Mercado prevê Selic de 13% ao ano em 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Na semana de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), os investidores e analistas do mercado financeiro aumentaram a expectativa de fechamento da Selic para 2015. Segundo dados do relatório Focus, elaborado semanalmente pela autoridade monetária, as expectativas de mercado indicam que a taxa básica de juros deve chegar a 13% ao ano, o que implica aumento até o fim do ano de 0,75 ponto percentual em relação ao patamar atual, de 12,25%. A projeção anterior era que a taxa encerraria os doze meses em 12,75% ao ano.

O colegiado vai se reunir amanhã (3) e quarta-feira (4) com o objetivo de definir a taxa básica para os próximos 45 dias. Os analistas do mercado também aumentaram, pela nona semana consecutiva, a projeção para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 7,33% para 7,47% – bem acima do teto de 6,50% estipulado como meta pelas autoridades.

Já a projeção de câmbio passou de R$ 2,90 para R$ 2,91 (média do período avançou pela terceira semana consecutiva, de R$ 2,84 para R$ 2,86). A estimativa da dívida líquida do setor saiu de 37,9% para 38,2% do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto a projeção do déficit em conta-corrente, que mede a qualidade das contas externas, ficou em US$ 79,1 bilhões contra US$ 78,4 bilhões anteriormente, em sua segunda semana consecutiva de alteração.

O saldo projetado para a balança comercial ao fim deste ano aumentou, passando de US$ 4,4 bilhões para US$ 5 bilhões. Os investimentos estrangeiros estimados permaneceram em US$ 60 bilhões pela décima segunda semana consecutiva.

A previsão para os preços administrados, que são os regulados pelo governo, passou de 10,4% para 11%. Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a projeção é que a economia tenha retração de 0,58% contra 0,5% anteriormente, nona semana consecutiva de queda do indicado. No caso da produção industrial, os agentes aguardam um recuo de 0,72% ao fim deste ano, contra 0,35% na semana passada.

 

(Com Agência Brasil).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

10 Comentários

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  1. Agora lascou de banda, mesmo.

    Agora lascou de banda, mesmo. Estagflação, mas mesmo assim os juros lá em cima. Entramos num autêntico círculo vicioso: inflação em alta agravada por quem? Pelos preços administrados, preços esses que vão tirar mais renda do trabalhador que por consequência irá consumir menos. Consumo a menos implica em menos vendas e menos produção. Final da estória: desemprego, que por sua vai gerar problemas econômicos(menos renda) e sociais. 

    Esse Banco Central é um sádico. 

     

  2. O que é isso companheira?

    Estranhas medidas do governo Dilma.

    Querem economizar restringindo direitos trabalhistas e previdenciários, mas não tem o menor pudor de gastar (cada vez mais) com juros (banqueiros/financistas/especuladores).

    Alguém pode explicar isso?

  3. Viva Levy, viva Tombini, 

    Viva Levy, viva Tombini,  viva Barbosa

    Via Dilma

    Vivam os que apoiaram as escolhas.

    Economia de quatro para o mercado

  4. Já não bastasse a inanição,

    Já não bastasse a inanição, agora o governo da Dilma vai enxûgar gelo. Aumentaos nossos impostos aqui e passa pro mercado. O buraco continua o mesmo.

     

  5. Troféu

    Merece um Troféu Abacaxi, tamanho família, qualquer economista (incluindo os deformadores de opinião a soldo da banca) que consiga efetivamente provar qualquer correlação entre elevação da Taxa Selic e queda de inflação. Mas não vale “opinião”, “previsão”, etc.

  6. Só 13% a.a. ?

      Arriscar produzir alguma coisa com esta taxa, só para maluco, pois com R$ 1.000.000,00 investido, sem fazer nada, sem encheção de saco, são R$ 130.000,00 ano no conservador ( de 60/70 mil descontada a inflação – limpinhos), já pegando estes 1.130.000,00 certos em 12 meses, alavancando no básico de 3×1 ( investir R$ 3.000.000,00 ) em um derivativo de baixo risco ( < 5,00 % de tx. de risco ), sem arbitragem cambial – só em R$ – dá para transformar este R$ 1.000.000,00 em 1,3 Milhão, já com “cambial + tx. dde juros ( < 8,00 % tx. de risco )” , o céu é o limite, uns 1,4 facil.

       Trabalhar, investir em produção, inovação, não vale a pena.

       Já pensaram a vantagem de possuir titulos alemães, nominados em euros, que estão pagando juros negativos ( – 0,32%),  “entra-los” no Brasil pelo valor de face – só na garantia da operação – e receber no final 13% a.a. + arbitragem Euro x Dolar x Real ? 

        E estes jornalistas, junto aos esquerdoides de sempre ( turminha do “poncho e sandalia de dedo” , camiseta da Gap/Guevara ), ficam enchendo o saco do HSBC de anos atrás – sabem de nada.

  7. Vai passar longe disso

    Pode por 14% aí, sendo otimista. 

    Chegou a hora de pagarmos a conta pela irresponsabilidade do governo na condução da economia nos últimos 8 anos. E olha que o Lula foi muito bem no primeiro governo, era só tocar o barco que estava tudo ajustadinho para termos um crescimento lento e constante. 

    Agora todos que foram à festa do caqui que se apresentem para limpar o pátio. Nem preciso dizer em que lombo vai arder primeiro o chicote.

     O mesmo ciclo se repete. 

    Como depois dos 50 anos em 5 de JK.

    Como depois do  milagre brasileiro de Médici.

    E agora depois do espetáculo do crescimento de Lula e Dilma.

    E continuamos como sempre, vivendo em vôos de galinha.

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