Marina prevê polarização entre PSDB e PMDB e diz que sua candidatura é incerta

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – A ex-senadora Marina Silva (Rede) disse em entrevista ao Estadão que “nunca a polarização saiu tão fortalecida como agora”, ao comentar o resultado do primeiro turno da eleição de 2016, quando o PT perdeu quase 60% das prefeituras que havia conquistado em 2012, enquanto PSDB e PMDB mantiveram o predomínio nas urnas. Na visão de Marina, que chegou em terceiro lugar na disputa presidencial de 2014 com um discurso anti-polarização entre PT e PSDB, “daqui a pouco, tenhamos polarização entre PSDB e PMDB.”

Mentora da Rede, Marina destacou o fato de que o partido, recém criado, conseguiu eleger “cinco prefeituras e está no segundo turno em várias cidades. Obviamente, nossa votação em São Paulo e no Rio não foi a que desejamos, mas um partido não se constrói da noite para o dia. Só temos um ano de vida”, amenizou.

Segundo ela, em 2018 as pessoas terão mais clareza de que a Rede “não se submete à lógica da polarização e tenta criar seu próprio caminho”. Apesar disso, ela disse que ainda “não sabe” se será candidata a presidência novamente. “Dei minha contribuição em 2010 e 2014 e minha presença ajudou a produzir dois segundos turnos.”

Ao comentar o governo Michel Temer, Marina, que fez campanha para que Dilma Rousseff fosse cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral por abuso de poder econômico na campanha, sugeriu que seu sucessor em função do impeachment está fazendo uma gestão menos pior.

“Temer é a outra face do governo Dilma, mas com uma diferença. O governo Dilma estava em alta velocidade em direção ao abismo; este governo está ziguezagueando com uma boa equipe econômica para tentar se desviar do abismo.”

Sobre a polêmica PEC 241, que impõe um limite aos gastos públicos pelos próximos 20 anos, reduzindo o orçamento da saúde  e educação, entre outros setores, Marina disse que foi a “primeira pessoa a levantar, em 2010”, a necessidade de se aprovar uma lei nesse sentido.

“Disse que medidas precisavam ser tomadas, e fui duramente criticada, porque isso compromete os ganhos sociais. O problema é que nós temos um pacote para 20 anos, congelando a democracia. As coisas poderiam ser resolvidas no debate”, ponderou.

Leia a entrevista completa aqui.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

21 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Por favor parem de republicar

    Por favor parem de republicar estas besteiras do estadinho.

    Materia estupida que não informa absolutamente nada alem do isolamento em que vive a Marina.

  2. Marina é a candidata que a

    Marina é a candidata que a mídia precisa para levar seu candidato ao 2º turno nas eleições presidenciais. Dessa rede não sai peixe bom, talvez saia alguma traíra…

  3. Até quando?

    Até quando vão atribuir dimensão política à Marina Silva? Uma candidata que obtém em 2010 – 19.636.359 votos (19,33%), e 22.176.619 votos em 2014 (21,32%), não pode sumir, desaparecer, ser tragada pela terra nos momentos de crise do País, ou no limite, dizer platitudes. Tente encontrar algum tipo de consistência política em Marina Silva, não vai achar porque não tem. 

  4. O nome do oportunismo.

    Marina. Teu nome é oportunismo e o sobrenome hipocrisia. Ela sentiu o efeito manada de rejeição da política, produzido pela campanha da GLOBO/Mossack-Fonseca e afiliados durante décadas, claramente materializado naquele movimento de 2013 que poderia ser melhor denominado de “Manadas de Junho”. E não queria perder o apelo ambientalista que ela manobra por meio de embarque não autorizado nos movimentos dos povos da floresta criados pelo finado Chico Mendes. Malandramente atenta ao Zeitgeist no melhor estilo udenista resolveu criar um partido que não tinha nome de “partido político” e emendou o ambientalismo na sua mais recente denominação da moda, a sustentabilidade. Também contemplou a horizontalidade que alguns mencionaram nos movimentos de manadas e sapecou o nome de Rede no tal partido da “nova política”.Agora, vejamos o que nesses anos todos ela e os seus oportunistas produziram de propostas de interesse da defesa e preservação do meio ambiente.

