Mercado prevê fechamento da Selic a 13,25% em 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Analistas do mercado financeiro aumentaram a previsão de encerramento da Selic para este ano: segundo informações do relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central, a projeção passou dos 13% apurados nas últimas semanas para 13,25% ao ano no fim de 2015.

A mudança na expectativa para a Selic significa que o mercado espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC suba a taxa em mais 0,5 ponto percentual este ano. Em 2015, o Copom já aumentou a Selic em 1 ponto percentual, com duas elevações de 0,5 ponto percentual, nas reuniões de janeiro e março. O comitê se reúne mais uma vez nos dias 28 e 29 de abril.

Os agentes também esperam uma retração da atividade econômica mais forte do que antes. Investidores reduziram a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos em um país), de queda de 0,78% para recuo de 1%.

O boletim manteve estável a projeção para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com a previsão passando de 8,12% para 8,13%. Este foi o décimo terceiro aumento consecutivo apresentado pelo indicador.

A expectativa de alta pelos preços administrados, regulados pelo governo ou por contrato, subiu pela décima sexta semana consecutiva, passando de 12,6% para 13%. A elevação de preços administrados – como os da energia e gasolina – responde por boa parte da inflação.

A estimativa para o câmbio subiu de R$ 3,15 para R$ 3,20, em sua quinta semana consecutiva de elevação, ao passo que a média do período foi ampliada pela sétima semana, de R$ 3,10 para R$ 3,12. Os números para 2016 também foram ampliados, com a estimativa para o fim do período subindo de R$ 3,20 para R$ 3,23 (terceira semana de queda), ao passo que a média passou de R$ 3,11 para R$ 3,20 (sétima semana de valorização).

A estimativa da dívida líquida do setor público permaneceu em 38% do PIB pela terceira semana consecutiva. A estimativa do déficit em conta-corrente, que mede a qualidade das contas externas, foi reduzida para US$ 77,1 bilhões, menor que os US$ 79,8 bilhões anteriores.

O saldo projetado para a balança comercial subiu de US$ 3,5 bilhões para US$ 4 bilhões, em sua segunda semana de crescimento. Já o total estimado para os investimentos estrangeiros estimados diminuíram pela terceira semana consecutiva, passando de US$ 56,5 bilhões para US$ 56 bilhões.

 

(com Agência Brasil)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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