Mercado amplia prognóstico do IPCA em 2015 para 6,99%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os investidores e analistas de mercado voltaram a ajustar seus prognósticos para a taxa oficial de inflação: segundo dados do relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central a partir da consulta a diversas instituições, a estimativa para o fechamento do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2015 subiu pela quarta semana consecutiva, de 6,67% para 6,99%. O resultado está bem acima da meta estabelecida pelo governo, que propõe um teto de 6,50%. O mercado também reduziu pela quarta semana consecutiva a projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2015, de 0,38% para 0,13%.

O levantamento também aumentou pela sétima semana consecutiva a estimativa para os preços administrados, que sofrem algum tipo de influência do governo, com o percentual passando de 8,2% para 8,7%. Com relação à taxa básica de juros, a Selic, a previsão para 2015 permanece em 12,5% ao ano pela sétima semana consecutiva (com a média do período seguindo em 12,47% pela sexta semana).

A projeção de câmbio foi mantida em R$ 2,80 pela quarta semana consecutiva, com a média do período seguindo em R$ 2,72 pela segunda semana. A estimativa da dívida líquida do setor público ficou estável em 37% do Produto Interno Bruto (PIB). A projeção do déficit em conta-corrente, que mede a qualidade das contas externas, permaneceu em US$ 78 bilhões.

O saldo projetado para a balança comercial perdeu força e passou de US$ 5 bilhões na semana passada para US$ 4,5 bilhões. Os investimentos estrangeiros estimados passaram de US$ 58,2 bilhões ao patamar de US$ 60 bilhões das projeções anteriores. A previsão de crescimento da produção industrial caiu pela terceira semana consecutiva, passando de 0,71% para 0,69%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Já  tivemos de mais de 300%

    Já  tivemos de mais de 300% ao ano e nem por isso morremos, mas serve para o PIG  fazer terrorismo com o pitismo até com a ajuda de mídida capilezeira de estatais petistas

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