Morelenbaum² & Sakamoto, uma feliz combinação-nipo brasileira

Enviado por GalileoGalilei

Logo no início do terceiro mlênio, um casal de brasileiros e um japonês resolveram fazer música juntos.

O resultado, uma música mais do que sublime. 

O casal brasileiro é formado por Jaques (cello) e Paula Morelenbaum (voz) que já gravaram obras maravilhosas juntos. O japonês é o multi talentoso ator, músico, compositor, Ryuichi Sakamoto, (piano).

O conjunto foi denominado, para efeito da gravação de apenas três álbuns, de: Morelenbaum² /Sakamoto.

Os três álbuns gravados foram, (não conheço outros, mas pode ser que existam): Casa (2001), Live in Tokyo (2001), A Day in Nw York (2002):

Morelenbaum2 & Sakamoto  Morelenbaum2 & Sakamoto   Morelenbaum2 & Sakamoto

Abaixo o trio interpretando clássicos jobinianos:

As Praias Desertas

Sem Você

 

O Amor em Paz

Bonita

O Grande Amor

 

Redação

13 Comentários

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  1. deve ter algo mais profundo

    deve ter algo mais profundo nessa beleza musical dessas

    lindas pessoas, expoentes em seus países,

    os brasileiros representantes  do que há de melhor no brasil,.

    um mundo posssível de felicidade, de música, de amor….

    se eu  fosse cineasta de talento e tivesse grana, iria buscar no fundo da alma do

    japones e desses brasileiros a causa dessa beleza.

    pensei nisso quando lembrei do filme de wim wenders,

    “identidade de nós mesmos”,

    em que exalta não só a arte do estilista japones yohji yamamoto,

    mas sua filosofia, sua tradição humana, cultural, experiencia de vida, etc e tal…

    mostra a forma do efemero, mas é na  simplicidade qie está o segredo de uma beleza durável…

    qual seria o segredo dessa beleza estrutural sempiterna dessa música

    brasileira agora misturada a essa pura e límpida sensibilidade japonesa?

  2. Etéreo… e anêmico.

    O Sakamoto é um bom melodista. A trilha sonora que ele compôs para um dos mais belos filmes do Bertolucci, “The Sheltering Sky” (baseado no já clássico romance homônimo do Paul Bowles), é realmente deslumbrante:

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=XTYLsULsefs align:center]

    Mas, como pianista, seu minimalismo cool — ou uma espécie de piano ikebana — , soa excessivamente “anêmico” (por oposição a “sanguíneo”, como se usa dizer em jazz).

    Hoje em dia, os Morelembaum só precisariam ir a São Paulo para pedir uma mão (ou duas…) ao André Mehmari, que já sairiam no lucro grande. (Aliás, se algum olheiro — ou talvez melhor, “ouvideiro” — da ECM ligar as orelhas perto do Mehmari, vai querer tirá-lo da Serra da Cantareira para levá-lo para sempre para o mitológico Rainbow Studio, lá na gelada Noruega).

    Já a voz da Paula, como das outras moças que saíram do Céu da Boca para a banda do Tom Jobim, é uma voz boa para compor com outras, não necessariamente para ficar sozinha. Ela não é uma voz talhada para isso. Acho que ela canta solo meio que por insistência, por não ter mais o maestro soberano e seus arranjos vocais para lhe dar voo.

    1. Obrigado Ricardo

      Não tenho a mesma bagagem para discorrer da mesma forma como você fez.

      Sou mais intuitivo. E confesso que achei muito bonita a interação entre os três.

      Gosto da voz da Paula e tenho apenas algum pouco conhecimento sobre o Mehmari.

      A partir do teu comentário irei prestar mais atenção ao seu (dele) piano).

      Valeu.

  3. Aos que gostaram e aos que não gostaram

    Os meus agradecimentos para: Cris Kelvin, jasantos, Edna Baker, Ricardo Cavalcanti-Schiel, altamiro souza.

  4. No disco TELECOTECO, de Paula

    No disco TELECOTECO, de Paula há também uma participação de Sakamoto. O trio é responsável, em muitos de seus trabalhos apresentados, por alguns dos momentos mais sublimes da música brasileira da e pós bossa nova.  Curiosos os comentários que procuram pelo em ovo. Sakamoto é bom nisso, mas deixa a desejar naquilo. Paula não tem voz para tanto, etc., etc. Nada como querer pontificar com o talento dos outros. AS GRAVAÇÕES DO TRIO são maravilhosas… e ponto.

    Nara não tinha voz, João Gilberto não tinha voz, Elis gritava e gesticulava demais… E daí? Argh!

    Viva a música brasileira!

    1. É por aí

      Acho que vc conseguiu resumir tudo, isaías:

      “Nara não tinha voz, João Gilberto não tinha voz, Elis gritava e gesticulava demais… E daí? Argh!

      Viva a música brasileira!”

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