Lava Jato tem feito movimentos persecutórios, diz Aldo Fornazieri

Jornal GGN – Em entrevista para Maria Lydia Flandoli, do Jornal da Gazeta, o sociólogo e diretor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP-SP) analisa os 36 anos do Partido dos Trabalhadores e diz que alguns dos últimos movimentos da Operação Lava Jato tem sido “persecutórios” em relação ao ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. No entanto, Fornazieri acredita que a legenda é vítima e autora de fatos que a colocaram em sua atual crise. 

Para o sociólogo, o PT chegou ao poder e errou, não tendo os cuidados políticos, éticos e morais necessários para “salvaguardar a sua história”. Por outro lado, ao mesmo tempo em que acredita que Lula deve explicações sobre fatos levantados pelo Ministério Público, diz que houve um exagero e uma perseguição política nos últimos movimentos que a Lava Jato fez em torno do ex-presidente. Ele cita os casos do sigilo sobre a investigação do sítio em Atibaia e também do triplex no Guarujá. “Misteriosamente, todo o noticiário sobre o triplex desapareceu do noticiário”, ressalta. Veja mais abaixo:

Da TV Gazeta

 

Redação

8 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Resolução “Lava Jato”do CNJ

    Nassif, vc viu essa resolução do CNJ desses dias? Poderíamos chama de resolução “lava jato”!!!

    http://www.conjur.com.br/2016-fev-16/cnj-obriga-juizes-investigar-vazamentos-informacoes-sigilosas
     

    SEGREDO PROIBIDO

    CNJ obriga juízes a investigar vazamentos de informações sigilosas de inquéritos

    ImprimirEnviar712133 16 de fevereiro de 2016, 20p4

    Por Pedro Canário

    O Conselho Nacional de Justiça aprovou, nesta terça-feira (16/2), uma série de medidas para tentar coibir o chamado “vazamento seletivo” de informações sigilosas colhidas em investigações criminais. A nova Resolução 217 altera artigos da regra do CNJ que trata de quebra de sigilo e interceptação telefônica e de endereços eletrônicos para obrigar o juiz a requerer a instauração de investigação, “sob pena de responsabilização”.

    De acordo com o novo texto, o Judiciário é responsável por apurar a divulgação de informações sigilosas por qualquer um dos envolvidos em quaisquer ações que corram em segredo de Justiça. A resolução obriga o juiz a investigar os vazamentos mesmo que eles tenham partido do Ministério Público e da autoridade policial.

    A resolução também cria uma série de obrigações ao juiz que determinar a quebra de sigilo ou que mandar grampear o telefone de investigador e acusados. O texto obriga o magistrado a escrever, na ordem, os indícios de autoria do crime, as diligências feitas antes do pedido de quebra de sigilo ou de grampo e os motivos pelos quais não seria possível obter a prova por outros meios.

    O juiz também está obrigado a listar em sua decisão o nome dos policiais e membros do MP responsáveis pela investigação, bem como dos servidores, peritos, tradutores, escrivãos e demais técnicos que tenham acesso a ela.

    A resolução repete o texto da Lei 9.296/1996, que trata da interceptação telefônica e de e-mail. Ou seja, a nova resolução do CNJ só permite os grampos por um período de 15 dias, renovável apenas uma vez, o que não estava descrito na redação da resolução original.

    O processo em que foi discutida a nova resolução foi aberto pelo presidente do CNJ, ministro Ricardo Lewandowski, a pedido do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. O então presidente da OAB Marcus Vinícius Furtado Coêlho enviou ofício ao CNJ pedindo que a resolução que trata das interceptações fosse aperfeiçoada.

    A petição de Marcus Vinícius foi enviada ao CNJ depois de queixas de políticos e advogados a respeito de vazamentos de trechos de investigações em que estão envolvidos, ou até de conversas telefônicas em que são citados, à imprensa e a adversários políticos.

    Um dos casos que mais causou atritos em Brasília foi a divulgação de informações sigilosas dos inquéritos da operação acrônimo, que investiga o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. O advogado de Pimentel, Pierpaolo Cruz Bottini, chegou a pedir ao relator do inquérito no Superior Tribunal de Justiça, ministro Herman Benjamin, que apurasse o vazamento, mas o inquérito ainda não foi concluído. 

    Processo 0000467-47.2016.2.00.0000
    Clique aqui para ler a nova resolução do CNJ.

     

  2. Que coincidência! Ou será

    Que coincidência! Ou será exagero meu?

    Bastou a Vaza Jato cruzar o caminho da famiglia Marinho e o CNJ, de pronto, se manifesta sobre vazamentos? k k k k k 

    Só mesmo ou talvez se a justiça dos EUA pegar o pessoal da Mossak/Passok e seus negócios  nebuloso é que os Marinhos poderão, um dia, prestar esclarecimentos perante a um juiz.

    Até lá, haja Sérgio Moro, Gilmar Mendes e cia amestrada e seletiva.

  3. Olha, eu nunca gostei dessa

    Olha, eu nunca gostei dessa Maria Lidia, sempre a achei arrogante, e quando se fala do PT, votê!!!! Ela, de uma certa forma atevida, nem deixou terminar o raciocínio do sociólogo quando falava da mídia. Apesar das tentativa da Lidia,  nunca vi alguem falar toda a verdade de uma maneira clara o que está acontecendo no Brasil. 

  4. Até tu, Gazeta?!
    E não é que

    Até tu, Gazeta?!

    E não é que Aldo Fornazieri finalmente viu o que está acontecendo? Falt, a meu ver, apenas ele dar uma espiada, por exemplo, na AP470… não o que diz a mídia sobre essa ação mas ver, ele mesmo, e refletir sobre se foi praticada a Justiça nesse caso. O tais advogados que agora questionam a Lava Jato bem que podiam assessorá-lo numa empreitada dessas, não? Digo… apenas para não ficar nessa de repetir o que diz a mídia, de que a AP470 é prova de que o PT é corrupto, para tirar as próprias conclusões… que tal?

  5. quase ninguém ve esse

    quase ninguém ve esse programa   no  país, mas já  é uma     péquena brecha

    para emplacar uma matéria que deixou evidente essa persecução ao pt,

    embora  eu ache que o cientista político culpe o partido por coisas

    que não fez -condenação do mensalão,

    por exemplo(   precisaria de vários programas, convenhamos, no entanto)…

    ou culpe dirigentes do partido sem dar um nome específico…..

    quando começou a entrevista confesso ue fiquei   meio desconfiado

    da entrevistadora, mas até que   ela mandou bem desta ve…

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador