Marina, o Fundo de Combate à Pobreza e a verdade sobre a CPMF

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – É destaque no Painel da Folha desta segunda (29) que a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) comemorou a resposta de Marina Silva (PSB) sobre a votação da CPMF, no debate da Rede Record. Na noite anterior, questionada pela petista, Marina disse que a votação do imposto foi dividida em etapas e que ela votou favoravelmente à criação do Fundo de Combate à Pobreza. Mas o certo é que não adianta votar a favor do Fundo e rejeitar a Contribuição em si.

Candidata à reeleição, Dilma se esforçou para deixar claro que Marina mentiu sobre a votação. No intervalo desse bloco do debate, a campanha do PT explicava justamente que Marina diz uma coisa quando, na verdade, fez outra.

Com base em dados do Congresso, Dilma sustentou que Marina votou quatro vezes contra a CPMF. “Atitudes como essas, candidata, produzem insegurança. Governar o Brasil requer firmeza, coragem, posições claras e atitude firme. Não dá para improvisar. Então, candidata, me estarrece que a senhora não lembre como votou quatro vezes contra a criação da CPMF”, disparou Dilma.

O Fundo de Combate à Pobreza foi criado pela Emenda Constitucional 31, em dezembro de 2000, e tem como fontes fiscais um adicional na alíquota do IPI sobre supérfluos e um adicional de 0,08 pontos percentuais na CPMF, que já existia desde 1996. Se a CPMF não existisse, não poderia haver adicional na alíquota. A terceira fonte fiscal do Fundo seria o Imposto Sobre Grandes Fortunas, que nunca foi regulamentado no país.

Marina disse que a “CPMF foi um processo que começou em 1993, com várias etapas. Nessas várias etapas, no momento em que foi a votação de Fundo de Combate à Pobreza – aliás, uma iniciativa do senador Antonio Carlos Magalhães -, a composição do Fundo seria recursos da CPMF e dos impostos sobre cigarro. Naquela oportunidade, tanto na Comissão quanto no Plenário,votei favorável, sim.”

Segundo ela, a votação reflete “a prática coerente” que ela teve “a vida toda”. “Defendi, sim, a CPMF para o Fundo de Combate à Pobreza. E [falar que ela votou contra] é mais uma das conversas que o PT tem colocado para deturpar o processo eleitoral”, concluiu.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

95 Comentários

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  1. É marina… a verdade está derrotando sua mentiras.

    A população já sabe muito bem quem é a candidata do povo pobre e trabalhador… e quais candidatos são representantes dos banqueiros.

    Dilma sobe como um foguete!

    marina desaba e aécio só anda de lado… parece caranguejo. 

  2. carpideira

    só faltou acrescentar o manjadíssimo “… porque eu passei fome!!!”, sempre esganiçado aos moldes das carpideiras em dramalhões mexicanos dos anos 1950.

  3. Tipo de assunto que é voto zero na eleição

    Ninguém liga para isso. A eleição é pautada por outros temas, não por uma votação de não sei quantos anos atrás (2000, diz ali, 14 anos atrás) e que ninguém ligou para isso. Nem mesmo o PT ligou para isso quando Marina ainda era “companheira”. E agora Dilma quer criticar Marina por algo amplamente superado pelos fatos. Por que Dilma não propôs à base aliada o retorno da CPMF ao invés de ficar se preocupando com quem votou contra? Que tosqueira. Coerência zero buscando conseguir zero voto. Pura falta de ter mais o que dizer. Não tem importância eleitoral nenhuma isso. O povo não quer mais saber de CPMF. Já paga tributos demais.

      1. A questão é que a Dima é mal assessorada

        E tende a meter os pés pelas mãos. Ah, é o valentão que diz que gosta de “dar supapos” (sic) aos outros rsrs.

        Foi presidente e não foi capaz de propor o retorno da CPMF. No mínimo, aquiesce com o fim da CPMF e quer criticar Marina por ter votado contra.

        Zero voto. Zero, zero. Ninguém liga para isso, só os Flics da vida, que gostam de “dar supapos” (sic). 

        1. Vai nessa…

          Só espero que a campanha da Marina siga os conselhos do Argolo.

          Isso que é assessoria boa.

          Por isso que ela está indo tão bem nas pesquisas.

        2. Ainda bem que vc é eleitor da Marina

          Desnuda bem a qualidade de (parte do) seu eleitorado.

          Agora, se vc for assessor de campanha dela.

          Aí fica bem explicada a “subida pra baixo”…

          Tenho certeza que vc já ajudou alguns a desistirem de Marina com suas “brilhantes” argumentações.

          Obrigado!

        3. Pô Argola…
          … era só de brincadeirinha… erro de digitação, eu queria escrever “só-papo”… fica brabo não… imagina, eu um sessentinha fraquinho e tu um enorme garotão (êpa! ôpa! ôpa!)…

    1. Sabe do que se trata? Do que é relevante

      Não a CPMF, que nem existe mais,mas a MENTIRA,entre tantos argumentos, esse é mais um que uso nas conversas com quem declara voto em Marina, a militância é díficil, mas acho que uns 3 votos eu já reverti e olha que eu sou militante light . Sequer sou filiada o PT. mas reconheço um engôdo quando vejo um e a Marina, tem cara de engôdo, cheiro de engôdo e programa de engôdo.

