Mais dois navios fabricados no Brasil entram em operação pela Transpetro

Jornal GGN – Braço logístico da Petrobras, a Transpetro colocou em operação dois novos navios construídos no Brasil, em estaleiros de Pernambuco, dentro do Programa de Modernização e Expansão da Frota Nacional (Promef).

Com as novas embarcações, o Promef soma agora 17 navios. Um dos navios é o suezmax (petroleiro com calado para navegar no canal de Suez) Machado de Assis, com 274 metros de comprimento e capacidade de carregar cerca de um milhão de barris de petróleo. Ele é o oitavo suezmax construído pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS).

A outra embarcação é o gaseiro Lúcio Costa é o quarto do tipo entregue à Petrobras, tem 117 metros de comprimento e capacidade para transportes 7 mil metros cúbicos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).

Segundo a Transpetro, outros nove navios estão em fase de construção dentro do Promef, sendo que sete destas embarcações estão em construção no Estaleiro Atlântico Sul e e outras duas pelo Vard Promar. É previsto que estes navios sejam entregues em 2019.

Lançado em 2004 pelo governo federal, o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) nasceu com o objetivo de revitalizar a indústria naval brasileira e teve investimento inicial de R$ 11,2 bilhões na encomenda de 49 navios e 20 comboios hidroviários construídos no país.

 
Redação

8 Comentários

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  1. Lançado em 2004, portanto no

    Lançado em 2004, portanto no governo Lula, deve acabar por que temos convicção que o programa não presta.

  2. Construidos ?

         Coloquem a realidade do negócio, foram montados no Brasil com o grosso do que interessa em tecnologia vindo do exterior, como por exemplo :

         O da “classe 59 ” gaseiro : Todas as estruturas, tanques e tubulações vieram da China, os motores ( STX ) tambem, já o outro, como todos os “suezmax” desta classe, toda a parte mecanica, os motores, são coreanos ( Doosan – MTU ), assim como toda a parte eletronica e de navegação, até partes simples da popa foram importadas.

          Querem saber mais, da realidade : http://www.portosenavios.com.br/noticias/ind-naval-e-offshore/35957-estaleiro-atlantico-sul-vem-importando-navios-china-desde-2013

          Espero algum dia, que algum “santo” da Petrobrás, explique o do porque que uma empresa deste porte, encomenda tantos navios, FPSOs, auxiliares e plataformas, e ao fechar estes contratos bilionários de longo prazo, não acertou com os estaleiros, que pelo menos as plantas industriais de motores, fossem instaladas no Brasil.

           Nenhum destes equipamentos funciona, sequer existe, sem motor , portanto não possuir poder de intervir em suas fabricas, é ficar eternamente nas mãos destes fornecedores externos, alem de reduzir a parcela de empregos qualificados para brasileiros, e não absorver tecnologia.

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