Indicadores industriais da CNI perdem força em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os principais indicadores da indústria de transformação tiveram o pior mês de outubro desde 2013, de acordo com pesquisa divulgada hoje (1°) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O faturamento real do setor alcançou 111,4 pontos, com queda de 4% em relação a setembro. Em outubro de 2014, o indicador havia ficado em 129,2 pontos e, no mesmo mês de 2013, em 128,3.

De acordo com a pesquisa divulgada, o faturamento real da indústria caiu 4% em outubro frente a setembro desse ano, na série livre de influências sazonais. Com essa queda, o indicador de faturamento real é 15,3% menor do que o observado em outubro de 2014. Considerando os resultados de janeiro a outubro de 2015, o faturamento real da indústria de transformação caiu 7,8% em relação ao mesmo período de 2014.

Os índices de emprego e horas trabalhadas recuaram 0,9% e 0,7% na comparação com setembro deste ano, atingindo, respectivamente, 102,8 e 90,5 pontos. Ambos caíram pelo nono mês consecutivo e também tiveram o pior resultado para outubro em dois anos. Em outubro de 2014, o indicador do emprego ficou em 114,9 pontos e, em 2013, em 111,5. O índice relativo às horas trabalhadas registrou 108,2 pontos em outubro de 2014 e 102 pontos em igual mês de 2013.

O indicador de rendimento médio real aumentou 0,1% em outubro frente a setembro, na série livre de efeitos sazonais. O rendimento médio real do trabalhador de outubro de 2015 é 1,3% menor do que o medido em outubro de 2014. O indicador de rendimento médio real do trabalhador da indústria de transformação se manteve inalterado entre janeiro e outubro de 2015 em relação ao mesmo período de 2014.

A massa salarial real caiu 1% na passagem de setembro para outubro, marcando 117,9 pontos. Também é o resultado mais fraco desde outubro de 2013. Segundo a CNI, “a retração do emprego e dos salários é resultado da forte queda da atividade industrial”. Os dados são dessazonalizados (ajustados para o período). No balanço de 2015 até outubro, a massa salarial diminuiu 5,7% em comparação com o mesmo período de 2014.

A utilização da capacidade instalada também indica a retração da atividade no setor. O indicador ficou em 77,7% em outubro de 2015, inferior aos percentuais de 81% e 82,4% registrados em outubro de 2014 e de 2013. Na comparação com setembro deste ano, o índice ficou praticamente estável, crescendo 0,1 ponto percentual.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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