Inadimplência com cheques bate recorde em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos foi de 2,26% em abril de 2015, segundo levantamento elaborado pela consultoria Serasa Experian. Em março, o percentual de cheques devolvidos chegou a 2,32%. Em abril do ano passado, o porcentual estava em 2,13%. Este foi o pior abril de toda a série histórica, iniciada em 1991.

No primeiro quadrimestre de 2015, o Amapá liderou o ranking estadual dos cheques sem fundos, com 23,22% das devoluções. Já São Paulo foi o estado com o menor percentual (0,93%). Entre as regiões, a Norte foi a que liderou o ranking, com 6,98% de cheques devolvidos, enquanto a região Sudeste foi a que apresentou o menor percentual, com 1,33%.

Segundo os economistas da consultoria, o recorde de inadimplência com cheques para um mês de abril pode ser explicado pela queda da renda real dos consumidores, tendo em vista o recrudescimento da inflação, e pela expansão das taxas de desemprego de maneira disseminada pelo país. “Desemprego e inflação em alta afetam a capacidade de pagamento dos consumidores produzindo elevação de inadimplência em diversas modalidades, inclusive nos cheques”, pontua a Serasa Experian.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. A melhor explicação – sem

    A melhor explicação – sem descurar das ofertadas pelo economistas – é que grande parte dos usuários de bancos hoje já não fazem mais uso de cheques. A preferência são os pagamentos via débito automático no cartão. Já em 2007, último ano da minha vida de bancário, essa tendência já era nítida. Deste modo, a base para aferição foi reduzida. 

    Pode até haver aqui e ali um “borrachudo” justificado pela queda real dos consumidores e blá blá blá. Mas desconfio que no há os mesmos vezeiros  que usam cheques como instrumentos de “captação de recursos”, “reforço de capital de giro”, pela menos pecaminosas das razões, e os useiros de golpes mesmo. Sem falar que

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