    Tempo:

    tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac …………………………………….  e vai se esgotar o tempo e fecar-se a edição mas se depois alguém se lembrar de alguma coisa pode mandar pelo correio para o GGN.

  5. marina….

    Amém. 1964, enfim acabou. E com ele grande parte da canalhice e hipocrisia nacional. Escrachado ficou, mesmo para o mais “fundamentalista dos crentes”, que o que realmente interessava a anti-capitalistas era o “Talão de Cheques”. Findou-se a ideologia, salve-se quem puder. Tiros em todas as direções. Associações mais esdruxúlas possíveis.: “Eu quero meu quinhão no latifúndio do orçamento público !!! O Brasil se explica.

  6. Parece que o candidato do

    Parece que o candidato do Néscio vai sifu aqui em BH. Eu ia viajar mas vou ficar aqui no dia da eleição pra votar no outro (quem é o outro mesmo?).  Descobriram aqui que o João Leite é político há 30 anos e nunca fez porra nenhuma. Imagina o dia que descobrirem que o Néscio nunca trabalhou na vida. 

    1. You know, o outro é o

      You know, o outro é o ex-presidente do Galo, que tem muitas chances de levar a prefeitura com o papo de que é não-é-político… Tomara que Kalil ganhe, pois seria outra derrota para o Aecim, em seu curral-del-rey-eleitoral.

  7. Virou mais do mesmo

    A Marina Silva nitidamente defende os interesses desta política cambial que esmaga o setor produtivo em detrimento do setor financeiro. Não é possível que não perceba a superficialidade de seus discursos e entrevistas. O “time” que hoje ela “joga” tem os seus “jogadores” preferidos, ela sempre será escanteada. O grande problema disso é que em função desta nova postura e o discurso conveniente, Marina, se omite de pensar e propor projetos claros de desenvolvimento para o país. Terminará os dias isolada.  

  8. Líder não é vice de ninguém.

    Ela está novamente a se candidatar a vice…. Será que vai ser do PMDB, ou isto é manobra para se cacifar melhor diante do tucanato?

  9. Marina sem música e sem ritmo

    Esta mulher, que nutriu um ódio tão grande por  DIlma ( afinal  queria ela ser a escolhida),  depois de um silêncio profundo sobre política, sobre a situação economica do país, sobre a destruição de nosso patrimônio, volta a se manifestar. Seu instinto de preservação e oportunismo a fez se calar até mesmo nas eleições municipais. Continua indo aos Estados Unidos, como Serra ,Moro, Janot etc… Não sei o que lá vão fazer. Mas para quem um dia ousou desejar a presidência, esta omissão é no mínimo suspeita, ou melhor mostra apenas o seu vazio e o que é o seu cálculo e raciocínio político. Pensa que será o tercius, aquele mediocre que tenta agradar aos caciques a espera que algum farelo caia da mesa, e quem sabe quando a briga é grande, pode-se sempre aspirar algo maior. Temer aquele que sempre foi o tercius, já se adiantou, e agora acalenta algo maior, sem imaginar que as velhas raposas felpudas e os tucanos já ficaram tempo demais fora do poder. Para eles é agora ou nunca, e para Marina apenas farelos. O preço do silêncio e omissão e pior ainda de conspiração  vai ser grande demais. A além do mais  a classe a quem tanto agrada, não se agrada dela, preferem Marcela. Como  Cristovão, ela  vai no máximo ganhar uma embaixada se se comportar como querem. 

    E o pior é que a insensata, apesar do nome não tem música não tem ritmo e nenhuma poesia.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador