Marina passa a adotar discurso sentimental contra o PT

Jornal GGN – Diante das recentes quedas em pesquisas de intenção de voto, Marina Silva passou a adotar um discurso sentimental para tentar reverter sua situação. Em comício no Ceará ela chegou a chorar ao falar sobre a disputa pela presidência com o PT. O sentimentalismo da candidata parece se relacionar bem com o grosso do seu eleitorado: jovens sonhadores fazendo oposição às instituições. Mas talvez não combine com o cargo que ela almeja.

Enviado por Assis Ribeiro

Sentimentalismo de Marina sucede euforia eleitoral

Do Brasil 247

Candidata que atravessou a campanha, na condição de vice de Eduardo Campos, carrancuda e mal humorada, chegou às fronteiras da euforia e da soberba ao explodir nas pesquisas de opinião; agora, diante da redução de seus índices, vestiu a capa da fragilidade feminina e verteu lágrimas para reclamar do que chama de “mentiras do PT”; em direção contrária, presidente Dilma Rousseff e ex-presidente Lula acentuam discurso racional para mostrar contradições da adversária em temas como pré-sal, autonomia do Banco Central, liberdade sexual e, ainda, no fato de ter a herdeira do banco Itaú, Neca Setubal, como coordenadora de um programa dito popular; quem vai chorar menos em 5 de outubro?

247 – Na mais surpreendente campanha eleitoral desde a redemocratização do Pais, em 1985, o momento agora é o do sentimentalismo. Esse componente entrou de forma inevitável na eleição de 2014 com a tragédia que envolveu a morte do presidenciável Eduardo Campos e mais seis pessoas, em acidente aéreo, em Santos, contados 30 dias atrás. Mas ganhou um corpo vivo na sexta-feira 12, quando a candidata Marina Silva, do PSB, sucessora de Campos, assumiu as feições de vítima de uma alegada conspiração política destinada a destruir-lhe a imagem.

– Tenho medo do que Lula pode fazer comigo, disse ela, lacrimejando, na busca de aplacar as críticas da campanha petista. Neste ponto, a estratégia não deu certo.

Flagrada em uma série de contradições no seu próprio programa de governo, que se mostrou uma típica colcha de retalhos com trechos copiados e colados de artigos acadêmicos, indefinição em assuntos estratégicos como o pré-sal e viés notadamente pró-mercado financeiro ao defender a autonomia do Banco Central diante do presidente eleito da República, Marina se tornou alvo fácil para ataques.

Um a um, cada escorregão da candidata do PSB vai sendo explorado politicamente pela presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e a militância do PT. Com uma ênfase que não poderia ser menor diante do prêmio em jogo: nada menos que a chefia do Palácio do Planalto.

Modelo século 19 – Corrente literária e filosófica do final século 19, o sentimentalismo é visto hoje como uma manifestação de jovens sonhadores da época contra instituições seculares e poderosas como o Estado e a Igreja. Seus adeptos não tiveram grande notoriedade, mas é certo que os dois grandes adversários permanecem firmes e fortes até os dias de hoje.

A julgar pelas pesquisas eleitorais, a Marina que se posiciona como vítima de ataques desproporcionais desferido pelo PT vai precisar de mais do que lágrimas para recuperar seu favoritismo na disputa. Assim que assumiu o lugar de Eduardo Campos, cerca de 25 dias atrás, ela disparou nas preferências e mostrou, então, uma face bastante diferente. Nos debates realizados pelas redes Bandeirantes e SBT, e também em suas peças de propaganda eleitoral, Marina tomou a cena falando quase que na qualidade de presidente eleita, tal a certeza que procurava transmitir ao público – assim como desprezo pelo trabalho de Dilma e sua equipe.

Os principais assessores econômicos marineiros, Eduardo Gianetti da Fonseca e André Lara Resende, foram aos jornais e a debates fechados espalhando modelos sobre como devem ser as coisas no Ministério da Fazenda e no Banco Central. Eles não demonstraram qualquer reconhecimento pelo trabalho feito nos últimos anos pelos atuais titulares Guido Mantega e Alexandre Tombini. A ideia, natural e compreensível numa campanha eleitoral, era destruí-los com os argumentos à mão.

Nessa hora de ataque, a herdeira do banco Itaú, Neca Setubal, saiu a campo para lembrar que fizera ela própria a maior parte do trabalho destinado ao Rede, sob o guarda-chuva do PSB, na confecção do programa de governo comum às duas agremiação. Até pouco antes da morte de Campos, de resto, a própria Marina continuava sólida em sua decisão de, com qualquer resultado, afastar-se do partido em 2015 e retomar a formação do Rede.  A bola, para usar uma expressão popular, estava no campo deles.

Houve, no entanto, escorregões. Considerando-se avassaladora do ponto de vista eleitoral, Marina desdenhou da importância econômica do petróleo e do pré-sal, afirmou e reafirmou sua bandeira de autonomia do Banco Central e, assustada com a reação contrária do pastor Silas Malafaia, um rematado coletor de dízimos e contribuições de legiões de fiéis de sua congregação pentecostal, recuou em sua posição de proporcionar às uniões homoafetivas o status de casamento como outro qualquer.

No lugar dos adversários petistas, seria muito difícil não reagir como Dilma e Lula passaram a fazer. Ambos, cada um ao seu modo, trataram, em própria defesa, de apontar os paradoxos da Marina pré-morte de Campos e sem favoritismo eleitoral em relação à mesma Marina que surgia eufórica e soberana na onda das pesquisas.

Tergiversação com gays – Diante da exposição de contra-argumentos, os petistas extraíram de Marina, primeiro, negativas para o que dissera, por exemplo, sobre o pré-sal, mas também reafirmações como a da defesa da autonomia do BC sobre o governo eleito. A candidata do PSB procurou tergiversar sobre as tradicionais bandeiras tradicionais do movimento LGBT, mas não viu problemas em se solidarizar à amiga Neca Setubal, responsável pela doação de R$ 1 milhão que correspondeu a 83% de tudo o que foi arrecado pelo Instituto Marina Silva no ano de 2013. Na disputa pela grande franja popular do eleitorado, a candidata do PSB achou que poderia carregar Neca ao seu lado sem qualquer questionamento sobre origem e questão de classe, mas isso foi impossível.

Frustrado o movimento racional de defesa, o que fez Marina. Chorou. E para um ataque do ex-candidato a presidente Ciro Gomes, disse simplesmente que daria “a outra face”, sem, outra vez, entrar no mérito objetivo da discussão.

Ainda não se sabe que o chororô sentimental de Marina é alguma artimanha de marqueteiros, mas está claro que aposta nesta estratégia é alta. À medida em que evita debater claramente seu programa de governo, talvez com receio de que ele não obtenha a concordância da maioria necessária para eleger um presidente, Marina passa uma imagem ao eleitor completamente diferente da apresentada nas fases imediatamente anteriores da eleição. Crítica e mau humorada ao lado de Campos, superior e segura durante a fase de alta nas pesquisas, agora ela é a mulher frágil que tem medo do que os adversários podem fazer com ela.

Trata-sem de uma aposta num único número: se o eleitor ficar penalizado, ela vence, mas se o voto da maioria for racional, pouco dela vai sobrar. Entre lágrimas, a sorte foi novamente lançada, a 23 dias da eleição.

Redação

54 Comentários

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  1. As lágrimas que faltaram no velóriomício…

    … apareceram agora? 

    Ela está chorando porque desabou nas pesquisas! Perdeu as eleições, fantoche da direita!

    Já repararam que o PiG chora junto?

     

    O povo brasileiro rejeita o obscurantismo religioso e o neoliberalismo desvairado que marina propõe. 

  2. Chorona de araque

    Assis,

    Apesar de nunca ter simpatizado com a acreana, isto não me impedia de vê-la como política atuante, com idéias próprias das quais não se afastava por convicção.

