Hangout do dia do impeachment

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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https://www.youtube.com/watch?v=3gQtYPt1NdY width:700 height:394

Jornal GGN – Dilma Rousseff, que era praticamente uma carta fora do baralho político em função da crise econômica e política, sai como “gigante” após o julgamento final do impeachment. Presidente destituída enfrentou o Senado por mais de 10 horas seguidas e deixou o cargo com um discurso combativo, inclusive voltado para o empoderamento feminino. Sua resistência é admirada e virou referência para o gênero. Ela consegue manter o cacife político dentro do PT.

Agora, Michel Temer está no poder, mas dificilmente vai entregar tudo que prometeu para os arquitetos do impeachment. Provavelmente chegará em 2018 sem realizações e com um projeto político que não passaria nas urnas. Até lá, o núcleo duro do governo, balançado pela Lava Jato – que tende a desaparecer dos jornais – aproveitará o tempo que dispõe com a máquina administrativa sob seu domínio. 

Confira a análise completa de Luis Nassif no vídeo acima.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

11 Comentários

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  1. Se não for exigir demais,

    Se não for exigir demais, pode ser uma longa análise da pessoa Alckmin, que espécie de gente é esse sujeito que tem um sorriso anódino pregado no rosto. Pode ser?

    1.  Respondo ao comentario de

       
      Respondo ao comentario de Paulo VI(?),01/09/2016 – 20:54.Como nota,seu pedido de Impechemant foi sumariamente arquivado.A presidenta Dilma não teve a mesma sorte que eu.Tire-me uma duvida.Seu nome é Paulo VI ou Paulo Vi?

  2. Assino embaixo de tudo

    Assino embaixo de tudo. Vários pontos indo ao encontro do que eu coloquei no post que subi logo depois que acabou a votação, analisando o subtexto das falas e dos votos.

    Alias, (depois de poder dormir 4h seguidas pela primeira vez nessa semana) atualizei o post. Vi que muitas pessoas estão chegando a analises parecidas sobre o resultado “esdruxulo” de (i) culpada sim (ii) pena não. Jogo bem interessante.

    Coloquei ate tweet do Embaixador da Inglaterra, mostrando sua perplexidade, e de jornalistas americanos chegando no mesmo resultado:

    Dilma fênix: estava queimada, nas cinzas, e agora resplandece incandescente.

    Como a politica é fascinante, não?

    Independentemente de preferencias, tenho encanto por essas dinâmicas paradoxais.

    Nos comentários ao artigo, Ciro e junior50 fizeram ótimas contribuições. Subi para o corpo do próprio artigo no final.

    Segue o post atualizado:

    *

    >> Duas votações contraditórias: como Dilma derrotou o golpe de 2016, por Romulus

     

     

    ROMULUS

     QUA, 31/08/2016 – 18:36

     ATUALIZADO EM 01/09/2016 – 21:00

     

    Duas votações contraditórias: como Dilma derrotou o golpe de 2016

    Por Romulus

    – Por que tanta preocupação de Temer e do PSDB com os direitos políticos de Dilma? Coisa curiosa, não?

    – Temer tem ataque de pelanca e dá soco na mesa: “não tolerarei desaforos!”

    – Recebe, de volta, valiosa lição de não outra que a Baronesa Margareth Thatcher, diva dos ultra-liberais que o acompanham.

    – Aécio e Temer se falaram depois da votação de ontem? Bom, então a orelha de Renan Calheiros deve estar queimando até agora…

    – A perfeita ilustração das expressões “ganhar perdendo” e, principalmente, “perder ganhando”: Temer e Dilma!

    – Dilma fênix: estava queimada, nas cinzas, e agora resplandece incandescente. Independentemente de preferências, uma encantadora dinâmica paradoxal. Como a politica é fascinante, não?

    – E por último, hora do riso: Merval Pereira passa recibo da vitória de Dilma. Cria narrativa estapafúrdia para consumo exclusivo da bolha midiota: é “acordão para Dilma escapar do Moro” (!)

    LEIA MAIS »

  3. Em relação as eleições

    Em relação as eleições municipais, é bom os CANDIDATOS A prefeito entenderem que haverá redução nos repasses ao SUS!

    Prometer melhoria da Saude, VAI SER DIFÍCIL!

    Tudo que ouvi dos candidatos era uma GRITANTE NECESSIDADE DE PASSAR LONGE DA CORRUPÇÃO!

    Mas, nenhum deles deixou de prometer coisas que não conseguirão cumprir!

    E uma campanha SUPER MENTIROSA…

  4. Farinha pouca, meu pirão primeiro

    O judiciário, poupado pela Dona Dilma, agora terá de se posicionar, foi ou não foi golpe, é crime sem lei anterior a definí-lo ou não?

    Vai ser complicado, pois todos nesta quadra recessiva cruel, imposta por estes juros pornográficos confiscatórios que coloca nossa população na miséria, estão lutando por seu quinhão.

     O site Migalhas, o mais conceituado e isento na área jurídica, em parecer inocenta a dona Dilma.

    Os que ganham e os que perdem vão ao verdadeiro embate agora. 

    Fiquei quieto, eu o palpiteiro mor aqui do Nassif, pois já antecipava um resultado extravagante, como o que ocoreu, na verdade já tinha antecipado que na briga de dois, o terceiro leva vantagem, onde o cobertor é curto, muitos vão ficar ao relento, não têm mágica contra isto.

    O Temer não vai conseguir dar Rumo, Norte e Estrela para o Brasil, assim, …. a lambança e a exploração da banca com seus juros irá continuar.

    O excelente parecer do Migalhas está aqui:

    “”O que está feito, está feito; o que está por fazer… está feito.”

    Joaquim Nabuco

    (Clique aqui)

    Epílogo

    O impeachment terminou, mas não sem antes aparecer mais um imbróglio jurídico. Ao permitir que a pena de inabilitação fosse votada em separado, o ministro Lewandowski transporta de volta às raias jurídicas o feito que deveria ser preponderantemente político.

    Sendo o impeachment um processo penal sui generis, por mais que se queira a todo momento compulsar o CPP, não é possível. No crime comum, como se sabe, a condenação é apartada da punição, e a dosimetria da pena deve ser calculada de acordo com a culpabilidade. No processo de impeachment não parece haver tal separação.

    O livrinho diz que a condenação do presidente da República será proferida por “dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública”.

    A preposição “com”, s.m.j., está a implicar a ideia de companhia, de união. Mas se se lobrigou ali um advérbio de dúvida (“talvez”), fazer o quê ?

    Não fosse pela semântica, que parece pôr fim à questão, há o fato de que não há lógica em raciocínio diverso. Se o crime de responsabilidade é de tal grau a ponto de se apear do cargo o chefe da Nação que foi eleito democraticamente, nada mais óbvio que tal pessoa fique inabilitada por – pelo menos – oito anos.

    No caso, o que se fez foi um certo abrandamento da pena. Ficou-se, nitidamente, com dó. Então, o único raciocínio possível a partir da complacência é de que a conduta não tipificava o infamante crime de responsabilidade. De fato, se a menor das penas (inabilitação) não lhe é cabível, muito menos a maior (impeachment) lhe será.

    De maneira que, data vênia, assistimos ontem a um daqueles clássicos erros de quesito em júri, quando a resposta num sentido anula o quesito anterior e torna incompreensível o resultado.

    No processo penal comum, sabemos as consequências. Todavia, mantendo a coerência do quanto já dito, esse processo é de rito diferenciado. Em todo caso, a defesa de Dilma já recorreu ao Supremo pleiteando nova votação (MS 34.371 – relator, ministro Teori). (Clique aqui)

    Entre penas e absolvições, vamos e venhamos, migalheiro, nenhum escritor de novelas seria tão criativo ao escrever o último capítulo de um processo tão tumultuado e contestado quanto este.

    Fim ! (Será ?)”

    1. O que o STF fará?Inabilitará

      O que o STF fará?

      Inabilitará a Dilma, anulando a votação separada.
      Anular o impeachment? Jamé.

      Foi uma ótima jogada do Cardozo, mas o STF não vai reverter o jogo do qual foi o personagem pincipal no quesito omissão.

