Inadimplência com cheques atinge 2,02% em agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos foi de 2,02% no mês de agosto, segundo indicador apurado pela consultoria Serasa Experian. Este é segundo o maior nível de inadimplência com cheques para um mês de agosto desde o início da série histórica em 1991, perdendo apenas para agosto de 2006 (2,04%).

Em agosto de 2013, esse percentual foi de 1,87%. Contudo, na comparação com os dados de julho, houve redução da inadimplência com cheques dado que, no mês passado, o percentual foi de 2,24%.Já no acumulado dos primeiros oito meses deste ano, o percentual de devoluções foi de 2,10%. No mesmo período do ano passado, esse percentual era de 2,05%.

A avaliação regional mostra que Roraima liderou o ranking estadual dos cheques sem fundos nos primeiros oito meses de 2014, com 12,03% de devoluções. O Amazonas, por sua vez, foi o estado com o menor percentual (1,13%). Entre as regiões, a Norte foi a que liderou o ranking, com 4,32% de cheques devolvidos, ao passo que a região Sudeste foi a que apresentou o menor percentual (1,61%).

Segundo os economistas da Serasa Experian, a alta da inadimplência com cheques revela a crescente dificuldade que o brasileiro está encontrando para honrar seus compromissos financeiros. “Enfraquecimento do mercado de trabalho, juros dos empréstimos em elevação e a estagnação da economia contribuem para reforçar este cenário adverso no que diz respeito à inadimplência com cheques”, diz a consultoria.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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