IGP-DI avança 1,42% em setembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) fechou o mês de setembro em alta de 1,42%, ficando bem acima da variação apurada em agosto (0,40%) e em setembro de 2014 (0,02%), de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com isso, a taxa acumulada em 2015, até setembro, é de 7,03%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 9,31%.

Um dos destaques ao longo do período ficou com o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que subiu 2,02% em setembro, ante 0,44% em agosto. A avaliação por componentes mostra que o índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,87%, revertendo a deflação de -0,49% vista no mês anterior, afetado pelo avanço do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -7,06% para -1,20%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 1,01%, ante 0,33% no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários subiu para 1,72%, ante 0,77% no mês anterior. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,86% para 2,45%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, ficou em 2,11%. No mês anterior, a variação foi de 0,88%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a variação passou de 1,19%, em agosto, para 3,84% em setembro. Os destaques no sentido ascendente foram soja (em grão) (5,17% para 8,44%), minério de ferro (-2,45% para 2,64%) e milho (em grão) (1,89% para 9,45%). Em sentido descendente, vale mencionar: café (em grão) (7,54% para 0,27%), leite in natura (1,96% para -0,66%) e fumo (em folha) (0,50% para 0,45%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,42%, ante 0,22% no mês anterior. O núcleo do IPC registrou taxa de 0,59%, ante 0,58% no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 39 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 22 apresentaram taxas abaixo de 0,19%, linha de corte inferior, e 17 registraram variações acima de 0,96%, linha de corte superior.

Cinco das oito classes de despesa que formam o índice ampliaram seus índices de preço, com destaque para o grupo Alimentação (de -0,11% para 0,32%), afetado pelo comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -10,28% para -7,56%.

Outros grupos que ganharam força no período foram Habitação (de 0,36% para 0,55%), Vestuário (de -0,10% para 0,68%), Transportes (de 0,18% para 0,32%) e Despesas Diversas (de 0,12% para 0,14%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens gás de bujão (0,44% para 8,66%), roupas (-0,32% para 0,75%), tarifa de ônibus urbano (0,22% para 1,19%) e alimentos para animais domésticos (-0,14% para 0,74%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que perderam força no período foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,64% para 0,56%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,48% para 0,33%) e Comunicação (de 0,36% para 0,22%). Nestas classes de despesa, os destaques foram artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,19% para 0,69%), excursão e tour (de 1,18% para 0,60%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,36% para -0,01%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em setembro, taxa de variação de 0,22%, abaixo do resultado do mês anterior, quando o total foi de 0,59%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,47%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,27%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação. No mês anterior, este índice registrou alta de 0,87%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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