  5. Brasil Pós Golpe

    Cara Nassif!

    Suas observações foram muito argutas. Precisas em quase todos os pontos. Notei algum otimismo em suas convicções. Quanto à luta, não há o que TEMER nesta hora tão perigosa. Temos que atentarmos para a Irracionalidade também. Tudo que você afirmou está referenciado em certos padrões ainda presos à Institucionalidade. Noentanto, temo pela quebra desta mesma institucionalidade. Os bandidos que tomaram de assalto a República não possuem escrúpulos e os que financiaram  e conceberam a articulação do Golpe são pessoas despresíveis como FHC, Serra, Aécio e Empresários Brasileiros. Estes, repetindo 1964.  Então,  só nos resta Dilma como a grande e gigante Fênix. Por sinal, ela está muito bonita . Impressionante, ficou inclusive mais jovem.

    Parabéns por manter-se digno em meio aos corvos na sua profissão

    Graça

  6. O Brasil deixará de ser soberano

    A gestão golpista de Temer e sua quadrilha não vai trazer o menor benefício ao Brasil e nem aos brasileiros, isso é certo. Todavia, e isso é lado mais nefasto desse golpe de Estado parlamentar – ao qual metade (ou mais) do país assiste como uma ovelha que vai ao matadouro – poderá se dar com as tão prometidas (aos grupos estrangeiros) privatizações. O regime de Washington, até então mudo como uma carpa, esperou o desfecho da farsa do dia 31 para declarar que “os Estados Unidos gostariam de estreitar laços com o Brasil”!!!  

    Ora, para um país que sempre se julgou de ser o responsável por um protetorado injusto e ingerente em todos os países da América latina, essa declaração americana significa a bom entendedor, “nós ajudamos vocês a expulsar a pedra socialista que obstruía nossos interêsses no Brasil, agora é a vez de você nos retribuírem”. E retribuir significa vender o Pré-Sal por um preço de banana aos grupos petrolíferos estadunidenses, privatizar Correios, telecomunicações e uma série de estatais a empresas americanas e, a cereja em cima do bôlo, permitir a implantação de bases militares USA em solo brasileiro!

    Esse é o maior perigo dessa administração golpista e que, apoiada por uma mídia-prostituta como a que temos, poderá levar a cabo o que significaria para o Brasil perder de vez a sua difícil independência conseguida nos governos socialistas. O polvo estadunidense, uma vez acomodado no Brasil, estenderá seus tentáculos como raízes em todos os setores da vida brasileira, impondo não apenas a sua cultura decadente, mas (e isso é o mais grave, o mais nefasto) interferindo em toda e qualquer veleidade que tenha o Brasil de tecer novas alianças (aqui eu penso ao BRICS que está a ponto de perder o seu B) e de se liberar do jugo pesado e injusto de instituições americanas sob o álibi internacional, como o Banco Mundial, o FMI, USAID, e essa miríade de sociedades de Silicon Valley que no fundo não passam de agentes da NSA.

    A Dilma saiu fortalecida, o povo brasileiro saiu altamente prejudicado, e o Brasil perdeu sua soberania e riquezas com essa junta de bandidos e ladrões entreguistas que se apossou do poder, e da maneira mais anticonstitucional possível: através de uma farsa.

  7. Análise importante, mas com o

    Análise importante, mas com o defeito de repetir o bordão de que a Legítima Presidente do Brasil Dilma Roussef, errou muito. Não. Ela com o republicanismo que tem, e o apoio da sociedade que não teve,  faria um dos melhores governo do país, mas foi combatida por lobos em pele de cordeiros, que iludiram a muitos.

    Outro erro, induzido e imposto pelos mesmos lobos: elogios ao Gilmar. Me desculpe, mas continuarei usando o adjetivo craque, para pessoas honestas que prezam por seguir o espírito da Lei em benefício de todos.

    Em tempo, gostaria de lembrar, que quem quiser ir contra o dogma da Santíssima Trindade, da Igreja Católica, e divulgar o dogma do santíssimo quarteto ou santíssimo etc.., não precisa fundar uma nova religião, só não pode escolher muito quem serão os personagens ad eternum blidados e de deuses fantasiados.

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