    Com a queda do avião me deparei com uma pessoa completamente diferente, uma cínica oportunista $$$ que, como tal, é capaz de qualquer baixaria para atingir os seus objetivos, estes por sinal bastante significativos.

    E aí começou o, vamos e venhamos, impensável vai e volta a respeito do tat Programa de governo, papel pintado que não passa de uma robusta complilação de textos pinçados daqui e dali, 240 páginas com uma simples linha “passando direto” pelo pré-sa.

    A incentivá-la $$$, a herdeira educadora mas na campanha financista, a dar entrevista sem mencionar o nome da candidata, ou seja, se considerando a  futura presidente, a falta de explicação para o avião-fantasma, o recuo vergonhoso diante do palhaço esperto Silas Malafaia, a alegria das ONGs internacionais com a sua candidatura, etc…, fazem desta candidata chorona prá inglês ver uma péssima opção não somente para o cargo de presidente, mas para qualquer outro na vida política nacional, que já tem gente de sobra para atrapalhar o avanço de um país que já é naturalmente complicado.   

  3. marina deveria chorar de arrependimento…

    … por se aliar aos banqueiros milionários e tentar roubar o dinheiro suado do povo pobre e trabalhador.

    Tira a mão do dinheiro do povo, marina!

  4. Horário eleitoral e atuação nas redes sociais.

    Após quase 12 anos de Governos do PT, uma parte do eleitorado não tem a experiência de ter vivido em governo anteriores ao PT, não conhecem o inferno da recessão e desemprego.

    Não é por acaso que a maior parte do apoio ao PSDB e a Marina Silva se dá  na faixa etária até 24 anos, além de não conhecer o inferno da recessão e do desemprego, está parte do eleitorado, não conhece os efeitos perversos do neoliberalismo econômico, como dolarização da dívida pública interna, aperto fiscal, redução dos gastos sociais, fome e redução real dos salários.

    Uma parte do horário eleitoral do PT e da atuação nas redes sociais, aliás onde é grande a participação desta parte do eleitorado, deve ser dedicada ao ataque aos governos anteriores e aos efeitos do neoliberalismo.

  5. Quem é a vítima?

    “A Dilma há 4 anos vem sendo chamada de poste, anta, feia, burra, bandida, terrorista. Teve sua sexualidade questionada várias vezes (como se isso importasse alguma coisa). Mandaram-na tomar no cu, em coro, durante toda a Copa. E NUNCA a mídia e oposição se manifestaram em seu favor. Nenhuma palavra foi dita por Marina. Agora, que tem seu programa de governo questionado — e não sua honra, sua moral, sua índole, como Collor fez com Lula em 1989 e como Serra também o fez em 2002 e 2010 — agora, se faz de vítima, com apoio da imprensa, óbvio. Não são boatos, nem mentiras. Seu programa diz SIM que vai tirar a prioridade do pré-sal. Diz SIM que vai acabar com a política de conteúdo nacional (que é um dos principais benefícios do pré-sal). Diz, com todas as letras, que vai diminuir a participação dos bancos públicos no financiamento das políticas governamentais, desmontando o Minha Casa Minha Vida e o Pronaf. E defende SIM a INDEPENDÊNCIA, em lei, do Banco Central, o que é bem diferente de autonomia. Portanto, Marina, por favor, não se faça de vítima e não se compare a Gandhi, nem a Lula. Se não aguenta meia dúzia de ataques a seu programa de governo — que não resistem a três tweets do Malafaia — pede pra sair.”

    Xamego Estilizado

  6. Se Dilma chorar toda capa da

    Se Dilma chorar toda capa da veja, veja, iria faltar lenço…e mais, na região dos BRICs vai chorar para o Putin, sei que ele é um puta cara sensível!

  7. Êpa? Quem traiu quem aí?

    Quem ficou ou que mudou?!

     

     

    PS: na minha visão, Marina é tão fraquinha, ingênua e incompetente politicamente, que toda a sua imagem é laborada por sua assessoria e principalmente pela míRdia, que viu nela uma tão buscada chance de bala de prata. Melhor: descartável após uso!

    A tática atual de vitimizá-la, tendo o PT como algoz, é parte da puro e manjado anti-petismo, que o povo precisa perceber que é tão atacado exatamente porque está incomodando os que o atacam (o poder de fato que controla o país há séculos).

  8. Marina cospe no berço que a embalou

    Marina, não preciso recorrer a nenhuma criança do Brasil, seja ela do Acre, da Bahia ou de qualquer outro estado brasileiro.

    Recorro a você.

    Como deve ter sido difícil nascer para você. Como deve ter sido difícil para os seus pais.

    Em plena região amazônica que, ao lado da beleza monumental, oferecia riscos enormes ao nascimento e desenvolvimento de crianças, tanto que alguns dos seus irmãos não resistiram.

    Mas você, Marina, sobreviveu. Com garra, com força.

    Na sua infância e adolescência contraiu doenças, como a malária, mas foi em frente.

    Alfabetizou-se aos 16 anos.

    Não é fácil, não é fácil.

    Eu tive mais sorte. Nunca me faltou escola.

    Posso quase dizer que, como era a minha família, nasci em berço de ouro.

    Nasci em berço de ouro. Meu pai já conseguira sair da barbearia para ser servente no Banco do Brasil. Aquelas coisas, limpar sanitário, servir cafezinho, mas, como dizemos por aqui, já era gente: funcionário do Banco do Brasil. O máximo.

    Por que eu disse que não é fácil? Não é por mim, é por ele.

    Como servente do Banco do Brasil, ele foi aprendendo a ler e escrever. Sabe com quem Marina? Com a professora do meu irmão mais velho. Aprendeu a ler (com 2 filhos ele ainda não sabia ler direito), foi estudando para os concursos internos do Banco do Brasil.

    Faço questão de dizer sempre completo o nome Banco do Brasil, Marina, porque tudo que minha família é devemos a ele, ao Banco do Brasil.

    Sabia que já quiseram privatiza-lo?

    Então Marina, eu tiro você por ele, meu pai.

    Essas dificuldades sempre foram muito grandes para milhões de crianças e pais brasileiros.

    Foi também para outro brasileiro que nasceu aqui mais perto de mim.

    Nasci em Juazeiro, da Bahia, cidade que faz fronteira com Petrolina, Pernambuco. Portanto, bem pertinho de onde Lula nasceu.

    Foi muito difícil para ele também. Foi muito difícil para a família dele, particularmente para a mãe, que criou os filhos sozinha.

    A verdade, Marina, é que esse nordestino tanto fez, tanto lutou, que em 1980 criou um partido político.

    Imagine quanta ousadia, Marina, um nordestino nascido em Caetés, semianalfabeto criar um partido político em São Paulo, o maior estado do Brasil.

    Um partido, Marina, que tinha muita gente importante, inclusive intelectuais brasileiros, aquele povo letrado, que fala bonito, que fala palavras difíceis.

    Como é que pode, os homens que falam bonito, os doutores, sob a liderança de um metalúrgico semianalfabeto!

    Mas, apesar de homens tão importantes e possuidores do saber, o nome do partido tinha a ver com o metalúrgico semianalfabeto. Estava lá uma estrela e escrito: Partido dos Trabalhadores. Ficou mais conhecido por duas letrinhas: PT.

    Um partido cheio de doutor, mas, talvez pela origem dele, o apedeuta, como ele é carinhosamente tratado até hoje, acolheu todos e é claro principalmente os trabalhadores. Estava bem claro; era um partidos dos trabalhadores.

    E em 1985, uma seringueira chamada Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima, filiada à Central Única dos Trabalhadores do Acre, filiou-se ao PT.

    Olha como são as coisas, como o mundo dá voltas.

    Terá sido providência divina o encontro de vocês, Marina, ou simples obra do acaso? Você do Norte, ele do Nordeste, duas regiões tradicionalmente esquecidas pelos governos, regiões de tantos nascimentos sofridos.

