Jogatina na Bovespa passa à margem da realidade eleitoral, por J. Carlos de Assis

Os gordos especuladores brasileiros ou instalados no Brasil copiam os americanos em tudo, inclusive nas tentativas de manipulação do mercado financeiro com fins eleitoreiros.  Esquecem-se apenas de um detalhe: a relação da Bovespa com a economia e a sociedade brasileiras está muito longe da relação entre a Bolsa de Nova Iorque e a sociedade americana. Lá, algo como 40% da sociedade tem algum tipo de aplicação direta ou indireta na bolsa. Aqui, a bolsa é uma espécie de mônoda especulativa bailando acima da economia e da sociedade.

Se a Bovespa mergulhar durante três dias seguidos numa queda de setenta por cento não acontece praticamente nada com a economia e, portanto, também com a sociedade. É um mercado secundário fundamentalmente especulativo, ou seja, uma espécie de esquema Ponzi institucionalizado, que não responde a qualquer estímulo objetivo da economia real. Claro, alguns fundos de pensão serão atingidos num primeiro momento. Mas fundos investem a longo prazo e têm gás para esperar a virada da onda especulativa, já que, em determinado momento, ela virá. Além disso, temos regras prudenciais que limitam as aplicações dos fundos em bolsas, o que funciona como adequada proteção a seus cotistas.

O ataque especulativo na bolsa, do tipo que derrubou em 10% as ações da Petrobrás anteontem sem nenhuma razão objetiva, só não é totalmente inócuo pela relação entre aplicações no mercado de ações e a remessa de dinheiro para o exterior. É que o esperto especulador vende ações  na bolsa, pega o dinheiro e compra dólar para remetê-lo ao exterior. Com isso, pressiona o mercado cambial. O dólar sobe, o real se desvaloriza e muitas pessoas ficam nervosas pelo medo de algum efeito sobre a inflação. No entanto, alguém lá fora acabará concluindo que as ações na Bovespa estão muito desvalorizadas e o processo se reverte, anulando a onda especulativa.

A dança da bolsa serve apenas para intimidação da sociedade no momento da eleição. Isso aconteceu na primeira eleição de Lula e acontecerá sempre que a classe dominante entender que pode sair da sombra e assaltar diretamente o poder formal. Os amigos de Marina no Itaú, depois de parecerem tão próximos da vitória, devem estar desesperados pelo risco de morrerem na praia. Nesse contexto tudo vale. Inclusive simularem uma crise financeira para demonstrar que sua candidata favorita não deve perder, e que se perder a economia vai entrar em crise.

Acham que estou exagerando? Então me deem um razão, uma pequena razão, uma razão sequer para as ações da Petrobras caírem 10% num dia. Acaso o lucro da Petrobras está na iminência de cair? Acaso alguma plataforma sofreu acidente? Acaso a produção de petróleo deixará de aumentar? Acaso mudou em alguma mínima escala a relação entre endividamento e patrimônio da empresa? Acaso o ritmo para produção do pré-sal tornou-se lento? Acaso existe alguma crise de governança na Petrobrás? Sim, nada disso aconteceu. O cara que vendeu a ação para desvalorizá-la fez uma jogada para recomprá-la na baixa um pouco adiante. Claro que no intervalo ajudou a fazer um clima pró-Marina entre os ingênuos.

Em termos objetivos, se a crise na bolsa de Nova Iorque é uma tragédia, aqui é uma farsa. Temos uma bolsa Ponzi, onde o lançamento de ações novas – isto é, ações que ligam a bolsa à economia real – é uma verdadeira raridade. O que temos normalmente é uma troca de chumbo entre especuladores que se aproveitam da volatilidade dos papéis, geralmente provocada. Situações eleitorais são propícias para lançar ações para cima e para baixo num jogo de especulação no qual, como numa pirâmide, os primeiro se safam com os lucros e os demais pagam. Portanto, que façam bom proveito do jogo. E nos deixem votar tranquilos.

J. Carlos de Assis – Economista, doutor pela Coppe-UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB. 

Redação

27 Comentários

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  1. Perfeita a análise, J. Carlos

    E outra coisa: a imagem do Itaú, que já não era das melhores, vai piorar. Tão cedo outro banco vai cometer a temeridade de se envolver assim, tão escancaradamente, num projeto político dessa monta (campanha presidencial).

