Marcia Tiburi: Facistas usam a luta contra a corrupção para corromper direitos

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – No Brasil, a luta contra a corrupção virou a desculpa ideal para que facistas destruam direitos e garantias conquistados pelo povo nas últimas décadas. Para a filófosa Marcia Tiburi, essa batalha personificada na Lava Jato e outras operações que estão na moda “parece luta pela honestidade”, mas “tornou-se cortina de fumaça que leva a uma corrupção mais grave”, a do retrocesso nas conquistas sociais.

Em artigo publicado na revista Cult, na quarta (21), Tiburi avaliou que “o fascista age em nome da realização do desejo da audiência enquanto, ao mesmo tempo, o manipula. O discurso fascista é, sobretudo, um discurso publicitário que visa um receptor despreparado e embrutecido. É assim, longe do pensamento capaz de duvidar e perguntar, que o fascista-receptor passa a desejar aquilo que a propaganda fascista o faz desejar, passa a acreditar naquilo que a propaganda fascista afirma ser verdade.”

Por Marcia Tiburi e Rubens Casara

De novo o fascismo: Um ano após ‘Como conversar com um fascista’

Na Revista Cult

Há quem negue a existência de neofascismos. Para esses, o fascismo se resume ao fenômeno histórico italiano protagonizado por Mussolini. Outros sugerem, desconhecendo não só a carga simbólica do significante como também as pesquisas sobre a personalidade autoritária (que chegou, por exemplo, à chamada “Escala F”, pensada para medir o “grau de fascismo” de uma sociedade) que ao apontar posturas fascistas de uma pessoa ou de um grupo, aquele que identifica os caracteres da personalidade fascista torna-se fascista. Interessante imaginar Adorno, Lowenthal, Gutterman, Fromm, dentre outros, serem chamados de “fascistas” por Mussolini, Hitler, Rocco e Himmler. Além disso, não se pode esquecer aqueles que identificam toda manifestação autoritária como um ato fascista, nem os que acreditam estar imunes ao fascismo. Em resumo: muitos não compreendem o que é o fascismo, ou fazem questão de ignorar algumas facetas do fenômeno. E, por essa razão, muitas vezes desconsideram ou relativizam os riscos dos neofascismos cada vez mais naturalizados entre nós.

O fascismo, hoje, adquiriu status de elemento de integração social e se baseia não só na solidariedade afetiva daqueles que negam o outro, baseados em preconceitos, e negam também o conhecimento, num gesto de ódio anti-intelectualista, como também na integração das estruturas mentais. Grupos inteiros partilham estruturas cognitivas e avaliativas que fornecem uma estranha sustentação para o comportamento e a ação. Uma visão de mundo baseada em características tais como a crença no uso da força em detrimento do conhecimento e do diálogo, o ódio à inteligência e à diversidade cultural, a preocupação com a sexualidade alheia, e muitas outras, autoriza à barbárie na micrologia do cotidiano.

Busca-se com práticas fascistas impor estruturas cognitivas e avaliativas idênticas para se fundar um consenso sobre o sentido do mundo. A tarefa é facilitada na medida em que o “consenso fascista” é funcional aos objetivos das grandes corporações econômicas. O mundo fascista é o mundo sobre o qual as pessoas com seus microfascismos se põem de acordo sem sabê-lo.

Chavões são repetidos como verdades que garantem o lucro emocional do sujeito dos preconceitos: “bandido bom é bandido morto”, “diretos humanos para humanos direitos”, “homossexualidade é sem-vergonhice”, “mulher que não se comporta merece ser estuprada”, “porrada é o melhor método de educação”, “escola sem partido”, etc. A uniformidade do pensamento que caracteriza o fascismo tem sua realização na linguagem estereotipada, mas também na ação estereotipada que é o consumismo. Consumismo das ideias prontas e consumismo das coisas. No contexto em que a sociedade foi substituída pelo mercado, o mais engraçado é que aqueles que foram rebaixados a consumidores pelo sistema, deixando de lado o valor da cidadania que caracteriza o ser humano enquanto ser social, entregam-se ao consumismo esperando que a felicidade venha dele e só conseguem se tornar cada vez mais infelizes. Agindo assim, constroem um mundo do qual eles mesmos não gostam de viver.

