Lucro do Itaú Unibanco sobe para R$ 23,832 bilhões em 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O lucro líquido recorrente apurado pelo banco Itaú Unibanco em 2015 chegou a R$ 23,832 milhões, com crescimento de 15,6% em relação a 2014.  Tal resultado foi afetado pelo crescimento de 15,7% do produto bancário, compensado parcialmente pelos aumentos de 26,7% de despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa e de 8,8% das despesas não decorrentes de juros.

Já o resultado recorrente visto no quarto trimestre atingiu R$ 5,773 bilhões, resultado 5,6% menor em relação ao trimestre anterior e 2% acima do visto no mesmo período de 2014. Na comparação com os três meses anteriores, os destaques ficaram com os crescimentos de 1,1% da margem financeira com clientes, de 7,9% das receitas de prestação de serviços e de 35,4% de recuperação de créditos baixados como prejuízo. “Houve também redução de 44,2% de nossa margem financeira com o mercado e aumentos de 6,4% de nossas despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa e de 1,9% de nossas despesas não decorrentes de juros”, diz a instituição, em relatório.

De acordo com o balanço financeiro do banco, o resultado de créditos de liquidação duvidosa, líquido das recuperações de créditos, apresentou uma redução de 0,4% em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ 4,634 bilhões no trimestre. Essa redução é proveniente do crescimento de 35,4% (R$ 387 milhões) das receitas com recuperação de créditos baixados para prejuízo, parcialmente compensado pelo crescimento de 6,4% (R$ 369 milhões) das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa.

Em 2015, o resultado de créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 18,129 bilhões, com aumento de 39,2% em relação ao ano anterior, principalmente em decorrência de maiores despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa (26,7%).

Ao final do quarto trimestre de 2015, a carteira de crédito total (incluindo operações de avais, fianças e títulos privados) do banco atingiu um saldo de R$ 585,504 bilhões, com redução de 0,9% em relação ao trimestre anterior e crescimento de 4,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. “Desconsiderando-se o efeito da variação cambial, a nossa carteira de crédito teria se mantido estável no trimestre e teria reduzido-se 2,9% no período de 12 meses”, diz a instituição.

No segmento de pessoas físicas, destaca-se no trimestre o crescimento na carteira de cartão de crédito (6,3%) e de crédito imobiliário (3,4%). No período de 12 meses, destacam-se as carteiras de crédito consignado e de crédito imobiliário, com evoluções de 12,1%, e de 19,8%, respectivamente, enquanto a carteira de veículos reduziu-se em 7,6% no trimestre e 30,9% em 12 meses

O segmento de pessoas jurídicas, excluindo-se os títulos privados, apresentou uma redução de 1,8% no trimestre e um crescimento de 0,9% no período de 12 meses. A carteira de grandes empresas reduziu-se 1,6% em relação ao trimestre anterior e cresceu 2,0% em 12 meses, enquanto a carteira de micro, pequenas e médias empresas reduziu-se 2,4% em relação ao trimestre anterior e 1,7% em 12 meses.

O índice de inadimplência das operações vencidas acima de 90 dias chegou a 3,5%, um crescimento de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 0,4 em relação a dezembro de 2014. .

Já o resultado de créditos de liquidação duvidosa (despesa de provisão líquida de recuperação de créditos baixados como prejuízo) totalizou R$ 4,634 bilhões no quarto trimestre de 2015, com redução de 0,4% em relação ao trimestre anterior. A despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa foi 6,4% maior quando comparada ao trimestre anterior, enquanto a recuperação de créditos baixados como prejuízo foi 35,4% maior que no período anterior.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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