      1. Exatamente, trata-se do que é relevante

        O assunto é, portanto, eleitoralmente irrelevante, ainda mais vindo de uma presidenta que nada fez para que a CPMF retornasse. O que você acha disso?

        1. Wishful thinking

          Autoenganação. Uma forma de fugir da realidade.

          O fato de um candidato ser pego mentindo comprovadamente é relevante sim.

          Tão relevante que a Marina está despencando nas pesquisas.

          E não se engane, os institutos de pesquisa estão fazendo todo o possível para segurar a onda na base da chamada “margem de erro”. Ou seja, a situação está pior para a Marina Silva, do que as pesquisas apontam.

          De irrelevante em irrelevante, o comportamento de Marina Silva a faz perder votos. Eu havia até avisado aqui que a autovitimização era uma estratégia desastrosa. O povo pode até ficar com peninha num primeiro momento, mas prefere votar em quem segure o tranco do que quem se debulha em lágrimas na primeira contrariedade.

          Além disso todos perceberam que enquanto se faz de coitadinha para não ser criticada ela ataca os adversários. E isso é considerado um comportamento mentiroso.

          Agora os marinados vão afirmar que o fato do candidato mentir não quer dizer nada para o eleitorado? Vai nessa…

          1. Equívoco não é o mesmo que mentira

            Mentira, por exemplo, é dizer que corromper parlamentar, dando muito dinheiro a ele, milhões de reais, em pleno exercício do mandato eleitivo, é “caixa 2” de campanha. Isso é inegavelmente uma mentira.

            Outra mentira, por exemplo, é quando se pergunta a uma pessoa, por acaso presidente da república, sobre a atitude do partido dela de defender os corruptores dos parlamentares, como se fossem heróis, e ela se nega a reponder alegando como desculpa a “harmonia entre os poderes”. Isso é inegavelmente uma mentira. Tanto é mentira que, na primeira oportunidade, a tal “harmonia entre os poderes” não a impede de falar das acusações de corrupção que pesam sobre os adversários políticos.

            A outra mentira é trabalhar vizinho à sala onde os parlamentares estão sendo corrompidos e o sujeito dizer que não sabia de nada hehehehe. Isso é inegavelmente uma mentira.

          2. Nervozinho

            Para quem disse que o assunto é irrelevante, ficou bem nervozinho tentando forçar a barra para dizer que a Dilma mentiu.

            Mas quem mentiu foi a Marina. Mentiu na cara dura e foi pega com a boca na botija.

            Pegou mal… Pegou muito mal.

        2. Engano

          Voce esta enganado, o LULA tentou recriar a CPMF em 2008, e em 2011 com a DILMA que usou o nome CSS, nas duas vezes consequiu maioria na camara mais não sei o que houve com o projeto, pois parece que teve um repercução negativa por parte da sociedade que foi abandonado

          Nova tentativa de recriação

          No dia 28 de maio de 2008, o bloco governista fechou uma proposta de recriar o tributo sob o nome de Contribuição Social para a Saúde (CSS), através do substitutivo feito pelo deputado federal Pepe Vargas (PT-RS) ao Projeto de Lei Complementar nº 306/2008  , de autoria do senador Tião Viana (PTAC). Diferentemente da CPMF, que era cobrada indistintamente, seria isento da cobrança da CSS quem receber um salário de até R$ 3.038,00. A alíquota seria de 0,1% sobre o movimento financeiro e começaria a ser cobrada a partir de janeiro de 2009. Em 11 de junho de 2008, a Câmara dos Deputados aprovou a PLC por 259 votos a favor, diante de 159 votos contra e de 2 abstenções, de modo que a proposta foi aprovada com apenas 2 votos a mais que o necessário (257) – uma margem muito apertada. O projeto será encaminhado ao Senado para ser analisado por 3 comissões e submetido para votação.

          Volta da CPMF em 2011

          Depois que a Dilma Rousseff foi eleita para presidente em 31 de outubro, o presidente Lula defendeu no dia 3 de novembro, a volta do imposto, só que em 2011, no mandato da Dilma. No dia 4 de novembro, todos os governadores do PSB, que apóiam Lula e a eleição da Dilma, defenderam a volta do imposto ou com outro nome de CSS (Contribuição Social para a Saúde), inclusive recebendo apoio do governador reeleito de Minas Gerais, Antonio Anastasia, do opositor PSDB. Lula e Dilma haviam manifestado interesse, em 2010, de recriar o imposto para 2011, por conta da diminuição da bancada da oposição no Senado e Câmara.  O pedido repercutiu no Senado, onde o presidente José Sarney admitui que o Congresso possa recriar o imposto, manifestando-se em favor dessa decisão.9

          O anúncio da recriação recebeu fortes críticas do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante  , alegando que a carga tributária já é extremamente excessiva: “Jogar novamente no colo da sociedade a responsabilidade pela saúde, enquanto a máquina pública só aumenta seu gigantismo, é preocupante. A OAB vê com extrema preocupação essa proposta que está sendo introduzida na pauta política do país. e do presidente da Fiesp e do Ciesp (Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf: “A nossa posição é conhecida, somos contrários à criação e/ou aumento de qualquer imposto. A sociedade brasileira não aceita elevação da carga tributária. Ao contrário, quer a sua redução e o constante aumento de qualidade nos serviços públicos. Em diveros sites de notícias, relacionamentos e blogs, a reação foi de repúdio, principalmente a decisão foi feita depois das eleições.

