Leilão de energia contrata 30 empreendimentos de energia solar

Enviado por Roberto São Paulo – SP

Da EPE

1º Leilão de Energia de Reserva 2015 garante investimentos de R$ 4,3 bi no país  

O 1º Leilão de Energia de Reserva 2015 contratou um total de 30 empreendimentos de geração de energia solar fotovoltaica, somando capacidade de 1.043 megawatts-pico (MWp). O preço médio do leilão ficou em R$ 301,79/MWh, refletindo deságio de 13,5% em relação ao preço inicial.

A previsão é de que sejam investidos cerca de R$ 4,3 bilhões na construção dos empreendimentos, que estão situados nos Estados da Bahia, Piauí, Paraíba, Minas Gerais e Tocantins.

De acordo com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, o preço obtido no leilão foi um dos mais baixos do mundo, o que reafirma a vocação do Brasil para a energia solar.

Segundo Tolmasquim, o deságio de 13,5% obtido após uma disputa de quase oito horas no certame vai representar uma economia de R$ 1,9 bilhão para o consumidor ao longo dos 20 anos do contrato das usinas.   

Para mais informações sobre o leilão, acesse os links abaixo:

Resumo do 1º Leilão de Energia de Reserva (LER) – Dados CCEE(PDF)

Informação à Imprensa 1º LER 2015(PDF)

 

Redação

3 Comentários

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    1. São 232 mwh contratados.
      Isso
      São 232 mwh contratados.
      Isso não vai vingar na base, exatamente como acontece em TODO o mundo.
      Isso será uma boa fonte complementar e bem no centro de consumo do sistema. Não estes projetos lá na pqp.
      Num segundo momento, quando a auto geração for regulamentada.

      Este leilão é necessario para que o setor se instale no Brasil.
      E vamos ver se sai mesmo do papel porque é tudo importado.

  1. Tudo errado nesse plano de energia solar.

    Os painéis solares têm de ser instalados próximos das cargas supridas – isso que é a tal da geração descentralizada – para serem economicamente competitivos; instalar um montão de painéis lá onde o Judas perdeu as meias, longe das cargas atendidas, se chama geração centralizada, o que para geração solar não é nada competitivo.

    As cargas atendidas também devem ser as pequenas, em baixa tensão, que são atendidas por tarifas mais altas. Quem tem muita carga em baixa tensão compra logo um transformador e passa a adquirir a energia em alta, com tarifas mais baratas, com as quais a energia solar ainda não é competitiva.

    O Setor Elétrico não está preparado para fazer um plano de atendimento para microgeração. O negócio dos eletrocratas sempre foram grandes obras, os megaempreendimentos, daqueles que rolam bastante bufunfa e gordas comissões. Financiar cargas residenciais e de microempresas nunca foi a praia da turma, não têm menor cacoete para isso, então eles fazem essas “brincadeirinhas”, pra dizerem que estão fazendo alguma coisa em energia solar: estão fazendo de conta, coisa pra burocrata se justificar no poder. 

    Veja o tamanho das “brincadeirinhas”, divida a geração contratada pelos trinta projetos e se vê que em média é tudo na casa de dezenas de MWp, coisas de centenas de milhões em investimento, tudo pra milionários, anos-luz acima do bico de consumidores residenciais e de pequenas empresas, foge até do alcance de médias empresas. Mas é tudo lógico para os eletrocratas: planos de centenas de milhões, qualquer um por cento… Financiar dez, vinte mil, só de taxi vai toda comissão.

    É mentira que precisamos desses projetos grandes, para viabilizar os pequenos projetos. A energia solar em pequena escala, em projetos de geração descentralizada, já é competitiva economicamente no mundo. Ela é competitiva em países com metade do nosso nível de radiação solar. A economia de escala já está consolidada no mundo, não precisamos começar aqui do zero e cumprir as fases que outros países cumpriram; eles já fizeram esse trabalho, podemos saltar tranquilamente essa fase de projetos de dezenas de MW.

    Temos de partir para um plano ousado que incentive o consumidor residencial e a pequena empresa a investir, ir direto para a fase que os países pioneiros já se encontram. Quando o plano começar a ser posto em prática aqui, logo virão fabricantes para disputar o potencial do nosso mercado crescente; eles conhecem geografia, sabem que país tropical é o melhor lugar do mundo para energia solar. Ainda mais quando esse país é a maior economia dos países tropicais. Esses bilhões enterrados nesses projetos seriam muito mais úteis, se destinados a dar partida num plano de financiamento para consumidores de baixa tensão, residenciais e de pequenas empresas.

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