    Como o seu.

    Morte e Vida Severina.

    Convivendo com aquele barbudo que criara um partido politico em 1980, que acolhera uma acreana em 1985, não é que a vida tomou outro rumo.

    E você se tornou vereadora, deputada estadual, senadora e ministra do governo federal.

    Tudo isso, Marina, pelas mãos de Lula e do PT.

    Será que tenho chances de acertar se imaginar que os seus filhos, particularmente os do segundo casamento, quando você já era política, tiveram um nascimento bem mais seguro e confortável do que o seu?

    Você mereceu Marina. E merecia mais ainda.

    Será que erro se disser que nesse processo a política e, particularmente Lula e o PT, tiveram alguma importância?

    Parece razoável negar a política como você tem feito sistematicamente nesses últimos anos?

    Parece razoável só agora reconhecer que existem muitos políticos bons e confiáveis, como por exemplo, os que você vai convocar para um eventual governo seu?

    Então há políticos bons?

    Então a política não é podre, só uma parte?

    Existem médicos que são mau caráter? Existem advogados que são mau caráter?

    A classe médica está podre?

    E agora, Marina, você vem e diz:

    “Não consigo acreditar num partido (o PT) que coloca por 12 anos um diretor para assaltar os cofres da Petrobras”.

    Marina, estando há tantos anos na política, nela e dela vivendo, você bem sabe como ela funciona, como são os seus mecanismos.

    Nascida e criada no PT, onde viveu por 24 anos e por onde se elegeu para todos os cargos que ocupou, mais do que ninguém você deveria saber o que o PT representa para o Brasil.

    Não importa o que dizem e o que tentam fazer do PT, mas nascida e criada no PT, onde viveu por 24 anos e por onde se elegeu para todos os cargos que ocupou, mais do que ninguém você deveria saber que o PT, com todos os seus defeitos, é o mais partido dos partidos. Há quem diga o único.

    Se o PT deixou de ser o seu lugar, por razões que você muito bem conhece e que não cabe discutir aqui, siga o seu caminho.

    Mas, nascida e criada no PT, onde viveu por 24 anos e por onde se elegeu para todos os cargos que ocupou, mais do que ninguém você deveria saber o que o PT representa para Lula.

    Nascida e criada no PT, onde viveu por 24 anos e por onde se elegeu para todos os cargos que ocupou, mais do que ninguém você deveria saber que Lula e o PT se misturam, se confundem e se transformam em algo como pai e filho.

    E aí está o grande problema, Marina. A sua agressão foi tão absurda, tão desproporcional, tão sem sentido, que chocou a todos.

    Marina, deixe eu lhe contar uma história rapidinho.

    Cobrindo uma viagem de Lula ainda presidente para fora do Brasil, o jornalista Clóvis Rossi, da Folha, sofreu um acidente enquanto Lula falava para uma plateia.

    De imediato, Lula parou a palestra, foi até ele e pediu ao médico da presidência que cuidasse dele e o acompanhasse até o hospital.

    Quando terminou, foi até o hospital, conversou com Rossi, brincou com ele e depois foi para o hotel onde estava a comitiva presidencial.

    Na saída, Clóvis Rossi, que todos sabem, bate sem dó em Lula e no PT todos os dias, chamou Lula e disse para que todos ouvissem: “Presidente, o senhor é um péssimo presidente, mas um ser humano formidável”.

    Você concorda comigo se eu disser que naquela hora, pelo menos naquele momento, a agressividade de Rossi era dispensável, desproposital e absolutamente desproporcional? Justificada apenas pelo ódio.

    O que importa é que o mundo discorda de metade da frase. Afinal o mundo reverencia o ex-presidente Lula até hoje. Ele tem títulos de instituições e universidades importantes que muitos doutores não têm.

    E, talvez o mais importante, as pessoas que o conhecem mais de perto, imaginava-se que você fosse uma delas, dizem que ele é de fato um ser humano formidável.

    E você, Marina, vem e agride esse homem de forma tão violenta que nem mesmo o reconhecido ódio de Clóvis Rossi conseguiu fazer.

    E é você que se sente agredida!

    É você que se sente traída!

    É você que chora!

    Meu pai lutou por todos os seus direitos como funcionário do Banco do Brasil. Mas nunca deixou de reconhecer e dizer que, afora a família, o Banco do Brasil foi a coisa mais importante da sua vida.

    É muito provável que isso me influencie até hoje quando vejo ingratidão.

    Identifico esse cheiro de longe.

    “A gratidão não é apenas a maior das virtudes, mas a mãe de todas as outras”, já dizia o filósofo Cícero. 

    E quando a ingratidão vem acompanhada pela traição, Marina, é imperdoável.

    Um caminho sem volta.

    Não tem choro que disfarce.

    1. Nossa Ronaldo!!! Parabéns!!

      Nossa Ronaldo!!! Parabéns!! Você sintetisa o nosso sentimento. Peço permissão para copiar e compartilhar.

      Muito obrigada!!

    2. Ronaldo, obrigada por seu

      Ronaldo, obrigada por seu texto comovente e tão verdadeiro.

      Estou tão emocionada que chego a tremer e lágrimas escorrem dos meus olhos.

      Peço licença para compartilhar nas redes sociais.

      Ganhei o domingo!

      Abração procê.

      Nilva

       

       

    3. Ronaldo, seu comentário é uma

      Ronaldo, seu comentário é uma desumanidade contra Marina. Se ela chorou por criticas a se programa de governo, imagine se ela ler seu texto?

    4. Texto honesto e comovente. O

      Texto honesto e comovente. O problema dessa moça é o oportunismo, o revanchismo, a falta de propósito e a cegueira política. Pena, pois poderia ser tão diferente se tivesse aprendido alguma coisa com o seu mentor – leia-se Lula – sobretudo, quanto à inutilidade do ódio e da vingança. Coisa que Mandela praticou e nos ensinou tão bem.

      Valeu pelo texto Ronaldo, vida que segue!

    5. Colocou em palavras o meu pensamento, Ronaldo!

      A trajetória de Osmarina à Marina. Lula conduziu essa trajetória. A ingratidão dos que agridem seus benfeitores, é o mais vil dos sentimentos. Osmarina não agride quem verdadeiramente a colocou de joelhos, o pastor Malafaia que literalmente deu ordens para que ela recuasse em seu programa. Osmarina me constrange…

      Parabéns, Ronaldo! 

  9. É a bolinha de papel 2.0.

    É a bolinha de papel 2.0. isso é velho, em todos os manuais de persuasão tem essa tatica da vitimização; o fato é que a marina com esse programa, essa equipe economica e com a companhia de velhos politicos nunca deveria ser alternativa para nada; tudo o que ela propoe é velho e a conta cai nas costas do povo, como sempre.

  10. Continuo acreditando que

    Continuo acreditando que Marina ,está atacando a Democracia,está negando o direito do eleitor debater e conhecer suas propostas,é obscurantismo puro é perigoso para ela o povo Pensar e questionar a importancia do Pre-sal ,Por que o Banco Central tem que ser Independente.

    E essa tatica de chorar não vai colar em vista que esse pessoal mais joven só se preocupa com seu umbigo.

  11. tatica arriscada ou estao

    tatica arriscada ou estao argumentos

    marina do pt nao esta presente na campanha 2010

    marina de 2010 com suas tangencias, nao esta presente na de 2014

    a midia criou a “onda marina” com memoria da campanha 2010 e comocao morte campos, isto passa ainda mais rapido com caso petrobras, se a candidata de 2010 pegava voto protesto contra psdb/pt tambem nao era de fato uma alternativa real, e serra e marina querendo/precisando dos votos no 2 turno, ninguem expos suas fraquezas e contrdicoes.

    ao se tornar uma alternativa real em 2014, proprio eleitor é mais seletivo, procura saber mais, junto com exposicao das contradicoes, normais em toda candidatura, isso faz marina perder boa parte dos eleitores de protesto, a la HH, murcha rapidamente a onde produzida pela imprensa e pesquisas, alem do fundamentalismo religioso,  sua guinada a direita economicamente, suas relacoes com a banqueira, independencia do bc e alta acoes de bancos associadas a sua vitoria, medo da entrega da petrobras viraram assuntos dos “especialistas de butequo”, na mesma proporcao da onda favoravel esta a onde de rejeicao.

    as manchetes em seria e o choro com hora e lugar marcados, contra lula, me parece uma acao de desespero tanto da midia que abandonou aecio como de sua campanha, se de modo geral ficamos com os mais fracos contra mais forte com estinto de sobrevivencia, para liderar a manada, pelo mesmo quisito optamos pelo mais forte, campanha da marina corre serios risco de naufragar abaixo de 20%, agora sem aecio seria entregar de bandeija para o pt no 1 turno, fato ainda inedito

    a 20 dias do 1 turno, muita agua e manchetes da veja e tempo no jornal nacional vao rolar, qual seria a nova bala de prata?

    uma que vem sendo trabalhada seria a retirada da candidatura aecio ainda no 1 turno, defendido por setores serristas e do fhc dentro do psdb, aecio esta p.da vida pelo boicote desse setor, alem do rancor avalia que retirada teria maior perda do que derrota, esta deixaria a lembranca de uma oposicao, retirada seria fim, enquanto houve possibilidade de 2 turno ele consegue se segurar

    mas a priori, essa seria ultima bala de prata, unificacao da oposicao, criacao de base partidaria, possibibilidade de um acordo de um programa mais “popular” na vespera da eleicao, resta saber como reagira o eleitor com alto nivel de rejeicao ao psdb

     

  12. Essas eleições têm até trilha

    Essas eleições têm até trilha sonora, que muda com decorrer dos fatos.

    Agora, duas canções: uma para o eleitorado da geração babyboomber e, outra, para o eleitorado da geração Y 🙂

    “Si ella te habla así, con tantos rodeos, es para seducirte
    y verte buscando el sentido de aquello que vos oirías displicentemente.
    Si ella fuera directa, vos la rechazarías”

     

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=l-MepmbjBPk align:center]

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=n2nMv-eULfg align:center]

  13. Demagogia

    Se a Marina não respeita o PT, que respeite ao menos o seu passado. Que vergonha, que papel ridículo ele está desempenhando!  Ela está despolitizando a eleição, transformando o pleito numa novela mexicana. Por que não se defende com argumentos? Porque não os têm. Afirmar que está sendo discriminada por ser negra e filha de pobre. Ela está sendo questionada, isto sim, por ter mudado de lado, por ter sido cooptada pelos ricos. Coitadinha, defendida em bloco pela Veja, Estadão, Folha “et caterva”…

  14. Olha,  a Marina está

    Olha,  a Marina está colocando em prática técnicas que alguns pastores evangélicos da TV fazem em suas pregações. O maior exemplo é o tal do Valdomiro Santiago. Se alguem desperdiçar 5 minutos de seu precioso tempo assistindo alguma pregação do citado líder religioso, verá o mesmo roteiro: ele grita, ele ri, banca o valentão, e chora, em muitas situações chora, derramando lágrimas, se dizendo perseguido, vítima de calúnias e difamações. Bem, como disse antes, é uma tática arriscada para quem disputa o cargo máximo do Executivo. Mais uma vez, acredito que a rejeição de Marina tende a aumentar, afinal de contas, o eleitorado não quer no comando da Nação alguem que demonstre instabilidade emocional sob diversas situações. Dilma, gostem ou não, resistiu e resiste de forma digna à todos ataque que sofreu e continua sofrendo. Mesmo Aécio não teve um ataque de nervos quando perguntado no Roda Viva se consumia ou consumiu drogas.

  15. Tão previsível !
     
    Marina se

    Tão previsível !

     

    Marina se diz atacada por ser ‘filha de pobre, preta e evangélica’

    Durante campanha na PB, candidata do PSB ao Planalto diz que seus adversários promovem uma ‘campanha de ódio’ contra ela Compartilhar60   

    Marina se diz atacada por ser 'filha de pobre, preta e evangélica'

    “Desde que subiu nas pesquisas, Marina tem sido alvo de fortes ataques, principalmente partidos do PT”

    JOÃO PESSOA – A candidata à Presidência do PSB, Marina Silva, afirmou  neste sábado, 13, em um comício em João Pessoa, capital da Paraíba, que virou alvo de críticas por ser “filha de pobre, preta e evangélica”. Marina acusou seus adversários de promover uma “campanha de ódio” contra ela e sua candidatura  pelo PSB à Presidência.

    “Onde já se viu querer que a gente diga a verdade sobre a sua trajetória e a sua biografia? Filha de pobre, preta e evangélica é para ser desrespeitada, caluniada, tratada com preconceito”, ironizou. Disse também que o Brasil sempre foi um país tolerante com as diferenças, onde as pessoas convivem “de forma respeitosa, amorosa, acolhedora entre quem crê e quem não crê, entre quem é católico e quem é evangélico”. Agora, no entanto, prosseguiu, os adversários  “começaram uma campanha de ódio”.

     

    Sem especificar se falava da candidata Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, ou do rival tucano Aécio Neves,  a ex-ministra do Meio Ambiente – até 2008, no governo Lula – afirmou que “eles” se recusam a dizer a verdade sobre a sua trajetória de vida.  “Quando eu peço para eles pararem com a mentira e com a calúnia, eu estou me fazendo de vítima. Olha como a política ficou perversa. Você é apunhalada, caluniada e tem de ficar calada e sorrir agradecida, porque senão eles reclamam”.

    Rivalidade. Desde que subiu nas pesquisas, Marina tem sido alvo de fortes ataques, principalmente partidos do PT, partido do qual fez parte por mais de duas décadas. A estratégia de campanha da presidente Dilma Rousseff é desconstruir a imagem da ex-ministra, para que a presidente inverta as tendências e tenha maior chance de vitória no segundo turno. 

    Esses ataques, que se estenderam por toda a semana, envolvem até a presidente Dilma – que ontem disse também que quem ser presidente “tem de aguentar a barra” – e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o qual  Marina “não precisa contar inverdades” a respeito dele. Depois de a candidata do PSB reclamar de uma série de ataques que a campanha petista fez nas propagandas de TV contra ela, Dilma disse que Marina estava se fazendo de vítima para fugir do debate.

    Apesar de a campanha da presidente centrar sua artilharia em questões mais ligadas à área econômica, ela também mencionou que Marina havia mudado o seu programa de governo na parte que diz respeito aos direitos da comunidade gay depois de ser pressionada pelo pastor Silas Malafaia pelo Twitter.

    Neste sábado, num outro evento de campanha na cidade paraibana de Campina Grande, Marina afirmou que jamais imaginou que a primeira mulher eleita presidente do País iria tentar “destruir” outra mulher que tentasse chegar à Presidência.

    http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/marina-se-diz-atacada-por-ser-filha-de-pobre-preta-e-evang%C3%A9lica#tscptmf

     

    1. A que ponto chegamos

      A que ponto chegamos Nilva.

      Nós temos a realidade posta: não segura o debate político e econômico parte para o caminho de sempre: o PT é radical, o PT e sua militância não é democrático, o PT é isto, o PT é aquilo. 

      Em 2010 era o mesmo filme.

      Viveremos em 2014 o mesmo filme: Petismo e anti-Petismo. O Mal contra o Bem. o desonesto contra o incorruptível. E, assim, por diante. 

      Não colou em 2010, não vai colar agora. 

      Tem que continuar a destrinchar o Programa da Marina e mostrar os efeitos perversos dele.

      Vamos vencer! 