É o fascismo que permite manifestações populares antidemocráticas, com todas as contradições daí inerentes, e outras posturas contrárias aos interesses concretos desses próprios portadores da personalidade fascista. Em outras palavras, há um aspecto psicológico, uma certa manipulação de mecanismos inconscientes, que faz com que a propaganda fascista não seja identificada nem como antidemocrática nem que seus objetivos latentes sejam percebidos.

Note-se que a retórica fascista é vazia, não apresenta ideias ou argumentos, mostra-se alheia a qualquer limite ou reflexão. Ao contrário, os ideólogos fascistas (parlamentares, juízes, jornalistas) se caracterizam por falarem por clichês. Poucos percebem suas contradições. Se lembrarmos de frases tais como “pelo direito de não ter direitos” que já apareceram em cartazes em manifestações teremos um exemplo de contradição explícita totalmente fascista enquanto suprassumo da barbárie autorizada.

Mas nem sempre o fascismo se faz de frases feitas. Às vezes ele é melhor disfarçado. No Brasil, por exemplo, a “luta contra a corrupção” que em um primeiro momento parece luta pela honestidade, tornou-se cortina de fumaça que leva a uma corrupção mais grave, a do sistema de direitos e garantias. Nessa linha é que, em nome dos “interesses do Brasil”, destroem-se os setores produtivos brasileiros e entregam-se nossos recursos aos conglomerados internacionais. Não é incomum que fascistas usem a “moralidade” como tapume para seus verdadeiros interesses, daí que muitos defendam até mesmo as mulheres e tenham até tentado engajar-se na crítica à cultura do estupro como se eles não a fomentassem. Distanciados da técnica, afirmando barbaridades tais como “convicções” no lugar de provas (lembremos dos que ficaram famosos por meio desses absurdos), ou deixando claro que as formas processuais, que historicamente serviram à redução do arbítrio e da opressão estatal, devem agora ser afastadas para permitir mais condenações, os fascistas ganham espaço reduzindo a complexidade dos fenômenos. 

Assim propõem raciocínios absurdos como se fossem os melhores: “Vamos deixar de investir em pesquisa para comprar armamentos”, num evidente combate ao conhecimento, que deve parecer desnecessário ou não urgente, quando na verdade, acoberta-se seu momento perigoso e o ódio que tem dele. Bom lembrar que o ódio é um afeto compensatório. Odeia-se aquilo que não se pode ter ou aquilo que afeta, que faz sentir mal, aquilo que humilha, mas para o fascista de um modo projetivo. Por fim, não podemos deixar de nos lembrar, os fascistas se especializam em discursos pseudoemocionais: “Faço isso em nome dos brasileirinhos”, “em nome do meu filho, de Deus”, como vimos na escandalosa votação do impeachment de Dilma Rousseff em 17 de abril desse ano. Ali, cada um podia eleger o seu corrupto preferido.

Fato é que a fala do fascista é direcionada à audiência, mas ao que há de autoritário nela. Estimula-se, por meio das palavras, o que pode haver de arcaico e o violento em cada um. Daí também a glorificação da ação e a demonização da reflexão. O fascista age em nome da realização do desejo da audiência enquanto, ao mesmo tempo, o manipula. O discurso fascista é, sobretudo, um discurso publicitário que visa um receptor despreparado e embrutecido. É assim, longe do pensamento capaz de duvidar e perguntar, que o fascista-receptor passa a desejar aquilo que a propaganda fascista o faz desejar, passa a acreditar naquilo que a propaganda fascista afirma ser verdade.

Pense-se, por exemplo, na facilidade com que um juiz conseguiria violar as normas constitucionais se manipulasse a opinião pública (e, para tanto, contasse com o apoio de conglomerados econômicos que exploram os meios de comunicação de massa), com a certeza de que os tribunais superiores, na busca de legitimidade popular, não ousassem julgar em sentido contrário à opinião pública, nesse caso, um auditório manipulado.