          Mais ai é que esta a famosa oposiçao partidaria, quando da criação do imposto o PT era contra, pois era no governo FHC, mais quando se tornou governo tudo mudou, o PSDB tornou-se contra o imposto e o PT a favor.

           

           

    2. Q piada. A MENTIRA d candidata da “nova” política é irrelevante?

      A questao aí foi a da candidata ser pega no flagra de mentira. Nao sabe como votou? Ora, ora… 

      1. Tem coisa muito pior do que isso

        Por exemplo, tem gente que trabalha próximo da sala onde nêgo está comprando parlamentares e ele diz que não sabe de nada. Ter esquecido de uma votação de 14 anos atrás sobre um tributo que ninguém fez nada para voltar é um nada perto disso.

          1. Eu entendi que você não sabe o que é mentira

            Não estar lembrada não é mentira. É um equívoco. Ela se confundiu com a aprovação do Fundo Contra à Pobreza. Pensou uma coisa achando que fosse outra.

            O PT, se aproveitando de minúcias anti-políticas, que parece pegadinha de quinta categoria, quer tratar um equívoco irrelevante, máxime do ponto de vista eleitoral, como se fosse “mentira”.

            Está na linha da campanha ridícula do PT nessas eleições.

            Mentira mesmo é “trabalhar” próximo à sala onde compravam parlmentares e dizer que não sabia de nada. Isso é mentira.

             

          2. Tá “sertinha”, monstra do anarquismo rsrsrs

            Você não sabe nem enxergar uma mentira a um palmo do teu narigão e quer convencer a quem?

            Você joga no time que acha que corromper parlamentar é caixa 2 de campanha. Ou seja, não tem moral para acusar ninguém de mentiroso.

          3. Esse Argolo, pensava eu,
            Esse Argolo, pensava eu, poderia ser o Schopenhauer do blog: o negócio eh ganhar a discussão.

            Nss a “honraria” acima foi com louvor.

          4. O PT não mentiu, quem mentiu foi JB

            E tanto mentiu que ao sentir a “água lhe batendo na bunda”, se mandou do STF.

            O PT não mentiu porque sempre confirmou o crime de caixa 2.

            Mas não foi só Joaquim Barbosa que mentiu.

            Nesse caso da CPMF está provado, e veja nem foi preciso lançar mão do sofisma “domínio do fato”, que Marina mentiu descaradamente. Aliás, assim como você mesmo está acostumado a fazer, Argolo.

            Mas, seu descaramento não nos surpreende, nem o de sua candidata.   

          5. Vamos esclarecer que caixa 2 nem é crime, mas contravenção

            E no caso de partidos, que não pagam imposto sobre contribuições, nem implica em sonegação.

            Seu uso, sim pode (ou não) constituir crime.

            Mas aí, precisa provar, né?

          6. Me engana…

            Quer dizer então que ela, a Marina, confundiu CPMF com FCP? Ora, Argolo, só sendo muito alienado desse mundo pra não saber o que é a CPMF e o que ela representava para a saúde. 

        1. Se ela mente em coisas

          Se ela mente em coisas triviais, imagina quando a pressão for grande vinda dos tubarões da república, do estrangeiro e ela não poder confessar isso a povo?

          Mentiu uma vez…

          E está mentindo para MANTER POSIÇÕES, não haveria problema em ter dito a verdade!

          1. Ela se confundiu, não houve mentira

            Mentirosos são aqueles que dizem que corromper parlamentares é caixa 2 de campanha. Isso sim é uma mentira sem vergonha.

        2. Tem coisa pior

          Têem pais que não sabem que o filho se droga ,embora este more sob o mesmo teto.

          Pior ainda , tem marido que não sabe que é traido ,e dorme na mesma cama…

      2. Ô colega AL, tá exiginu mutchu do cumentarista, pô!

        Agora que vc “avisou”, a energumentação passou pro “gabinete ao lado”.

        Já até “explicou” ,com enrolados energumentos, que sua cãdidata kafundiu CPMF com o fundo, sem perceber que o voto “b” dependia do “a”. Ou a explicação dele é muito “boa” (hehe) ou a cãdidata dele é muito ruim: não consegue ligar “a” com “b” e ainda “esquece”…

        Saída (tangencial) pela direeeeeei … ta!

    3. vamos ver
      Vamos ver se você consegue entender.
      O que está em discussão não é a forma como ela votou e sim como ela disse ter votado, pois se ela mente e distorce fatos, não seria confiável como presidente. É isso que a campanha de Dilma quer explorar e não como ela votou até porque todo o PT, salvo raras exceções, também votou contra.

  4. Putz, é pior do que eu pensava

    “O Fundo de Combate à Pobreza foi criado pela Emenda Constitucional 31, em dezembro de 2000, e tem como fontes fiscais um adicional na alíquota do IPI sobre supérfluos e um adicional de 0,08 pontos percentuais na CPMF, que já existia desde 1996. Se a CPMF não existisse, não poderia haver adicional na alíquota. A terceira fonte fiscal do Fundo seria o Imposto Sobre Grandes Fortunas, que nunca foi regulamentado no país.”

    Quer dizer que a CPMF foi aprovada e o Fundo de Combate à Pobreza recebia recursos de outras fontes, além da CPMF? E Marina votou a favor do Fundo?

    Hahahahahahaha

    Que piada. Ter votado contra a CPMF não significou nada, no fim das contas.

    1. Vai relendo o texto e tendo surtos de novas “cãostatações”

      E nem relendo, consegue entender: Vamuspliká:

      O fundo tinha uma fonte limitada (parte do IPI, SÓ de supérfluos).

      Aí propuseram mais duas fontes (para aumentar as fontes do fundo. Uma nem foi regulamentada, o I.S.G.Fortunas).

      A que estava em votação, aumentaria a provisão do fundo com parte da CPMF.

      Portanto, dependia da CPMF e se esta não passasse, necas (êpa!) de aumento para o fundo.

      Aí o dotôzinhu conclui que “não significou nada”.

      Ou seja, leia o que vc mesmo colou mais umas 23 vezes e, se não entender, volte neste mais umas tantas vezes.

      Afinal, esperança é a última que morre,

    2. O que houve foi que Marina

      O que houve foi que Marina Silva foi acusada pelo PT de ter sido petista.

      No próximo debate, Dilma deve acusá-la publicamente de ser mulher.

        1. Mas me parece inegável que

          Mas me parece inegável que ela foi acusada de ter sido petista, de ter votado conforme a determinação do partido. 

          E, suprema ironia, ela não teve como se defender dizendo isso, que votou porque era fiel ao partido no qual, naquela oportunidade, na década de 90, ela ainda acreditava que poderia vir a ser uma ferramenta democrática de transformação da sociedade brasileira. Muito pelo contrário, tratou de esconder e assimilar o golpe. Ponto para os marqueteiros de Dilma, pagos a peso de ouro com o dinheiro dos nossos impostos.

          Longe de mim acrediitar em Marina, em Dilma ou em qualquer um dos outros candidatos, já passei dessa fase, mas que foi isso que aconteceu foi. 

          1. Não, “sagaz colega”, é outra coisa e vc não percebe, pra variar

            Foi de ter mentido. Tendeu? Mentido pro eleitor, pega no flagra!

            Ter sido petista não é acusação.

            Ficar mudando o tempo todo de partido (e de posição), inclusive pro extremo oposto, aí sim é “esquisito”.

            Tendeu, ou quer pintadinho em aquarela?

          2. Luis Sifer, Luiz Cifer ou Lucifer (coração satanico)

            Luis Sifer, Luiz Cifer ou Lucifer (coração satanico, filme de Alan Parker com Robert de Niro no qual o personagem encarna o próprio capeta (sendo enganado para não descobrir sua perfídia) pela forma de escrever, parece o irmão gemeo do Argolo.

            Se  fizerem o teste de DNA, se não for irmâo, é filho ou o próprio…

            No caso – Louis – é o lado escuro do Argolo (que a bem da verdade – apesar de ser execrado no blog por facilmente perder o controle ou invariavelmente  pender pra análise anti petista – de vez em quando, quando se desveste do ranço contra o PT, tem demonstrado que tem bons argumentos e sabe esgrimi-los, o diabo é que, vira e mexe, para amparar teses contra o PT, ele usa da mesma astúcia), 

            Argolo é o Darth Wader do blog…

            Dizem (folcloricamente), que cachorro comedor de ovelha só matando.

            Mas, ai faço um parentesis,  o Argolo não é cachorro, é gente, por isso, acredito que ele ainda vai produzir coisas boas, o problemas são as recaídas. 

            Em suma, fundamentalmente o Argolo não é um monstro, apenas tem pavio curto e um certo problema com o PT – problema este que ele não deveria generalizar, pois certamente, se retirarmos a parte folclórica do blog e o mensalão- acerca do qual ele, até prova em contrário é irredutível – certamente concorda com a maior parte das teses veiculadas no blog – sim, porque senão ele não seria figura constante neste espaço.

            Ainda, com certeza, masoquista é que ele não é … talvez um pouquinho sádico – mas enfim – é a natureza, os tais instintos atávicos…  

            Por fim, vamos com calma…ele é jovem, se recupera rápido… e olha 

            sou bastante insuspeito… também já tive …grandes arranca rabos com o Argolo,,,

            Mas afinal,,, quem não teve…

            abraços….

          3. Se depender da sua fértil

            Se depender da sua fértil imaginação, o mundo tem tantos capetas que nem mil Malafaias aliados ao PT dariam jeito :

            https://www.google.com.br/search?client=opera&q=sifer&sourceid=opera&ie=UTF-8&oe=UTF-8

            https://www.facebook.com/search/results.php?q=Luis+Sifer&init=public

             

            E pare com os filminho “óliudianos”. Pare com toda essa (sub)cultura que se empastela na mente já pouco privilegiada.

            E talvez tenhamos um idiota a menos no mundo.

          4. Não há nada a prova de idiotas eles são muito inventivos

            – Luis Sifer – e a imaginação fértil é minha, mas, como dizia uma releitura da Lei de Murphy, “não há nada a prova de idiotas, eles são muito inventivos”.. 

            Ainda, a semelhança do Gentili, se estudares – muito – com toda certeza haverá um idiota a menos – PS: eu acredito nos seres humanos até nos ate agora idiotas como tu – no momento um ser contingente – que se estudar, pode virar um homem.. …. 

          5. Nossa

            Assiste filmes de ‘óliude’, respeita as leis de criadas pela cultura popular americana  e assiste programas de entrevistas noturnos que são cópias dos produzidos também por aquele povo de elevada cultura,

            O quadro é grave. Sem soluçao, eu diria.. 

          6. ..mais um troll com problema existencial, haja terapia

            Realmente o teu caso é grave…

            Pelas tuas manifestações no blog, trata-se de mais um destes trolls pagos…e dos piorzinhos diria eu…com o agravante de se considerar inteligente…

            Ora, por favor, um troll não se diferencia pelo intelecto, óbvio, se fosse por isso estaria sendo um dos dirigentes da campanha…

            Trolls se caracterizam por serem burros, chatos, feios e não cansarem nunca, ou seja, até o esgotamento da verba diária…

            Enfim, acabou a paciência e, se acabou a diária, vai dormir, e mais, não peça aumento, e se pedir, não mostre o trabalho, pois vão rir muito…

            principalmente do Luis… Sifer…

          7. Grato.Não acreditaria em

            Grato.

            Não acreditaria em outra motivação, senão a minha burrice,  tivesse levado você a me citar, de maneira altamente intelectualizada ( para os padrões americanos ) quando sequer  percebi sua existência por aqui.

            Penso até que você, do alto de sua sabedoria, vasculhe espaços na internet a caça de burros como eu, com os quais possa interagir e desfilar seu imenso conhecimento da cultura americana.

             

             

          8. Não, ela foia cusada de ter

            Não, ela foia cusada de ter mentido, de ter afirmado que votiu favoravelmente à criação da CPMF.

            Se informe melhor antes de comentar, assim você não corre o risco de ser acusado de ser ignorante.

          9. Ele admitiu!

            “E, suprema ironia, ela não teve como se defender dizendo isso, que votou porque era fiel ao partido no qual”

             Até seu seguidor das trevas é mais sincero que você Marina, ADMITA, na próxima aparição para seus devotos diga “EU MENTI”

            “FUI EU E NÃO DILMA QUEM MENTIU”

            “EU QUE ESPALHO MENTIRAS E AINDA FAÇO CAMPANHA EM CIMA DISSO”

             

  5. EUA

    Se é assim, não tem importância a viagem de Marina aos EUA nas vesperas da eleição.

    A essa altura eles já sabem que o que ela fala não vale para nada.

    Isto é, se eles entenderam o que ela lá prometeu.

    Se em portugues é impossível, imagina na copa! 

    1. Entendo seu ponto, mas…

      Caro Chavez, a questão é ela se vender como a “nova política ” e querer ganhar a eleição enganando o eleitor. Só mostra que é “mais uma”.

      Se tirar esse discurso de “novidade” (o que ela não é), você tem uma candidata pior que a do Aécio.

      Essas contradições que têm que ser mostradas. Se ela votou contra por causa do partido, deveria ter falado logo e não ter mentido.

       

    2. Mais interessante foi

      que os que criaram a aprovaram a CPMF mudaram de opinião quando o governo PT assumiu.

      Interessante a volatilidade de opinião desta patota. Por que será? Será por que o FHC mentiu e usou o recurso não para a saúde, mas para pagar até vinhos franceses e canapés nas orgias monumentais do FHC em Brasilia e na Europa? E ele só perdeu voto com isto. Já Lula usou o recurso todo sem desvios para a saúde e por isto estava ganhando voto com a CPMF?

      Alias a CPMF também era eficiênte em pegar grandes sonegadores na era Lula e que claro, FHC fazia vistas grossas para os tubarões da sonegação e negava qualquer atitude da receita contra estes bagrões.

       

      1. Não houve mudança de

        Não houve mudança de opinião.

        O “P” de CPMF significava em sua origem “provisória”, porque o tributo foi criado pra ser provisório.

        Aí o governo do PT usou para os vinhos romanee conti do Lula, pras farras da Mary Corner etc. , e tentou transformá-lo em permanente.

        1. É fácil pegar tucano mentiroso

          http://blogln.ning.com/profiles/blogs/o-custo-da-derrubada-da-cpmf-fhc-foi-ele-quem-deviou-o-dinheiro

           

          O CUSTO DA DERRUBADA DA CPMF… (FHC, foi ele quem deviou o dinheiro da CPMF)

          Postado por Marco Antônio Nogueira em 24 setembro 2011 às 17:30Exibir blog

           

          Fonte:
          [email protected]

           

          Maria Inês Nassif: O custo da derrubada da CPMF

           

          FHC,
          foi ele quem desviou o dinheiro da CPMF.

          Para o líder do governo no Senado, Humberto Costa, o custo da derrubada da CPMF foi muito alto e está sendo pago até hoje. “Nós sofremos dupla derrota na votação da CPMF, em 2007: de um lado, perdemos R$40 bilhões; de outro, o discurso. Prevaleceu o discurso de que a Saúde tem dinheiro, que o problema é simplesmente de gestão. Está difícil recolocar o problema de financiamento do setor.”

           

          Maria Inês Nassif, via Carta Maior

           

          Em 2000, quando foi aprovada a famosa Emenda 29, o presidente era Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e teoricamente a Saúde tinha como fonte financiadora a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O projeto de emenda previa que o governo federal teria de investir 10% de todo o seu orçamento em Saúde; os Estados, 12%; e os municípios,15%.

           

          Com ampla maioria nas duas casas legislativas, o governo federal conseguiu negociar uma emenda nos seguintes termos: estados e municípios são obrigados a investir, no mínimo, 12% e 15% de suas receitas líquidas, respectivamente. A União, desde então, gasta com Saúde o correspondente ao que desembolsou no ano anterior, mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) nominal. É o chamado Piso Nacional.

           

          FHC, portanto, “congelou” os gastos em Saúde da União, com a regra de reajuste do orçamento do setor do ano anterior pelo PIB, e não considerou a CPMF como financiamento adicional, incorporando-a simplesmente às suas receitas. Era o melhor dos mundos. [Destaque feito pelo Limpinho]

           

          A presidenta Dilma Rousseff, depois do recuo governista de bancar a aprovação da Contribuição Social da Saúde – que previa uma alíquota de 0,1% sobre a movimentação bancária do País, algo em torno de R$20 bilhões anuais –, correu o risco de ficar no pior dos mundo: sem dinheiro novo para a Saúde e com 10% de suas receitas líquidas vinculadas ao setor. Ela também tem ampla maioria nas duas casas legislativas.

           

          Segundo o documento de discussão “Modelo de Financiamento para a Saúde”, apresentado pelo secretário municipal de São Paulo, Jairo Montone, ao Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems), o grande incremento nos gastos com a área vieram da vinculação orçamentária de estados e municípios. A CPMF, que começou como Imposto sobre Movimentações Financeiras em 1993 teoricamente destinado à Saúde, foi sendo absorvida pelo orçamento da União.

           

          Em 2000, o orçamento do Ministério da Saúde era 8,1% da receita corrente em 2000; em 2007, 6,7%. Se os gastos da União com a Saúde tivessem permanecido no patamar de 2000, a área teria R$10 bilhões a mais. Se a vinculação dos gastos da União em 10% tivesse ocorrido, hoje a Saúde teria R$35 bilhões a mais do que os cerca de RS$60 bilhões de hoje.

           

          No governo Fernando Henrique Cardoso, a vinculação de 10% da receita líquida da União para a Saúde não aconteceu e a CPMF não virou dinheiro adicional. [Destaque feito pelo Limpinho] Em 2003, Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o governo. Em 2007, ainda sob a vigência da contribuição, o então senador Tião Viana (PT/AC) apresentou a proposta de regulamentação da Emenda 29, prevendo novamente a vinculação em 10%. Segundo o hoje governador do Acre, a proposta foi apresentada após ele ter ouvido de Lula o compromisso de destinar integralmente o dinheiro da CPMF para o setor. Em dezembro, o Senado derrubou a contribuição. Em abril do ano seguinte, aprovou a regulamentação da Emenda 29 proposta por Viana, mantendo a vinculação dos recursos da União.

           

          O projeto que saiu da Câmara, e foi para o Senado, colocou o governo Dilma Rousseff nesta situação. Com uma maioria avassaladora no Legislativo, o governo só perde uma votação se for abandonado por sua base parlamentar – ou, como aconteceu agora, se deixar à vontade os parlamentares para fazerem o que quiserem, em vésperas de eleição.

           

          Quando abriu mão da CSS, a base governista tinha a avaliação de que estaria dando discurso à oposição, a exemplo do que aconteceu em 2007 – os adversários do governo assumiram rapidamente o discurso de que o país vivia sob uma tributação insuportável. Desconheceu o poder de pressão dos governadores sobre o Senado para aprovar a vinculação orçamentária, mesmo sem uma nova fonte de financiamento da Saúde – e o fato de que aprovar recursos para a área é um capital eleitoral que pode tentar a sua base no Senado, às vésperas das eleições municipais.

           

          O especialista em gestão pública, Amir Khair, concorda quem em 2007, na votação da CPMF, a oposição ao governo Lula faturou com a derrubada da contribuição. “É um impasse político. Dilma não caiu na cilada política que Lula caiu”, afirmou. Para o líder Humberto Costa, o custo da derrubada da CPMF foi muito alto e está sendo pago até hoje. “Nós sofremos dupla derrota na votação da CPMF, em 2007: de um lado, perdemos R$40 bilhões; de outro, o discurso. Prevaleceu o discurso de que a Saúde tem dinheiro, que o problema é simplesmente de gestão. Está difícil recolocar o problema de financiamento do setor”.