  16. “Tenho medo do que Lula pode

    “Tenho medo do que Lula pode fazer comigo, disse ela, lacrimejando…”

     Filme da vez: Regina Duarte II, a Derrocada Final.

    Votar ou não em Marina está deixando de ser opção ideológica/política para ser uma questão de responsabilidade pessoal / cidadã. Mesmo um anti-petista deve pensar bem antes de sufragar a “frágil” candidata. Há muito que não se via essa mistura de oportunismo, falsidade, dissimulação… numa única candidatura presidencial. É assustador. Felizmente, o eleitorado brasileiro esta se dando conta da furada chamada Marina Silva. A racionalidade e a lucidez do eleitor estão se impondo em detrimento da emoção.

    Marina é um grande perigo. A candidata é a parte visível de um tenebroso iceberg que pode levar o país a pique.

     

  17. Lembram do Serra em 2010 e a

    Lembram do Serra em 2010 e a sua vitimização familiar: a quebra do sigilo bancário da filha.

    Em 2014 é bem capaz de chegarmos a mesma situação: o marido dela entrar em cena, por causa das postagens sobre as 6 mil toras de mognos apreendidas pelo Ministério do Meio Ambiente em 2004. 

    Ai ficamos quites.

    Religião, vitimização e família. 

    Está pronto o cenário para não discutir o Programa Econômico de cada candidato. 

    É a tática do desvio, porque o debate das ideias do Programa de Marina Silva estava encolhendo seus votos.

    Pré-Sal, BC independente, terceirização, neoliberalismo, enfraquecimento dos bancos públicos + todas as contradições de querer abraçar a sociedade toda ao mesmo tempo, acreditando que pode unir gregos e troianos.

    Marina Silva está fugindo do debate como Serra fugiu em 2010.

    Só que ela foi mais longe: ousou comprar briga com LULA.

    Nem Alckmin, nem Serra, nem Aécio fizeram isto. 

    Vamos ver se a candidata se sustenta no páreo agora. 

    Quando alguém vira capa positiva na Veja a gente já sabe que a (o) candidata (o) está indo pelo caminho errado!

     

  18. Ô cutada…

    Costumo dizer que as propostas da atual oposição (que está incomodada apenas por sentir-se ameaçada no seu livre, leve e solto poder histórico indiscriminado) são indizíveis, inconfessáveis. Quando algum escapa, é um tal de desdizer ou disfarçar imediato (ex. independência x autonomia), pois …são indizíveis!

    Marina que, pode-se dizer, é uma chance literalmente acidental (seja lá qual causa) para a oposição, está sendo desesperadamente promovida através dos seguintes fatos conhecidos:

    1) O “choque” acidental, com direito a velóriomício. Levou-a as rápidas alturas da eleição emocional. Já está estolando…

    2) A “vitimização”, da (filha de) pobre, negra e evangélica, através de uma “campanha de ódio” (palavras dela)… Ora, o debate tem sido sobre suas propostas declaradas e atitudes políticas, todas públicas. Não há ódio nenhum, apenas debate (essencial) sobre o que interessa ao país e aos brasileiros. Sua história pode ser interessante para um seriado global, mas ao país o que interessa mesmo é o que ela pode nos oferecer de concreto, não sua pessoa.

    3) O farto apoio de assessoria de campanha, financeiro e miRdiático (de longe o positivamente maior) à sua campanha.

    4) De falar (frequentemente bobagens ou mesmo calúnias) e desfalar (a assessoria deve estar em palpos de aranha, pois é inevitável que a candidata fale (ainda não criaram um ponto eletrônico 24h tipo Nextel). Fala, Marina, faaaaálaa!

    Enfim, tentar anabolizar uma candidata fraca(quíssima) politicamente, principalmente quando temos uma outra competente, experiente, honesta, republicana e de propósitos distribuida e socialmente desenvolvimentistas, é missão ingrata.

    Não há capa de Veja que dê conta.

    Mas insisto: contra tudo isso, precisamos manter uma intensa campanha de esclarecimento (contra-informação?) aos eleitores de Marina e não meramente bater nela.

    Nisso ela já se basta.

  19. Disputa eleitoral vira novela mexicana…

    Depois de declarar ter sido (quote) “apunhalada por um punhal enferrujado”, Dona Maria parte para o ataque “Tenho medo do que Lula pode fazer comigo”…

    Seoo Lula, terminado em 2008, se assusta com o comportamento da ex: “Eu tinha que escolher aquela que eu achava mais preparada. Se a companheira [Marina] está chateada porque eu não escolhi ela, paciência, mas eu nunca falei dela em nenhum comício, a não ser aqui, para citar esse caso”

    Diante do comportamento de vitimização de Dona Maria, Seoo Lula responde “Dona Maria chorou falando que eu tinha falado dela em algum lugar. Primeiro, dona Maria, não precisa contar inverdades a meu respeito.” Fato é que o relacionamento amoroso terminou há mais de 6 anos.

    Seoo Lula diz que não guarda mágoas e acha até engraçado o comportamento de Dona Maria, mas diante da insistência da troca de acusações públicas resolve colocar a boca no trombone e trazer à público as razões do término do relacionamento: “Ela me deixou, eu fui terminado…”

    Seoo Lula responde com uma canção-desabafo que ouviu até furar o CD depois do fim inexplicável e a fúria com que a ex o acusa

    [video:www.youtube.com/watch?v=CYAAiUW-jgo]

     

    Porque chora assim
    Se quando foi embora nem pensou em mim
    Você me disse adeus sorrindo e eu chorei
    E disse que era pouco tudo que eu te dei
    Porque chora assim
    No jogo do amor eu não fui desleal
    Você jogou, trapaceou fazendo mal
    E me deixando a beira de um abismo
    Foi egoísmo seu

    (Refrão)
    E agora chora
    Pedindo pra voltar de qualquer jeito
    Nem sabe que aqui dentro do meu peito
    Existem marcas do seu abandono
    Que tira o sono
    E agora chora
    Mas eu nem sei se choras de verdade
    E diz que está morrendo de saudades
    Amar assim, melhor o fim
    Do que ter o seu amor por piedade

    (Joelma)
    Porque chora assim
    No jogo do amor eu não fui desleal
    Você jogou, trapaceou fazendo mal
    E me deixando a beira de um abismo
    Que egoísmo seu!

    (Refrão)
    E agora chora
    Pedindo pra voltar de qualquer jeito
    Nem sabe que aqui dentro do meu peito
    Existem marcas do seu abandono
    Que tira o sono
    E agora chora
    Mas eu nem sei se choras de verdade
    E diz que tá morrendo de saudades
    Amar assim (amar assim), melhor o fim (melhor o fim)
    Do que ter o seu amor por piedade

     

    Por fim deixa claro que “nunca falei mal da dona Maria e vou morrer sem falar mal da dona Maria. Ela é que tem que explicar por que me deixou e chamou meus amigos de desonestos essa semana. Eu não tenho que me explicar, porque eu vou morrer sem falar mal dela e de qualquer pessoa que tenha saído comigo. Eu tenho é a obrigação de falar bem da minha atual namoradaf”

  20. Uma campanha indigna
    JANIO DE

    Uma campanha indigna

    JANIO DE FREITAS

    “Funcionário de carreira, Paulo Roberto Costa fez sua ascensão na Petrobras durante o governo Fernando Henrique, nomeado então para sucessivos postos e funções relevantes, que vieram a culminar no governo Lula. É um mistério o momento em que começou sua corrupção. Mas há a certeza de que, a não ser para Marina, nenhum partido e nenhum governo dos dois presidentes promoveu Paulo Roberto Costa “para assaltar”.
    Diante de tamanha e perversa difamação, não surpreende a facilidade com que Marina diz inverdades bondosas a seu respeito, atribuindo-se votos, pareceres e projetos no Senado que o Senado nunca ouviu ou leu. Sua agressividade tem este componente adicional: a inverdade. O que aquela sabatina tornou ainda mais perceptível (e registrado jornalisticamente).”