Como percebeu Adorno, a ação fascista tem natureza intrinsecamente não teórica, desconhece limites, não dá espaço à reflexão, isso porque deve evitar qualquer formulação, em especial porque o fascista nunca pode ter consciência de que seus objetivos declarados nunca serão alcançados e que a propaganda fascista necessariamente faz dele um tolo. Seria insuportável perceber isso. Pense-se nos trabalhadores que “bateram panela”, e se negaram ao diálogo com um governo democraticamente eleito, e que agora, sem fazer barulho, assistem ao desmonte do sistema de direitos individuais, coletivos e difusos. Um fascista cala no lugar em que a personalidade democrática naturalmente se expressaria.

Não por acaso, tanto a propaganda fascista quanto o discurso do fascista vulgar, é repleto de chavões e pensamentos prontos. Tudo deve ser permitido “no combate à corrupção” ou “na defesa da moral e dos bons costumes”. Quem não se adequa à ordem fascista “vai para Cuba”. O Brasil “não tem jeito” e “na época dos militares é que era bom”.

Enfim, se há um ano muitos não entenderam a ironia no livro Como conversar com um fascista (2015) e não prestaram atenção na necessidade de não se deixar transformar em um, agora o objetivo é ser direito: ou se desvela e desconstrói o fascismo, ou não haverá mais espaço à construção de um mundo respirável.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

23 Comentários

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  1. Um pouco fora do tema, mas vale a pena .

    Ainda não entendi porque dentre inúmeros grandes cineastas progressistas ( Oliver Stone, Jorge Furtado, Silvio Tendler etc…)e excelentes jornalistas como o próprio Nassif, Paulo H Amorim, Azenha .., Ainda não se articularam para realizarem um grande documentário com mais de duas horas de duração explicitando todas as falcatruas que uma teia criminosa nos atormenta desde as decadas 80, 90 até 2016 .

    1ª) Fraude na eleição de Brizola pela GRoubo & Proconsult

    2ª) Conluio Cachoeira & Veja

    3ª) Conluio Daniel Mendes & Gilmar Dantas

    4ª) Conluio Gilmar Dantas & Demóstenes Torres

    5ª) Criminosa edição do último debate eleitoral entre Lula e Collor

    6ª) Factóide Mensalão

    7ª) Conluio da mídia apátrida, CIA/NSA, empresários sonegadores e políticos corruptos no golpe de 2016 

    8º) Perseguição criminosa a Lula e líderes petistas por autoridades polítiqueiras e corruptas encasteladas no judiciário 

    Este documentário deveria ser lançado pessoalmente por Lula na ONU e postado no youtube, traduzidos em inglês, francês, espanhol …. .

    Vãobora, galera, ainda há tempo de realizarmos este documentário antes da condenação pela ONU do judiciário deste bananal sul americano .

    É começarmos para ontem um crowdfunding e iniciarmos logo os depoimentos de personalidades envolvidas na história (Nassif, PHA, filha de José Genoino, filho de José Dirceu, Neto de Brizola, familiares do Luiz Gushiken etc….)

     

    1. Boa

      Concordo, Antônio Carlos

      Anos atrás, na Venezuela, o golpe contra Chaves durou poucos dias. Esse golpe não foi para frente porque a TV espanhola fez um documentário evidenciando as características golpistas do fato, e isso circulou pelo mundo.

      1. Oi, Alexis, Boas Festas

        Oi, Alexis, Boas Festas  !!

        Se expusermos para o mundo todo este terrível quadro em que estamos vivenciando, com certeza, abreviaremos esta ditadura .

        Não adianta ficarmos apenas protestando aqui na senzala babaneira .É preciso desmoralizarmos mundialmente a famiglia marinho e outros desclassificados que arruinaram o nosso país .

  2. ESTÃO NA MODA

    Sintomático o quanto não podemos mais nos indignar com o pensamento humano envolvido nas influências políticas partidárias:

    “Para a filófosa Marcia Tiburi, essa batalha personificada na Lava Jato e outras operações que estão na moda “parece luta pela honestidade”, mas “tornou-se cortina de fumaça que leva a uma corrupção mais grave”, a do retrocesso nas conquistas sociais.”

  3. Nunca vi tanta bobagem para
    Nunca vi tanta bobagem para encobrir fatos óbvios : o pt pisou na bola feio e a claro que a direita iria tiraro melhor proveito. e esta tirando. Ponto.

  4. marcia….

