Investimento estrangeiro soma US$ 4,6 bi em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O ingresso líquido de investimento estrangeiro direto (IED) chegou a US$ 4,6 bilhões no mês de novembro, sendo US$ 3,3 bilhões registrados na modalidade participação no capital e US$ 1,4 bilhão em desembolsos líquidos de empréstimos intercompanhias, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. No ano, até novembro, os ingressos líquidos de IED atingiram US$ 55,8 bilhões. Em doze meses, os ingressos líquidos de IED totalizaram US$ 62,3 bilhões, equivalentes a 2,85% do PIB (Produto Interno Bruto).

Ao longo do período, os investimentos estrangeiros em carteira somaram remessas líquidas de US$ 18 milhões, compostos por saídas líquidas de US$ 319 milhões em ações e ingressos de US$ 300 milhões em títulos de renda fixa. Os investimentos em títulos de renda fixa negociados no País apresentaram saídas líquidas de US$389 milhões. Os bônus públicos negociados no exterior totalizaram amortizações líquidas de US$ 99 milhões. Os ingressos líquidos de notes e commercial papers atingiram US$ 735 milhões no mês, resultado de desembolsos de US$ 1 bilhão e amortizações de US$ 274 milhões. Os desembolsos líquidos em títulos de renda fixa de curto prazo negociados no exterior somaram US$ 53 milhões.

Já os investimentos brasileiros diretos no exterior registraram retornos líquidos de US$ 128 milhões no mês. De acordo com o BC, a participação no capital de empresas no exterior somou aplicações líquidas de US$ 486 milhões, enquanto os ingressos líquidos provenientes de empréstimos intercompanhias de filiais no exterior às matrizes brasileiras atingiram US$ 614 milhões.

Os outros investimentos brasileiros no exterior registraram retornos líquidos de US$ 1,8 bilhão em novembro. As concessões líquidas de empréstimos e créditos comerciais ao exterior somaram US$ 1,5 bilhão no mês, acumulando US$ 33,3 bilhões no ano. Também se registrou uma redução de depósitos no exterior por parte de bancos brasileiros, no total de US$ 4,4 bilhões, e elevação de US$ 1,1 bilhão em depósitos de empresas não financeiras.

Os outros investimentos estrangeiros no País registraram ingressos líquidos de US$ 3,2 bilhões em novembro. O crédito comercial de fornecedores registrou desembolsos líquidos de US$ 1,1 bilhão, concentrados em operações de curto prazo. Os empréstimos de longo prazo totalizaram ingressos líquidos de US$ 1,8 bilhão, com destaque para os ingressos líquidos de empréstimos diretos, no total de US$ 1,5 bilhão. As operações de curto prazo geraram desembolsos líquidos de US$ 448 milhões.

O BC também divulgou a posição da dívida externa bruta estimada para novembro, que atingiu US$ 345,5 bilhões, o que representa uma elevação de US$ 7,1 bilhões em relação ao montante apurado de setembro de 2014. A dívida externa estimada de longo prazo atingiu US$ 292,8 bilhões, aumento de US$ 5,8 bilhões, enquanto o endividamento de curto prazo somou US$52,6 bilhões, um acréscimo de US$ 1,3 bilhão no mesmo período.

Dentre os fatores determinantes da variação da dívida externa de longo prazo no período, destacam-se os empréstimos tomados pelo setor bancário, no total de US$ 2,4 bilhões, pelo setor não financeiro, com um valor de US$ 1,1 bilhão, e pelo governo, no valor de US$ 2,1 bilhões. A variação da dívida externa de curto prazo no período é explicada por empréstimos de curto prazo tomados pelos setores não financeiro e financeiro, com US$ 803 milhões e US$ 364 milhões, respectivamente.

As reservas internacionais no conceito liquidez totalizaram US$ 375,6 bilhões em novembro, redução de US$ 407 milhões em relação ao mês anterior. Em novembro, o estoque de linhas com recompra manteve os US$ 200 milhões registrados em outubro. A receita de remuneração das reservas somou US$ 236 milhões. As variações por preços aumentaram o estoque em US$ 245 milhões, enquanto as variações por paridades provocaram diminuição de US$ 1,1 bilhão. No conceito caixa, o estoque de reservas atingiu US$ 375,4 bilhões em novembro, redução de US$ 407 milhões em relação ao mês anterior.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador