“Louvo Sergio Moro. Mil vezes o excesso do que a apatia”, diz Marco Aurélio Mello

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Sem falar diretamente sobre impeachment, o ministro do STF apontou que “não atende aos interesses da Pátria, a esta altura, a fragilização da presidente Dilma”

Jornal GGN – A última edição da revista Isto É traz uma entrevista exclusiva com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello. Nela, o magistrado foi questionado sobre a Lava Jato – que investiga esquemas de corrupção na Petrobras – e respondeu que não tem “dúvida alguma” de que as autoridades envolvidas na operação fazem um bom trabalho. Mello revelou que “louva” Sergio Moro e sugeriu que qualquer “excesso” que ele possa ter cometido é melhor do que a “apatia” descabida a um juiz federal.

“Sem dúvida alguma [que a Lava Jato vai bem]. Louvo a Polícia Federal, louvo o Ministério Público, louvo o juiz federal Sérgio Moro. Mil vezes ter-se até mesmo o excesso do que a apatia. Nós só teremos no Brasil novo e melhores dias se atuarmos, se tornarmos efetiva a legislação de regência, do dia a dia em sociedade”, pontuou o ministro.

Durante a entrevista, Marco Aurélio Mello demonstrou-se preocupado com o contexto político atual, e fez inúmeras alusões aos problemas que a presidente Dilma Rousseff (PT) tem tido com os caciques do PMDB que formam a cúpula do Congresso – Renan Calheiros, no Senado, e Eduardo Cunha, na Câmara. Para o ministro, um homem público precisa ser responsável, não dividir a Nação, não tentar desestabilizar as relações entre os poderes e dar o bom exemplo. “Este indesejável descompasso entre o Legislativo e o Executivo, será que ele soma? Não, ele divide e diminui o País”, avaliou.

Quem também deveria romper com o discurso de cisão entre brasileiros é o ex-presidente Lula, apontou Marco Aurélio. “Eu me conheço como homem público há muitos anos, comecei no Ministério Público do Trabalho em 1975. Nunca tinha percebido o Brasil sendo enfocado com uma divisão de classes. Isso nunca houve no Brasil. Passamos a ter quando o ex-presidente Lula se referiu a ‘nós’ e a ‘eles’. Isso não é bom. Todos devemos estar engajados na busca da grandiosidade do Brasil.”

Quanto à presidente, o ministro do Supremo disse que enxerga nela sinais de boas intenções, mas que não pode ser “ingênuo” e ignorar os indícios de “fragilidade” de Dilma diante de um “sistema” que é muito maior do que ela. “Para mim, ela é uma pessoa honrada, mas que está envolvida pelo sistema. Evidentemente ela continuará governando e buscando, como deve ser, a correção para afastar as mazelas, não só no campo político, como também no campo financeiro.”

Mello não falou diretamente sobre a pressão que alguns setores fazem para que a oposição peça, formalmente, o impeachment de Dilma. O que ele apontou é que “a cadeira de presidente da República é uma cadeira de envergadura maior e ainda temos no Brasil homens bem intencionados. Não atende aos interesses da Pátria o esgarçamento das instituições. Não atende aos interesses da Pátria, a esta altura, a fragilização da presidente Dilma. Os esforços devem ser direcionados realmente para as providências indispensáveis a um Brasil melhor.”

Fachin para o Supremo

Ao comentar a indicação de Luiz Fachin para a vaga deixada por Joaquim Barbosa no STF, Mello falou: “Aquele que aceita um convite para preencher uma cadeira como a cadeira no Supremo se coloca na vitrine. Aí, evidentemente, o estilingue funciona. Agora, o candidato é um pensador do Direito, um acadêmico reconhecido internamente e externamente. Ele é, sem dúvida alguma, um grande quadro para o Supremo. A meu ver, a visão política distorcida retalia e fragiliza a chefia do Executivo. Mas eu acredito na sensatez, em termos de fidelidade de propósitos, dos senadores da República. Que atuem sem paixão, que atuem com pureza d’alma.”

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

86 Comentários

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  1. Pois é,  mil vezes o excesso

    Pois é,  mil vezes o excesso de por gente inocente na cadeia e acabar com a sua reputação para sempre, na Justiça com j maisculo não é o contrario? Mas na justiça de alguns vale o absurdo, o descalabro; mesmo fazer varios acordo de delações com o mesmo delator nos quais ele sai com a situação melhor do que entrou, bela justiça (não ponho um j menor por que não dá).

    1. Se tem gente inocente na

      Se tem gente inocente na cadeia, com certeza a culpa não é do juiz da Lava Jato. O maior problema dele até agora foi justamente o fato que todo mundo quer se declarar culpado para delatar o outro, e se for estender o benefício da delação a todos logo logo vai ter só delatores confessos e não vai sobrar mais ninguém pra delatar.

      1. Bento, temos a todo custo

        Bento, temos a todo custo defender as garantias fundamentais constitucionais … você ou um dos seus poderá ser o próximo. Antes de defendê-lo veja a ficha corrida desse juiz  Moro. Garanto que não é boa para um juiz. Veja bem, algum criminoso para ficar livre faz um acordo de delação premiada …. ele acha de envolver você ou um dos seus; nesse instante vc irá perceber o erro grosseiro em defender desvio de finalidade desse juiz e dos membros do Ministério Público. Tenho certeza que vc dirá: podem me acusar por que não tenho nada a esconder … tenho certeza que vc  tem razão. No entanto, quando o representante do Poder Judiciário e do MP quiserem de condenar em cima da delação conseguirão fundamentado naquilo que um criminoso disse, ponto final. Por fim, estamos no mesmo barco … temos que nos unir para defender os nossos direitos constitucionais. Direitos esses, há anos, acreditos pelos nossos juizes e ministros do Poder Judiciário.   

        1. Ficha corrida do juiz Moro?

          Tem certeza que você não confundiu ele com o Youssef, o Paulo Costa ou o Vaccari não? O que eles tem de acusações e nas costas é “currículo”?

          Concordo plenamente que temos de nos unir para defender nossos direitos constitucionais, mas um direito constitucional básico do cidadão é não ser lesado pelos agentes públicos encarregados de cuidar de seu dinheiro. Então, com a devida venia, ainda fico do lado do juiz Moro neste caso. Pois se ele cometeu algum desvio de “finalidade”, essa turma cometeu muito mais – e de dinheiro, o que é muito pior.

    2. Nao, o ponto dele eh

      Nao, o ponto dele eh equilibradissimo em termos juridicos, Naldo:  o que um juiz supremo vai comentar a respeito de DAs de merda e delegados de merda e juizinhos de merda da Nigeria paranaense?  Que os casos que eles vao apresentar pra ele sao uma merda?  Nao da!  Ate eu que nao moro no Brasil ja detequitei (sim, detequitei) varias ilegalidades judiciais moronicas e as denunciei aqui com todo o resto dos comentaristas… mas eu nao sou supremo.

      Se fosse, ja tinha tirado Moro PERMANENTEMENTE da Lavabunda.

  2. Lula divide a Nação entre

    Lula divide a Nação entre ricos e pobres, e Fernando Henrique, do qual o Ministro nem mencionou o nome, sequer divide, porque pra ele valem somente os ricos. Na verdade, o ministro seguiu à risca o recado de FHC: “Esqueçam o que eu disse”. 

  3. “Eu me conheço como homem

    “Eu me conheço como homem público há muitos anos, comecei no Ministério Público do Trabalho em 1975. Nunca tinha percebido o Brasil sendo enfocado com uma divisão de classes. Isso nunca houve no Brasil. Passamos a ter quando o ex-presidente Lula se referiu a ‘nós’ e a ‘eles’. Isso não é bom. Todos devemos estar engajados na busca da grandiosidade do Brasil.”

    Sabe por que nunca existiu? Porque até então o status quo – pobre na sua favela e resignado – não havia sido desafiado.
    Isso não é bom por que? Porque querem que o país continue como sempre foi por 500 anos.

    Esse ministro não é o primo do Collor, indicado pelo próprio quando presidente?
    Não bastasse, ainda expõe publicamente a sua oposição descarada a Lula e a Dilma.
    Fachin já deveria saber há anos atrás que um dia ele seria indicado ao STF? Reclamam de ter votado em Dilma em 2010, mas acham normal Ministros militantes.
    Está tudo às avessas, uma loucura coletiva.

    A guerra contra Lula está sendo encampada por todos. Perderam a vergonha na cara.

  4. Não tem que louvar um juiz em

    Não tem que louvar um juiz em pleno processo de julgamento e sim cumprir seus deveres constitucionais como ministro do STF, onde existem inúmeros processos mofando nas gavetas. Nenhuma menção ao seu colega Gilmar Mendes que engaveta o processo já decidido sobre financiamento de empresas para campanhas de políticos há mais de ano com o pedido de vistas? O Sergio Moro tem apenas que cumprir o seu dever de juiz, respeitando a legislação e a constituição brasileira.   

  5. São declarações desse tipo

    São declarações desse tipo que descredenciam cada vez mais o Judiciário brasileiro.

    Não sou daqueles – até os deploro – que saem com essa tolice “só no Brasil”. Primeiro que não conheço nenhum outro país para me valer dessa exortação. Segundo porque cada nação tem suas peculiaridades. Entretanto, ouso afirmar que em nenhum país democrático um Juiz, seja singular ou das altas cortes, faria uma declaração desse jaez. 

    Jamais, jamais mesmo, a um Poder constituído para aplicar a Lei; “fazer justiça”, como se diz no popular, é fadado incidir em qualquer espécie de excesso. Se o fizer, mesmo que incidentalmente, falhará no seu mister. 

    Outra coisa: é besteira, é jegue, essas louvaminhas – mais atinentes para pobres de espírito – para cima do Ministério Público e Polícia Federal. Elogiar por se fazer a estrita obrigação é mais para papalvos que para ministros que envergam togas. 

    Quanto a crítica ao presidente Lula motivada por um suposto discurso de classe do presidente Lula, o ministro, decerto um bamba em Direito, emite sinal de que faltou as aulas de Sociologia, cuja primado essencial com relação a essa categoria é que elas – classes – mesmas que abstrações construídas pelos cientistas sociais, descrevem relações, e principalmente subordinações CONCRETAS. 

    Lula não faz e nunca fez discurso de cisão entre brasileiros. Jamais propugnou por rebelião de massas, por jogar empregados contra patrões e por qualquer tipo de sublevação do tipo. Foi, juntamente com Getúlio Vargas, os únicos estadistas que reconheceram de FATO essa demarcação de classe entre seus patrícios e entenderam que face essas relações de subordinação só através de políticas sociais inclusivas poderia reduzir o fosso que tanto nos envergonhava e continua envergonhando. 

    Retórica, só retórica, os pseudos argumentos do ministro. 

     

     

     

    1. Retórica, só retórica, os

      Retórica, só retórica, os pseudos argumentos do ministro.

      Ué, quando um dos “maiores criminalistas (sic) do Brasil”, o ilustre Nelio Machado, bradou contra o “Estado totalitário” e disse que a ditadura militar era em muitos sentidos melhor do que a democracia porque naquela época não havia grampo nem delação premiada, muita gente aqui o elogiou. Com a devida venia, os argumentos do ministro Mello, me pareceram bem menos exagerados (para não dizer absurdos) que os dele.

      Também não gosto de comparações, mas neste caso elas são inescapáveis posto que o combate ao crime organizado na estrutura do Estado é prioridade em 10 a cada 9 países civilizados. Pois bem. Não consigo imaginar um jurista alemão dizer num site de domínio público que o regime nazista era melhor porque na época a tecnologia de informação não poderia ser usada contra seu cliente, e ainda ter uma carreira depois disso. Pelo contrário, o que já se viu foi gente lá defendendo a postura por vezes quase inquisidora do Tribunal de Nuremberg (com direito a uso e abuso da teoria do “domínio de fato”, cerceamento à defesa y otras cositas más), com o argumento de que aquela era a única forma de purgar o país dos vícios do nazismo. Mas no Brasil, vá se saber porque, o contrário sempre prevalece. O advogado que defende um regime militar porque favorece seus clientes, todos criminosos de colarinho branco, é considerado gênio, e o jurista que defende maior rigor contra esses meliantes é acusado de “descredenciar” o sistema judiciário do país.

      Será que não estamos indo um pouquinho longe demais não?

      1. Não doi isso.

        O advogado disse que nem na ditadura se fez algo assim. Não disse que a ditadura era melhor que a democracia. disse que estavam avacalhabndo a democracia, isso sim. Interessante que me lembrou que alguem, outro dia, estava vendo valores na ditadura; que foi hein…!

        1. conversa fiada
          Ele repetiu a mesmíssima asneira do artigo que publicou na Conjur para atacar o juiz De Sanctis e o delegado Protogenes quando seu cliente era o banqueiro bandido: qual seja, que a ditadura assegurava mais direitos individuais aos réus pois os juizes não ficavam quebrando sigilo telefônico e bancário nem autorizavam delação premiada. O texto dele é público, está lá pra todo mundo ver. Se quer defender o cara é direito seu, mas não muda a asneira que ele escreveu, motivado pelo único interesse de melar a ação da justiça em troca de honorhonorários de 8 dígitos (é óbvio que ele jamais defenderia tamanha estultice por convicção acadêmica).