    1. Verdade

      Quando a instituição Itau se deixou levar no embalo e aderiu francamente a um movimento político, colocou em risco sua imagem que acaba saindo arranhada.

      Em especial pela forma com que este projeto político fo levado adiante, não defendendo claramente objetivos conservadores e sim dissimuladamente tentando fazer um engodo à sociedade.

      Creio ser legítimo que cada instituição – mesmo empresarial – defenda seus posicionamentos, mas que estes sejam claros para a sociedade, para que esta possa definir se concorda com essa instituição e pretende continuar seguindo seus passos.

      Também assim (muito mais na verdade) deveria ser nossa mídia, declarando em editoriais seu pensamento conservador, e não dissimulando seus desejos políticos em meio a “notícias” distorcidas, procurando atingir com isso as vontades da população.

      Nossa imprensa vai cada vez mais pagando o preço por esta atitude.

      Itau deve preparar-se para também pagar pela sua escolha.

      Não A ESCOLHA em si, pois a participação política é componente inerente a uma sociedade democrática, mas a FORMA com que isso se deu, embarcando em uma campanha dissimulada, colocando uma capa “verde e nova” para encobrir a velha política conservadora que a sociedade brasileira vem derrotando nas urnas há algum tempo.

  2. definiu muito bem…”jogatina”

    talvez pela falta de qualquer tipo de controle, por menor que fosse

    e de repente nem falta; talvez até seja a parte que mais lucra com essa jogatina

    é uma enganação escancarada, nas barbas da justiça e com dicas pela TV

  3. farsa das ações sabesp

    Acompanho a Bolsa e o absurdo apontado pelo J. Carlos de Assis fica evidente na farsa das ações da Sabesp que são manipuladas sempre em alta.

  4. “O ataque especulativo na

    “O ataque especulativo na bolsa, do tipo que derrubou em 10% as ações da Petrobrás anteontem sem nenhuma razão objetiva”. Desculpe, mas na minha opinião existe estratégia mais que objetiva. Com a possibilidade de vitória de Dilma se ampliando largamente, a continuidade da política de valorização e protagonismo da Petrobras é garantida. Por outro lado, as açôes estão sub-avaliadas e sendo forçadas para baixo faz tempo – não tenho acompanhado, mas chegaram a estar abaixo do valor patrimonial da empresa (!). Está em processo uma ‘fritura’ de pequenos investidores visando concentrar essas ações na mão de meia duzia, porque a probabilidade de lucros recordes em medio prazo é enorme. A história do momento eleitoral é só conversa fiada.

    1. É exatamente o contrario. A

      É exatamente o contrario. A percepção do mercado é negativa para a Petrobras porque durante este Governo o valor de mercado da empresa caiu de US$210 bilhões para US$104 bilhões, a Petrobras compra gasolina nos EUA e revende no Brasil por um preço 20% abaixo do que ela paga na compra, é esse o protagonismo?

      1. É exatamente o contrário

        A Petrobras tornou-se mais forte no governo do PT. Se você for  pegar o valor de mercado em 2003, quando Lula foi eleito, o crescimento do valor da Petrobras é notável.

        Pegar o valor de mercado que foi afetado pelo forte esforço de investimento feito pela empresa para exploração do pré-Sal e desconsiderar os resultados espetculares obtidos este ano, bem como o tamanho das reservas, que os citados resultados provaram ser totalmente acessível à capacidade técnica e empresarial da estatal, é jogar com desinformação e tentar enganar os interlocutores.

        Acontece que a proposta dos candidatos de oposição é abrir a Petrobrás aos desmandos do capital especulativo, desvinculando a empresa dos interesses do País e do povo brasileiro e entregando-a à lógica fria do mercado.

        Os compromissos entreguistas, antipopulares e antiacionalistas dos candidatos de oposição é que fazem os especuladores ficarem eufóricos a cada notícia favorável às suas respectivas candidaturas.

        1. http://www.ft.com/cms/s/0/818

          http://www.ft.com/cms/s/0/818379d6-68a4-11e2-8c20-00144feab49a.html#axzz3EuhmcQrt

          Meu caro Ruy, sempre resepito sua honestidade intelectual, que permite debater com vc em bom nivel qualquer tema.

          Mas vc veja uma comparação clara: a ECOPETROL, petrolifera colombiana de controle estatal chegou a valer MAIS QUE A PETROBRAS no ano passado, sendo que:

          1.A Colombia tem poucas reservas de petroleo.

          2.O mercado de derivados de petroleo na Colombia é um quinto do brasileiro.

          Como se explica essa discrepancia?  Pelo tamanho da Petrobras e do mercado brasileiro a PETROBRAS DEVERIA VALER US$500 bilhões equiparando-se aos criterios de avaliação da Ecopetrol. A diferença é a gestão.

          Critiquei aqui na mesma semana do fato o DESASTROSO aumento de capital IDEOLOGICO da Petrobras, que foi uma rasteira nos investidores, rasteira no mercado só se dá uma vez, está ai o resultado.

          1. Como brasileiro e

            Como brasileiro e micro-acionista da Petrobras, também fiquei indignado com o golpe do aumento de capital.

          2. Como se explica essa discrepância? Bundalêlê…

            Na época em que o controle da Vale foi vendido por 3,5 bi (projetando um total de menos de 10), a pequena Hughes Eletronics, uma discreta subsidiária da GM valia 70 bi (“de mercado”). Mais até que a própria GM à época!

            O que os neoliberais ainda não aprenderam é que valor de mercado é vendaval.

            O que vale é o valor de negócio, a grana que ele gera, o patrimoni líquido, o crescimento, etc.

            Quando o “mercado” (financeiro, especulador) resolve fazer festa com os “valores de mercado”, acaba virando mesmo é suruba. Ninguém, de verdade, explica lhufas.

            Ou alguém me diga o que aconteceu na economia REAL dos EUA em 1929?

            Ou em 2008?

            Só mesmo “a festinha lá no apê”, deles…

             

            PS: Há um documentário muito gozado (não me lembro o nome), onde o repórter (do ramo) pedia pros “feras” de Harvard, Princeton, MIT, dos bancos e do FED(e) explicarem os “derivativos”. Era um tal de gá, êhr, dhâ, vigi, hehe, hihi, hmmm … mas explicar mesmo, nenhum explicou. A maioria … só sorria…

  5. Analise simplificadora como

    Analise simplificadora como sempre. A bolsa expressa um SINAl, ela não afeta apenas “especuladores” e sim a percepção que o conjunto do mercado tem da confiabilidade da politica economica. Esse sinal aponta para baixo, isso

    atinge o olhar externo sobre o Pais e a percepção que os empresarios tem em relação a expansão de suas empresas.

    Seria interessante tratar o tema com objetividade e não com obas obas e foguetorios, está ai a nosso lado a Argentina

    com tudo o derretimento de sua economia nos mostrando o que acontece quando o governo declara guerra ao mercado.

    1. Com objetividade

      Tratando o tema com objetividade Sr. Araujo, o movimento observado na bolsa é sim de natureza especulativa.

      Não existem fatores fundamentalistas que justifiquem os movimentos da bolsa.

      Dizer que o mercado sofre incerteza pela reeleição de um mandatário já é absurdo, tendo esse mandatário feito um governo de continuidade ao goveno de outro mandatário que permaneceu na presidência por oito anos, é pior ainda.

      Ao considerarmos todos os índices econômicos não existe nenhum motivo para insegurança do mercado com a reeleição de Dilma, mas existem muitos motivos de insegurança com a releição dos candidatos de oposição. Aécio porque se propõe a retroceder a um modelo de governo que foi desastroso para a economia e Marina por ser uma incógnita total, apresentar um projeto político definido e protagonizar inúmeras idas e vindas em suas propostas.

      O movimento da bolsa é especulativo sim, totalmente especularitivo e isso pode sim ocorrer em épocas específicas, como é o caso do processo eleitoral, principalmente quando os interesses especulativos nacionais e internacionais  apontam todos para uma mesma direção.

      No caso deste período eleitoral, o que é bom para a bolsa não é bom para o Brasil porque o capital especulativo está manipulando fortemente os índices.

      Lembra muito as fortes quedas da bolsa durante a eleição de Lula, que no entanto fez um governo imensamente melhor que o governo tucano, inclusive no que tange à economia.

      Sua comparação com a Argentiona não procede e foi jogada aí como falácia, para reforçar aparentemente seus argumentos, mesmo sendo uma situação completamente diferente e sem base de comparação.

       

  6. Claro que nada tenho a

    Claro que nada tenho a acrescentar ao sempre esclarecedor texto do J.C. Assis, a quem agradeço por praticamente estar me alfabetizando em economês, juntamente com o mestre Nassif.

    Apenas dou um de torcedor: Especuladores gordos e magros, Marina e Itaú, vão tomar…..

    Com a perdão da má palavra. É que não posso perder a oportunidade de mandar o banco da família Setubal para aquele lugar. Um bando de “chupa cabra”! Vão “educar” lá em Miami!

    1. A re-eleição de Dilma já está precificada

      Não sei, mas acho que você está equivocado. Bancos não perdem dinheiro, não rasgam dinheiro. A re-eleição de Dilma já está precificada. E o Itaú, é certo, deve ter suas posições muito bem postas. Mas o mais importante disso é a falta que um organismo de controle da bolsa faz. Faz tempo que o país não possui uma CVM, por sinal não sei se já teve. Faz tempo também que jornalismo investigativo no campo econômico não acontece. J. C. Assis surgiu nos anos 80 escrevendo sobre os esquemas coroa-brastel, dentre outros escândalos. Falta alguém que faça o mesmo nos fatos acontecidos entre as bolsas de valores, as divulgações de pesquisas eleitorais, os escândalos criados pela grande mídia, as compras e vendas de ações da petrobrás, dentre outras tantas questões. 

      1. Falta de mecanismo de

        Falta de mecanismo de controle da Bolsa?   Que controle voce quer?   A nossa CVM é uma das MAIS RESPEITADAS agencias reguladoras, existem 670 processos em curso contra operadores de Bolsa, é uma das AGENCIAS QUE MAIS PUNE entre todas as agencias, qual controle vc acha que falta?  Se vc fechar a Bolsa, o mercado não acaba e o que é ruim vai continuar sendo visto como ruim, a Petrobras é mal vista por razões objetivas, não adianta “”mais controle na Bolsa””., a execução de uma obra como a Refinaria Abreu e Lima que vai cusras DOZE vezes mais que o orçado, o Comprerj que está ATRASADO DEZ ANOS e tambem vai custar varias vezes mais, a gasolina vendida abaixo do custo, são realidade objetivas, não depende de “”mais controle da Bolsa””.

        1. CVM respeitada … quá,quá, quá, quá, quá, quá, quá, quá, quá…

          Quá!

          A Bolsa no Brasil é uma zona onde informação privilegiada roda até pelos jornais.

          Com “tudo isso” que vc citou, dá mais de 20 bilhões de LUCRO LIQUIDO anual, é reconhecida por suas congêneres como líder mundial e recordista em perfuração em águas profundas, aumentou a produção enquanto congêneres diminuiram pelo mundo afora, etc. etc. etc.

          Quanto ao papinho recorrente, hipócrita e cansativo de “gasolina abaixo do custo”:

          a) É espantoso que um bom n. de consumidores (hipocriótas) no Brasil (como vc e os papagaios de míRdia) fica “indignado” por “ter que pagar menos” (além da ajuda no transporte, preço dos produtos e na inflação) e também “indignados” porque o fornecedor poderia “ganhar mais”, Isto só pode acontecer mesmo no Brasil das JABUTICABAS.

          b) O governo, sendo o representante leal  (há traíras, como o de FHC) do controlador (a União), pode abrir mão de PARTE dos lucros, para atingir objetivos mais nobres e estratégicos do país em vez de apenas o lucro “máximo” de uma empresa sua. Não é “prejuízo”, mas apenas lucro estrategicamente menor. Só hipocriótas não entendem isso. I

          c) O Brasil precisa importar a cara gasolina simplesmente porque desde 1976 nenhum governo investiu UM TUSTA em refinarias. E olha que naquele tempo era moleza, não tinha Ibama, democracia, etc. (vc sabe bem disso). Portanto, se estão mais caras ou demoradas, há razões (que devem ser esclarecidas), mas pelo menos estamos (agora) agindo para não precisar subsidiar gasolina importada, aumentando ainda mais os lucros da empresa.