    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/janiodefreitas/2014/09/1515753-uma-campanha-indigna.shtml

  21. ‘Tivemos medo de errar’, diz

    ‘Tivemos medo de errar’, diz coordenadora de Marina sobre política para religiões afro

    Publicado há 2 dias – em 12 de setembro de 2014 » Atualizado às 15:02  

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    A coordenadora nacional de promoção da igualdade racial da campanha de Marina Silva diz que sua equipe errou ao não detalhar políticas para religiões como o candomblé e a umbanda – questões consideradas de primeira importância por representes da militância afrobrasileira.

    “Como Marina, sou protestante e não tinha um acúmulo de conhecimento sobre políticas específicas para religiões de matriz africana”, diz Valneide Nascimento dos Santos, em entrevista exclusiva à BBC Brasil.

    Filiada ao PSB há 17 anos – “meu primeiro, único e último partido” -, Santos demonstrou diversas vezes admiração pelo ex-presidente Lula, criador de políticas como o Brasil Quilombola (destinado a comunidades tradicionais) e das cotas para estudantes negros em universidades.

    “Se [o governo Marina] vai ser melhor que o de Lula, não sei. Queremos que seja no mínimo igual”, afirma.

    Em conversa por telefone, a coordenadora de campanha adianta que a política de cotas raciais de Marina deve ter horizonte máximo de 10 anos.

    “Não quero que meus filhos e netos sejam cotistas daqui a 20 ou 30 anos”, diz.

    BBC Brasil: Que acha das críticas sobre as políticas de Marina para religiões de matriz africana?

    Valneide Nascimento dos Santos: Não detalhar foi um erro nosso. Como a Marina, eu que sou a coordenadora nacional sou protestante e não tinha um acúmulo de conhecimento sobre políticas específicas para religiões de matriz africana. Então deixamos para os militantes do PSB de Salvador e da coligação que viessem somar posteriormente. Não foi uma falha do programa, foi uma falha nossa enquanto ativistas negros. Nós deixamos de colocar porque não tínhamos um entendimento sobre como deveria ser, na época.

    BBC Brasil: Então o programa será alterado?

    Valneide: Não. Se você pegar o programa, já estão incluídas as políticas. O que falta é o detalhamento. Faltou o compromisso com religiões africanas, que nós sabemos que são muito perseguidas pelos evangélicos. Sabemos de terreiros no Rio de Janeiro que foram tocadas fogo. Não queremos que isso se repita. Eu, que estou na coordenação, Marina, que é evangélica, e alguns companheiros, que são da academia, não temos acúmulo de conhecimento. A gente ficou com medo de errar e ter problemas futuros, entendeu?

    BBC Brasil: Quais são os comentários de Marina em relação à liberdade religiosa?

    Valneide: Ela reconhece a dificuldade do povo de religiões africanas em participar de uma política com mais atuação e visibilidade. Ela mostrou em todas as conversas vontade de fazer as pessoas verem a importância desses cultos como os demais cultos da sociedade. Ela sempre demonstrou abertura em todos os sentidos, não só ela como o Eduardo [Campos]. Eles sempre falaram a mesma língua.

    BBC Brasil: Marina diz querer manter a política de cotas raciais “como política emergencial, temporária, com data para terminar”. O que significa ser “temporário e com data para terminar”?

    Valneide: Nós defendemos cotas com data de dez anos. Dez anos dá para fazer uma avaliação. Não defendemos cotas permanentes, vemos isso como retrocesso.

    BBC Brasil: Qual será o horizonte final da política de cotas raciais?

    Valneide: Não tenho uma data para falar. Defendemos no máximo 10 anos.

    BBC Brasil: As cotas de universidades começaram no início do governo Lula. Não se passaram 10 anos?

    Valneide: Você vê que na UNB começou a acabar. Já está sendo discutido, a cada ano diminuem as vagas para negros e negras e estão entrando as cotas sociais, que é algo que acreditamos que vai prevalecer futuramente.

    BBC Brasil: Muitos ativistas do movimento negro dizem que racismo não tem a ver com pobreza.

    Valneide: Tem muitos negros e negras que não defendem cotas para negros, em espécie nenhuma. A gente respeita a opinião de todos, mas tem que respeitar também o partido e a proposta da coligação. Tem que acreditar e ver para crer. É igual Bolsa Família. Concordamos com ele, mas não podemos deixar ter neto e bisneto de Bolsa Família. Não quero que meus filhos e netos sejam cotistas daqui a 20 ou 30 anos.

    BBC Brasil: Qual será a política para quilombolas?

    Valneide: O governo do presidente Lula, em 2003, avançou muito. Criou a esperança, abriu portas para todos nós para o reconhecimento e a titularização [das terras quilombolas]. Lula foi o cara que criou o “Brasil Quilombola”. A presidente Dilma não avançou em nada, parou. Queremos dar continuidade ao “Brasil Quilombola’ que o Lula criou. Não é copiar e colar, é dar continuidade a algo que está dando certo.

    BBC Brasil: Se a ideia não é copiar e colar o programa de Lula, qual será a diferença?

    Valneide: É dar continuidade ao que o presidente Lula com muita sabedoria criou e Dilma engavetou.

    BBC Brasil: A senhora faz duras críticas à Dilma Rousseff e muitos elogios a Lula. O governo Marina em relação ao movimento negro será melhor que o de Lula?

    Valneide: Se vai ser melhor, não sei. Queremos que seja no mínimo igual. Vamos abrir as portas para o movimento negro e ouvir. Foi o que Lula fez. A nossa defesa com Marina, e ela participou do governo Lula, é que a população negra seja ouvida, não queremos ser só coadjuvantes. Não vamos só votar, queremos ser votadose participar da gestão. Dilma não abriu para a sociedade.

    Leia a matéria completa em: ‘Tivemos medo de errar’, diz coordenadora de Marina sobre política para religiões afro – Portal Geledés 
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    Comentários:

    Lylia Guedes Galetti • 2 dias atrás

    Quanto às comunidades de matriz africana o programa de Marina “teve medo de errar”… Mas, sem esse medo e sem nenhuma análise mais substantiva, erra feio ao afirmar que há “um gradual declínio de ações antirracistas por parte do Estado”. Ora, ora, de 2003 pra cá tivemos: a criação da SEPPIR (2003), a regulamentação das disposições transitórias da Constituição, na gaveta dos sucessivos governos federais desde 1988, que asseguram a regularização fundiária dos territórios quilombolas (2003); Lei 10.639, que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira” (2003); criação do Programa Brasil Quilombola e Agenda Social Quilombola (2003/2006), Promulgação da Convenção 169 da OIT, assinada em (2004); Política Nacional de Atenção à Saúde Integral da População Negra (2006); Estatuto da Igualdade Racial (2010), política de cotas nas universidades (a partir de 2003), Lei de cotas do serviço público federal (2014), Programa Juventude Viva (2013), de combate à violência contra a jovens negros; Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades Tradicionais de Matriz Africana (2013). E vale lembrar que as políticas sociais de caráter universal foram fundamentais para melhorar a qualidade de vida da população negra brasileira. Um exemplo: cerca de 70% dos beneficiários do Bolsa Família são oriundos desta população. Certamente, há enormes desafios para efetivação de todos esses instrumentos num país racista, com forte racismo institucional, e dominado, ainda, ainda, em aspectos estratégicos, pelos grandes proprietários-empresários do mundo rural – os ruralistas. Os desafios são ainda maiores no que se refere à titulação / regularização definitiva dos territórios quilombolas. Mas mesmo nesse quesito, há morosidade, e não paralisação dos processos, como no caso das terras indígenas. Por isso tudo, e por central que a regularização definitiva dos territórios quilombolas, não se justifica a tese de “gradual declínio das políticas antirracistas”. Arrisco dizer que neste campo, o das políticas públicas para a população negra e suas comunidades tradicionais e do combate ao racismo, os avanços da nossa democracia, nos governos Lula e Dilma são do tipo “nunca antes neste país”.

