Jornal GGN – O juiz federal Sergio Moro condenou o pecuarista José Carlos Bumlai a nove anos de prisão, numa ação em que ele e outras oito pessoas eram investigadas por conta da quitação ilícita de um empréstimo do Banco Schahin ao PT por meio de um contrato com a Petrobras. Moro entendeu que Bumlai praticou gestão fraudulenta de instituição financeira e corrupção passiva.
No despacho, Moro deixa claro que Bumlai não demonstrou muita disposição em colaborar com a força-tarefa. Ele diz que o pecuarista amigo de Lula foi “parcial” ao admitir os crimes levantados pelo Ministério Público Federal.
Bumlai admitiu que intermediou para o PT um empréstimo de R$ 12 milhões junto ao Schahin em 2004. Esse valor foi depositado numa empresa chamada Bertin Ltda. Esta, por sua vez, repassou R$ 6 milhões, em várias parcelas, para a empresa Remar Agenciamento, que fez os recursos chegarem ao empresário Ronan Maria Pinto, dono de empresas de ônibus e do jornal Diário do Grande ABC.
Segundo Bumlai, Delúbio Soares, então tesoureiro do PT, teria dito que o empréstimo serviria para pagar contas da campanha do partido em Campinas. Moro diz que a Lava Jato não descobriu onde foram parar os outros R$ 6 milhões.
O pecuarista se disse lesado porque o PT não honrou com o pagamento do empréstimo. Anos depois, ele teria buscado o partido, por meio de João Vaccari Neto, para negociar a quitação. Foi quando ficou sabendo que haveria um contrato para operação de navio-sonda da Petrobras com o grupo Schahin. De sua parte, concordou em fazer um contrato fictício para maquear o pagamento com a entrega de embriões de gado.
LULA
Moro destacou que réu delator apontou que ficou sabendo através de Bumlai que Lula teria dado a benção ao contrato da Schahin com a Petrobras. Outros delatores do grupo Schahin que se encontraram com Bumlai negaram a informação. O pecuarista também rejeitou a tese, mas o juiz federal entendeu que ele não quis entrar nesse mérito, além de também tentar se livrar da acusação de que participou ativamente da fraude na Petrobras.
“[Bumlai] Negou ter tratado do empréstimo com os acusados Salim Schahin, Milton Schahin ou Fernando Schahin. Negou ainda ter afirmado a este último que o negócio, da contratação do naviosonda, estaria ‘abençoado pelo Presidente’, como este afirmou.”
“Na versão do acusado José Carlos Costa Marques Bumlai, em síntese, há confissão parcial quanto ao caráter fraudulento do empréstimo, quanto à quitação fraudulenta e quanto à vinculação entre a quitação fraudulenta e a contratação do Grupo Schahin pela Petrobrás. Nega, porém, ele papel mais ativo para que o Grupo Schahin fosse contratado pela Petrobrás para operar o naviosonda, salvo o aludido contato com João Vaccari Neto.”
Para Moro, é “óbvio” que Bumlai fez o empréstimo para “estabelecer ou manter boas relações com a agremiação política que controlava o Governo Federal”, assim como Schahin.
QUEM CRITICA DELAÇÃO É…
Na sentença, Moro ainda criticou quem ataca o uso de delações premiadas na Lava Jato, alegando que a pressão exercida pela força-tarefa não torna o acordo espontâneo.
“Salim Taufic Schahin, Nestor Cerveró, Eduardo Costa Vaz Musa e Fernando Antônio Falcão Soares celebraram acordos de colaboração premiada com o MPF. Nenhum deles foi coagido ilegalmente a colaborar, por evidente. A colaboração sempre é voluntária ainda que não espontânea.”
“Argumentos recorrentes por parte das Defesas, neste e nas conexas, de que teria havido coação, além de inconsistentes com a realidade do ocorrido, é ofensivo ao Supremo Tribunal Federal que homologou parte dos acordos de colaboração.”
“(…) mesmo vista com reservas, não se pode descartar o valor probatório da colaboração premiada. É instrumento de investigação e de prova válido e eficaz, especialmente para crimes complexos, como crimes de colarinho branco ou praticados por grupos criminosos, devendo apenas serem observadas regras para a sua utilização, como a exigência de prova de corroboração.
“Quem, em geral, vem criticando a colaboração premiada é, aparentemente, favorável à regra do silêncio, a omertà das organizações criminosas, isso sim reprovável.”
Em outra passagem, Moro também responde às críticas de que os delatores são mantidos na prisão por pouco tempo: ele diz que é mais tempo do que a média para crimes de colarinho branco, que é “zero”.
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Eles me causam asco
Eh um celerado.
Moro é um canalha completo e acabado
Prezados,
Como tenho dito, quando o regime democrático for retomado, os criminosos da ORCRIM da Farsa Jato, com sérgio moro à dos à frente dos réus, devem ser os primeiros a ser julgados por um tribunal tão rigoroso e impiedoso como o de Nüremberg, aplicando condenações exemplares aos nazifascistas tupiniquins, tão cruéis quanto alguns da Alemanha dos anos 1930s.
Eh uma baixeza essa gente
Moro e os procuradores devem fazer parte daqueles que durante o governo de Vichy na França ocupada corriam delatar judeus e franceses que os ajudavam. Entendo a questão da delação, mas arguir dessa forma?
Voluntária, mas não
Voluntária, mas não espontânea?
É o Vichinski dos trópicos!
Pois é, sob tortura também é “voluntária mas não espontânea”
Afinal, que acaba ‘decidindo” falar é o torturado. Uma “decisão” que implica em, por ex. falar ou “morrer…
Afinal é “voluntário”: fala “se quiser”. Né?
Esse juiz da globo vai morrer
Esse juiz da globo vai morrer babando.
Recadinho
Recadinho implícito: se não entregar o Lula, a caneta vai ser pesada.
Os caras nem disfarçam…
Tempos bicudos os nossos:
A
Tempos bicudos os nossos:
A canalhice está em alta e contaminou tudo…
Até quando uma sentença
Até quando uma sentença servirá de palanque para funcionários públicos?
Para mim, Moro está passando recibo.
E DE TEMPOS EM TEMPOS VAI ATÉ
E DE TEMPOS EM TEMPOS VAI ATÉ OS AMERICANOS PRESTAR CONTA$S, A COISA TODA É UM GRANDE ABSURDO.
Bumlai, o sócio de Galvão Bueno
Esse Moro é um tucanalha mau carater cara-de-pau. Já a imprensa, esqueceu- de mencionar que Bumlai é ex-sócio de Galvão Bueno, e por isso, tem uma proximidade muito maior com esse último. Cansamos de ser enganados!