           

          Khair aponta outras possibilidades de tributação: uma parte do Imposto de Renda ou da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. “A CSLL pode servir a isso, preferencialmente se houver uma taxação maior dos bancos, que não têm poder de mobilização da sociedade e hoje são vistos pelos cidadãos comuns como agiotas; o aumento do compulsório dos bancos; ou, ainda, a tributação de cigarros”. Esses recursos não poderiam ser “carimbados” para a Saúde, mas podem ser destinados ao setor, “o que facilitaria à União, aos estados e municípios cumprirem a Emenda 29”. “Neste primeiro momento, o foco do debate é a destinação integral do DPVAT para a Saúde e o aumento dos produtos nocivos à saúde; depois, vamos pensar em novas fontes”, afirma Costa.

           

  6. No primeiro round do debate: Dilma vence marina por nocaute.

    É fato. 

    marina votou 4x contra a CPMF. 

    E mente que votou a favor… 

     

    É marina… a mentira tem pernas curtas.

  7. Marina é vingativa ?

    O Frei Leonardo Boff foi quem melhor descreveu o processo em que Marina está engajada. É o processo de uma facção relevante da sociedade , liderada pela mídia, para derrubada do PT do poder, não há qualquer projeto de país , apenas o desejo de derrubar o PT. Com a morte de Eduardo Campos surge Marina como principal instrumento deste desejo. Há o desconto dela ter sido pega despreparada ,o que justifica tanto improviso.Entretanto quando se analisa atos como este da cpmf , fica impressão de uma ação sistematica de vingança contra o PT.

  8.  
     
    Chegando de aniversário

     

     

    Chegando de aniversário dda minha netinha de três meses .

    Confesso que estou morrendo de rir com o prezado Argolo .

    Poderia assessorar aécio ou osmarina .

     

     

     

  9. FELIZ 2015 com Marina

    Pode ir dando adeus a férias, 13º, adicionais, gratificações, repouso semanal remunerado, licença-maternidade… Nisso ela não recua de jeito nenhum, já que se comprometeu com os banqueiros a reduzir o “custo BraZil”,

    1. Exato. marina entrega a economia aos banqueiros…

      … e vem falar em manter as conquistas sociais?

      Esta é a maior mentira que marina conta.

      marina vai destruir as conquistas sociais, sim.

      É a anti-Lula.  Vendeu-se para a direita.

  10. Gendocéu, cês inda ficam

    Gendocéu, cês inda ficam dando assunto ao trolíssimo profissa que é o Argolo? Isqueci o bixim, e vamo ser feliz: é 13 dia 5!

  11. Um caso psiquiátrico

    Ninguém de sã consciência se colocaria na situação de vulnerabilidade moral que ela se colocou “mentindo” sobre a CPMF. O senado tem tudo registrado, talvez tenha imagens do placar do dia da votação e supostamente ela sabe disto, por isto mentir sobre uma informação registrada no senado seria, antes de tudo, uma burrice.

    O problema é mais grave, pois se trata de uma produção mental delirante, ela criou uma memória falsa que ela exprime como se fosse verdade e tem tanta convicção que é capaz de achar que os documentos do senado foram forjados.

    Isto explicaria a mentira sobre o ovo dividido por cinco, das concessões ao guru espiritual, da logorréia sem sentido, do choro manipulatório, etc.

    Isto é suficientemente grave para que se busque se há realmente algum problema psiquiátrico envolvido. A paciente tem antecedentes psiquiátricos? Isto não seria demérito para ninguém, os pacientes merecem ser tratados com respeito e dignidade, mas seeria o exercício da presidência compatível?

      1. Nada.

        É só uma hipótese, nem sou psiquiatra.

        Porém das duas uma, ou é mentirosa, (o que convenhamos seria surpreendente na circunstância), ou teria algum problema. Se esta segunda hipótese for verdadeira mereceria tratamento digno e respeito.

        Como não me parece verossímil a hipótese da mentira…

    1. Um caso psiquiátrico (ou aceno da ribalta)?

      Bom dia.
      prismando-se a questão mais puramente pelo aceno à ribalta, ao poder (O Poder, caixa alta, fica com a metrópole, donde emanam as diretivas). Marina é indigente (Digo isso sem qualquer resquício de tripudiação. Constatação, apenas, a partir da sua articulação, como ente político, com sua fala desconexa), em termos de conteúdo ideológico. [Ela] Vislumbrou, pela segunda vez (2010 e agora) uma perspectiva de ser a “ungida”. Por quem, isso parece irrelevante, assim se lhe parece. As mentiras são um subproduto, e não um mote. Ela afirma algo. Os cardeais do PS[D]B e “educadores” a “corrigem”. Pronto. Nova mentira. Ou “erro de redação”. castelo de cartas, como no famoso filme.

    2. Ion, também não entendo. Ela

      Ion, também não entendo. Ela fez questão de dar publicidade a uma mentira. Da mesma forma como fez questão de dar publicidade a uma outra mentira ao dizer no JN:  “Há uma lenda de que eu sou contra os transgênicos. Mas isso não é verdade”.

      Como pode fazer alarde de uma mentira que é tão facilmente demonstrada? Vide http://blogdomariomagalhaes.blogosfera.uol.com.br/2014/09/08/discurso-mostra-que-marina-considera-religiao-ao-definir-politicas-publicas/ Pode ser patológico mesmo.

