Inadimplência das empresas encerra 2014 com alta de 5,8%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O índice de inadimplência das empresas apurado pela consultoria Serasa Experian encerrou o ano de 2014 com crescimento de 5,8% na comparação com o ano anterior, fechando assim seu quarto ano de aumento seguido desde 2010, quando o índice fechou com queda de 3,7% e também representou uma aceleração em relação à alta de 2,5% ocorrida na inadimplência das empresas em 2013. Na variação anual (dezembro de 2014 contra o mesmo mês de 2013), o indicador subiu 3,0%.

O valor médio dos títulos protestados apresentou alta de 15,1% no acumulado do ano de 2014 ante o mesmo período do ano anterior, passando de R$ 2.052,05 para R$ 2.362,12. O valor médio das dívidas não bancárias também teve crescimento de 5,6%, de R$ 814,05 para R$ 859,89. Já o valor médio da inadimplência com os bancos e dos cheques sem fundos registrou queda de 7,7% (de R$ 5.316,20 para R$ 4.906,34) e 3,1% (de R$ 2.413,62 para R$ 2.337,68), respectivamente.

Em dezembro de 2014, todas as modalidades da inadimplência das empresas tiveram alta em relação ao visto em novembro, e fizeram com que o indicador registrasse no último mês do ano avanço de 4,5%. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e a inadimplência com os bancos apresentaram variações positivas de 0,7% e 1,6% e ambas contribuíram com 0,3 ponto percentual (p.p.). Os títulos protestados e os cheques sem fundos registraram alta de 13,0% e 5,7% e contribuíram com 3,0 p.p. e 0,9 p.p., respectivamente.

Segundo os economistas da Serasa Experian, “o quadro de recessão/estagnação econômica predominante no ano passado, prejudicando a geração de caixa das empresas, bem como a elevação de custos financeiros (aumento das taxas de juros) e não financeiros (alta do dólar, dos salários acima dos ganhos de produtividade, etc.) afetaram negativamente a saúde financeiras das empresas, provocando aceleração dos níveis de inadimplência”.

 

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador