Itaú Unibanco tem lucro de R$ 4 bilhões no trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Itaú Unibanco encerrou o quarto trimestre com um lucro líquido recorrente de R$ 4,022 bilhões, com alta de 11% em relação ao trimestre anterior e de 18% sobre o registrado no mesmo período do ano passado. O resultado foi considerado o maior da história para o setor, segundo dados divulgados pela consultoria Economática. Nos primeiros nove meses do ano, o total contabilizado foi de R$ 11,2 bilhões, com retorno sobre o patrimônio líquido médio de 19,8%. 

Segundo balanço divulgado ao mercado, a evolução do resultado no terceiro trimestre de 2013 em relação ao anterior deve-se, principalmente, às menores despesas de provisões para créditos de liquidação duvidosa e aos crescimentos de 3,6% das receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias e de 2,8% da recuperação de créditos baixados como prejuízo, além do aumento de nossa margem financeira gerencial em 2,3%. Essas evoluções foram parcialmente compensadas pelo aumento das despesas não decorrentes de juros em 0,9%, que decorre, principalmente, do efeito do reajuste de salários e benefícios decorrentes da negociação sindical. 

A melhora da inadimplência foi um dos principais fatores de influência no resultado – ao fim do trimestre, o índice medido por créditos vencidos há mais de 90 dias melhorou 0,3 ponto percentual no trimestre e 1,2 ponto percentual em 12 meses, passando de 4,2% e 5,1%, respectivamente, para 3,9%. 

Os efeitos da estratégia de menor risco também se refletem na inadimplência de curto prazo (15 a 90 dias de atraso), que apresentou melhora de 0,4 ponto percentual no trimestre e de 1,2 ponto percentual em 12 meses, passando de 3,4% e 4,2%, respectivamente, para 3%. 

De acordo com o banco, o restabelecimento desses índices gerou uma redução considerável das despesas de provisões para créditos de liquidação duvidosa. Assim, o resultado de créditos de liquidação duvidosa dos primeiros nove meses de 2013, líquido das recuperações de créditos, reduziu-se 28,1% em relação ao mesmo período de 2012.

A carteira de crédito total ajustada atingiu R$ 481,017 bilhões, com alta de 9,9% em doze meses e de 2,9% ante o segundo trimestre. Desconsiderando-se a carteira de veículos, o crescimento da carteira teria sido de 3,8% no trimestre e de 14,3% no período de 12 meses. No segmento de pessoas físicas, destacaram-se os crescimentos nas carteiras de crédito de menor risco: consignado, com evoluções de 11,6% no trimestre e 64% no período de 12 meses, e imobiliário, com evoluções de 8,1% e 34,9%. O segmento de pessoas jurídicas, não se considerando os títulos privados, apresentou crescimento de 2,6% no trimestre e de 9,1% no período de 12 meses. 

A carteira de grandes empresas cresceu 4,2% em relação ao trimestre anterior e 16,9% nos últimos 12 meses, enquanto a carteira de micro, pequenas e médias empresas reduziu-se em 0,7% nesse terceiro trimestre de 2013 e 4,1% em relação a setembro de 2012. Considerando-se as operações de títulos privados, o segmento de pessoas jurídicas apresentou crescimento de 3,1% em relação ao segundo trimestre de 2013 e de 10,1% em relação a 2012.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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