  12. No debate da Record, Marina

    No debate da Record, Marina tentou dar uma de João Sem Braço , misturando a votação do IPMF, que se deu em 1993, com a votação da CPMF que se deu em 1995 e 1999.

    Entretanto, se tomarmos o que ela disse no debate da Band, a tentativa não convence. Naquele debate, ela disse o seguinte: “Quando foi a votação da CPMF, ainda que o meu partido fosse contra, em nome da saúde, em nome de respeitar os interesses dos brasileiros, eu votei favorável, mesmo sendo do seu governo, o PSDB [era uma resposta ao tucano Aécio Neves].”

    Existem três elementos que impedem a confusão que ela tentou fazer ontem

    Ela diz claramente “votação da CPMF” (não votação do IPMF)Ela disse “em nome da saúde” (ora, a contribuição destinada especificamente ao custeio da saúde era a CPMF, não o IPMF)Ela disse que foi no governo do PSDB (o governo dos tucanos começou em 1995).

    Ou seja, todo o blábláblá sobre Antônio Carlos Magalhães etc é tergiversação, no mais puro estilo malufista.

    Para sustentar a mentira da CPMF, Marina acabou menosprezando a inteligência do eleitor.

  13. Raridades (Paga-se Bem, Mesmo por Réplica).

    Bom dia.
    Logo logo haverá dois itens valiosíssimos para colecionadores de verdadeiras preciosidades:

    ⚫ O original do Programa da Marina, sem rasuras ou “erro de redação”;
    ⚫ revista Veja com Direito de Resposta do PT.

    Marina entrou em um labirinto de mentiras. Ela afirma algo; joga para a plateia. Os cardeais do PS[D]B e “educadores” a “corrigem”. Pronto. Nova mentira. Ou “erro de redação”. Castelo de Cartas (não literal), como no famoso filme. O original vale uma fortuna. Talvez Neca, a “educadora”, tenha o original, em cofre-forte.

  14. No início do texto temos a

    No início do texto temos a seguinte afirmação:

    “Na noite anterior, questionada pela petista, Marina disse que a votação do imposto foi dividida em etapas e que ela votou favoravelmente à criação do Fundo de Combate à Pobreza. Mas o certo é que não adianta votar a favor do Fundo e rejeitar a Contribuição em si”.

    Parece uma argumentação justa, no entanto não é. Explico: a argumentação teria sentido se a questão toda fosse de fato a criação da CPMF, mas não é essa a questão levantada por Marina na resposta dada à pergunta do Aécio. Marina cita a questão da votação da CPMF e cita também a questão do tratado de Kyoto. Mas o foco de Marina não é nem a CPMF nem o tratado de Kyoto em si. A questão levantada por ela era sobre a necessidade de trabalhar as questões importantes para o Brasil, independente de estar do lado da oposição ou do lado do governo. E para exemplificar citou o tratado de Kyoto, quando ela teve de questionar o PT, que se opunha, citou a questão da CPMF, e na explicação dela se entende o que ela queria dizer. Ela trabalhou em uma comissão no sentido de viabilizar a associação da CPMF à criação do fundo de Combate à pobreza, mas o PT não aprovava sua iniciativa porque estaria viabilizando uma proposta que nasceu de um senador de partido que estava com o governo. Na realidade Marina nem teve como votar a favor quando a proposta foi votada, porque as emendas feitas pela comissão e que tinham sido acordadas antes da votação acabaram sendo retiradas no dia da votação. O que se observa neste caso, em síntese, é que Marina se empenhou em proposta de senador fora das alianças do PT e alinhado com o governo PSDB, exatamente porque a proposta foi avaliada por ela como boa para o país e não fazia sentido ser “oposição por oposição”. Neste caso, adianta sim votar a favor do uso da CPMF para o Fundo de Combate à Pobreza, mesmo rejeitando a Contribuição em si. E adianta porque a questão não é ser a favor ou não da CPMF, não era isso que Marina tratava no debate, a questão era aprovar uma proposta ligada à CPMF, mesmo contra a vontade do PT, pensando na qualidade da proposta, para além dos rótulos “governo” e “oposição”.

    Veja que a questão principal da fala de Marina foi completamente ignorada, de propósito ou não.

    Em síntese, a questão que Marina levantou na resposta à pergunta do Aécio foi outra, não foi a CPMF, e os exemplos que ela usou se aplicam a questão que ela levantou, pois tanto no caso da busca de convencimento ao PT no tocante ao tratado de Kyoto, como a questão do trabalho dela numa comissão no sentido de viabilizar a associação da CPMF à criação do fundo de Combate à pobreza são exemplos de como é possível deixar o rótulo “governo” e “oposição” para se empenhar por um Brasil melhor.

    Não sei se o Blogueiro percebeu que a questão principal levantada por Marina em sua fala foi ignorada neste debate sobre a CPMF, mas ao que tudo indica o PT percebeu e usou um trecho da fala da Marina fora de contexto para usar contra a candidata. E nisto tudo só temos uma certeza, o esforço do PT não tinha nada a ver com a preocupação com a verdade.

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