Mônica e João Santana foram induzidos a delatar fatos inexistentes, diz Dilma

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Foto: Roberto Stuckert Filho
 
Jornal GGN – Por meio de nota de sua assessoria de imprensa, a ex-presidente Dilma Rousseff afirma que o marqueteiro João Santana e sua esposa, Mônica Moura, “faltaram com a verdade” em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
 
Santana e Moura disseram ao ministro Herman Benjamin que Dilma tinha conhecimento da existência de caixa dois em sua campanha de reeleição, em 2014. Mônica disse que a petista questionou sobre uma conta no exterior que receberia os valores fora da campanha. 

 
O casal também afirmou que a então presidente da República teria mencionado a Operação Lava Jato e perguntando se a offshore estaria protegida das investigações. 
 
A assessoria de imprensa de Dilma afirma que ela “nunca negociou diretamente quaisquer pagamentos em suas campanhas eleitorais”, e também diz que Santana e Moura foram induzidos a “delatar fatos inexistentes” para conseguir atenuar suas eventuais penas.
 
A nota também ressalta que o João e Mônica “foram os profissionais de marketing mais bem pagos na história das eleições no Brasil”, recebendo R$ 70 milhões em 2014. “Não havia e nunca houve qualquer razão ou motivo para que o casal recebesse nenhum centavo a mais pelos serviços prestados”, diz a assessoria de Dilma. 
 
Leia a íntegra da nota abaixo: 
 
Sobre os depoimentos de João Santana e Mônica Moura
 
Sobre os depoimentos sigilosos prestados pelo casal João Santana e Monica Moura, nesta segunda-feira, 24 de abril, perante a Justiça Eleitoral, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff esclarece:
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1. João Santana e Monica Moura faltaram com a verdade no depoimento colhido pelo ministro relator Herman Benjamin, fazendo afirmações desprovidas de qualquer fundamento ou prova.
 
2. Dilma Rousseff nunca negociou diretamente quaisquer pagamentos em suas campanhas eleitorais, e sempre determinou expressamente a seus coordenadores de campanha que a legislação eleitoral fosse rigorosamente cumprida e respeitada.
 
3. Tudo indica que o casal, por força da sua prisão por um longo período, tenha sido induzido a delatar fatos inexistentes, com o objetivo de ganhar sua liberdade e de atenuar as penas impostas por uma eventual condenação futura.
 
4. As evidências demonstram que, pelos pagamentos declarados ao TSE pela campanha de Dilma Rousseff de 2014, João Santana e Monica Moura foram os profissionais de marketing mais bem pagos na história das eleições no Brasil, recebendo nada menos que R$ 70 milhões de reais.
 
5. Desse modo, não havia e nunca houve qualquer razão ou motivo para que o casal recebesse nenhum centavo a mais pelos serviços prestados à campanha da reeleição, especialmente nos montantes pretendidos por Mônica Moura e muito menos por meio de pagamentos não contabilizados.
 
6. A presidenta eleita Dilma Rousseff repudia, mais uma vez, o vazamento seletivo de trechos dos depoimentos, renovando a necessidade de rigorosa investigação pela Justiça Eleitoral, como a sua defesa denunciara em outra oportunidade.
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ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA ROUSSEFF
 
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Redação

5 Comentários

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  1.  Tenho serissimas restrições

     
    Tenho serissimas restrições a atuação politica da Presidenta Dilma Roussef.Digo mais.Não preenchia os requisitos “politicos basicos” para ser Presidenta da Republica,vamos combinar.Agora,atribuir a ela malfeitos de qualquer especie,incluo-os essas acusações no rol da capadoçagem,da molecagem,da safadeza.O seu perfil denota a capacidade de não se envolver nesse tipo de patifaria.Se soubesse o que viu,presenciou e testemunhou para a historia,pensaria mil vezes antes de entrar na enrascada que entrou.

  2. Promotores do ministério

    Promotores do ministério público federal, em abril de 2.016, pressionaram um trabalhador, morador em Atibaia, mais precisamente, um eletricista, a dizer o que queriam ouvir, tudo devidamente gravado pelo filho desse trabalhador. Esse trabalhador teve caráter, não teve mêdo, nem mesmo sendo veladamente ameaçado e negou o que esses promotores queriam ouvir. Não sei se isso será lembrado. Nada aconteceu com esses promotores devido a “essa coação”, porém ficou o caráter daquele trabalhador. Infelizmente, os poderosos, a fim de se livrarem, dizem tudo o que esses agentes da lava jato querem ouvir. Taí a diferença. Caráter,não se vende e nem se compra, ou tem ou não tem. Parece que não é o caso de pessoas que fazem parte da classe mais favorecida deste país. 

  3. Concordo com o vaticínio dos

    Concordo com o vaticínio dos tempos que ainda era a  Presidente Dilma: não ficará pedra sobre pedra.

    E ela pensava que sairia ilesa. Quanta inocência!

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