IPC-S atinge 0,10% na última semana de julho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) apurado na última semana de julho apresentou variação de 0,10%, resultado 0,06 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,30%, no ano e, 6,85%, nos últimos 12 meses.

Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice reduziram suas taxas de variação, sendo que a principal contribuição para o recuo da taxa do índice partiu do grupo Alimentação (de -0,10% para -0,25%), afetada pelo comportamento do item carnes bovinas, cuja taxa passou de 0,32% para -0,13%.

Outros grupos que perderam força no período foram Transportes (de 0,10% para 0,06%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,40% para 0,30%); Vestuário (de -0,03% para -0,09%); Comunicação (de 0,02% para -0,30%), e Despesas Diversas (de 0,30% para 0,22%). Os itens que afetaram cada uma destas classes de despesa foram serviço de reparo em automóvel (de 0,73% para 0,16%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,36% para -0,10%), roupas femininas (de -0,90% para -0,92%), pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,00% para -1,05%) e tarifa postal (de 4,48% para 2,50%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que ampliaram suas taxas de apuração no período foram Habitação (de 0,48% para 0,56%) e Educação, Leitura e Recreação (de -0,08% para -0,07%). Os itens que se destacaram nestas classes de despesa foram tarifa de eletricidade residencial (de 1,33% para 2,10%) e show musical (de 1,60% para 3,46%), nesta ordem.

Na análise por itens, os produtos que exerceram as maiores influências positivas (variações percentuais ao mês) foram refeições em bares e restaurantes (de 0,80% para 0,81%), tarifa de eletricidade residencial (de 1,33% para 2,10%), mão de obra pra reparos em residência (de 0,90% para 1,66%), aluguel residencial (de 0,62% para 0,59%) e plano e seguro de saúde (estável em 0,69%). Na outra ponta, as principais influências negativas foram registradas pelos itens tomate (de -18,52% para -21,66%), batata inglesa (de -21,40% para -24,57%), passagem aérea (de -13,88% para -17,58%), taxa de água e esgoto residencial (de -0,82% para -1,55%) e alimentos preparados e congelados de ave (de -5,15% para 4,63%).

 

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador