transcrita a seguir e assim o que eu queria dizer ficou deturpado. A frase tal qual eu a redigi é a que se segue:

    “Nada mal, se para muitos a sua reprimenda é correta”

    A frase que eu pensei ter feito deveria ser a seguinte (E acrescento outras correções para as quais eu não tinha atinado quando a redigi pela primeira vez):

    “Nada mal, se não fosse pelo fato de que para muitos o seu pedido de interdição à crítica [efetuada pela mídia] é correta”.

    A frase agora consertada era o gancho que eu precisava para dizer que a sua demanda para que a mídia contrária ao PT tenha uma postura mais racional em relação a administração do prefeito Fernando Haddad não ensina as pessoas a compreender em que se constitui a atividade empresarial da grande mídia. Daí a frase minha quem vem na sequência em que eu digo:

    “Para muitos que tomam a sua critica à campanha que Fernando Haddad vem sofrendo como correta, o seu fecho acaba sendo deseducativo, pois ensina um procedimento que não existe na prática em nenhum país do mundo”.

    Na verdade também esta última frase do meu comentário não ficou adequada porque não censuro a sua crítica a grande mídia por combater sistematicamente Fernando Haddad. Eu apenas considero idealista o seu pedido para que a grande mídia não faça campanha contra Fernando Haddad. A mídia tem lado e quem não está do lado dela é contra ela. Repassar esta visão idealista que você repassa ao defender que a grande mídia não faça campanha contra Fernando Haddad é deseducativo, pois não prepara as pessoas para um mundo real e sim para um mundo idealizado e este mundo em um sistema capitalista e democrático nunca vai existir.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 24/07/2014

  83. A mídia brasileira, com maior

    A mídia brasileira, com maior intensidade em SP e RJ, é o grande “nó” que impede uma renovação política e uma quebra de paradigmas na nossa sociedade. Se não houver uma reforma da mídia será quase impossível sustentar um governo como o de Haddad. Não há sequer uma breve brisa de imparcialidade. Nosso jornalismo faz campanha para o retrocesso político o ano todo de cara lavada.

  84. Haddad
    As pessoas deveriam ter a humildade em reconhecer um bl
    Trabalho.
    Governar a Cidade de SP, com uma leva de sabotadores é para os fortes.
    Haddad está quebrando as barreiras jmpostas pela corrupção.
    Parabéns! Continue assim

    1. Meu sonho também é este

      Sou paulistano fazem 62 anos, nascido aqui no cambuci, estou criando meus filhos aqui, sou empresário e trabalhador CLT. Realmente precisamos exportar Haddad urgente para o Rio. Não dá mais, a cidade esta um lixo. Encher de ciclovias é fácil e não resolve nada o transito. Buracos nem se fala. Lixo então é crucial. Iluminação uma porcaria. Burocracia na prefeitura, nem se fala. Aprovar algo na prefeitura, nem pensar. Obras grandes viárias não existem. E ainda por cima libera uma area de preservação ambiental para o MTST, Inacreditável. 

  85. Ponderando

     O Brasil devora seus ativos intelectuais ou ao constatar que a dita intelectualidade apregoada de forma auto elogiosa na pratica demonstra ser uma ignorância ? Vivemos uma época de autos elogios e auto venda da imagem de políticos e gestores públicos alegadamente competentes que na pratica de atender as demandas da população não demonstram deter a mesma desenvoltura apregoada pela propaganda feita… E diante da gestão da coisa publica o povo que vivencia não as teorias e engajamentos politico ideológicos constatam que no seu dia dia uma decadência das relações sociais dentro da urbe e parte para criticarem a ma gestão. Será que devemos desconsiderar a experimentação e percepção empírica do povo de uma urbe e acharmos sustentações intelectualmente construído dentro de paradigmas ideológicos que tentem sustentar uma realidade contraria a percepção pratica do povo? Bem o sabemos que em muitos casos as teorias sustentadas por alegadas potencias intelectuais quando transcritas em experimentações formais e praticas as variáveis não projetadas intelectualmente alteram o resultado esperado… diante destes dados científicos será que devemos nos ater em defesas das teses iniciais se a pratica demonstra que tais tese são irreais? Importa mesmo ao povo da urbe que facções por questões ideológicas considere alguém perfeito se na pratica tais sentem na pele uma realidade totalmente adversa as alegações feitas? Devemos nos ater em achismos tendenciosamente construídos por questões politico ideológicas ou respeitarmos os aspectos empíricos e criticas da população?

  86. Haddad: efetiva gestão também para os resíduos sólidos

    Sou lixólogo e trabalho a mais de vinte e cinco anos com gestão pública de resíduos. Participei da elaboração, democrática e densa, do Plano de Gestão Integrada de Resíduos do muicípio de São Paulo, revisado em sua gestão. É um plano atrevido e ousado, à altura dos enormes desafios existentes para se alcançar os generosos e necessários objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos. E já está saindo do papel!! Esse prefeito tem culhões. E minha admiração.

    1. Sobre o prefeito

      Votei no prefeito. Espera dele uma ação mais ostensiva. Eu vivo na cidade real, cheia de problemas urbanos, que ele não criou, mas herdou. O prefeito vive na cidade acadêmica. Eu vou para casa e as ruas estão sem iluminação pública; o transporte coletivo continua nas mãos dessas excrescências, que são as cooperativas de transporte público, em regra vinculadas com o crime organizado; os rios  municipais (não estou me referindo ao Tietê, que é estadual) estão assoreados, com esgoto, e nada de a prefeitura atacar o problema, pois as enchentes (se é que um dia voltará a chover aqui) são municipais;  faltam políticas públicas; as creches municipais não existe. O que existe é convênio com entidades, muitas sérias, outras picaretas, que logram ganhar dinheiro e juntar crianças de famílias pobres e que trabalham e precisam deixar os pequenos nesses locais fétidos e sem qualquer pedagogia; no prédio onde resido, muita gente não paga IPTU porque se tornou isento. Acho isso um absurdo. Quem tem imóvel tem de pagar IPTU. Eu pago o meu, pois me recusei a entrar com o tratamento de isenção, porque resido num bairro de classe média alta, num edifício que o carro mais simples ali custa 40 mil reais. Quem tem dinheiro para comprar carro, tem de pagar IPTU e outros impostos; o SAMU de São Paulo é ruim e não atende os pacientes na hora; muitos morrem. A imprensa já denunciou isso muitas vezes. Nada foi feito ou mudado. Ou seja, passaria o dia falando de coisas que o prefeito deve saber e, como intelectual, inteligente que é, um dos melhores quadros do PT, deveria entender que governar São Paulo tem que sair do discurso teórico e fazer ações práticas, porque o povo não entende discursos de belas palavras. Quer saber quando a lâmpada rua vai ser trocada, quando vai ter mais ônibus para que ele possa viajar sentado e não esprimido como sardinha. Ou seja, muda São Paulo

  87. Congratulações e reflexões musicais

    Parabenizo o texto escrito pelo grañ jornalista Luis Nassif. 

    Gostei imenso da estrutura comunicativa e do estilo da escrita do texto.

     

    Parabenizo o Prefeito de São Paulo (2014) Fernando Haddad!

     

    Compartilho a reflexão de algo, ao meu ver importante e fundamental para o País, como a possibilidade de se expressar musicalmente.

    Há uma Lei Federal 11.769, que obriga o ensino da música nas escolas de formação básica (todas as séries menos as faculdades).

    Infelizmente o Fernando Haddad não consegui instituir uma política nacional de educação musical para o Brasil quando esteve na frente do Ministério da Educação.

    Como prefeito de São Paulo, ainda não conseguimos identificar a existência / implementação de uma política pública do ensino da música consistente. Política como arte de planejar e realizar ações para curto, médio e longo prazos.

     

    Atenciosamente,

     

    Maestro Gil Amâncio – com trabalhos na área de educação musical em Recife – PE e SP.

     

     

     

  88. Haddad

    Parabéns pelo artigo, Nassif.Não moro em SP e também não sou petista, mas reconheço no Haddad, enquanto ministro, qualidades que deveriam existir em todos os ministérios. Quanto à sua atuação como prefeito não tenho como avaliar, mas acho que essa coisa de simplificar, atacando “a mídia golpista”, como alguns seguidores do PT fazem é piada que está virando um chavão repetitivo. É necessário uma auto crítica para verificar o que realmente vai mal no Governo. Só assim será possível uma reação de sua popularidade. 

  89. IPTU

    Rodrigo Queluz,

    Acompanho, daqui de Salvador, a dificuldade que o prefeito de São Paulo enfrenta para tornar mais justo o IPTU. Como justiça social não interessa à elite paulistana, nela incluída os donos dos veículos de comunicação, o resultado só poderia ser o desgate do prefeito.

    Na capital baiana, o aumento do IPTU chegou, em alguns casos, a 2000%. Contra essa escorcha, a OAB, MPE, PT, PSL e o PC do Bo TJ impetraram uma ADI que o TJ começou a julgar ontem (http://www.tribunadabahia.com.br/2014/07/30/tj-julga-reajuste-do-iptu-em-salvador).

    Ocorre que, como a família do prefeito ACM Neto (DEM) detém uma dos maiores conglomerados de mídia do país, sendo que um dos veículos que compõem o grupo – a TV Bahia – é uma afiliada da Globo, neles não se viu nenhuma reportagem, nenhum comentário contrário ao aumento abusivo, pelo contrário, as reportagens foram feitas para respaldar a medida. Apenas véculos de pequena cobertura geografíca e de público abriram espaços para registrar a insatisfação dos afetados com a medida. Daí o prefeito não ter sofrido nenhum desgaste em sua imagem. 

     

  90. É o político que falta no plano nacional!

    Haddad nos faz ter esperança de um futuro melhor para o Brasil! Tenho acompanhado suas ações, mesmo sendo gaúcho. Não surgia mais ninguém no horizonte político, a não ser herdeiros de políticos tradicionais, sem formação adequada, diga-se, para tocar o País. Eis que surge o Fernando Haddad! São Paulo está de parabéns, sem dúvida! Não vejo a hora dele entrar no cenário político nacional!

  91. O que a velha mídia quer é

    O que a velha mídia quer é justamente isto, garantir que o Brasil volte para o atraso. Não é somente no Brasil, este esquema foi replicado por toda a mídia da América Latina, e agencias de notícias mundiais. Vivemos uma “realidade virtual”.

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