      2. Tem uma filósofa alemã e

        Tem uma filósofa alemã e judia que repudiou veementemente a pena de morte dada a Adolf Eichmann e, principalmente, a forma como ele foi preso e sequestrado pelo Mossad. Seu nome é Hannah Arendt. Mesmo sendo judia, tendo sido presa e tendo fugido da Alemanha, ela não aceitava a utilização de práticas ilegais e imorais para levar a julgamento um dos responsáveis pela morte de milhões de pessoas. Ela sabia que esse tipo de prática colocava o estado de Israel no mesmo patamar do nazismo e que quem abre uma porteira como essa, está abrindo as portas para totalitarismos. 

        Claro que ela teve que aguentar as consequências do que disse, mas jamais deu-se o direito de não dizer. Coragem para agir na ilegalidade até um rato como Youssef tem.

        1. Hannah Arendt criticou a

          Hannah Arendt criticou a forma como Eichmann foi preso mas defendeu sua condenação mesmo na ausência de provas que ele deu as ordens para assassinar os judeus. O carrasco disse, como muitos outros, que apenas cumpriu ordens superiores com zelo de funcionário público. O livro de Arendt sobre Eichmann busca justamente desnudar esse argumento e mostrar como sim, todos agentes alemães envolvidos no holocausto foram culpados, pois a insensibilidade deles em relação à natureza diabólica de seus atos expressa publicamente em suas “defesas” era ainda mais ofensiva à memória dos mortos que a impunidade em si.

          No mais, Arendt teve problemas sérios com Israel por causa de críticas que fez não à forma como os criminosos nazistas eram caçados, mas à passividade do povo judeu quando o Holocausto ainda era gestado e iniciado – inclusive respaldado nas leis alemãs. Se dependesse dela e de outros críticos, o povo judeu se levantaria e não haveria um massacre tão silencioso, mesmo que para isso eles tivessem de rasgar essas mesmas leis. Analisar os crimes e o julgamento do nazismo pela ótica do legalismo é uma bobagem perigosa. É sabido e notório que pouquíssimos líderes nazistas foram estúpidos o suficiente para assinar documentos ordenando esses crimes – Hitler por exemplo nunca apareceu em papel algum. Existem ordens para construir câmaras de gás, mas não existe documento dizendo para que elas deveriam ser usadas e até hoje tem gente que defende que elas só foram usadas para queimar cadáveres de judeus que morreram de tifo. Se os procuradores de Nuremberg fosse se basear na forma deturparda como vocês encaram o procedimento investigativo e judicial aqui, nenhum nazista teria sido condenado. 

  6. Marco Aurélio de Mello é
    Marco Aurélio de Mello é apenas um hipócrita comprometido com a oposição. Quando presidente do STF ele se disse horrorizado com a prisão de um Senador que havia desviado dinheiro público tomado emprestado para a construção de ranarios. Ele soltou o Cacciola, banqueiro pilantra que enriqueceu com dinheiro público usando informações privilegiadas. E aderiu à decisão de Gilmar Mendes de soltar Daniel Dantas com supressão de instância. Os únicos excessos cometidos por Marco Aurélio de Mello foram para beneficiar pilantras da “categoria” dele.

    1. Finalmente uma crítica contundente.

      Assino embaixo tudo o que você disse. E por isso mesmo também assino embaixo as declarações de Mello sobre o juiz Moro, mesmo que elas contrariem tudo o que ele já fez e disse no passado. Não sei se ele mudou de opinião genuinamente ou apenas está jogando para a plateia, mas fato é que os operadores da Justiça que combatem o crime organizado precisam de todo apoio possível da sociedade, e a opinião de um ministro do STF certamente conta muito. Então ponto pra você Mello. Ainda está devendo e muito, mas antes tarde do que nunca para fazer o que é certo.

      1. Ministro Marco Aurélio quando

        Ministro Marco Aurélio quando  ler seu post e ficará emocionado que agora o senhor está satisfeito com a mudança dele.

        Inclusive tirou um print do post, pôs no Instagram e compartilhou com o Moro com a hashtag #instagood.

        ahaha

         

        Como está acontecendo com os delatores que hora falam a verdade hora estão mentindo ( depende do observador e de sua moral), é sempre bom ver as opiniões de pessoas ordinárias sobre declarações públicas de magistrados.

         

        http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2010/02/marco-aurelio-mello-afirma-que-ditadura-foi-um-201cmal-necessario201d 

         

      2. Talvez tribunais com claque funcionem melhor!

        “operadores da Justiça que combatem o crime organizado precisam de todo apoio possível da sociedade,”

        Desde quando um “operador” (promotor, juiz, etc.)  precisa da sociedade” para cometer tudo (de bom e ruim) que fazem e sempre fizeram?

        Sempre foi uma festa que nós poucas vezes tomamos conhecimento. 

        Mas a frase é muito “bonitinha”…

        1. Leia minha resposta acima e

          Leia minha resposta acima e depois comente, Bobageiro, se quiser acrescentar algo mais que um post “bonitinho” ao blog.

      3. Como é que é? Operadores da

        Como é que é? Operadores da Justiça precisando de todo apoio possível da sociedade? Tal declamação na melhor das avaliações é um truísmo; na pior, uma pieguice.

        Os agentes do Estado, qualquer que seja sua função, opera de acordo com normas pré-estabelecidas e por delegação de quem de direito, no caso, o povo que por seus representantes erigem  a estrutura legal.  Se necessitar de apoio ou aclamação é porque não está cumprindo a contento seu mister. Algo deve estar muito errado.

        Concordo, entretanto, que a opinião de um ministro do STF tem peso. Daí porque a mesma só deve ser exarada depois de sopesada sua pertinência e as consequências advindas de mal-entendidos. 

        O que significa em termos semânticos a palavra “excesso”? Dos muitos sentidos, os mais usados são: aquilo que está a mais; quantidade que excede os limites comuns e ordinário; aquilo que excede as normas;abuso. A par disso, pode um Agente do Estado, seja qual for sua função e grau de responsabilidade e autoridade, agir com EXCESSO se considerarmos que a condição A PRIORI para serem seu atos válidos, portanto legítimos, é agir estritamente dentro do espaço lhe reservado pela Lei? 

        Ademais, em que grau, ou qual a gradação desse “excesso”? Ou dito de outra forma: até onde poderão ir esses excessos? Quais seus limites? Se um Juiz estende uma prisão cautelar além da conta a partir de qual ponto haverá excesso? Um dia, dois meses, seis meses, dez anos, prisão perpétua?

        Sim, conta muito a opinião de um ministro do Supremo. Só que para o bem ou para o mal. Não me surpreenderia se Brasil afora muitos magistrados estejam se excedendo depois dessas “sábia” máxima de um ministro boquirroto. 

