Indústria registra queda de produção e aumento dos estoques

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O desempenho da indústria em agosto confirma a queda na produção, a redução do emprego, o aumento da ociosidade e dos estoques indesejados, conforme aponta a sondagem industrial elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O indicador de evolução da produção ficou em 48,2 pontos, e o de número de empregados aumentou para 46 pontos no mês passado, mas manteve-se abaixo dos 50 pontos.Os indicadores variam de zero a cem. Abaixo de 50 revelam queda na produção e no emprego.

A pesquisa mostra que a utilização da capacidade instalada ficou em 72%. O índice de nível de estoque efetivo em relação ao planejado subiu para 52,2 pontos, o maior desde junho de 2012. O indicador acima dos 50 pontos revela o aumento dos estoques indesejados.

Conforme o levantamento, as empresas preveem a redução do quadro de pessoal nos próximos seis meses. O indicador de expectativa sobre o número de empregados caiu para 47,8 pontos em setembro, o valor mais baixo desde abril de 2009. “A expectativa de queda do número de empregados para os próximos seis meses é a mais intensa e disseminada pela indústria”, diz a pesquisa.

As perspectivas também são negativas para as exportações. O indicador de expectativa de quantidade exportada para os próximos seis meses foi de 48,7 pontos em setembro. Os indicadores de expectativa variam de zero a cem. Abaixo de 50 revelam perspectivas de queda.

A pesquisa foi feita entre 1º e 10 de setembro, com 2.240 indústrias brasileiras. Dessas, 857 são pequenas, 817 são médias e 556 são de grande porte.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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