IGP-M registra variação de 0,98% em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) fechou o mês de novembro em alta de 0,98%, bem acima do total de 0,28% apurado em outubro, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado também ficou acima do visto em novembro de 2013, quando a variação foi de 0,29%. A variação acumulada em 2014 chega a 3,05%. Em 12 meses, o IGP-M variou 3,66%.

Um dos pontos de impacto partiu dos preços no atacado: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,26%, ante 0,23% no mês anterior. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,69% em novembro, ante 0,52% em outubro, afetado pelo subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 0,12% para 2,04%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,56%. Em outubro, a taxa foi de 0,68%.

Os números referentes ao grupo Bens Intermediários chegaram a 1,21%. Em outubro, a taxa foi de 0,04%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,09% para 1,36%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 1,16%, ante 0,05%, em outubro.

Quanto aos preços do grupo Matérias-Primas Brutas, a variação subiu de 0,12% em outubro para 2,01%. Em outubro, o índice registrou variação de 0,12%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram soja em grão (de -3,21% para 6,05%), milho em grão (de 0,15% para 10,92%) e bovinos (de 2,03% para 5,86%). Em sentido oposto, destacam-se café em grão (de 7% para -3,02%), leite in natura (de 0,12% para -4,22%) e aves (de 3,97% para -0,64%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) chegou a 0,53% em novembro, ante 0,46% em outubro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice elevaram suas taxas de variação, sendo que a principal contribuição partiu do grupo Transportes (de 0,18% para 0,52%). Nesta classe de despesa, o destaque ficou com o item tarifa de ônibus urbano, cuja taxa passou de -0,36% para 0,36%.

Outros grupos que avançaram no período foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,06% para 0,75%), Habitação (de 0,47% para 0,62%) e Despesas Diversas (de 0,16% para 0,29%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens passagem aérea (de -7,98% para 10,81%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,67% para 2,23%) e alimentos para animais domésticos (de 0,08% para 1,31%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que perderam força no período de pesquisa foram Alimentação (de 0,63% para 0,55%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,58% para 0,45%), Vestuário (de 0,75% para 0,44%) e Comunicação (de 0,69% para 0,20%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens laticínios (de 0,42% para -1,86%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,67% para 0,17%), roupas (de 0,69% para 0,28%) e tarifa de telefone móvel (de 1,21% para 0,38%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou variação de 0,30%, ficando acima do resultado de outubro, de 0,20%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,40%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,43%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,22%. No mês anterior, não havia registrado variação.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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