        1. Juizes e procuradores
          Juizes e procuradores empenhados em combater o crime organizado precisam do apoio da sociedade não apenas para estimular a vigilância dos cidadãos e a coragem para denunciar agentes públicosntes envolvidos, mas também porque a mídia pode e será usada pelos réus endinheirados e muitob bem relacionados no governo para melar as investigações. Basta plantar ua denúncia falsa aqui, uma ilação caluniosa ali, e manchetes ssão produzidas com o propósito de serem usadas como provas pela própria defesa para embargar o processo. Isso não deveria ser novidade neste blog: Nassif escreveu centenas de ppáginas no dossiê Veja mostrando como a mídia trabalha junto com empresários e políticos para destruir reputações e mandar para o ostracismo os poucos juizes e procuradores que ousam desafia-los. De modo que julgar que o trabalho da justiça no Brasil prescinde do apoio da sociedade é subestimar ao extremo aquela que já foi apontada neste blog como a maior ameaça à democracia.

  7. Esse primo do Collor não vale

    Esse primo do Collor não vale nada. Qur dizer que quem está dividindo o país chantageando o Congresso é a Presidenta? E não o contrário? Esses senhores Cunha e Calheiros que dizem querer “sangrar” a Presidenta?

  8. Agora está como Marco Aurélio

    Agora está como Marco Aurélio gosta, retira os do dinheiro da berlinda, parte pra cima do PT e Petistas. Quanto aos fatos e a Justça, às favas com eles. Enfia-se uma verborragia com aspecto de juridiquês, engana o povão e faz a Classe Média de besta, como sempre foi, e ainda fica de Herói. Agora terá liberdade total,com o “Salvo Conduto” que receberá da Mídia, para  preservar e ampliar as Capitanias Hereditárias do Judiciário Brasileiro, das quais uma pertence a ele.

  9. Já que se avalia a justiça sob o prisma das mil vezes…

    … mil vezes a apatia dos juízes à louvação e à prática contumaz da injustiça. Ou, mil vezes um juiz calado e inerte a um juiz boquirroto e hiperativo.

    P.S., Houaiss:

    hiperatividade

    Rubrica: psicopatologia.
    atividade excessiva, multiforme, volúvel, freq. frustrada ou abortada, que se apresenta em várias psicoses
     

  10. Uma regra básica do Direito é

    Uma regra básica do Direito é que pior do que deixar um culpado solto, é prender um inocente. Sendo assim, para o Judiciário, pecar por excesso é pior que a apatia. Não posso afirmar que o Juiz Mouro está pecando por excesso, mas nunca que um Ministro do STF poderia dar uma declaração dessas, vai contra ao Direito em si. Lamentável.

  11. Pimenta nozôio alheio é “com lírios”

    “Passamos a ter quando o ex-presidente Lula se referiu a ‘nós’ e a ‘eles’. Isso não é bom. Todos devemos estar engajados na busca da grandiosidade do Brasil.”

    Pois é, aí fica fácil: os que podem mais não seguem esse conselho…

    Apenas querem que “os eles” que podem menos o sigam…

  12. Nojo e repulsa

    O contrário de apatia é: viveza, determinação, atitude, disposição, interesse, esforço, paixão…

    Já o excesso é outra coisa, e ainda os mais elevados dizem que deve ser evitado pois mais prudente é o caminho do meio. 

    Da vergonhosa figura, não espero grandes voos, mas poderia fazer o que lhe cabe de modo bem feito, senão o equilíbrio da balança se perde.

    Mais do mesmo, derrapa no discurso mas justifica seus intere$$e$$$.

  13. Não há então porque

    Não há então porque demonstrar apatia em relação aos processos crime da década de 90 envolvendo tucanos.

    De minha parte o ministro e o STF podem se jogar à eles com todos os excessos que desejarem.

  14. A culpa é do Lula,

    A culpa é do Lula, claro.

    Esse comunista é que inventou a luta de classes no Brasil. Antes dele as classes sociais conviviam harmoniosamente.  O pobre conformado na sua pobreza e o rico felicíssimo na sua riqueza. Aliás é culpa do Lula também essa idéia de que há racismo no Brasil. Antes desse comunista os pretos nunca se sentiram vítimas de preconceito. 

    1. ‘E isso!

      Aí está a razão de tudo, Lula. Sempre ele. Por isso precisam de excesso, no máximo grau, mil vezes. Acho que a dilma também tem seu quinhão de culpa, como o Lula. Pobre…? Pobres, miseráveis…, porque não os deixou onde estavam?

    2. Juristas

      Isso me lembra dos debates constituintes sobre o direito de greve. A Rede Globo, então, vai e mostra no jornal nacional um “jurista” com o seguinte “argumento”: se a greve é uma ação “contra a sociedade” (sim, a criatura prolatou essa sentença), ela jamais deveria constar no texto constitucional.

      … É desse tipo de “liberal” que é feito o pensamento jurídico nacional…

      Também, o que esperar de julgadores que deliberadamente julgam contra a Lei, contra a Lei (como no caso dos embargos infringentes, por exemplo) só por causa de preconceitos políticos e ideológicos?

  15. Mudou

    Mas não foi ele que se dizia horrorizado porque no lava jato se prendia antes de denunciar formalmente? Não foi isto que li dias atrás?

    Ou será que foi irônico, agora,  e ninguem entendeu? Só pode.

    Corrijo para ele: “nunca, nunca o excesso; é tudo menos justiça”.

     

    1. Qual das duas declarações do

      Qual das duas declarações do MAM é verdadeira? Ou é de acordo com o momento político?

      Prender antes para depois investigar foi criticado pelo ministro Marco Aurélio se referindo ao juiz Sergio Moro na operação lava jato. Juiz que se deixa influenciar por manifestação da imprensa, apelos populares ou até mesmo por seus pares não é juiz. Não se julga por excesso nem por apatia Sr. Ministro, apenas em obediência as leis do país e as provas juntadas aos autos.  

       Ministro Marco Aurélio de Mello  presta um deserviço ao judiciario brasileiro.

  16. Ou seja, o ministro do STF

    Ou seja, o ministro do STF apoia a ideológia fascista. Ele foi muito bastante claro ao falar: “…Mil vezes ter-se até mesmo o excesso do que a apatia”. Vale ressaltar, que o mesmo minstro afirmou que o regime militar foi positvo para nação … Ou seja, o que espera de um ministro desse? O pior que temos que aguentá-lo até 75 anos. Acho paciencia!

  17. Laus in ore proprio vilescit.

    Se fosse a Nação Louvando o Judiciário do país, seria verdadeiro.

    Mas quando o louvor parte deles mesmos em seus julgamentos partidários e tendenciosos, a tradução da frase acima é: O louvor na própria boca envilece.

    Resultado de imagem para o falso juiz

  18. Seletivo ministro

    Este é o ministro que fez coro com Gilmar Mendes sob os holofotes da midia, quando condenaram Protógenes e a PF por algemar Daniel Dantas, denominado “brilhante” segundo o borrabotas FHC, perante as câmaras de TV?

    E agora aplaude os excessos de algoz das Araucárias? Francamente…

    Só falta tirar uma foto com Merval e bingo! Triste justiça brasileira…

  19. MAM nem sempre foi assim…

    Fuga não justifica prisão preventiva, reafirma Marco Aurélio

     

    1novembro2007

    DIREITO NATURAL

    Fuga não justifica prisão preventiva, reafirma Marco Aurélio

    Por Maria Fernanda Erdelyi

    O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, defendeu novamente nesta quarta-feira (31/10) a fuga como um direito natural do homem, afirmando que aquele que se sente alvo de um ato ilegal tem o direito de resistir. “A fuga é um direito natural do homem e este tem o direito de não se submeter às condições subumanas de nossos estabelecimentos penitenciários, de nossas delegacias”, afirmou o ministro em julgamento no STF que confirmou a prisão preventiva do ex-banqueiro Salvatore Cacciola.

    17setembro2007

    DIREITO NATURAL

    Marco Aurélio defende direito de acusado fugir

    Por Maria Fernanda Erdelyi

    Sem sentença condenatória, o acusado tem o direito de fugir para não sofrer censura precipitada. A opinião é do ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal. Ele comentava nesta segunda-feira (17/9) a recente prisão do ex-banqueiro Salvatore Cacciola. Marco Aurélio concedeu o Habeas Corpus que suspendeu a prisão preventiva do ex-banqueiro em 2000. Alguns dias depois de conseguir o Habeas Corpus, Cacciola fugiu.

    “Enquanto a culpa não está formada, mediante um título do qual não caiba mais recurso, o acusado tem o direito — que eu aponto como natural — que é o direito de fugir para evitar uma glosa que seria precipitada”, disse o ministro. Para Marco Aurélio, o risco de fuga não é suficiente para manter uma prisão. “É preciso um dado concreto quanto à periculosidade, quanto à tentativa de influenciar para obstaculizar a aplicação da lei penal, mas sempre com um dado concreto”, argumentou.

    Marco Aurélio ressaltou que na ocasião em que concedeu o Habeas Corpus para Cacciola, ele ainda era um acusado. O ministro garante que teria tomado a mesma decisão ainda que já houvesse sentença condenatória pendente de recurso. “O que temos que considerar é que a liminar foi deferida quando ele era um simples acusado, não havendo ainda a sentença condenatória. Mas eu mesmo sustento que a sentença condenatória ainda sujeita a reforma não enseja a execução da pena, a prisão”, disse.

    Depois de sete anos foragido, Salvatore Cacciola foi preso em Mônaco na manhã de sábado (15/9). Em 2005, ele foi condenado a 13 anos de prisão por desvio de dinheiro público e gestão fraudulenta, sob a acusação de ter se beneficiado de informações sigilosas sobre a desvalorização do real em relação ao dólar, em 1999, quando era dono do Banco Marka. Segundo a acusação, o golpe gerou um prejuízo de U$ 1,5 bilhão aos cofres públicos.

    Para a Justiça de Mônaco, ele deve ser mantido preso até que as autoridades do Brasil e do principado cheguem a um acordo sobre a possível extradição. Os dois países não têm acordo formal nessa área, mas podem criar um acordo específico para este caso. As autoridades do Brasil precisam informar a Justiça de Mônaco dos crimes cometidos pelo ex-banqueiro, além de convencê-la da culpa e pena que Cacciola deve cumprir.

    “Não temos tratado com Mônaco mas há um instituto que supre a inexistência do tratado que é a reciprocidade, a promessa de reciprocidade. Se o Brasil prometer a Mônaco extraditar alguém que Mônaco tem interesse na persecução criminal, considerado o processo em andamento em Mônaco evidentemente, a tendência é ter-se o deferimento da extradição”, explicou o ministro Marco Aurélio.

    Histórico

    O ex-dono do Banco Marka foi envolvido em um escândalo em janeiro de 1999, quando o real sofreu uma maxidesvalorização em relação ao dólar: o Banco Central elevou o teto da cotação do dólar de R$ 1,22 para R$ 1,32.

    Com muitas dívidas assumidas em dólar, Cacciola teria pedido ajuda ao então presidente do BC, Francisco Lopes, que vendeu dólares por um preço mais barato do que o do mercado. A operação resultou num prejuízo de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos. Na época do episódio, Francisco Lopes alegou que o dinheiro foi emprestado ao Marka e ao FonteCindam para evitar uma crise que abalaria todo o sistema financeiro nacional.

    Em outubro de 2001, a Justiça determinou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico e a indisponibilidade de bens de alguns dos envolvidos no caso: Salvatore Cacciola, Francisco Lopes, ex-diretores de BC Cláudio Mauch e Demósthenes Madureira de Pinho Neto e a diretora de Fiscalização do BC, Tereza Grossi. Na mesma ocasião, Teresa foi afastada do cargo.

    Em 2005, a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, condenou Francisco Lopes a dez anos de prisão por peculato, crime em que um funcionário público usa o cargo para apropriar-se de dinheiro ou beneficiar outros ilegalmente. Na mesma sentença, foram condenados a ex-diretora do BC, Tereza Grossi e Cacciola.

    http://www.conjur.com.br/2007-set-17/marco_aurelio_defende_direito_acusado_fugir

  20. Duas medidas

    Então seria bom o Ministro dar uma ajuda ao Delegado da Operação Zelotes, Dr. Marlon Cajado, que trabalha praticamente sozinho e teve todas as suas iniciativas de investigação cerceadas, ou barradas, pela justiça. Nem os Conselheiros do Carf que participaram da venda de anulação de multas foram presos, e ninguém foi citado. Sem falar que temos uma CPI sobre o assunto mas dela ninguém fala.

  21. Vou corrigir meu comentário.

    Esqueçam o que eu disse ai atrás.

    Meu comentário é: Não acredito que o ministro louvou o excesso, deve ser mentira do ggn. Quer diminuir o juiz. Não acredito…

  22. Acho que a virtude está no

    Acho que a virtude está no caminho do meio, principalmente a dos magistrados. Antes um juiz equilibrado que um apático ou autoritário. Juiz só precisa dizer o direito para garantir o respeito a Constituição, só isso. Juiz não pode inovar no direito, a menos que se candidate ao Legislativo e o faça no papel de congressista.  

    Ah ! Como gostam de acusar o Lula pela divisão da nossa sociedade. Só porque ele disse a verdade ? “Eles” sempre diziam que não era possível, que era melhor se resignar e manter a esperança em um  futuro melhor. Então um analfabeto ascende ao poder e mostra pro mundo inteiro mundo que “eles” estavam errados, que “eles” sempre mentiram.Mostra que era possível resolver o problema da fome no Brasil, bastava ter boa vontade. Coisa que nunca tiveram.  Isso é a mais pura verdade. Mas eles sempre foram bons em contar mentiras, a versão contada por quem controla a mídia tende mesmo a ser tornar a versão mais conhecida, a tida como verdadeira aos olhos de quem só recebe informações por esses canais.

     

    O Lula pouco disse, mas foi suficiente para despertar muito ódio. Um ódio que faz qualquer meio justificar o fim desejável de destruir a imagem deste homem.  Eles não querem que ele seja visto, no Brasil, como um grande líder político,  um grande estadista com influência internacioanl, um desenvolvimentista, um humanista. Um homem admirado não só pelos pobres, famintos,  analfabetos, negros, nordestinos. Ele não pode ser reconhecido como alguém admirado  em centenas de países, como o menino pobre que mudou o Brasil. Como alguém que viu a fome de perto e que por isso acredita em almoço grátis. Sim!  Só quem nunca precisou da caridade de ninguém, além dos pais,  para não morrer de fome é que aceita o “não existe almoço grátis” como uma idéia sábia.

     

  23. Post https://jornalggn.com.br/noticia/louvo-sergio-moro-mil-vezes

    desconhecimento histórico ou ma fé….

     

    Nunca tinha percebido o Brasil sendo enfocado com uma divisão de classes. Isso nunca houve no Brasil. Passamos a ter quando o ex-presidente Lula se referiu a ‘nós’ e a ‘eles’. Isso não é bom.

     

    e eu que pensava que havia divisao de classes no Brasil durante os séculos de escravidao dos negros da terra e dos negros da Guiné….

     

     

  24. Comentar ………………………….

    Comentar entrevista de Mello a Isto É, é demais para meu ego !!!

    O tal juíz, não cabe em sí de vaidade, tal qual o fhc, e toda vez que dá entrevista, só fala bobagens com esta – ” Mil vezes ter-se até mesmo o excesso do que a apatia.”, (Celso Mello).

    Facismo pouco é bobagem !!!!!!!!!!!!!!!

    Depois desta, dizer ou comentar o quê ?

    Talves ou supostamente(como gostam os jornalistas) ele dê estas declarações para embolsar algum como foi no caso, torno a dizer, supostamente do Cacciola.

    Onde estão os jornalistas investigativos ???????????? 

  25. Marco Aurélio de Mello é um

    Marco Aurélio de Mello é um juiz midiático e vaidoso. Sabe da boa repercussão dessa afirmação entre a turba linchadora que quer sacar o PT do poder na unha.

     

  26. Não foi o MAM que “estranhou” os procedimentos da Lava-Jato?

    Não declarou algo assim há algum tempo atrás?

    Agora “acostumou-se” a eles?

    Ou passou a ser “parte interessada”?

     

  27. Mil VEZES

    “Louvo Sergio Moro. Mil vezes o excesso do que a apatia”, diz Marco Aurélio Mello

     

    Mil VEZES, cumprir estritamente o que diz a LEI, do que rasga-la e joga-la no LIXO, como fez Joaquim Barbosa.

    Quem sabem o meritissimo Juiz, Marco Aurélio de Melo, tenha, uma vez na sua vida, coragem para perguntar, onde foi enfiado o inquerito 2474 que Joaquim Barbosa negou a defesa? 

    Ou será que um “juiz” da Suprema Corte, acha que pode ficar impune na história, sem não questionar o que mentiram para ele em um julgamento?

  28. Lixo de entrevista, sem mais

    Lixo de entrevista, sem mais . Esse cara , como de resto boa parte da justiça ,se comporta como se o pessoal do PSDB não existe , não fala , não cria caso , não comete corrupção , e agora aparece esse aí pra dizer que Lula é que provoca esse estado de coisas com frases como “Eles e nós” . Mas é incapaz de criticar as posições de Eduardo Cunha , da imprensa , da oposição , dos políticos que apóiam golpe . Nem lembra que FHC esculhambou os eleitoress de Dilma e deu início a esse ódio geral espalhado pela internet e pelas ruas contra tudo que é ligado ao PT 

    Não considero estas declarações de uma pessoa séria.

  29. Entre excesso e apatia deve existir algo!

    Como cobrar sensatez dos comentaristas de portal e dos lunáticos das redes sociais quando um ministro do STF, um guadião da Constituição, um homem culto, assume o discurso do senso comum e diz preferir o excesso à apatia? Eu perguntaria para o Ministro se por acaso excesso e apatia não são faces de uma mesma moeda? Aliás, é isso que temos visto ultimamente, excessos de um lado, quando o grupo político x é alvo e apatia do outro quando quem está na mira é o grupo político y! O Ministro Marco Aurélio deveria perceber que essas anomalias tão comuns à nossa Justiça, ultimamente, estão ficando cada vez mais evidentes! Eu diria para o Ministro que entre apatias e excessos o que seria mais apropriado é que o país tivesse JUSTIÇA. Imparcial. Cega!

  30. Marco A. Mello é Preconceito Puro!!

    Nunca pensei no neste ponto de vista, nunca relacionei o ministro Marco Mello mais hoje caiu como luva!

    Muito preconceito. Preconceituoso e prejulgado. Horrível e vergonhoso.

    -“excesso” (abuso) que ele possa ter cometido é melhor do que a “apatia” (insensibilidade)

    Para um leigo tudo bem, para um juiz e mp. Nossa matou e enterrou as leis e a justiça brasileira, aliais assim que funcionam no Brasil os juízes aparecendo, em publico e mídia sem o zelo do silencio nobre, o temor da própria atitude e insensatez.

    Outro preconceito e atitude que não honra a um ministro responsável da corte suprema brasileira.

    – “Este indesejável descompasso entre o Legislativo e o Executivo, será que ele soma? Não, ele divide e diminui o País”

    Não é a critica, mais a prova de distancia do problema brasileiro. A ignorância sobre Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Ora a situação politica brasileira passa e se supõe também pertence ao poder judiciário na representação do STF como guardiães. Ora quem esta com uma peça sentada em cima é o Gilmar (STF), seu colega doutor. Este afronta do legislativo passa por uma reforma politica. E o senhor só tem a dizer de dividir o Brasil. Fala sério ministro. Jogando maquiagem com pó de arroz vai e salta a franga. Deixa de olhar o rabo dos outros e olha o seu mais com atitude de um homem na corte suprema do país.

     Ai foi à maior perola do ministro do STF. Parei. Assim como os seus pares se omitiram nas ditaduras e seus iguais fizeram as leis e assinaram. Não esqueça senhor! Vejamos.

    – Passamos a ter quando o ex-presidente Lula se referiu a ‘nós’ e a ‘eles’. Isso não é bom. Todos devemos estar engajados na busca da grandiosidade do Brasil.

    Caro senhor ministros: não existiu casa grande nem senzala, não existem pobres, açoitados, regiões, estados, migrantes, secas e classes, onde? Capital e trabalhador em luta constante. Caro a policia, a lei e a justiça para negros, pobres e quem pode pagar são tratados iguais? Racismo não existe, não sei por que da existência lei especifica para isto. O Senhor tem certeza que seu cargo não é justamente o que os brasileiros lhe outorgaram para defender a minoria, casos especiais e novas situações inclusive dentro da ciência e humanidade? Nos a maioria e Eles a minoria, como assim Nos a minoria e Eles a minoria é a democracia senhor.

    Não minta senhor! Não nos faça de idiotas! 

  31. para quem já declarou que a

    para quem já declarou que a ditadura foi um mal necessário, “louvar” a estas pessoinhas era de se esperar.

  32. Marco Aurélio de Melo é isso

    Marco Aurélio de Melo é isso aí, mais vaidoso do que a madastra da Branca de Neve, tanto e tanto que o espelho já se osentou e ele continua aí com um discurso de Rolando Lero.  Aquele que diz, mas que nada diz.

  33. caraca!

    uma entrevista pra esta revista ultraaecista com este teor “”Sem dúvida alguma [que a Lava Jato vai bem]. Louvo a Polícia Federal, louvo o Ministério Público, louvo o juiz federal Sérgio Moro. Mil vezes ter-se até mesmo o excesso do que a apatia. Nós só teremos no Brasil novo e melhores dias se atuarmos, se tornarmos efetiva a legislação de regência, do dia a dia em sociedade”, pontuou o ministro.” , deveria ser motivo de cassação sumaria do mandato deste “juiz”. Descaramento tem que ter limite.

    Deus meu, a insensibilidade com seu papel na Democracia, a falta de respeito às Leis e ao Estado de Direito assusta, nestes nossos “juizes”.

     

    Sai de baixo…

     

    :((

    1. “um mal necessário”

      Esse Douto Juiz, há algum tempo já se pronunciára em outra entrevista a respeito da Ditadura Militar: “um mal necessário”. Assim, ele está sendo ele só está sendo coerente.

        1. Ele não é apenas uma herança

          Ele não é apenas uma herança de Collor, que com seus infinitos defeitos é muito melhor que esse primo, ele e Gilmar são os retratos fiéis do que é o vergonhoso Judiciário Brasileiro.

  34. MAM nem sempre ele foi assim…

    By @Stanley Burburinho
     

    Cacciola morava num condomínio que é considerado um dos mais caros do mundo. Eu disse do mundo.O condomínio custava R$ 8.000/mês. É o Golden Green, na Barra, no RJ. Onde moram/moravam Romário, Ronaldo Gordo, etc.Cacciola foi preso pelo escândalo do Banco Marka. O apartamento mais barato do Golden Green custa US$ 2,5 milhões.Cacciola foi solto pelo Marco Aurélio Mello do STF que esqueceu de apreender o passaporte de Cacciola que tem cidadania italiana.Cacciola fugiu para a Itália. Dias depois, adivinha quem se mudou para o Golden Green: Marco Aurélio Mello.E já se sabia que não existe tratado de extradição entre Brasil e Itália. Cacciola foi preso porque foi para Mônaco, outro país, para assistir a um jogo de tênis e foi trazido para o Brasil pela Interpol.

    1. cacciolla e FHC

      E não nos esqueçamos que o Caccilola se beneficiou das informações do enterro do Real em 99, logo após a reeleição do tucano que subiu o valor do dólar da noite para o dia e , além dele , o próprio FHC, Covas, Pedro Malan e outros tiveram descoberto o esquema das Ilhas Cayman , que sobrou nas costas do secretário da Presidência,  Eduardo Jorge,que sozinho segurou o rojão.  

  35. MAM nem sempre foi assim…

    Em 1996, ele inocentou um adulto acusado de estupro por manter relações sexuais com uma garota de 12 anos. Entendeu que não houve violência porque a menina concordara em fazer sexo. “Nos dias de hoje, não há crianças, mas moças de 12 anos”, justificou.

     

    http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI156045-15223,00-CONTROVERSIA+NA+CORTE.html

     

    Controvérsia na Corte

    Decisões de Marco Aurélio de Mello o transformam no mais polêmico entre os juízes do Supremo Tribunal Federal

    GUSTAVO KRIEGER E CARLOS ALBERTO JR., COM MARTHA MENDONÇA, DO RIO

    Marco Aurélio de Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal, tem um apartamento no Golden Green, condomínio cinco-estrelas na Barra da Tijuca. Piscinas, quadras de tênis, pistas de corrida, ciclovia e um campo de golfe de 60 mil metros quadrados tornam o empreendimento um dos mais valorizados do Rio de Janeiro. O lugar ganhou notoriedade por abrigar inquilinos conhecidos. Um deles é Salvatore Cacciola, dono do extinto Banco Marka, acusado de provocar um rombo de R$ 1,6 bilhão nos cofres públicos.

    Há duas semanas, o ministro decidiu a sorte do vizinho. No dia 14 de julho, valendo-se das prerrogativas de presidente interino do STF, Marco Aurélio determinou a libertação de Cacciola, preso havia cinco semanas. A sentença foi revogada cinco dias depois, quando o ministro Carlos Velloso reassumiu a presidência. Era o tempo de que Cacciola precisava para fugir do país. “Foi apenas uma coincidência”, diz Marco Aurélio. “Meu apartamento ainda está em obras e nunca encontrei Cacciola.” A sentença juntou-se à lista de decisões controvertidas que dão colorido ao currículo do ministro.

    Há quase nove meses uma liminar concedida por Marco Aurélio impede o Tribunal de Contas da União de tentar a recuperação dos R$ 169 milhões desviados da construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. O ministro atendeu a um pedido da Incal, empreiteira responsável pela obra. Outra decisão proibiu o Ministério Público de São Paulo de investigar os laços que unem a Incal ao Grupo OK, do ex-senador Luiz Estevão. Amigo da família de Estevão, o magistrado define como “social” o convívio entre ambos. “É preciso examinar com cuidado sentenças contra a investigação de desvio de verbas públicas”, afirma o senador Eduardo Suplicy (PT-SP).

    Na quinta-feira 27, a Associação dos Magistrados Brasileiros divulgou nota em defesa de Marco Aurélio. “Atacar a figura de um magistrado que chegou ao mais alto degrau do Judiciário em nada contribui para o fortalecimento da democracia”, diz o documento. Quem critica o ministro invoca mais antecedentes. Em 1996, ele inocentou um adulto acusado de estupro por manter relações sexuais com uma garota de 12 anos. Entendeu que não houve violência porque a menina concordara em fazer sexo. “Nos dias de hoje, não há crianças, mas moças de 12 anos”, justificou.