    A perginta que realmente interessa: onde está o país prometido nos anos de 1980, na obra da redemocratização e da Constituiçlão Cidadã?  Canalhas e hipócritas não tem pelo menos a humildade de assumir suas incompetências e fracassos. Fracassados é o menor dos adjetivações aos párias da centro esquerda que parasitaram o país nestes mais de 30 anos. Onde está o país prometido? O resto é ladainha de quem quer se perpetuar no poder. O poder pelo poder. 

  5. “Tiburi avaliou que “o

    “Tiburi avaliou que “o fascista age em nome da realização do desejo da audiência enquanto, ao mesmo tempo, o manipula. O discurso fascista é, sobretudo, um discurso publicitário que visa um receptor despreparado e embrutecido. É assim, longe do pensamento capaz de duvidar e perguntar, que o fascista-receptor passa a desejar aquilo que a propaganda fascista o faz desejar, passa a acreditar naquilo que a propaganda fascista afirma ser verdade.”

    Porque me vem a imagem do Lula discursando?

    1. Porque voce nao entendeu ou tenta negar o obvio.

      Voce se lembraou de Lula discursando exatamente porque se encaixa no perfil de um fascista, tao bem descritopela Marcia Tiburi.

  6. pois é…

    melhor forma de se discutir o fascismo, para nos livrarmos dele de vez, é ponto a ponto,

    percorrendo toda  fachada enganosa da grande mídia a formar uma mentalidade ainda só dividada, mas coletiva na parte mais danosa, na parte impregnada de valores capitalistas, assim como no próprio golpe, porque sempre que tivermos movimentos da classe baixa para cima, na hora de cair com o fascismo todas caírão

  7. Podia ser bem pior

    Pior que facismo seria viver numa teocracia evangélica dos Malafaias, Felicianos, Edires Macedos, RR Soares, Waldomiros e outros tantos.

  8. Podia ser bem pior

    Pior que facismo seria viver numa teocracia evangélica dos Malafaias, Felicianos, Edires Macedos, RR Soares, Waldomiros e outros tantos.

  9. Left-wing fascism

    Caríssima Márcia,

    Confesso que certos pontos do seu texto me chamaram a atenção em relação ao seu conceito de fascismo. Conforme colocado o conceito se aplica igualmente ao fascismo de direita e ao fascismo de esquerda. Por exemplo: “O fascismo, hoje, adquiriu status de elemento de integração social e se baseia não só na solidariedade afetiva daqueles que negam o outro, baseados em preconceitos, e negam também o conhecimento, num gesto de ódio anti-intelectualista” – se aplica igualmente ao fascismo de direita e ao fascismo de esquerda. Também a frase “Busca-se com práticas fascistas impor estruturas cognitivas e avaliativas idênticas para se fundar um consenso sobre o sentido do mundo” é prática comum tanto na esquerda quanto na direira para reforçar o comportamento de seus partidários. Embora o fascismo anterior à II guerra seja considerado de direita, os neofascismos podem ter raízes tanto na direita quanto na esquerda. O fascismo de esquerda é bem documentado na literatura. Vale também considerar a teoria da “ferradura” do francês Jean-Pierre Faye. Em sua teoria ele argumenta que a extrema direita e a extrema esquerda são mais próximas entre sí do que a esquerda e a direita moderadas. E parece fazer todo o sentido no Brasil. Basta ver as alianças políticas Haddad-Maluf, Dilma-Temer, Lula-Collor, Luciana Genro – Lava Jato.

    Abraços e um Feliz Natal

  10. Artigo demolidor, definitivo.

    Prezados,

    Em troca de mensagens com colegas – que deixei de fazer ha quase um ano, exatamente para nao perder as amizades daqueles cegados pelo odio e pelo fascismo – cheguei a receber como resposta algumas `licoes`, como se eu nao fosse capaz de identificar o comportamento fascista, como faz de forma competente Marcia Tiburi neste artigo.

    Alem de manipulado e cegado pelo odio, o fascista tem comportamento arrogante, autoritario, auto-suficiente, caracterizado por discursos e atitudes violentas.

  11. Pode saber é uma constante,

    Pode saber é uma constante, quem chama os outros de fascistas são os fascistas.

    A Sturmabteilung e os camisas negras hoje usam camisasa vermelhas, boné do MST, e bandeira da CUT..

  12. Olha pessoal.
    É game Over.
    O

    Olha pessoal.

    É game Over.

    O acordo de leniencia da Oderbrecht com os governos do Brasil, EUA e Suíça liquidou a imagem de Lula no cenário Internacional.

    Por muito tempo se discutiu um tal de Foro de São Paulo, mas após as declarações do Marcelo Oderbrecht constatou-se que tal foro realmente existiu/existe.

    O Marcelo disse que a logica da distribuição da propina seguia a lógica de aumentar mais e mais a influência de Lula. E deu para ver isso, ao usar o marqueteiro regado a propinas para ajudar a eleger regimes e canditados afinados com o Foro de São Paulo.

    Os países onde a Oderbrecht pagou propina foram os mesmos visitados por Lula e agraciados com vultosos empréstimos do BNDES.

    Interferiu nos assuntos internos, deu dinheiro para se eleger governos alinhados. Tudo documentado.

    Lula se sentiu o dono do mundo. Seu apoio às esquerdas foi muito além da participação em programas eleitorais. Usou a dupla BNDES/Oderbrecht para eleger governos amigos em outros países a fim de aumentar a sua influencia no mundo.

    Agora esse acordo de leniencia veio implodir a imagem de lula na comunidade internacional.

    O lugar do Lula é o limbo da história.

     

  13. Mediocridade e repressão

    Fascismo é o poder da mediocridade generalizada e do policiamento e perseguição intensos dos cidadãos que não se enquadram no ‘modelo’. O ser não pode pensar, pois se pensar não cumpre o rito. Então, fecha-se escolas; estimula-se igrejas onde só se lê o que é ´permitido´; estimula-se o ódio aos que não pensam como nós ou são diferentes seja na cor, na religião, na política, no modo de ser, vestir, no status social; estimula-se a perseguição, a delação, a condenação do diferente. No passado foi contra os que pensavam, tinham convicções políticas e religiosas diferentes dos donos do poder e pertenciam a etnias consideradas impuras. Hoje fazem a mesma coisa. Em lugar de judeus, hoje aliados, entraram negros, nordestinos, gays, petistas, trabalhadores sindicalizados…

  14. Essa estória de facismo no

    Essa estória de facismo no Brasil é como a de “trabalho escravo”.

    Dá se um nome escandaloso para tentar desqualificar.

    Exploração do trabalhador, jornada excessiva, condições inadequadas de trabalho, viraram…. TRABALHO ESCRAVO!

    Mas como se falar em escravatura onde prevalece a LIBERDADE?

    O mesmo nós podemos dizer sobre essa estória de dizer que as prisões temporárias e conduções coercitivas são “tortura”.

    Ora, a COnstituição diz que a prisão é uma medida socio-educativa. Se a prisão fosse uma tortura, deveriamos soltar todos os presos e implodir todos os presídios.

    E veio também essa estória de “facismo”. Sei. Quando as esquerdas protestam isso é democracia (embora nenhum regime esquerdista seja democrático).

    MAS QUANDO DEMOCRATAS PROTESTAM ISSO É FACISMO.

    Tenha santa paciência.

    Esses intelequituais lulistas (podia falar esquerdistas, mas no brasil, as esquerdas viraram lulistas em caminham para o limbo da história junto com o chefe) não dizem coisa com coisa.

    Não deixa de ser triste ver as esquerdas presas na defesa de empreiteiras e de um lider corrupto e intervencionista. O porre se mede a partir do tamanho da ressaca.

  15. Leiam sobre o assunto

    Tem alguns comentaristas que desconhecem o assunto.  Errm em tudo!

    Marcia conhece! 

    Eu, modestamestamente tenho lido sobre o assunto e conheço bem mais que a media.

    Sugiro s livros” Lições sobre o fascismo” e “Historia do fasicmo italiano”. Não sei se é facil encontrar, comprei num sebo!

    Tem pontos em comum e um deles é descreve como a pequena burguesia, medrosa e preconceituosa,  aderiu em massa ao movimento.

    O mesmo  correria por aqui não tenho duvidas!

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