Juro de operações de crédito soma 21,3% em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Considerando as contratações com recursos livres e direcionados, a taxa média de juros das operações de crédito do sistema financeiro atingiu 21,3% ao ano em outubro, após aumentos de 0,3 ponto percentual (p.p.) no mês e 1,5 p.p. em doze meses, segundo dados divulgados pelo Banco Central. O custo médio do crédito livre situou-se em 32,8% ao ano, com avanços de 0,9 p.p. no mês e 3,8 p.p. em doze meses. No crédito direcionado, a taxa média alcançou 7,9% a.a., após retração de 0,2 p.p. no mês e crescimento de 0,5 p.p. em doze meses.

No segmento de pessoas físicas, o custo médio subiu 0,6 ponto percentual no mês e 1,9 ponto em doze meses, situando-se em 28,1% a.a. Nas contratações com recursos livres, elevação mensal de 1,2 p.p., a taxa alcançou 44% a.a. No crédito direcionado, o custo médio das operações com as famílias subiu 0,1 p.p. no mês, atingindo 8% a.a.

Nos empréstimos às empresas, a taxa média de juros alcançou 15,9% a.a., após elevações de 0,1 p.p. no mês e de 1,1 p.p. em doze meses. Nas operações com recursos livres, a taxa média subiu 0,6 p.p. no mês, atingindo 23,4% a.a., enquanto, no crédito direcionado, reduziu-se 0,4 p.p. no mesmo período, situando-se em 7,9% a.a.

O spread bancário referente às operações com recursos livres e direcionados aumentou 0,1 ponto no mês e 1,2 ponto em doze meses, alcançando 12,8 pontos percentuais. Os indicadores relativos aos segmentos de pessoas físicas e jurídicas alcançaram 19,2 pontos e 7,7 pontos, respectivamente. No crédito livre, o spread elevou-se 0,5 ponto no mês, atingindo 21,3 pontos, enquanto, no crédito direcionado, alcançou 2,8 pontos, com retração de 0,2 ponto percentual.

A inadimplência das operações de crédito do sistema financeiro, com recursos livres e direcionados e referente a atrasos superiores a noventa dias, recuou 0,1 p.p. no mês e 0,3 p.p, em doze meses, situando-se em 2,9%. A taxa permaneceu estável em 4,2% no crédito às famílias, enquanto, nas operações com pessoas jurídicas, situou-se em 1,9%, após recuo de 0,1 p.p. Nos segmentos livre e direcionado, a inadimplência diminuiu 0,2 p.p. e subiu 0,1 p.p. no mês, respectivamente, situando-se em 4,8% e 1%.

O endividamento das famílias em setembro deste ano correspondeu a 45,88% da renda acumulada em 12 meses. O número pouco variou com relação ao registrado em agosto, quando o endividamento representou 45,9% da renda. Ante setembro de 2013, quando o percentual ficou em 45,34%, houve alta de 0,54 ponto percentual.

No endividamento excluindo crédito imobiliário, o comprometimento da renda acumulada em doze meses ficou em 28,48%, com queda de 0,12 ponto percentual em relação a agosto deste ano e de 1,77 ponto percentual ante setembro de 2013.

O BC também atualizou os dados sobre o comprometimento mensal da renda das famílias com o pagamento de empréstimo para instituições financeiras. Em setembro, os compromissos tomaram 21,93% da renda mensal, com alta de 0,47 ponto percentual ante os 21,46% registrados em agosto e 0,54 ponto percentual maior que os 21,39% computados em setembro do ano passado.

 

(com Agência Brasil)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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