    Sucessivas divergências com seus pares na Suprema Corte lhe renderam o apelido de “senhor Voto Vencido”. O governo encara com desconforto um ministro que, por ter concedido liminares, ajudou a paralisar votações importantes no Congresso, como a reforma da Previdência, ou operações relevantes para o Planalto, como a privatização do Banespa.

    Advogado formado em 1973, tornou-se procurador na Justiça trabalhista dois anos depois. Em 1978, foi nomeado juiz. Levou apenas três anos para virar ministro do Tribunal Superior do Trabalho. Chegou ao Supremo em 1990, aos 43 anos, nomeado pelo primo e presidente Fernando Collor de Mello. Em maio de 2001, Marco Aurélio assumirá a presidência do STF, o cargo mais importante do Judiciário brasileiro.

    Supersticioso, programa posses e eventos importantes para o dia 13. É casado com a juíza federal Sandra de Santis. Há dois anos, foi ela quem subiu à ribalta com uma decisão polêmica: rebaixou de assassinato para “lesão corporal seguida de morte” a acusação contra quatro jovens da classe média de Brasília que atearam fogo ao corpo do índio Galdino dos Santos.

    Em fevereiro, o STF concedeu aos juízes auxílio-moradia de R$ 3 mil mensais, a pretexto de abortar a greve dos magistrados por aumento de salário. Entre os 11 integrantes do STF, dez abriram mão da verba extra. Marco Aurélio decidiu embolsá-la, embora não tenha problemas de moradia. Sua casa em Brasília soma 419 metros quadrados de área construída. Em outubro passado, vendeu o apartamento funcional de 523 metros quadrados a que tinha direito como ministro do STF. Foi um grande negócio. Em 1991, comprou o imóvel do Supremo por US$ 267 mil. Pagou 10% de entrada e financiou o restante. Oito anos depois, vendeu-o por R$ 900 mil, equivalentes então a US$ 452 mil – à vista. Com o dinheiro, bancou parte do R$ 1,25 milhão desembolsado pelo apartamento no Golden Green. 
     


    Vizinhos VIPs
    Moradores do Golden Green têm problemas na Justiça

    Salvatore Cacciola mora num apartamento de 800 metros quadrados no mais luxuoso prédio do condomínio, o Singing Hills. Em português, “colinas cantantes”Jair Coelho, o rei das quentinhas, comemorou no apartamento o Réveillon de 2000 com uma festa para 150 convidados. Está preso, acusado de fraude no fornecimento de refeições para presidiários

     

    1. Em relação ao caso da garota,

      Em relação ao caso da garota, cabe uma pergunta: e se o ocorrido fosse com uma filha dele, qual seria a opinião e a sentença do magistrado? A libertação de Cacciola e as relações amistosas dos “vizinhos” dizem muito sobre o caráter e a postura desse ministro.

  36. MAM elogiando Gilmar Mendes

    Está na Wikipedia:

    A declaração de constitucionalidade combatia, de uma vez, as 127 ações judiciais em andamento.35 O ministro Marco Aurélio Mello, então presidente do STF, que inicialmente criticou as medidas do racionamento, declarou em junho: “Temos hoje uma das advocacias mais inteligentes dos últimos anos. É aguerrida como deve ser em um serviço público.”34 Com a manutenção do programa, Mendes foi considerado o responsável pela vitória judicial do Governo.34

    Leia mais, em

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Gilmar_Mendes

  37. Louvando a si mesmo

    O que eu vejo é um juiz louvando o judiciário, fácil, oportuno!! o que eu gostaria de ver é o povo louvando o judiciário. Longe de acontecer…

  38. Estupefato!

    Estupefato, é o mínimo que posso me perceber lendo isso.

    Um Ministro do Supremo usando argumentos subjetivos tipo excesso ou apatia para justificar um processo é de uma ignóbil covardia.

    1. Por acaso em algum momento,

      Por acaso em algum momento, Marco Aurélio se portou diferente? Se aconteceu em algum momento, não tenha dúvidas: o interesse por trás da suposta seriedade era igualmente ignóbil e covarde.

    2. Por acaso em algum momento,

      Por acaso em algum momento, Marco Aurélio se portou diferente? Se aconteceu em algum momento, não tenha dúvidas: o interesse por trás da suposta seriedade era igualmente ignóbil e covarde.

  39. Esse ministro aí adora

    Esse ministro aí adora holofotes e destaques nas colunas de jornais e revistas. O falastrão me faz lembrar (de) Caetano Veloso; quando anda caído, sem compor ou interpretar alguma coisa que mereça algum destaque ou atenção, o artista baiano convoca alguém da mídia comercial e se põe a dar declarações polêmicas sobre figuras públicas. Foi assim em 2009, quando na iminência de lançar um trabalho que nenhuma atenção do público despertava, começou a falar mal de Lula. A um colega de trabalho, eu disse na época: “pode observar que o cara quer atrair atenção, para divulgar alguma coisa que pretende lançar e que até agora não despertou interesse”. Não deu outra. Marco Aurélio Mello anda ofuscado numa côrte em que Teori Zavascki,  Luís Roberto Barroso e Enrique Ricardo Lewandowski (e, a partir desse dia 20, Luiz Edson Fachin) se destacam pela serenidade, equilíbrio e corretude na aplicação da Justiça e que, ao mesmo tempo, tem como destaques desabonadores as figuras de Gilmar Mendes e Luiz Fux. Depois das denúncias falsas contra Lula, esse panfleto das organizações globo entrevista o ministro, a fim de obter alguma repercussão; a vaidade desse ministro é tão grande que ele quer aparecer de qualquer forma, mesmo que para isso tenha de defender a postura de um juiz federal que claramente atropela a lei e os direitos individuais, como é o caso desse juizeco da 13ª vara criminal de Curitiba. Para M. A. Mello vale tudo, para aparecer na TV e receber manchetes de capa de jornais e revistas. Ainda bem que outros ministros do STF não pensam e não agem como ele.

  40. Enforcar dois inocentes

    Me ajudem a pensar… então a justiça pode se exceder e enforcar dois inocentes contanto que meia dúzia de culpados também o sejam?

  41. Cia Editora Global lança: PT e o aquecimento Global!

    Quando tem PT em tela, crepitam as fogueiras da vaidade de fhc, reAécio e freire; fogueiras inquisitoriais de uma ”equipe” moura no Paraná também ajudam a esquentar o clima na Justiça a ponto de um Marco Aurélio de Mello ter seus paradigmas garantistas “cool” vaporizados durante intensas louvações xiitas Globais ao Moro. “Climatologistas jurídicos” podem, então, usar mais provas, além daquelas encontradas na AP470: a de que ocorrem mudanças climáticas no Judiciário,” pontos fora da curva”, quando aparece uma oportunidade de queimarem o PT. Confiram o estudo, com os especialistas norte americanos em churrascadas e peruadas, Willian Bonnie e Clide, sobre o risco bolivariano Global que é esse tal de PT!

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