          Portanto, se o investidor especulador da Petrobrás não sabe de nada disso e só quer “extrair caldo de papel” (os ótimos dividendos ele recebe todo ano), então que vá investir (especular) em outra coisa. Problema dele.

          A alta e baixa dos papéis da Petrobrás, a menos da tosca discussão gerada na míRdia e no mercado, não afeta uma gota em sua lucrativa operação.

          Muito menos sua estranha opinião

           

  7. A expressão “”JOGATINA””

    A expressão “”JOGATINA”” usada por leigos, é de nivel de porta de boteco, incompativel com linguagem de economistas.

    Nenhum especulador tem recursos para sozinho provocar uma baixa ou uma alta numa bolsa do tamanho da BOVESPA,

    a 4ª do mundo em movimento, não é um jogo de sorte ou de um contra outro, é um “movimento” ou tendencia que só é possivel se houver a mesma percepção entre especuladores individuais tipo  Luis Barsi, Lirio Parisotto ou Gilherme Affonso Ferreira, fundos de pensão, fundos de investimentos nacionais, fundos estrangeiros fortes no Brasil como BlackRock, Templeton, grupos financeiros que operam com ações brasileiras como Goldman Sachs e Citigroup, todos precisam pensar igual para produzir uma baixa generalizada. Então não é “”JOGATINA””.

    1. Prezado Motta, é difícil

      Prezado Motta, é difícil debater aqui, pois os “profissionais” que aqui escrevem, como o Assis acima, buscam mão de qualquer argumento, inverídico ou pouco plausível que seja, para defender o governo atual.

      1. Difícil é debater Bolsa misturada com Política

        Tentar atrelar a Bolsa, uma instituição finananceira de base econômica (em princípio), para pautar um governo e/ou uma eleição é que é estupidez, pouco profissional.

        Ou voces não sabem que na bolsa tambémse ganha  na aixa, com o mercado de opções (“apostas”)?

        Recomendo ao sr. e ao Motta (e aos demais) que leiam “Den of Thieves” (um longo caso real, relacionado inclusive ao ex- prefeito de NY e ex-promotor Rudy Giuliani), escrito por um Pulitzer Prize (J.B.Stewart), e aprenderão como “um simples telefonema” podia causar terror em boards de empresas do qualquer porte, como IBM e Philip Morris.

        Aí voces param com esse blá, blá, blá tolinho.

        Bolsa só é importante de fato para a economia, quando dos IPO´s e demais capitalizações.

        Também serve para ganhar dinheiro com dividendos de empresas lucrativas (como a PETROBRÁS!).

        O que sobra é J.O.G.A.T.I.N.A.

  8. é sempre bom alertar…

    vez em quando até mesmo muito recomendável pelos tribunais relacionados ao caso

    bom que sirva como teste da memória dos jogadores, dos que bancam

    portanto vem ao caso outro caso escandaloso que levou a apresentadora de TV a pegar muitos dias de cana e a perder quse tudo que lucrou de forma desonesta e gritante

    e por que sempre foi muito fácil: porque toda vez que ela trabalhava com determinados produtos, as vendas aumentavam e as ações realizavam lucros jamais vistos, prejudicando assim participantes da jogatina, como otários, assim como também centenas de comerciantes e industriais

    nunca deixou de ser muito fácil, a depender do tribunal que venha a ser provocado

    1. muito cuidado pois…

      joguem limpo ou preparem-se para surpresas desagradáveis

      porque para negocintes, produtores e/ou fabricantes internacionais, há tribunais em qualquer canto do planeta

      e justiça brasileira é pintinho diante do que podem fazer sob o império das leis de verdade para o caso em tela

  9. caso da Petrobras é escandaloso

    Acho que o titulo mais apropriado seria “jogatina com ações da Petrobras”. Somente este ano as ações da estatal sofreram oscilações próximas a 100%. Provavelmente um caso inédito no mundo. O incrível é que não hajam economistas ou corretores de mercado escrevendo teses acerca do fenômeno. A regra parece mesmo ser a de deixar a jogatina correr solta.

  10. Bom seria se no meio desta

    Bom seria se no meio desta jogatina, fosse o GOVERNO o comprador na baixa….

    Mais brasileira seria a Petrobras….

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