    SEC. MOV. NEGRO UGT-ES • 2 dias atrás
    Olá meu povo.
    Sou além de Secretario do Movimento Negro e Diversidade Humana da União Geral dos Trabalhadores UGT-ES, sou negro e ORGULHOSAMENTE da religião de matriz africana (candomblé e culto de IFÁ). Outro detalhe que me fez entrar aqui para postar esse texto, é que a referida “COORDENADORA DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE RACIAL” da campanha da Senhora Marina, e nossa velha conhecida. E garanto para todos vocês e para toda a equipe de marina”ELA NÃO ME REPRESENTA”. Principalmente quando se trata de “igualdade”. Estou aqui porque simplesmente fui do PSB do mesmo estado que ela, do movimento negro do PSB na época. posso afirma tudo isso aqui propriedade e provas. Continuando. Quando afirmo que ela não pode representar, pela sua postura dentro do movimento negro do PSB, sua postura quanto negra e sua negação a suas raizes. vejam este fato -um deles-. Essa senhora, estava em uma palestra em que eu estava para realizar para os professores de uma cidade, em relação ao 20 de novembro. Após a formação da mesa, dado a ela a fala, ela menciona dentre outras coisas:” FUI CRIADA PELA FAMILIA X QUE DE RAIZ EUROPEIA (família europeia), TIVE BONS ESTUDOS….”. Não que isso seja condenável, mas orgulhar-se e expor embutido que ela só foi bem educada por este motivo e triste de ouvir. Ela sempre em todos os grandes encontros ela enfatiza essa frase. Pasmem vocês ELA E DESCENDENTE DE QUILOMBOLA, mas nunca no partido vimos ela lutar ou pelo menos citar tal honra. Outra dela. Na campanha, nas eleições passadas o nosso então governador pediu a que o movimento negro preparasse o projeto de governo para o movimento negro do estado. Nós levamos o plano de governo que ela e mais uma outra pessoa, rejeitou e estamos em outra eleição e até hoje ela não entregou. Companheira? será? outra dela! Um companheiro que ela apresentou ao partido, na mesma data de campanha, isso nas eleições passadas, tinhas um projeto na comunidade onde ela foi levar uma conversa para atividades. A liderança disse a ela” FULANO JÁ FAZ ESSES PROJETOS NO MORRO”. Resposta dela “SE ELE CONTINUAR NO MORRO EU RASGO A FICHA DELE DOM PARTIDO”. Depois dito isso por ela, “ele” desistiu do movimento negro do PSB, e foi desfiliar-se PASMEM mais uma vez. ELA NUNCA HAVIA ENTREGUE A FICHA DE FILIAÇÃO DELE. Acho eu que essas atitudes de: não se reconhecer como NEGRA e QUILOMBOLA, orgulhar-se da criação e a cultura europeia, e principalmente não ter respeito pelos seus companheiros, não deveria nem ser politica. CONCLUSÃO: como uma pessoa que não se vê como DESCENDENTE de quilombola, não se afirma como negra (só quando lhe convêm), não respeita seus pares negros dentro do partido, vangloria-se e se comporta de forma eurocêntrica, pode COORDENAR UM INSTRUMENTO DE IGUALDADE RACIAL? Como? ENTÃO MINHA QUERIDA , vocês estavam é nos deixando de lado, mas quando viram a expressão que somos, tenta com essa conversa mole de que no minimo seremos igual ao projeto do ex presidente Lula. GALERA NÃO SE ENGANE COM ESSA CONVERSA. ESTA EQUIPE DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE RACIAL COM ESSA ENFASE NO PROSELITISMO RELIGIOSO NATURAL DENTRO DO GOVERNO, NUNCA, REPITO, NUNCA TEREMOS ESPAÇO. SERÁ UM GOVERNO DE MICRO EXTERMÍNIO DAS COMUNIDADES DE MATRIZ AFRICANA, E QUANDO ACORDAMOS, NÃO MAS EXISTIREMOS. TEREMOS QUE PROFESSAR NOSSA FÉ, NOSSA RELIGIÃO DENTRO DE UM REGIME “EVANGELISBAN”. TEREMOS E UM BRASIL FUNDAMENTALISTA? OS EVANGÉLICOS DETÊM MAIS MAIS DE 30 % DAS CADEIRAS NO PARLAMENTO FEDERAL E EM GRANDE PARTE DE MUITOS ESTADO E MUNICÍPIOS. AGORA IMAGINEM COM UMA PRESIDENTA DESTA E UMA REPRESENTANTE DE IGUALDADE RACIAL, QUE DEVE ESTAR PLANEJANDO ENTRAR EM UMA SECRETARIA DESTA REPRESENTAÇÃO, FARÁ CONOSCO? PENSEM BEM IRMÃOS NEGROS E DE AXÉ

  22.  Tática da vitimização é tão
     

    Tática da vitimização é tão antiga quanto o Pedro Pavão

    publicado em 14 de setembro de 2014 às 1:08

    Captura de Tela 2014-09-13 às 23.38.55

    Ilustração extraída da internet, aqui.

    Captura de Tela 2014-09-13 às 23.41.44

    Ilustração extraída da internet, aqui.

    image319

    Ilustração extraída da internet, aqui.

    cancer

    Capa da revista Época, extraída daqui.

    rainha

    Ilustração extraída da internet, acompanhada do seguinte comentário: “Os brasileiros que a criticam têm o direito de fazê-lo, uma vez que este não é um país de pensamento único (bem que os petralhas gostariam), ainda não tem dono e é uma democracia pluralista”.

    Captura de Tela 2014-09-13 às 23.53.56

    Ilustração extraída da internet, aqui.

    vadias

    Do blog do Josias de Souza, na Folha, criticado aqui.

    Captura de Tela 2014-09-14 às 00.10.17

    do blog de Josias de Souza, na Folha.

    fichafalsa_dilma

    Capa da Folha de S. Paulo com ficha falsa de Dilma, durante a campanha eleitoral de 2010

    por Luiz Carlos Azenha

    Quando eu era um jovem repórter, da TV Bauru, no interior de São Paulo, acompanhei uma situação sui generis em período eleitoral. Vivíamos, ainda, sob a ditadura militar. O candidato do PDS, herdeiro da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de sustentação do regime, corria sério risco de perder em uma cidade vizinha a Bauru. Se não me engano, o nome dele era Pedro Pavão. O adversário, do PMDB recém-criado, herdeiro do MDB, era um jovem político de nome Abelardo Camarinha.

    Os ventos não eram favoráveis ao governismo. A panela de pressão estava por explodir e alas internas do regime militar se enfrentavam. Uma pregava, já, a abertura lenta, gradual e restrita. A linha dura resistia. Para muitos, votar no PMDB era uma forma de protesto. Às vezes independia do candidato. Eu mesmo votei em Orestes Quércia para senador!

    Pois bem, na véspera da eleição Pedro Pavão apareceu todo engessado. A assessoria dele procurou a TV Bauru para denunciar que o candidato do PDS havia sido espancado por adversários políticos. Fizemos, na época, a imagem. A assessoria do candidato Camarinha nos procurou para dizer que se tratava de uma farsa, que exigia a apresentação de exames de raio xis provando que de fato o adversário tinha sido espancado.

    Era, segundo eles, a velha tática da vitimização. A mesma do goleiro Rojas, que simulou ter sido atingido por um rojão no Maracanã. A mesma da “bolinha de papel”, que segundo o candidato José Serra, em 2010, pesava algo como um quilo e mereceu, no Jornal Nacional, a intervenção do perito Molina para dizer que uma imagem indefinida era, na verdade, a de um rolo de fita capaz de causar danos irreparáveis ao tucano, que depois de exames neurológicos no dia seguinte gravava programa eleitoral em São Paulo.

