Mercado termina operações em queda de 0,10%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A bolsa brasileira fechou o dia praticamente estável, em um dia com fraco volume de negociação e influenciado pelo pregão reduzido nos Estados Unidos. O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou as operações de sexta-feira em queda de 0,10%, aos 54.664 pontos e com um volume negociado de R$ 5,340 bilhões. No mês, o índice acumulou uma valorização de 0,06%.

O desempenho do índice foi afetado pela queda dos preços internacionais do petróleo, o que afetou o preço das ações da Petrobras, e o enfraquecimento dos papéis da Vale para a piora do pregão paulista.

No exterior, o fechamento antecipado do mercado norte-americano em virtude do feriado de Ação de Graças na véspera também afetou a liquidez no período, quando também foram divulgados dados mostrando que o Brasil saiu da recessão técnica no terceiro trimestre  – o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,1% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o período anterior, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No segundo trimestre, a economia brasileira caiu 0,6%. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a economia brasileira recuou 0,2%. No ano, o PIB acumula alta de 0,2%. Já no período de 12 meses, a taxa acumulada de crescimento é de 0,7%.

No câmbio, a cotação do dólar comercial fechou em alta de 1,66%, chegando a R$ 2,572 na venda, na segunda alta diária seguida. As operações da moeda norte-americana oscilaram com as expectativas com a nova equipe econômica do governo Dilma Rousseff, após a instabilidade das eleições. Após o vazamento dos nomes de Joaquim Levy para a Fazenda e Nelson Barbosa para o Planejamento, os investidores ficaram otimistas, avaliando que o governo sinalizava adotar uma política mais ortodoxa para a economia.

O anúncio foi oficializado na quinta-feira (27), mas a moeda fechou em alta, devido a uma declaração do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que foi interpretada como a possibilidade de redução ou corte nos programas de atuação no mercado.

Tombini também negou que tenha indicado que o programa de intervenção no câmbio irá mudar ou acabar a partir de janeiro do próximo ano, em vídeo publicado na página da internet do Palácio do Planalto. Durante a entrevista de apresentação da nova equipe econômica, na quinta-feira, Tombini afirmou que o estoque atual de swaps cambiais “já atende de forma significativa” à demanda por proteção cambial.

Nesta sexta-feira, o Banco Central manteve seu programa de intervenções diárias no mercado de câmbio, com a venda dos 4 mil novos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) ofertados. Foram 1,6 mil contratos com vencimento em 1º de junho de 2015, e outros 2,4 mil para 1º de setembro no ano que vem, em operação que movimentou o equivalente a US$ 197,6 milhões.

Para segunda-feira, os agentes aguardam a publicação do relatório Focus e dos dados mensais de balança comercial. No exterior, destaque para o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da Alemanha, Reino Unido e zona do euro.

 

(com Reuters e Valor Econômico)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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