Janot se posiciona contra anular o impeachment de Dilma

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Ricardo Stuckert Filho
 
 
Jornal GGN – Quatro meses após ser incitado pelo Supremo Tribunal Federal a se manifestar sobre a anulação do impeachment de Dilma Rousseff, o procurador-geral da República Rodrigo Janot avaliou que a petista não apresentou motivos suficientes para reverter o processo que ocorreu no Senado, em agosto de 2016.
 
Há pouco mais de um ano, Dilma perdeu o cargo sob a acusação de que teria praticado crime de responsabilidade fiscal com as chamadas pedaladas fiscais. 
 
Janot considerou, em sua argumentação, que o procedimento adotado pelo Senado observou a Constituição e que as pedaladas fiscais eram suficientes para condenar Dilma.
 
“O processo de impeachment foi autorizado e conduzido com base em motivação idônea e suficiente, não havendo falar em ausência de justa causa”, disse Janot.
 
“Não fosse a prova produzida suficiente, aos olhos dos senadores, muito provavelmente não haveria condenação por tão expressiva maioria (61 de 81 votantes)”, acrescentou.
 
O procurador ignorou o contexto em que o processo ocorreu e os fatores que transformaram a questão em um golpe parlamentar.
 
Segundo relatos da Folha, Janot apontou que tampouco cabe ao Supremo reexaminar a decisão, “sob pena de esvaziar-se a previsão constitucional” de julgamento do Senado Federal no caso.
 
Dilma sustentou que sua saída “não teve embasamento jurídico e que não houve crime de responsabilidade, principal acusação contra ela.”
 
Além disso, houve “desvio de poder” do então deputado Eduardo Cunha, que usou o impeachment em “benefício próprio”.
 
No Supremo, o caso é relatado por Alexandre de Moraes.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

27 Comentários

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  1. Só esquece a fala dos

    Só esquece a fala dos queridinhos delatores,

     

    que compraram deputados a torto e a direito……..

     

    de quem vai lamber o saco de estadunidense e volta com denuncia prontinha para encarcerar um heroi nacional não espero nada…..

  2. Indulto. O ultimo recurso do povo.

    Meus comentários estão sendo bloqueados.

    Tinha feito um segundo comentário no artiogo do Pedro Serrano sobre o Zé Dirceu e perdi tudo.

    Como faço?

     

     

    1. (Eu tambem.  Da proxima vez

      (Eu tambem.  Da proxima vez aperte “back” que o comentario reaparece, foi isso que eu fiz.  Sao 3 da manha e ainda estou tentando postar o mesmo comentario!)

  3. Os argumentos contra Cunha,

    Os argumentos contra Cunha, como se sozinho ele pudesse ter tido tantos poderes soa até meio ridículo. O impeachment teve autoria de várias personalidades, e de algumas não-personalidades, por terem se revelado bandidos, como Aécio. E sem que o STF e PGR tivesse estendido as mãos a Temer e Cunha por certo Dilma estaria no lugar d eonde jamais teria saído.

  4. Óbvio.
    Se este bandido sem

    Óbvio.

    Se este bandido sem vergonha foi um dos principais atores do golpe        era de se esperar que o mesmo seria contra a anulação do golpe.

    Outros bandidos estão lhe dando cobertura no STF e na mídia bandida mais conhecida como globo.

  5. até a nossa lei da mudança é escrota…

    é por isso que sempre que leio que a Dilma mereceu o golpe, me recuso a considerar que é ela que tem que mudar,

    e não todos os golpistas

    é por isso que os golpistas estão cagando solenemente para outras opiniões

  6. Janot se posiciona contra anular o impeachment de Dilma

    Quanto ao pau que da em CHICO também da em FRANCISCO era pura BALERA.

     

    E o AÉCIOPORTO do TITIO não vai NADA.

  7. Janot

    A operação vaza a jato e o próprio Janot são parte do golpe junto com Temer, Cunha e os larápios do congresso. Final triste deste crápula.

  8. “pedaladas fiscais eram

    “pedaladas fiscais eram suficientes para condenar Dilma”:

    .MENOS DE 48 HORAS DEPOIS DO “CRIME” QUE ELE CONSIDERA “SUFICIENTE” PRA CONDENAR DILMA O CONGRESSO PASSOU LEI QUE DESCRIMINALIZAVA PEDALADAS.

    MENTIRA DESCARADA.

  9. Ninguem em sâ conciencia,

    Ninguem em sâ conciencia, provavelemente nem ela própria, imagina que ela possa voltar ao Poder.

    Dilma infelizmente mostrou ser uma Presidente fraca, mediocre, sem noção de suas responsabilidades para com o País.

    Permitiu que corporações dominassem o País e o colocassem de joelhos, algumas inclusive sob sua responsabilidade direta.

    Ela caiu sem lutar.

    Quem cai sem lutar não é digno de permanecer ou recuperar o PODER.

     

    1. Até concordo com sua

      Até concordo com sua avaliação mas todos os erros que você cita não são exclusividade de Dilma, já vinham desde o governo anterior.

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