    Curiosamente, em sua biografia, Marina Silva diz textualmente que o que mais a incomoda é a indiferença:

    Entre aspas:

    Tive muito medo que o Lula estivesse sendo indiferente comigo. Porque saí do governo e ele resolveu não falar comigo, quem falou foi o Gilberto Carvalho. Depois saí do PT, e ele não falou comigo, mas sim os outros companheiros do PT. Depois disso, a gente ainda não se encontrou. Fiz de tudo para que a transição fosse respeitosa, sem deixar de dizer as verdades que precisavam ser ditas para o bem da Amazônia e do próprio governo. Mas essa coisa da indiferença é muito ruim. Não só porque ela nos afeta enquanto sujeito ignorado, mas porque alguém que trata o outro com indiferença revela algo muito pequeno de sua personalidade. Mesmo estando fora do governo e do PT, penso que continuo tentando ajudá-lo (Lula).

    Ao terminar essa frase, segundo a biógrafa, Marina começou a chorar.

    Pois bem, agora que definitivamente NÃO é tratada com indiferença, Marina volta a chorar. Logo ela, que na mesma biografia se define como a biorana negra, a árvore amazônica em cujo tronco o machado não penetra.

    É implicância minha ou acabei de apontar duas contradições da candidata?

    É importante, aqui, registrar duas verdades factuais: Marina formou-se na igreja católica, morou em um convento e fez seu primeiro tratamento de saúde no hospital São Camilo, em São Paulo, graças à intervenção de dom Moacyr Grecchi, definido por Frei Betto como o “pai espiritual de Marina”. Mais tarde, por motivos pessoais sobre os quais não cabe julgamento de valor, ela encontrou a verdadeira fé no protestantismo da Assembleia de Deus, a partir do qual passou a julgar o mundo.

    Da biografia de Marina:

    Noutro exemplo de sabedoria ecológica tirada dessas páginas [da Bíblia], ela cita uma passagem em que o rei Davi declara que “Deus colocou sobre o sol uma tenda”. Para Marina Silva, o autor já se referia, sem saber, à camada de ozônio, milhares de anos antes de os cientistas a revelarem.

    Segunda verdade factual: Marina foi do Partido Revolucionário Comunista, abrigado sob o PT, partido pelo qual, depois de abandonar o marxismo, foi vereadora, deputada estadual e senadora (por 16 anos), antes de se tornar ministra. Depois, por motivos sobre os quais não cabe julgamento de valor, transferiu-se para o PV, para a Rede e, mais recentemente, para o PSB. Persegue um sonho que, aparentemente, lhe foi negado no PT.

    Tem todo o direito de fazê-lo, mas não sem se submeter às críticas da comunidade que pretende presidir.

    Foi Marina Silva quem se apresentou ao eleitorado como fiadora de uma certa “nova política”, que separaria os bons dos maus e, em tese, nos levaria ao Reino do Criador a partir de sua posse. Apontar as inconsistências e as contradições de tal projeto é parte da democracia, a não ser que Marina se considere, por obra divina, uma espécie de abelha rainha, pairando sobre nós, os mortais comuns.

    Ou isso, ou estamos revivendo o Pedro Pavão, desta vez em busca do Planalto.

    Já que nos concentramos apenas na verdade factual, que fique registrado: diante das ofensas, críticas e observações acima demonstradas, Dilma Rousseff jamais processou jornalistas, tuiteiros e nem pediu ao Google ou ao Facebook que removessem conteúdo ofensivo a ela. Jamais chorou. Jamais se vitimizou.

    PS do Viomundo: Pedro Pavão, o engessado, perdeu a eleição.

    http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-blog/tatica-da-vitimizacao-e-tao-antiga-quanto-o-pedro-pavao.html

     

    1. As montagens fotograficas sao

      As montagens fotograficas sao bem, digamos assim…  viadinhas enrustidinhas.  Eh uma misoginia de encher o saco!

      Teje expulsa do blog pelos proximos 40 anos!

      (Bjs)

  23. Era esperado

    Depois da sua terceira viuvez, Marina tenta prorrogar o efeito, celebrando missa de sétimo dia, comemorando um mês da morte do Eduardo e etc.. No caso recente, chorando pela suposta dureza do Lula ao seu respeito, e etc.

    É o voto comoção! apenas no sentimento. Não importa programa nem o dia seguinte. Importa liquidar Dilma e mostrar o cadáver para o Lula. 

  24. Marina é uma atriz. A rede

    Marina é uma atriz. A rede globo de sonegação deve escalá-la como protagonista da próxima novela das oito, no papel de uma vilã fria e dissimulada!

  25. a sorte está lançada.
    espero

    a sorte está lançada.

    espero que a razão sobreviva    à mera emoção oportunista da dona marina.

    e dilma vença nas urnas.

  26. Senhores: essa senhora perdeu

    Senhores: essa senhora perdeu o senso. Se, seus mandantes de campanha, mandarem ela se vestir de cavalo com seis pés para agradar o eleitorado, aparecerá desse jeito. Onde é o limite do chão para a dignidade? Ela tem atacado, ela iniciou os ataques mentirosos ao governo do trabalhador e quer posar de vítima. Ainda bem que minha candidata nunca usou essa arma para vencer eleições, ela é o que é.  Como disse alguém, ela nem sabe mais o que precisa fazer para ganhar votos, chora em entrevista e dá risada em velório de seu cabeça de chapa. Está totalmente dominada pelo poder corrupto e corruptor. Onde está a erundina? Ela está compactuando com essa vergonha que é essa candidata do psb? Dona erundina, onde está a senhora? No que mais a dona osmarina vai ter se se tranaformar para parar de perder eleitores? Ainda não encontrei, ao vivo, um eleitor da osmarina. Até agora, nenhum, nequinha. Acho que inflaram essa senhora para poder, se “parecer” perder por pouco, dar uma “remexida” nas urnas. Vai parecer tão natural…

    1. [  mandarem ela se vestir de

      [  mandarem ela se vestir de cavalo com seis pés para agradar o eleitorado, aparecerá desse jeito.]  você apenas disse petista acha ser isso mais vergonhoso do lamber bunda de Sarney, Maulf, Collor, Jader Barbalho, …..

  27. Vi um trecho dela falando de

    Vi um trecho dela falando de economia num video no Caf do PHA, é de doer, mistura filosofia com espiritismo homo-sapiens, mas de economia não diz nada. E eu pergunto, como votar num candidato que mistura alhos com bugalhos? Só doidos mesmo. Ela quer ser prolixa mas coitadinha…….Só Deus prá salvar este país! 

  28. Ao nem diga: que velhaquice é

    Ao nem diga: que velhaquice é essa de maluf(eleito pelo voto paulista), collor(eleito pelo eleitorado paulista, na sua maioria), renam(eleito pelo eleitorado do fhc), jader barvalho(eleito pelo eleitorado do fhc e chegou a ser ministro) e tu vens falar desses que fizeram parte de todos os governos e fazem, agora, parte dos eleitores de osmarina? Para ter argumentos, tem que saber da história do teu país, sem isso, tu sempre estará apoiando quem te tira o chão e te oferece migalhas. Tenho quase certeza que nem sabes  quem foi heráclito fortes(cujo eleitor tirou-o do cargo pelo voto), bonhausen, banqueiros, nos governos anteriores e, hoje, fazem parte do eleitorado de marina e serão seus minsitros sem nem mesmo ter sido ainda eleita. Imagina, se sem estar eleita ela já coloca em seu pretenso governo, os coronéis, os banqueiros, os velhos políticos em seus futuros ministérios, que diabo de política nova é essa se ela está se unindo ao que já conseguimos, pelo voto, tirá-los do poder?

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