Justiça aceita denúncia contra cartel dos trens de São Paulo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN –  A Justiça de São Paulo aceitou, na quinta-feira (29), a denúncia do promotor de Justiça Marcelo Mendroni, do Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec), contra a suspeita de formação de cartel na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A cúpula da empresa estadual havia sido denunciado no último dia 12.

Segundo informações do Ministério Público do Estado, seis procedimentos licitatórios foram analisados e demonstram sobrepreço em valores atualizados que chegam a até R$ 600 milhões.

O ex-presidente da CPTM Mário Manuel Bandeira, outros três executivos da companhia e 11 empresários foram denunciados. O promotor apontou formação de cartel com superfaturamentos em licitações para fornecimento, manutenção e reformas de equipamentos ferroviários.

O juiz Fábio Aguiar Munhoz Soares recebeu a denúncia “sem prejuízo de posterior exame após a vinda das respostas”. No despacho, consta que os acusados têm prazo de dez dias para apresentarem a defesa e que a CPTM deve fornecer cópias dos contratos, bem como comprovantes de pagamentos mencionados na denúncia.

A investigação do cartel dos trens teve início após um acordo de leniência entre o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a Siemens, em junho de 2013. Desde então, o caso se desdobrou em dezenas de inquéritos. Essa denúncia e o 14º procedimento. 11 já foram aceitos pelo Justiça e outros 3 estão sob análise, de acordo com o G1. 

As fraudes teriam ocorrido durante os governo José Serra e Geraldo Alckmin.

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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

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  1. Haverá Justiça?

    Alguém ainda acredita que esse processo irá dar em alguma coisa? Eu tenho minhas dúvidas por que o senhor Alberto Youssef de um processo desses ai em São Paulo saiu com os bolsos cheios e livre!

  2. Pergunta

    Por que é que, conforme o tamanho do bico dos corruptos, tem-se, num caso, “organização criminosa” e no outro, “cartel”?

    Por que é que num caso há agentes públicos corrompidos e no outro, apenas empresários formadores de cartel?

    Por que é que num caso se aplica a teoria do domínio do fato e no outro… não vem ao caso?

  3. Justiça aceita denúncia contra cartel dos trens de São Paulo

    Na Província Tucana de São Paulo acontecem coisas muito particulares.

    Lá se descobre contratos fraudados, corruptores, depósitos na Suiça mas corruptos não.

    Só bagrinhos.

    Por lá as gavetas são imensas. 

    Cabem muitos processos contra tucanos.  

    Ficam anos a fio sem que se descubra onde estão, mesmo com correspondências vindas da….    Suiça.

    Um colosso !

    Se tucanos são inocentes até com provas em contrário, filha e cunhado então nem se fala.

    Mais uma ópera bufa em andamento ?

  4. Quando será que as

    Quando será que as autoridades paulistas vão oferecer delação premiada para Robson Marinho e Paulo Preto?

    Se isso acontecer, do minho tucano não sobra nem as penas.

  5. Comentário.

    Só não entendo (quaquáquá, retórica de quinta a minha…) como, apesar de empreiteiras envolvidas na Lava Jato fazerem trabalhos em São Paulo, aqui só encosta ou fica na gaveta, esperando vencer.

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