IPCA-15 encerra maio em 0,60%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,60% em maio, o que representa quase a metade da taxa de 1,07% de abril, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 
 
Com este resultado, o índice acumulado no ano foi para 5,23%, ficando bem acima da taxa de 3,51% registrada em igual período de 2014. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice ficou em 8,24%, próximo ao dos 12 meses imediatamente anteriores (8,22%), sendo o mais elevado desde janeiro de 2004 (8,46%). Em maio de 2014 o IPCA-15 havia sido 0,58%. 
 
O IPCA-15 referente a maio apresentou resultado bem menos elevado que o de abril em razão, principalmente, da energia elétrica. Com peso de 3,88% na despesa das famílias, as contas de energia tiveram alta de 13,02% em abril, enquanto que, em maio, a variação foi de 1,41% – isto fez o índice do grupo Habitação recuar de 3,66% para 0,85% 
 
O grupo Saúde e Cuidados Pessoais (1,79%) foi o mais elevado no mês, com destaque para os produtos farmacêuticos, cujos preços aumentaram, em média, 3,71% tendo em vista o reajuste vigente desde 31 de março. Este item liderou a relação dos principais impactos, sendo responsável por 0,12 ponto percentual (p.p.) do IPCA-15 de maio.
 
O menor resultado de grupo foi o dos Transportes, com -0,45% ponto percentual, devido à queda de 23,61% no item passagens aéreas, cujo impacto de -0,10 p.p. foi o menor. Além disso, os combustíveis (-0,83%) ficaram mais baratos. De um mês para o outro, o litro da gasolina passou a custar 0,63% a menos e o do etanol se reduziu em 2,11%.
 
Nos alimentos a alta foi de 1,05% (ante 1,04% em abril), com destaque para os aumentos nos preços do tomate (19,79%) cebola (18,83%), cenoura (10,45%), leite (2,64%), pão francês (2,23%), óleo de soja (2,17%), carnes (1,40%), frango em pedaços (1,30%). Na região metropolitana de Fortaleza houve o maior aumento para esse grupo (1,71%), enquanto a mais baixa variação foi verificada em Salvador (0,33%).
 
Não havendo destaques relevantes nos demais grupos, a pesquisa registra que a maioria das categorias avaliadas mostrou desaceleração na taxa de crescimento de abril para maio.
 
Dentre os índices regionais o maior foi o da região metropolitana de Fortaleza (1,23%) sob influência da energia elétrica (7,44%), que refletiu o reajuste 8,58% em vigor desde o dia 22 de abril, além da alta já mencionada de 1,71% nos preços dos alimentos. O menor índice foi o de Brasília (0,14%), onde as passagens aéreas, com queda de 23,72% e peso de 1,83%, causaram impacto de -0,43 ponto percentual 
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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